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Cleome hassleriana

A cleome é uma planta adaptada a qualquer clima presente da América do sul, incluindo todos os seus países de origem como a Argentina e o Paraguai, por exemplo. Há indícios de que ela tenha se originado em outros locais como o Uruguai e até mesmo o sudeste do Brasil.

Trata-se de um arbusto semi-herbáceo, pertencente à família Capparaceae, muito florífero, de ramagem ereta, ramificada e espinhenta, que pode alcançar de 0,6 a 1,5 m altura, possuindo muitas flores ao longo do seu desenvolvimento como planta.

Folhas
Em geral, as folhas são palmadas e possuem cinco  folíolos cada. Chamam bastante a atenção dos jardineiros especialistas, por terem características bastante peculiares. Apresentam em sua totalidade uma textura bastante rugosa e membranácea que, por isso, costumam exalar um cheiro bem forte e quem sabe até característico, permitindo que qualquer botânico especialista reconheça a espécie até de longe.

Flores
As inflorescências acontecem de forma terminal e costumam se desenvolver em épocas como a primavera ou o verão em si. As flores são delicadas e possuem um formato  globuloso. Seus longos estames contribuem para toda a beleza das flores, mas os tons diversos que podem ocorrer é o que mais impressionam botânicos e paisagistas. As inflorescências podem aparecer nas seguintes cores: rósea, branca ou creme.

Atualmente, depois de cruzamentos e hibridizações, as flores da cleome podem possuir algumas variantes no que diz respeito a sua coloração. Uma delas é um tom diferente do rosa, mas que lembra muito esta mesma cor. Na verdade, ela passou a apresentar diferentes tons de rosa, como o rosa pink e até mesmo o rosa bebê.

Cleome_1

Aparecimento de pequenos frutos
Há quem diga que a Cleome possui alguns frutos dependendo da espécie em questão. Na verdade, com o seu desenvolvimento sadio, podem surgir algumas vagens que se dependuram dentre as flores. Esses frutos começam a surgir após a polinização das florações e é possível observá-los na parte inferior das hastes florais.

Ornamentação
O arbusto pode ser usado para ornamentação sem maiores problemas, já aquele pode ser cultivado de diversas maneiras diferentes. A espécie Cleome, por exemplo, pode formar belos maciços e grupos no geral, gerando bordaduras ao longo de paredes e muros. Além disso, elas podem ser plantadas e grandes vasos ou jardineiras.

Por gostar de muita umidade, ela pode ser usada ainda como planta palustre, além de deixar um clima bem romântico ao longo dos jardins.

Por exigir pouca manutenção, muitos optam pela espécie para colocá-la em pequenos quintais. Apenas uma adubação simples e mensal, além das regas constantes, é suficiente para manter este arbusto de pé por um longo tempo, sem precisar se preocupar com pesticidas e outros produtos de cultivo.

Se o terreno for naturalmente úmido, evite plantar a Cleome ali. Essas plantas não suportam a alta umidade e provavelmente não irá se desenvolver bem neste tipo de solo. É bom também evitar a rega exagerada, de forma que não encharque o solo ao longo do cultivo.

cleome-hassleriana-

Podas regulares
Um aspecto importante e que não pode ser deixado de lado são as podas regulares da Cleome. Elas devem ser podadas regularmente, pois estimulam o adensamento da mesma, além de proporcionar a sua maior compactação ao longo do desenvolvimento.

Assim, com as podas feitas da forma correta, o tamanho e o crescimento da espécie poderão ser devidamente controlados sem maiores problemas até mesmo porque em pequenos quintais ela não deverá se espalhar muito. Lembre-se que é muito importante podar principalmente os galhos e ramos mais altos.

Assim como a poda constante é importante para a planta, a remoção de flores velha também será. Essa ação poderá estimular de vez as novas brotações que virão a cada dia, mais resistentes a qualquer clima ou temperatura. Com isso, o período de floração poderá se estender a cada novo ciclo.

Curiosidade
A folhagem da cleome é realmente um dos fatos principais que podem transforma-la em uma mero arbusto para a ornamentação. Porém, ela pode ser confundida por alguns desavisados.

Cleome hassleriana1

O plantio
A espécie é uma daquelas que adora o sol pleno e a combinação de solo fértil e matéria orgânica aos montes. As terras deverão estar permanentemente úmidas e deverá ser irrigada regularmente. É facilmente adaptável a terrenos alagadiços e pode ser  plantada no entorno de lagos e espelhos d’água, embora o seu desenvolvimento não permita este fato.

Em locais em que o calor é constante, a espécie pode tolerar a meia-sombra. Porém, neste caso, a floração da cleome será menos exuberante, não chamando tanta a atenção no quesito coloração e quantidade.

Apesar de ser uma espécie perene, as variantes dadas como comerciais podem ser tratadas como anuais e vão perdendo a sua beleza com o tempo, mesmo que as podas e a remoção de flores velhas sejam feitas de forma adequada a qualquer uma de suas variedades. Sua forma de multiplicação é através de sementes.

janela e borboleta

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A calandiva é chamada de Híbrido da Kalanchoe blossfeldiana, sendo uma planta com origem na Holanda, da Ilha de Madagascar, mas muito cultivada em diversas regiões do mundo inteiro. Ela não possui um porte grande, não chegando a mais de 25 cm de altura. É uma planta com flores muito belas e, pode ser cultivada tanto em ambientes internos como externos.

Apesar de ter uma aparência bem delicada, a calandiva é uma planta bem resistente. Ela apresenta uma folhagem bem grossa e sempre na cor verde, com as bordas onduladas.

As flores da planta sempre aparecem no final do outono e permanecem vivas até o final do inverno e quando começa a primavera, ela já inicia um novo ciclo e as flores brotadas começam a serem trocadas.

Apesar de ter esse ciclo natural, muitos agricultores acabam induzindo a floração da calandiva em outras épocas do ano para que ela se mantenha no mercado sempre, já que existe uma busca muito grande por essa espécie durante o ano inteiro.

Já que falamos do ciclo da planta, essa espécie tem um ciclo maior que pode chegar até 2 anos de duração, mas tudo vai depender dos cuidados dispensados à planta.

Após o término de um ciclo, ela não brota naturalmente pela segunda vez, vai ser necessário você realizar o replantio da espécie.

No Brasil, dependendo de onde a calandiva vai ser cultivada, ela vai receber diferentes nomes populares sendo os mais comuns o flor-da-fortuna , kalanchoe e flor-do-papai.

Também pode ser encontrada em uma diversidade incrível de cores das flores. Elas variam entre o vermelho, o laranja, o amarelo, o rosa e o branco.  As pétalas são bem simples e podem ser duplas ou triplas, dependendo da formação da planta.

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Cultivo da calandiva
A melhor forma de cultivar a calandiva é utilizando floreiras ou então bordaduras em jardins. Pode-se ainda criar uma diversidade incrível de plantas combinando as cores da espécie ou cultivando uma única cor. Elas reagem bem umas às outras, independente da sua formação.

Regas
Todas as plantas precisam de alguma frequência para regas, pois elas precisam manter-se hidratadas principalmente se forem cultivadas em ambientes externos onde existe um contato direto e maior com a luz do sol. No caso da calandiva, o ideal é regar de 2 a 3 vezes por semana nos meses mais quentes e 1 vez por semana nos meses mais frios.

Se nos meses mais quentes existir alguma frequência de chuvas, principalmente nos dias de rega, as regas podem ser suspensas para não encharcar demais a planta.

Os cuidados ao cultivar a calandiva
Como já foi mencionado acima, a calandiva é uma planta bem resistente e isso é um fato, mas esse detalhe não significa que a planta poderá sei deixado ao léu e sem dispensar alguns cuidados, pois mesmo aquela planta mais rústica vai precisar de atenção de vez em quando.

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No caso da calandiva, atentem-se para:
* Cultivar a calandiva sempre em solo que estejam bem drenados, que sejam férteis e ricos em matéria orgânica;
* A capacidade de drenagem do solo é importante porque a planta não gosta de ambiente encharcados, então o solo precisa conseguir absorver bem e rápido as regas;
* Cultive sempre à meia sombra. A planta precisa de muita luz para se desenvolver, mas no verão ela não vai suportar o sol direto, principalmente entre as 10 da manhã e as 17 horas;
* Sempre que for observado algumas hastes velhas na planta retire todas à medida que elas vão murchando. Isso faz com que a planta abra espaço para flores novas;
Durante as regas, evite molhar as flores e as folhas, pois isso vai causar o apodrecimento das mesmas e se ela estiver sob o sol, deixará manchas amareladas o que tira a beleza da sua calandiva;
* O espaçamento ideal entre uma planta e outra é de pelo menos 20 cm.

Adubação e fertilização
Esse processo é bem delicado e vai exigir muita atenção de você, já que a aplicação excessiva reduzida de adubo e fertilizante na sua calandiva vai comprometer diretamente no seu crescimento.

O melhor fertilizante para se usar nessa espécie é o mineral NPK com fórmula de 04-14-08. Para que o seu solo fique sempre úmido, o que vai ser muito bom para a sua planta, você pode misturar ao solo onde a calandiva está plantada um pouco de grama seca ou então palha de arroz.

Elas absorvem o calor e evita que o solo fique totalmente seco. Dessa maneira a sua calandiva não sofrerá com seca de solo.

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Como plantar a calandiva
O cultivo da calandiva é simples, porém requer um pouco de atenção. Siga o nosso passo a passo para que não passe nenhum detalhe.

Passo 1: Em um vaso ou canteiro misture fertilizante NPK de formulação que já indicamos mais acima junto com a terra que receberá a calandiva;

Passo 2: Nessa primeira fase da planta, regue com frequência deixando sempre a terra um pouco umedecida, principalmente se estiver no verão. Cuidado apenas para não deixar muito encharcada, pois isso vai ajudar na proliferação de fungos na planta;

Passo 3: Até os 21 primeiros meses observe a planta e mantenha cuidados como a temperatura ideal, exposição à luz, os níveis de fertilizante e também a quantidade de retenção de água, pois isso pode matar a planta.

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As orquídeas Dendróbio são muito bonitas, porém, apresentam algumas dificuldades para quem deseja cultivá-las. A origem dessas orquídeas é o sudoeste asiático e se destaca por ter uma grande quantidade de flores bem como pelo seu crescimento rápido.

Algumas dicas interessantes, para que elas cresçam bonitas e saudáveis, serão dadas neste post.
Uma delas é saber escolher o local em que serão cultivadas bem como observar as condições como clima e temperatura, isto é muito importante para um bom resultado, então vamos lá.

Clima e temperatura
O clima mais indicado para fazer o cultivo de uma orquídea Dendróbio é o ameno temperado. Vale lembrar que essa planta é originária de regiões em que há muita chuva e estiagem, é relevante saber disso para que se tente reproduzir ao máximo o seu habitat natural.

Nesse ambiente durante as épocas de chuva o clima é mais quente apresentando média de temperatura de 25°C. Durante os períodos de estiagem o clima se torna mais ameno tendo como média 19°C no seu início e no final desse período as temperaturas sobem um pouco. A floração dessa orquídea se dá no final do inverno, pois ela necessita de temperaturas mais baixas para florescer.

Ventilação
A Dendróbio é uma espécie de orquídea que necessita de grande ventilação, em alguns casos pode ser necessário usar até mesmo ventiladores para ajudar a secagem das raízes.

Regas
Para que a Dendróbio cresça saudável e bonita é interessante dividir a sua rega em duas fases e em uma fase preparatória seguindo os períodos da planta como crescimento, repouso e começo da fase de crescimento.

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Fase de crescimento
A fase de crescimento se caracteriza por ser a fase em que surgem novos brotos e novas raízes na planta. Durante essa etapa a orquídea necessita de muita água no começo do dia, porém, quando chegar o final da tarde essa água já deve estar seca nas raízes ou pelo menos quase seca.

Para que isso seja possível procure por um local em que haja boa ventilação, se for necessário utilize um ventilador para te auxiliar nessa tarefa. Nessa fase a quantidade de regas será maior, pois a planta absorverá mais água do que durante o seu período vegetativo. Isso fará com que o substrato seque mais rápido.

É importante que antes de regar mais a planta você verifique se as raízes já estão secas. Se perceber que as raízes ainda estão úmidas ou então ficar em dúvida espere um pouco antes de regar.

Fase de repouso
Nessa fase os pseudobulbos já estão desenvolvidos e com isso começa a fase de repouso em geral entre o fim do verão e o outono. Ressalto que nessa fase a quantidade de água que a planta irá absorver é menor do que a quantidade da fase de crescimento. Durante os três primeiros meses dessa fase é importante que o vaso permaneça seco por pelo menos 7 dias depois da rega.

Todo cuidado também para não encharcar a planta quando for regar, pois como já mencionei ela está absorvendo menos água. Depois desses três primeiros meses do período vegetativo as regas deverão parar uma vez que a mesma não suporta passar os dias mais frios do inverno com as raízes úmidas. O máximo que pode-se fazer é utilizar um pulverizador respeitando um espaçamento de dias.

A planta pode não precisar de rega nessa fase, mas é essencial que a umidade do ar esteja alta. Uma forma de manter a umidade no ambiente alta é manter vasos de bromélias perto da planta. Uma boa tática é umedecer o chão para deixar o ambiente úmido.

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Inicio da fase de crescimento
Depois de a planta passar um longo período na estiagem é necessário ter bastante cuidado para voltar a regá-la. No começo dessa fase você deverá ir apenas pulverizando a planta de forma que o substrato da mesma fique apenas um pouco úmido, mas com muito cuidado para não encharcar.

A partir do momento em que as raízes estiverem bem desenvolvidas é possível voltar a regar em abundância a planta. Siga novamente os cuidados da fase de crescimento que já citamos.

Umidade
A umidade é tão importante para a Dendróbio pelo fato de que no seu local de origem a umidade é bastante alta. Para ter-se uma ideia durante os períodos de chuva a planta recebe de 70 a 80% de umidade. Até mesmo durante a estiagem (período sem chuva e clima mais frio) a umidade permanece alta com uma média de 50 a 60%.

Sendo assim é bem importante manter o ambiente úmido mesmo na fase em que a rega é suspensa. Durante a fase de crescimento é importante aumentar a quantidade de umidade do ar.

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Adubação
Nos meses em que a planta está passando pela fase de crescimento é importante investir numa boa adubação.

Luminosidade (Luz natural)
Durante a fase de crescimento a planta precisa de muita luz, porém, cuidado com o sol direto. Para melhores resultados procure por um local em que haja uma boa luminosidade natural, porém, sem exposição direta aos raios solares.

Local de cultivo e substrato
Essa orquídea pode ser cultivada em árvores, vasos de barro, placas e também em cachepôs. Quando o cultivo for feito em vaso o substrato deve ser mais grosso para tornar mais fácil a aeração, isso significa permitir que a secagem aconteça de forma mais rápida. Assim se evita que as raízes permaneçam úmidas por muito tempo. É muito importante que as raízes sequem completamente no intervalo de uma rega e outra.

Ter paciência é um fator necessário
Uma das coisas mais importantes para quem deseja fazer o cultivo de qualquer tipo de planta é ter paciência para aguardar o seu crescimento e a resposta aos cuidados. No caso da Dendróbio é importante ser paciente para com as suas fases respeitando os cuidados necessários inclusive os períodos sem rega.

Trata-se de uma planta muito bonita que pode ser um toque excelente na sua decoração. Quando for fazer o cultivo da Dendróbio lembre-se de seguir essas dicas e assim aproveite o bom resultado que irá enfeitar a sua casa.

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Talvez haja alguém que não conheça a orquídea branca-de-neve, mas pode ser que já tenha ouvido falar em orquídea-anjo, orquídea-branca ou pelo nome científico Coelogyne, o que é bem menos provável. Trata-se de uma entre tantas espécies de orquídea, neste caso, epífita, cuja suas origens são registras das montanhas do Himalaia. Esse tipo de orquídea é uma das que são mais cultivadas no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta.

Suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo pode-se falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo. Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera.

É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas. As flores da orquídea branca-de-neve podem ser perfumada ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos.

É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural.

Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes, pois ela não os suporta e que possa usufruir do ar fresco das noites.

Coelogyne cristata

Outro detalhe sobre a orquídea branca-de-neve é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos. Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa: de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água.

Ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado. Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível, fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Como proteger a orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.
Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.
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Limpeza é fundamental para garantir o bem-estar da Orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, elas devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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