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arvore pata-de-vaca

A Bauhinia variegata L. é uma árvore originária da China e Índia, muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste. Pertence à família Caesalpinoideae.

É portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinias e, consiste em uma árvore de pequeno porte, cerca de 6 m de estatura e que se destaca muito pelo fato de produzir flores perfumadas e similares a de uma orquídea e em grande quantidade. Seu nome popular vem de suas folhas que se assemelham ao casco de uma vaca.

Costuma-se cultivar essa planta nas calçadas graças a sua excelente aparência, além do fato de suas raízes não quebrarem o chão.

Devemos encontrar espaços amplos para essa planta crescer graças a seu porte arbóreo. Para seu plantio devemos abrir uma cova bem maior que seu torrão, pelo menos o dobro de profundidade e diâmetro, preenchendo o espaço extra de solo devidamente preparado.

Bauhinia_branca-flor_01

Tipo de Solo
É necessário preparar o solo de forma que apresente uma boa drenagem e abundância de matéria orgânica, que provirá nitrogênio para o crescimento da planta. Após abrir a cova para o plantio, adicione areia grossa de adubo orgânico a terra removida, misture bem e retorne-a ao solo.

Floresce na metade do inverno até a metade da primavera. Suas folhas são simples, levemente coriáceas, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular.

Suas flores são vistosas, cor-de-rosa estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, ou rosadas, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.

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Modo de cultivo
Adaptada ao clima brasileiro, desde que receba sol, não tem problemas quanto à fertilidade do solo, mas este precisa ser bem drenado.

Tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas. Sua propagação é feita através de sementes.

É uma árvore muito ornamental, excelente para pequenos jardins e recantos, também pode servir na arborização de ruas e parques. Tem sido bastante utilizada na região do sudeste do país.

Entre as diversas espécies de plantas reconhecidas em todo o mundo, as flores da pata-de-vaca encantam aos olhos por sua graciosidade e delicadeza. São utilizadas há muitas décadas como forma de chá para o combate à diversas indisposições do organismo, como pressão alta e insônia.

Como plantar Pata-de-Vaca
Solo:
É necessário preparar bem a terra antes de iniciar o cultivo da pata de vaca. Irrigue, durante uma semana, a região onde pretende plantar este gênero botânico. Utilizando uma mangueira, molhe o solo por dez minutos duas vezes ao dia: pela manhã e ao final do dia.

A terra precisa estar úmida para absorver, com mais facilidade, os compostos que se responsabilizarão pelo crescimento da planta.

Passado o tempo de irrigação, misture ao solo boas quantidades de terra preta e esterco de vaca, misturando-os com o auxílio de um rastelo. Depois disso, irrigue novamente a terra e, só depois, acrescente as mudas ou sementes da pata-de-vaca.

Pata-de vaca_

Plantação: Esta é a etapa mais fácil e mais prazerosa. Faça buracos na terra, de até 5 cm, e coloque as mudas ou sementes da planta. Molhe estas aberturas na terra e finalize completando o buraco com a terra anteriormente retirada. Aplique pequenas quantidades de fertilizante no centro das cavidades e certifique-se de que a raiz está bem incorporada ao solo.

Cultivo: Será necessário manter a pata-de-vaca em uma área aberta, para que os raios solares penetrem corretamente na raiz e nas folhas desta árvore, que precisa de sol e luz para manter-se impecável durante todo o ano.

Por ser uma espécie dependente do calor, será necessário manter o solo bem irrigado para que a raiz não careça de nutrientes que somente a água poderá lhe oferecer. Molhe o pé e as folhas da planta uma vez ao dia, logo ao amanhecer. Aplique, mensalmente, fertilizante no solo próximo à raiz e despeje novas quantidades de esterco, para mantê-lo sempre fértil.

Recomenda-se plantar a pata-de-vaca em épocas quentes, como no verão, já que este gênero botânico adapta-se com mais facilidade e se desenvolve melhor quando é condicionado à climas elevados e de forte ação solar.

espalhando folhas

narciso

Os narcisos pertencem à família Amaryllidaceae e são originários da Europa e da Ásia. Possuem numerosas folhas estreitas e compridas e um único caule, do qual brotam as flores que emergem de um bulbo subterrâneo. Têm majestosas flores, que se assemelham às flores das orquídeas, com diversas formas e variedades de cores.

As folhas crescem verticais, com um comprimento máximo de 15 a 76 cm inclinando-se para baixo. Os caules podem atingir 10 cm de altura nas variedades miniaturais, até 61 cm nas variedades padrão mais comuns. Por cada caule podem coexistir uma ou mais flores, chegando a atingir uma dúzia.

As cores mais comuns são o branco e o amarelo, mas algumas variedades podem ter flores cor de laranja, rosa ou vermelho. Há cerca de 50 espécies de narcisos e muitos milhares de cultivares e híbridos resultantes de jardins naturais.

Existem várias espécies de narcisos, sendo o nome junquilho largamente adotado para um tipo específico de narcisos (divisão 7 entre 13 outras reconhecidas pelos especialistas). Estes são caracterizados por folhas quase cilíndricas, muito finas, com 1 a 5 flores perfumadas por caule. Raramente chegam a ter 8 flores. A maior parte dos outros narcisos têm folhas lisas, quase todos têm algum perfume.

A maior parte dos narcisos floresce entre a 4ª e a 6ª semana após surgirem os primeiros sinais de vegetação, no início da primavera. Dependendo do local e do cultivar, a duração da estação das flores pode durar até 8 semanas nos locais mais a norte ou quase 6 meses, no sul.

narcisos

Cultura
Os narcisos desenvolvem-se melhor em solos ricos, neutros ou quase neutros, arenosos e bem drenados. Não tente obter um solo adaptado a narcisos, juntando adubo orgânico a um terreno arenoso, pois os narcisos preferem solos muito leves, com a possibilidade de juntar perlite para melhorar o arejamento. O terreno deve ser limpo de troncos de árvores ou raízes de outras plantas.

Os narcisos, tal como outras plantas perenes, não gostam de competir com raízes de outras plantas e árvores. Um solo bem preparado proporciona um retorno extraordinário, com flores de maior dimensão e bulbos maiores.

Contrariamente ao que acontece com outros bulbos, as folhas do narciso não devem ser cortadas ou trançadas, porque isso reduziria a capacidade da planta de produzir e armazenar energia, necessárias ao crescimento e floração do ano seguinte.

Logo que termine a floração deixe as folhas ficarem amarelas enquanto o bulbo se nutre e prepara para a época seguinte. Como o aspecto das folhas não é agradável à vista, há quem lhes dê um “nó” até que murchem completamente, altura em que podem ser cortadas um pouco acima do solo.

Luz
Todos os narcisos apreciam o sol da manhã, seguido de um período de sombra parcial ou encoberta no resto do dia. As espécies mais precoces também se dão bem com sol durante todo o dia e os narcisos miniatura, assim como os vermelhos, laranja ou brancos requerem pelo menos 8 a 12 horas de sombra. Se o calor for intenso no final da estação das flores, é possível que as flores comecem a murchar mais cedo.

Umidade
Para um maior número de flores, mantenha na primavera o solo úmido, pelo menos uma vez por semana e de forma profunda, por um período que vai desde o aparecimento das primeiras folhas verdes, até que as últimas flores da estação tenham lugar.

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A partir desse momento os bulbos podem ser ignorados até ao ano seguinte, no início da primavera. Porém, se o solo estiver demasiado úmido e for mal drenado, os bulbos apodrecem facilmente.

Se o seu solo for excessivamente úmido, faça uma cama elevada com boa terra e acrescente areia ou perlite para tornar mais leves os solos pesados. Pode também melhorar a permeabilização do solo juntando 2 cm de gravilha na cova onde vai plantar o bulbo.

Propagação
Muitas espécies de narcisos podem ser reproduzidos por semente. Como porém o processo de maturação é longo (leva 5 a 7 anos a dar flor), a maior parte dos reprodutores propagam os narcisos a partir dos bulbos que se multiplicam naturalmente a partir da base do bulbo inicial. O número de novos bulbos formados por divisão varia bastante de caso para caso e depende de tão variados fatores que não é possível aqui especificá-los a todos. Porém, após dois anos de terem sido plantados, os novos bulbos começam a ser gerados e podem ser divididos para dar origem a novas plantas.

narcisus

Aplicação
O efeito estético dos narcisos resulta melhor se forem da mesma cor, de cores harmoniosas entre si, e plantados em grupo e não em linhas estreitas ou dispersos. O espaço entre cada conjunto pode ser usado para plantar outras plantas com raiz profunda ou plantas perenes de formato maciço, que se desenvolverão de forma a ocupar o lugar dos narcisos quando o solo fica nu por as folhas dos narcisos secarem durante o período mais quente.

Como regra em geral os bulbos de narciso são plantados a uma profundidade de 15 a 20 cm. Os bulbos menores devem ser colocados a uma profundidade duas a três vezes maior do que o seu diâmetro. Se ficarem a uma profundidade um pouco maior do que o indicado, a maior parte dos bulbos conseguirá desenvolver-se, desde que o solo não seja excessivamente pesado.

Na primeira vez que plantar bulbos, nunca ponha fertilizante dentro da cova. Em alternativa, pode espalhar um pouco de super fosfato por cima do local onde os bulbos foram plantados e no final do Inverno, antes das folhas verdes emergirem do solo, pode cobrir-se o solo com um pouco de fertilizante NPK 10-10-10. Em épocas posteriores deve fertilizar-se no fim do Inverno e de novo imediatamente após a floração. Utilizar um fertilizante NPK 5-10-5 ou 6-24-24.

Se tiver uma lareira e queimar lenha, cubra uma vez ao ano a cama de bulbos com uma camada de 1,3 cm de cinza fria. Se puder, espalhe sobre a zona dos bulbos uma camada de 7,5 a 10 cm de folhas secas ou de agulhas de pinheiro, para evitar o nascimento de ervas daninhas.

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amaranto

O amaranto é um gênero botânico da família Amareanthaceae. Várias espécies são conhecidas pelos nomes de bredo ou caruru. Compreende cerca de 70 espécies, das quais cerca de 40 são nativas dos Andes. Ele inclui pelo menos 17 espécies com folhas comestíveis.

A espécie produz pendões aveludados, terminais estreitos, que chegam a atingir 24 cm, onde produzem pequeninas flores em grande quantidade. É uma espécie perene, de poucas folhas na cor verde médio a verde claro.

Pode ser encontrado com floração em diversas cores, como: verde, bege, roxa e rosa,  porém a mais cultivada em forma de ornamento é a de floração vermelha.

O amaranto trata-se de uma espécie cultivada como safra de grão em alguns países da América do Sul. Por este motivo não é uma planta utilizada em projetos de paisagismo, pois há uma forte tendência na separação das espécies cultivadas para: ornamento, consumo, pastagens etc.

Mas é necessário dizer que trata-se de uma postura que segue uma tendência, portanto não se trata de uma regra, e se você desejar introduzir esta ou qualquer outra espécie, não muito comum, em projetos de paisagismo, será um jardim inovador e criativo.

Muito consumido no Peru, desde o tempo dos Incas, o amaranto é um cereal rico em proteína de alto valor biológico, possui muito cálcio e zinco. Ideal para quem procura uma nutrição saudável, pois possui quantidade elevada de fibras e reduz os níveis de colesterol total do sangue.

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Dicas para o cultivo saudável do amaranto
*
Regue a planta duas vezes na semana na primavera e verão e uma vez  no outono inverno, mas suspenda a rega na temporada de chuva;
*
Cultive-o sob meia sombra;
*
O solo deve ser fértil e bem drenado;
* Realize mudas através de sementes e estacas aproveitas da poda;
* Adube com fertilizante mineral, NPK 04-14-08.

Como plantar amaranto
Há dezenas de espécies de amaranto e como já foi dito, a maioria delas nativa da América. Algumas espécies são cultivadas especialmente para a colheita de suas sementes, enquanto a maioria das delas pode ter suas folhas consumidas quando cozidas ou refogadas, ou mesmo cruas quando as folhas são bem jovens. Tanto as sementes quanto as folhas tem alto valor nutritivo, sendo especialmente ricas em lisina, um aminoácido essencial na alimentação humana.

Clima
O amaranto é uma planta que prefere clima subtropical ou tropical, podendo ser cultivado em temperaturas entre 22°C e 30°C.

Luminosidade
Estas plantas precisam de luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente.

Solo
O ideal é que o solo seja bem drenado, profundo, fértil, rico em matéria orgânica e com pH entre 5,5 e 7. Entretanto, estas plantas são bastante tolerantes quanto ao tipo de solo, tolerando até mesmo solos levemente salinos ou solos sujeitos a encharcamento por curtos períodos.

Irrigação
Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido enquanto as plantas são jovens. Quando bem desenvolvidas, as raízes profundas das maiores espécies podem permitir que as plantas suportem curtos períodos de seca.

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Plantio
O plantio do amaranto é feito por sementes, que são pequenas e devem ficar próximas a superfície para germinarem. Assim, apenas uma leve camada de terra peneirada deve ser usada para cobrir as sementes.

As sementes podem ser plantadas no local definitivo ou em sementeiras, pequenos vasos, copos feitos com papel jornal e outros recipientes. O transplante deve ser feito quando as mudas têm de 7 a 10 cm de altura.

O espaçamento utilizado varia muito conforme a espécie e o cultivar, e não há recomendações estabelecidas para todas. Algumas recomendações gerais são usar um espaçamento de 75 cm a 1 m entre as linhas e de 20 cm a 60 cm entre as plantas destinadas a produção de sementes, ou de 20 a 30 cm entre as linhas e de 10 a 15 cm para o cultivo como hortaliça.

O amaranto, dependendo da espécie e do cultivar, pode ser plantado em jardineiras e vasos. Algumas espécies ou cultivares podem crescer muito, também apresentando raízes profundas, e portanto não são adequados para vasos e outros contêineres.

sementes de amaranto

Tratos culturais
Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos enquanto as plantas são jovens. A maioria das espécies apresenta uma abundante folhagem quando as plantas estão bem desenvolvidas, raramente permitindo que plantas invasoras cresçam.

Note porém que várias espécies de amaranto são elas próprias plantas invasoras em hortas e plantações, podendo causar prejuízos em plantações de outras culturas. A presença natural destas plantas em um local geralmente indica que o solo apresenta uma boa fertilidade.

Adubações podem ser feitas a cada três semanas para promover um bom crescimento, tomando o cuidado de não usar adubos ricos em nitrogênio, pois estas plantas têm a capacidade de armazenar nitratos em suas folhas e ramos.

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A Portulaca é uma espécime suculenta com folhas brilhantes, carnudas, que cresce como um arbusto pequeno. Eles só estão resistentes em áreas quentes e não toleram temperaturas extremamente baixas (abaixo de 0 graus).

A planta possui galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de 1 a 2 cm de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

É originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como arbusto-do-elefante ou grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos.

É também conhecida como Mini-jade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

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É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, deve-se tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulaca gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulaca pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

floração da portula

Adubação: Fertilizante líquido foliar para bonsai uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

Rega: Regue apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A frequência de rega dependerá também do tamanho do vaso.

Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol.

Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Poda
Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, para manter a forma do bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão).

A Portulaca tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

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Sol
O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, consequentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Transplante
Deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra, aparando as raízes. Bonsai mais velhos devem ser transplantados a cada três ou cinco anos. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue o bonsai por cinco dias após o transplante.

Aramação
A melhor época é do meio para o fim do verão, tenha cuidado, pois a casca desta árvore é sensível e os galhos tendem a se quebrar facilmente, ainda mais por sua flexibilidade, podemos pensar que ele vai dobrar até onde queremos, mas eles podem quebrar, nos surpreendendo. Nesta espécie de bonsai, utiliza-se como alternativa, a poda corretiva, contrapesos e “muletas” feitos de pequenos tocos de galhos cortados e bambu. Evitando-se assim quebrar ou ferir os galhos.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute um lindo e resistente bonsai.

- Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.

- Exponha o bonsai ao máximo de sol possível.

- Adube pouco, uma vez ao mês.

- Evite temperaturas abaixo de 10ºC.

- Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.

- Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).

- Substrato com boa drenagem.

- Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulaca vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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