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Lindas e populares, as bromélias são flores com a cara do verão e ficam lindas como ornamento para jardins e varandas. São bem fáceis de cuidar e se adaptam a diversos espaços externos e internos.

Origem das Bromélias
Plantas tropicais e populares no Brasil, visto que apreciam estar em ambientes com temperaturas entre 15 e 25ºC. Elas podem ser encontradas na Floresta Amazônica, Mata Atlântica, em campos de altitude e nas restingas, bem como em alguns locais da África.

O abacaxi vem dessa planta, e foi a exuberância desse fruto que proporcionou a sua difusão pelo mundo todo. Ele foi levado pelos colonizadores europeus a todos os cantos e, hoje em dia, é possível encontrar variedade tanto da flor quanto do fruto em muitos países.

Como regar
Para se ter lindas bromélias, elas devem ter as raízes úmidas, mas de forma moderada. O ideal é molhar as folhas para manter o tanque central com água. Em dias quentes, borrife água nas folhas. Plantas de folhas macias apreciam ambientes úmidos.

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Luminosidade
A maioria das lindas bromélias prefere bastante claridade. Para saber se as flores precisam de luz, verifique a coloração das folhas. Folhas escuras ou pobres de cor necessitam de luminosidade.

Adubação
A adubação da planta exige alguns critérios, pois são sensíveis e absorvem nutrientes facilmente.

O adubo deve ser de boa qualidade e deve ser feito semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (geralmente no verão). Em algumas floriculturas é possível encontrar adubos específicos para cultivar lindas bromélias.

Quanto à temperatura, elas apreciam índices de umidade associados a locais ventilados. Porém, alguns tipos de bromélias devem ficar longe de temperaturas altas.

Como tratar possíveis pragas e doenças
As bromélias são sensíveis a fungicidas e inseticidas, por isso, caso atraia pragas, fungo ou doenças, deve-se tomar muito cuidado para combater. O ideal é o uso de uma solução de fumo diluída em água.

Para combater os fungos, utilize uma esponja umedecida no sabão de coco dissolvido em água. As bromélias são plantas extremamente sensíveis, e por isso devem evitar locais poluídos.

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Floração das bromélias
A floração da planta ocorre uma vez durante todo o seu tempo de vida. Após a floração, a planta substituirá a planta que irá morrer. As flores crescem em diferentes idades e de acordo com cada espécie.

Quando uma bromélia não floresce, nem sempre é por causa da falta ou excesso de luminosidade, às vezes, a mudança brusca de ambiente e fatores ambientais acabam afetando a saúde da flor.

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Catharanthus roseus

A vinca é também conhecida como vinca-de-gato, boa-noite e maria-sem-vergonha é uma planta de pequeno porte endêmica de Madagáscar. Na natureza, essa espécie encontra-se em extinção, isso se deve ao processo de destruição do habitat pela queima da mata para aumentar as áreas para agricultura.

É uma planta cultivada em muitas outras regiões de clima tropical e subtropical, ocorrendo um processo de naturalização a estes novos lugares.

Essa pequena planta é muito estudada pela medicina, devido ao fato de esta planta contar alcalóides bisindólicos, que acumulam-se nas folhas da planta e que são usados para tratamento de vários tipos de diabetes e câncer, tendo também propriedades anti inflamatórias. Mesmo assim, é considerada uma planta tóxica, não podendo ser ingerida.

Tendo floração anual, a espécie é perene e suas flores possuem cinco pétalas, de varias cores. As folhas são opostas, brilhantes, medindo cerca de 2,5 a 9 cm de comprimento, por 1 a 3,5 cm de largura. Seus frutos são pares de folículos de 2 a 4 cm de comprimento e 3 mm de largura.

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É uma planta que gosta de calor e luz solar direta, sendo muito resistente a seca, por um período menor que um ano.

A planta é perene, e geralmente é mais cultivada em canteiros e jardins de flores. Em um clima frio, a vinca desenvolve um caule que é lenhoso, podendo crescer até 1 m  de altura. Suas folhas são brilhantes, e podem medir de 5 a 7 cm de comprimento.

As cinco pétalas de flores são tipicamente rosa, mas podem ser encontrados em cores como o branco, o roxo e o vermelho. Florescem melhor no verão, e como a maioria dos membros da família das Apocynaceae, esta planta pode exudar um tipo de látex de textura leitosa.

A vinca é uma planta muito rústica e pouco exigente, por esses motivos pode ser cultivada em quase todo o mundo onde se apresenta com clima tropical e subtropical. O cultivo deve ser feito em um solo mais fértil e deve ser regado regularmente, mesmo que a vinca de Madagascar seja bem resistente a seca e aguentar até um ano com pouca água.

Geralmente a vinca é usada em decorações de jardins, em maciços, em vasos, em bordaduras, em jardineiros e vasos. O período de aparecimento das flores estende-se por todo o ano.

Apesar de ser uma bela planta, a planta deve ser trocada por períodos de dois anos, devido ao fato de que ela começa a perder um pouco da beleza no decorrer dos anos.

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Cuidados
Esta é fácil de tratar, uma que vez que ela se adapta muito bem ao nosso clima e chega acrescer até mesmo sem ser muito bem cuidada. Graças a sua versatilidade pode ser criada tanto em jardineiras quanto em vasos ou em solo.

Para melhores resultados deve-se utilizar solo que esteja devidamente fertilizado e sempre umedecido, quanto à luminosidade, essa planta cresce muito bem diretamente ao sol, até porque ela é bem resistente e nem sofre queimaduras.

Após alguns anos a vinca começa a perder um pouco da beleza e aparentar velhice, então é aconselhável fazer algumas mudanças drásticas, como extrair mudas das melhores partes da planta e replantá-las. Pode-se também simplesmente jogá-la fora e adquirir outra.

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Distribuição geográfica
A Catharanthus roseusou é endêmica da ilha de Madagascar, no Oceano Índico. A vinca pode ser encontrada também em vários outros países tropicais e subtropicais do mundo.

Pelo seu grande uso medicinal, a Catharanthus roseusou é cultivada comercialmente na Austrália, África, Índia e sul da Europa. No seu país de origem, ela se encontra com a classificação de vulnerável por sua área natural e selvagem.

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Campanula_persicifolia

Nativa de regiões alpinas da Europa e pertencente à família Campanulaceae, essa planta apelidada de flor-sininho ou flor-de-sino, graças ao formato de suas flores, consiste em um arbusto de pequeno porte, não mais que 1 m de estatura, porém que apresenta uma quantidade extremamente numerosa de flores, que ficam geralmente concentrada em cachos bem vistosos.

Suas folhas são verde brilhantes, com dentes arredondados nas margens, espatuladas na base e lanceoladas a obovadas e mais estreitas ao longo do caule.

Sua floração se apresenta do final da primavera ao verão, despontando inflorescências em rácemos terminais, com flores grandes e em formato de sino aberto, terminando em cinco pontas como uma estrela. Há também a variedade de flores dobradas. Elas podem ser azuis, brancas, liláses ou róseas, de acordo com a cultivar.

As campânulas adicionam delicadeza e charme a qualquer jardim. Para um efeito mais interessante convém plantá-la em grupos, formando maciços ou em bordaduras mistas. Versátil, é comum o seu uso para cobrir o caule desfolhado de arbustos e roseiras.

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No Brasil, é visto com mais frequência como planta envasada, para decorar a casa por alguns dias, do que no jardim. Os ramos eretos e floridos também são ótimos como flor de corte, na confecção de buquês e arranjos florais.

Graças a sua resistência ao sol se plantada em locais de clima ameno, podemos utilizá-la tanto em vasos na varanda quanto em grande quantidade formando moitas densas e floridas na base de árvores maiores.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o calor forte do verão, por este motivo é tratada como anual mesmo nas regiões mais frias do Brasil.

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Por apreciar o clima frio, é possível cultivar campânulas apenas em locais frescos, de altitude, como nas regiões serranas do sul do país. Após a floração, pode-se cortar fora as flores velhas, estimulando assim um novo florescimento.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, estaquia e por sementes. As sementes germinam entre 14 e 28 dias, necessitam de luz e substrato mantido úmido.

Logo após a germinação podem ser cobertas com um fina camada de substrato e devem ser transplantadas para os saquinhos quando tiverem duas folhas verdadeiras.

As mudas devem ser beliscadas durante o desenvolvimento, para que produzam touceiras mais densas.

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Dorotheanthus bellidiformis

O Dorotheanthus bellidiformis, também conhecido no Brasil como ficóide ou tapete-mágico, é uma planta florífera da família Aizoaceae nativa da Península do Cabo na África do Sul.

É uma espécie anual com hábito rasteiro, atingindo apenas 20 cm de altura, e com folhas suculentas, que armazenam água para períodos de seca. São muito cultivadas pelas suas flores extremamente coloridas, com cores iridescentes e aparência de margarida.

As flores aparecem em grande quantidade entre os meses da primavera e verão, e por ser anual a planta acaba morrendo no inverno. Produzem muitas sementes durante o período e é bem comum que surjam novas plantas ao redor das plantas adultas.

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Diz-se que essas folhas são comestíveis e podem substituir o espinafre em receitas. Floresce na primavera e verão, despontando numerosas inflorescências, solitárias, do tipo capítulo, semelhantes à margaridas. Elas se fecham sob condições adversas, como chuvas, à noite e em dias nublados, abrindo apenas sob o sol.

As cores vivas e brilhantes, em degradeé da borda para o centro das inflorescências, dá um efeito verdadeiramente luminoso.  Os frutos que se formam em seguida apresentam cinco válvulas, que se abrem liberando as sementes assim que amadurecem e secam.

Há muitas variedades de ficóide, com flores de cores diversas, como amarelo, vermelho, roxo, rosa, branco, etc, mas é mais fácil encontrá-la em misturas de híbridos coloridos.

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Uma plantinha que se encaixa em qualquer espaço, muito versátil e fácil de cultivar. Ideal para compor longos maciços de flores, ou como forração mesmo, sob o sol.

Encaixa-se perfeitamente em vãos de escada, de muros ou em jardins pedregosos, crescendo entre as fendas. Em vasos e jardineiras, podemos criar lindos efeitos de cascata, com flores se derramando além da borda.

Para um efeito ainda mais especial podemos misturar as sementes de ficóide com as de onze-horas, na formação de maciços e forrações. O efeito resultante é simplesmente estonteante. Também é bastante atrativa para borboletas.

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Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, fértil e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. É tolerante à solos pobres, arenosos e pedregosos, além de curtos períodos de estiagem, mas não resiste ao encharcamento. Adapta-se ao solo salino de regiões litorâneas.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar em solo mantido úmido, coberto com uma fina camada de composto.

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Germina em uma a duas semanas. Transplante as mudas quando elas tiverem cerca de 10 cm de altura ou cerca de cinco semanas após a germinação. Não demore a transplantar, pois essa espécie se ressente bastante quando suas raízes são perturbadas.

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