Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

c-wallachii1

O clerodendro-branco é uma planta nativa das regiões tropicais do sudeste asiático e pertence à família Lamiaceae. Trata-se de uma arvoreta escandente muito cultivada por sua folhagem e florescimento ornamentais. Sua ramagem se apresenta arqueada, com galhos longos e não muito ramificados.

As folhas são verde-escuras, brilhantes, opostas, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas. As inflorescências surgem no outono e são do tipo panícula, terminais, longas, frouxas e pendentes.

As flores são delicadamente perfumadas, hermafroditas, brancas, com estames longos e recurvados para cima, com cálice e cálice levemente esverdeado. Os frutos que se seguem são drupas globosas, preto-azuladas quando maduras, e protegidas pelo cálice persistente, que se torna avermelhado.

Com delicados buquês em cascata, o clerodendro-branco tem um tempo de floração relativamente curto, mas não decepciona. De crescimento lento e baixa manutenção, pode ser tutorado através de podas e amarrios a se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente.

(Clerodendrum_wallichii)

Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos. Desta forma, é uma planta de eleição para adornar ambientes internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim.

Convenientemente pode ser conduzida em vasos e jardineiras. Como se não bastasse ainda atrai uma infinidade de borboletas e abelhas durante a floração. Ao contrário de muitas espécies do gênero Clerodendrum, o clerodendro-branco não emite muitas brotações a partir das raízes, desta forma tem baixo potencial invasivo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou sombra clara, em solo fértil, drenável, com pH neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Clerodendrumwallichii

A espécie aprecia o calor e umidade tropicais, no entanto, resiste a geadas leves e sob frio intenso, perde sua folhagem, rebrotando na primavera seguinte.

Sua multiplicação é feita por sementes e estaquia dos ramos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

passarinhos

Clerodendron-speciosum

Este é um dos híbridos mais cultuados do gênero Clerodendron, cruzamento entre duas espécies que sozinhas já são belíssimas, a lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsoniae) e o clerodendro-vermelho (Clerodendron splendens).

Originário da África pertencente à família Lamiaceae a planta tem um crescimento vigoroso e pode facilmente ser conduzido tanto como trepadeira, através de um tutoramento adequado, quanto como arbusto.

Do clerodendro-vermelho recebeu a cor da florada espetacular, tendo a diferença de não ser completamente vermelho e, sim, uma flor vermelha pequena na ponta de um cálice pentagonal cor-de-rosa.

As folhas são verde escuras, opostas, com nervuras bem marcadas e margens levemente onduladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, e são do tipo panícula, terminais, com numerosas flores vermelhas e tubulares, com longos estames, envolvidas por um cálice branco, persistente, matizado de vermelho ou rosa-escuro.

Da mesma forma como as plantas que lhe deram origem, o coração-sangrento é muito atrativo para beija-flores e borboletas.

Clerodendrum x speciosum_6

Apesar de ser essencialmente um arbusto, este clerodendro é mais comumente adquirido e utilizado com o objetivo de ser uma elegante trepadeira. No entanto há que se realizar o tutoramento dos ramos, que se arqueiam e pendem naturalmente, mas podem ser flexionados e amarrados sobre um suporte adequado.

Apesar de vigoroso, o coração-sangrento é uma planta relativamente leve, que não engrossa demasiadamente o caule, podendo ser conduzida sobre suportes não tão robustos, como grades, treliças e cercas, assim como sobre árvores, colunas, caramanchões, muros, arcos, pórticos, etc.

Ela é especialmente interessante para suavizar construções, quando tutorada próximo ao prédio. O verde-escuro de suas folhas é bastante atraente e serve como pano de fundo, conferindo um contraste interessante para outras plantas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, decorando também ambientes internos bem iluminados.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou sombra filtrada, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o sol pleno, mas prefere o frescor e umidade da meia-sombra.

Em áreas de clima temperado, com frio intenso no inverno ou após alguma geada, este clerodendro perde suas folhas, rebrotando com vigor na primavera.

Clerodendrum x speciosum_

No inverno as regas devem ser diminuídas. A fertilização deve ser feita mensalmente com um adubo líquido próprio para o período vegetativo, seja crescimento ou floração. Aplique anualmente adubos orgânicos, como terra vegetal e esterco curtido, no final do inverno para melhorar as condições do solo.

No mesmo período, faça uma poda, eliminando ramos secos e doentes, e após a floração, eliminando as velhas inflorescências, para um melhor aspecto da planta. Podas de formação estimulam o adensamento da planta, principalmente quando deixada a crescer como arbusto. Não produz sementes viáveis.

Sua multiplicação é feita por separação dos brotos que surgem espontaneamente entorno da planta mãe e por estacas, postas a enraizar em substrato mantido úmido, em local protegido, como um viveiro ou estufa.

janela-brisa

samambaia

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa ‘feto’; mais phyton, ‘planta’. As brotações destas plantas se assemelham a posição de um feto humano no útero materno.

As samambaias possuem alto valor como plantas ornamentais e, algumas plantas, podem crescer até 15 m de altura. São plantas comercializadas em substratos. Os substratos são produtos utilizados para substituir a terra, são leves, e sem capacidade de retenção de umidade e nutrientes, dessa forma, as plantas não conseguem sobreviver por um período superior a 30 dias.

É importante que, assim que adquirir o vaso, seja feito o replantio para garantir o crescimento saudável da samambaia.

vaso fibradecoco

1º Passo: Escolha do vaso
As samambaias podem ser plantadas em qualquer vaso desde que o mesmo não retire a umidade ideal para as raízes. No caso de vasos de cerâmica é importante utilizar um impermeabilizante interno para impedir que a própria cerâmica absorva a umidade da terra, desidratando as raízes das plantas.

Um vaso muito utilizado era o de xaxim, porém com a proibição devido ao risco de extinção desta planta, que também é uma samambaia, substituiu-se o mesmo pelo coxim (vasos de fibra de coco). Porém o coxim acumula água em excesso atraindo lesmas e caramujos para as plantas.

terra

2º Passo: Terra ideal
As samambaias são plantas altamente exigentes em umidade no solo. Dessa forma, o ideal é utilizar no plantio um substrato orgânico, pois esse produto possui alta capacidade de retenção de água.

Além disso, substratos orgânicos possuem nutrientes e matéria orgânica em sua composição que garantem às plantas mais saúde e crescimento radicular e foliar por um maior período de tempo.

plantio-samambaia

3º Passo: Plantio
Para se fazer o plantio da samambaia, é importante antes, fazer uma drenagem do vaso. Essa drenagem pode ser feita colocando-se uma camada de 5 cm de brita, seixos, argila expandida, isopor, etc., ou um pedaço de manta bidim ou sombrite no fundo do vaso.

Posteriormente, completa-se todo o vaso, até a borda, com o substrato, faz-se um buraco referente ao torrão que contém as raízes da samambaia, planta a muda e aperta em volta para que ela fique bem firme. Depois do plantio, deve-se molhar o vaso e completar o substrato, se houver necessidade.

Samambaias-16

4º Passo: Condições ideais de crescimento
Samambaias são plantas que crescem na sombra e em locais de alta umidade. Porém não gostam de locais onde há ventos constantes. O vento desidrata a planta mais rápido que o sol, pois retira das folhas a microcamada de umidade formada para manter as mesmas hidratadas.

É importante manter o vaso da samambaia sempre úmido. Plantas com pouca rega ficam amareladas e suas folhas secam rapidamente.

adubação foliar

5º Passo: Adubação de crescimento
Assim como todas as plantas, as samambaias apresentam excelentes resultados quando recebem nutrientes. É através dos nutrientes que as plantas realizam o seu crescimento radicular e foliar, coloração esverdeada das suas folhas e aumento das brotações.

Essa adubação deve ser feita utilizando-se Fertilizantes foliares diluídos em água e aplicados nas folhas, uma vez a cada 7 ou 15 dias, com o uso de um pulverizador. É importante seguir as recomendações do fabricante do produto.

6º Passo: Cortes de mudas
Como as samambaias são plantas que apresentam muitas folhas, seu crescimento é acelerado após a adubação. É importante que após o enchimento do vaso, seja feito o corte ou separação das mudas, para que esse crescimento não sufoque as novas brotações.

muda de raíz

Esse corte deve ser feito diretamente no rizoma (sistema radicular das samambaias), devendo-se deixar 2 a 3 brotos em cada um ou separando-se todo o sistema radicular, em 2 ou 4 partes. O plantio dessas mudas deve ser feito da mesma forma que o plantio inicial.

7º Passo: Controle de pragas
As samambaias são plantas que apresentam alta concentração de folhas e dessa forma atrai pragas muito agressivas na alimentação foliar. Para o controle das Lagartas, pode ser feito uma catação manual das mesmas. O controle de lesmas e caracóis deve ser feito com o uso de lesmicida orgânico.

pragas

Para outras pragas, deve-se deixar dependurado ou colocado nos vasos armadilhas de placas amarelas que são atrativos naturais para os insetos voadores, que ficam grudados no momento do pouso. Já as cochonilhas, pulgão e trips, pode ser utilizado um inseticida orgânico de grande espectro para o controle.

Dessa forma, as pragas são controladas de forma orgânica, não havendo o risco de se prejudicar pássaros, animais domésticos e a saúde do aplicador.

passarinho_1

Alstroemeria hybrida

As astromélias são originárias da América do Sul – Peru, Chile e Brasil, apesar de ter um nome não muito atrativo, possuem flores de grande beleza. São flores muito parecidas com o lírio, por isso em alguns lugares também são conhecidas como “mini lírios” apesar de possuir um tamanho menos.

O significado das Astromélias, independentemente da sua cor, é a amizade eterna e felicidade plena. São flores ideais para presentear qualquer ocasião e garantir um certo toque de alegria em casa, escritório ou apartamento, quando usadas em forma de arranjos ou plantadas em vasos.

São flores muito escolhidas para buquês de noiva, em arranjos de casamento diurnos, que contrasta bastante o colorido com a forma mais simples do branco do vestido e todo o resto da decoração.

Alstroemeria hybrida_6

Cultivo das Astromélias
Para quem não entende muito sobre a planta, é importante estar atento aos cuidados, pois essa planta não é muito tolerante em estações mais frias ou a seca. Elas são mais bem adaptadas para desenvolver em ambientes com solos mais úmido e fértil, é importante cultivar com adubos orgânicos regularmente.

As flores gostam de bastante sol, mas para evitar que as pétalas queimem é importante que sejam mantidas a meia sombra. Quando essas plantas são cultivadas em solo propício, muitas vezes ela é considerada como planta praga, pois cresce e se desenvolve muito rápido e ela se alastra com muita facilidade, podendo até prejudicar outras espécies de flores que estiverem próximas.

As astromélias são muito graciosas em forma de planta. Elas também podem ser usadas na culinária. Isso é possível, pois algumas de suas variedades possui raízes que são feculentas, portanto comestíveis, ou seja, também podem ser usadas na fabricação de farinhas e consequentemente de bolos, pães, e vários outros alimentos. Porém seu uso na alimentação deve ser cuidadoso, pois algumas das subespécies de astromélias são tóxicas.

alstroemeria

Morfologia da planta
As astromélias são plantas floríferas, rizomatosas e herbáceas, muito difundidas como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, as vezes até tuberosas, como são as raízes das dálias. Seus caules são eretos, e ramificados na base, em geral alcançam de 20 a 25 cm de altura.

As folhas surgem no topo dos ramos, é elípticas e oblongas, tendo um comportamento muito raro conhecido pela botânica, que é a ressupinação que essa planta faz como elas são torcidas na parte de baixo da base, o que fica pra cima como se fosse a parte superior da folha, na verdade é a parte de baixo.

Suas inflorescências são terminais e compostas por um número de flores variável. As flores da astromélia podem apresentar diversas cores e aptas à polinização de abelhas. As flores apresentam 6 pétalas que são idênticas ou quatro pétalas iguais e duas diferentes, que servem como sinalizador para os polinizadores. Suas flores são semelhantes as do lírio. Razão pela qual se diz que são lírios em miniatura.

Ainda podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.

Alstroemeria aurantiaca,

As  espécies que são mais importantes para a produção de híbridos comerciais são Alstroemeria aurantiaca, A. psittacina, A. caryophyllaea, A. pulchella, A. haemantha e A. inodora. Existem algumas variedades de Astromélia que possuem raízes comestíveis, podendo ser usadas na produção de farinhas.

É também considerada como planta invasora, devido a sua rápida dispersão. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e ligeiramente ácido e drenável, que esteja enriquecido com matéria orgânica e deve ser irrigado regularmente. Gosta de adubações frequentes, oferecendo assim florações intensas. Não toleram geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem.

Há diversas variedades de plantas para cada tipo de clima, com comportamentos anuais ou perenes, sendo mais ou menos rústicas também. Algumas subespécies necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão de planta.

Alstroemeria-pulchella

Usos da Astromélia
Além de serem lindas para compor arranjos de flores e buquês, elas também podem ser utilizadas na culinária, como já foi dito. Porém, independente de como ela é usada, deve ser levado em consideração que essa planta em algumas variedades pode ser tóxica, tanto ingerida quanto em contato com áreas sensíveis do corpo.

Para quem não conhece muito bem, é importante ficar atento, pois as astromélias exigem alguns cuidados especiais com relação a clima, temperatura, luminosidade, e fertilização.

Quando são respeitadas as condições ideais, crescem e se desenvolvem com muita facilidade, porém é preciso ter cuidado para que quando plantada em jardim junto a outras espécies, podem prejudicar o crescimento dessas mesmas.

As astromélias representam a graciosidade em forma de planta, estão disponíveis em diversas cores e formatos, e são diferenciadas de outras plantas devido aos significados que ela representa. Sendo símbolo de amizade, felicidade e saudade, podem se tornar uma excelente forma de presentear quando há algum tipo de afeto entre ambas as partes.

Embora represente esses diversos significados, e também servindo para enfeitar jardins, casas, escritórios e qualquer outro lugar, não de deve esquecer o tipo de arranjo que deve ser feito para combinar com essa planta tão delicada.

Alstroemeria_caryophyllacea02

O colorido das astromélias precisar ser contrastados com cores mais neutras e rústicas como o branco e o marrom. Na hora da elaboração de um vaso, um arranjo, ou um buquê, cores mais secas combinam melhor com o colorido das flores dessa planta, que são fortes e precisam chamar a atenção.

Embora se pareçam muito com os lírios, são plantas de famílias diferentes, possuem essa aparência semelhante, mas têm um tamanho menor que os lírios verdadeiros que conhecemos.

Essa semelhança só serve para comparar a beleza das astromélias com a beleza dos lírios, são flores de grande potencial ornamental e estão presentes em diversas exposições pelo mundo todo, onde podem ser compradas, e ainda você aprende muito sobre formas de plantio, cultivo e forma de fazer mudas da maioria das plantas que encontra.

chuva-1