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Buxinho

O buxinho é uma planta de pleno sol, ou seja, quanto mais sol, mais viço. Outro cuidado que se deve tomar é com relação à adubação, recomenda-se o fertilizante recomendável é o fertilizante químico NPK 10-10-10.

O buxinho gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar para regar novamente. Mas cuidado, umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (pó branco ), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados.

Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra do buxinho somente quando esta já estiver com a superfície bem seca.

A Maneira correta de regar a planta é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça.

Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso.

buxinho-1

Verificar a drenagem da jardineira também é importante para o desenvolvimento da espécie. Uma pedrinha que venha a entupir a saída d’água compromete todo o espaço e as raízes começam a apodrecer.

Com o tempo deve efetuar uma poda nas raízes da planta, caso contrário o espaço se acaba e a planta começa morrer.

Verifique se a terra está bem solta, se estiver muito compactada ela não dá condições para a planta sobreviver, condições de luminosidade não devem ser trocadas bruscamente, a planta requer adaptações, a rega deve visar a umidade constante no solo, não deixando encharcado por muito tempo, deve regar ate escorrer pelos orifícios de baixo do vaso.

buxinho-2

Para recuperar a planta mantenha a meia sombra, se necessário faça um transplante para outro vaso maior, não mexa muito nas raízes, pode podar uns 20% e acomodar o torrão noutro vaso com substrato neutro, sem adubo, não adube agora, só depois que iniciar nova brotação.

colmanara

A espécie colmanara fazem parte da família Orchidaceae e divisão Angiospermae. São plantas híbridas, gostam do clima subtropical e as flores só surgem durante o verão.

As flores da orquídea colmanara aparecem no fim da longa haste, são amareladas com manchas marrons e são muito vistosas. A cor lembra vagamente a pele de alguns felinos.

Muito se fala de plantas, principalmente, as pessoas apaixonadas pela beleza e perfume das espécies, que são várias, mas é bem verdade que sempre tem aquela favorita, como as orquídeas, por exemplo.

A colmanara é um tipo de orquídea, porém, é bem diferente das outras. Para começar o seu tamanho é bem maior do que os outros tipos, então, prepare um vaso bem grande para acomodá-la.

Os pseudobulbos da orquídea colmanara são potentes e soltam os brotos muito rapidamente. Mesmo que as raízes não sejam profundas, como ela se “move” no vaso, o ideal é que ele tenha pelo menos 20 cm de profundidade e de diâmetro, entre 40 a 50 cm.

Quando a orquídea colmanara estiver no fim  da sua inflorescência, é hora de colocar uma camada de pedra, que pode ser substituída por isopor picado no fundo do vaso. Depois é só fazer um substrato misto, use: pedaços, de carvão, cavacos de pinus ou casca de coco.

A parte de trás da planta deve ficar bem próxima a parede do vaso. Esse lado que deve ficar colocado no vaso é aquele que ficam os pseudobulbos secos, sem folhas e mais velhos e já a parte da frente é onde sairá a haste das flores e os brotos novos.

Pegue a planta com firmeza e na hora de colocá-la no vaso observe a distância de 3 dedos abaixo da borda do vaso, nem mais e nem menos. Termine o substrato e levemente aperte em volta da orquídea plantada, em modo que ela fique bem firme dentro do vaso.

Caso você sinta que ela não está muito firme depois que terminou de fazer o transplante, use um pedaço de madeira ou arame para prender o tutor.

Terminada essa fase é só regar bem a plantinha de modo que o substrato fique úmido. Como todos nós sabemos não existe nenhuma flor que goste de terra encharcada, então, cuidado com o excesso de água.

Para terminar use NPK 20 20 20 para borrifar nas folhas, faça isso pelo menos uma vez por semana e quando a haste floral começar a aparecer, não use mais adubo.

colmanara

Dicas para quem quer cultivar
* Substrato é aquela terra que fica lá no fundo do vaso e que serve para não deixar que a água se acumule. Por isso, é bom que sempre tenha um pouco de areia ou pedrinhas nesta mistura. Não plante nenhuma espécie sem preparar bem o substrato.

* Não esqueça de fazer aqueles furinhos no fundo do vaso. Sem eles, você corre um sério risco de inundar a terra e acabar com a sua plantinha.

* Dicas de substrato, mistura perfeita: terra com areia, areia pura, terra com composto orgânico e o ideal mesmo é composto orgânico, areia, e terra.

* As orquídeas gostam de casca de pinus, musgo e casca de ovo e não só isso. Veja o que mais pode “incrementar” o substrato da sua orquídea: sabugo de milho, caroço de açaí, toco de cabo de vassoura, casca de arroz carbonizada, osso de boi e castanha-do-pará.

colmanara1

Como cuidar da Orquídea
1 – No Brasil, a grande parte das orquídeas são epífitas, isto é, elas vão crescendo junto à árvore, porém, a boa notícia é que elas não roubam os nutrientes da árvore.

2 – Existem várias espécies de orquídeas e para que elas cresçam bonitas e fortes, dê preferência àquelas que são adequadas a sua região. Observe também que algumas só darão flores uma vez por ano e por isso, valeria apena ter mais de uma, para ter sempre flores em casa ou no jardim.

3 – Na irrigação a terra deverá úmida, por isso nada encharcado. Saiba que é mais fácil que uma orquídea morra pelo excesso de água do que pela falta dela.

E nada de colocar água no prato embaixo do vaso, isso pode acabar levando ao apodrecimento a raiz da sua planta. Molhe entre 2 a 3 vezes por semana e espere que a água escorra completamente. Na parte da manhã vaporize água nas folhas.

4 – Luz solar é importante para as orquídeas e o ideal é que elas tomem sol até as 9 hs e depois das 16 hs. Sem sol a orquídea não irá florescer.

5 – A sua orquídea também precisa ficar em um lugar arejado, ela precisa de ventilação, mas que não seja muito forte.

colmanara_wildcat

6 – Na hora de adubar dê preferência aos produtos líquidos, os foliares, que podem ser comprados em lojas especializadas e em supermercados.

7 – O cultivo correto ajuda a manter longe as doenças e pragas.  Porém, o excesso de umidade pode fazer com que fungos ataquem e o melhor remédio é prevenir. Podemos dizer que as cochonilhas são os grandes inimigos das orquídeas. Eles conseguem sugar a seiva da planta e isso faz com que ela morra.

8 – Caso você tenha várias orquídeas em casa e não quer errar na hora de cuidar delas, é melhor identificá-las com placas. Coloque outras informações também como a floração de cada uma delas.

Caso a sua orquídea não volte a florescer no mesma época, considere um sinal de alerta. Pode ser que a sua planta esteja com alguma coisa que não esteja favorecendo o crescimento dela. Atenção a luminosidade, a irrigação e a ventilação.

9 – Se você quer ficar por dentro de tudo o que diz respeito às orquídeas, visite uma associação de orquidófilos. É um bom lugar para você trocar ideias e aprender mais sobre essa espécie de planta que precisa de alguns cuidados especiais.

O conhecimento de como tratar uma orquídea pode fazer com que você consiga manter a sua linda por muito e muito tempo.

10 – Observe todas as dicas de cultivo. Lembre-se que é muito importante essa fase para evitar problemas no futuro.

marrevolto

Viola

Quem gosta de planta sabe que existe uma grande variedade de violetas e neste artigo, vamos falar principalmente da chamada violeta borboleta, cujo o nome científico é viola x wittrockiana, para variar, nada fácil. Mas, não se preocupe com o nome científico e veja se você não conhece a violeta borboleta com um dos seus outros nomes populares: amor-perfeito-de-jardim ou amor-perfeito.

A violeta borboleta faz parte da família Violaceae, a mesma que fazem parte todas as outras espécies de violeta. Além disso, ela se encaixa em duas categorias, a de flores perenes e a de flores anuais.

E sempre que falamos de planta é importante, principalmente para quem pensa em cultivo, deixar claro que tipo de clima a espécie gosta e sobrevive. No caso da violeta borboleta considere que ela tem preferência por três tipos de clima, são eles: subtropical, temperado e mediterrâneo. É originária da Ásia e da Europa.

Falando um pouco das suas características, as demais serão vistas mais adiantes, a altura de uma violeta borboleta não supera 15 cm e considere muito, quando chega próxima dessa medida, partindo de 0.1 e ficando, normalmente, entre 0.3 m.

O ciclo de vida da violeta borboleta pode ser perene ou anual.

Viola x Wittrockiana

Características da Violeta-borboleta
Vamos chamá-la um pouco de amor-perfeito, que com certeza, é o seu nome mais popular entre aqueles populares. É muito usada na ornamentação de jardins no inverno. Se trata de uma planta muito delicada e de uma beleza única. Além disso, são feitos cruzamentos entre as espécies, o que resulta em cores ainda mais vibrantes e únicas, como tricolor, lutea, altaica.

As flores da violeta borboleta são um show à parte, elas fazem quase a forma de uma “carinha” divertida, porque são muito vistosas, graças ao tamanho, são grandes. Como foi dito anteriormente, é incrível as combinações do colorido que é possível com a violeta borboleta, elas variam entre negra, branca, rosa, roxa, amarela, azul e marrom.

Se você fizer foto de um jardim delas parecerá que foi manipulada, de tão grande é a variedade de flores. Já a ramagem da violeta borboleta é na cor verde escuro e se apresenta frágil e muito macia.

As flores da violeta-borboleta começam a chegar no inverno e duram até toda a primavera.

amor-perfeito

Cultivo e propriedades medicinais da Violeta-borboleta
Para que a violeta borboleta cresça bonita e vistosa e suas flores cheguem no inverno, não basta ela ser cultivada somente no clima que gosta de estar, para começar, o plantio deve ser feito sob sol pleno. Além disso, as regas devem ser constantes e o solo escolhido deve ser rico e ainda enriquecido mais com matéria orgânica.

Uma das vantagens dessa espécie é que pode ser plantada de várias formas, direto no jardim, em vasos, servem para fazer bordaduras ou maciços e o resultado é sempre uma beleza de tirar o fôlego, graças ao seu colorido.

Ela entra na lista de espécies perene, mesmo assim, exige que seja feito o replantio anual. Fazê-lo é a única forma de garantir a beleza dessa planta. Já a sua multiplicação é feita com o uso de sementes e pelo clima que ela gosta não é preciso dizer que adora frio.

Falando agora do seu uso medicinal, a violeta borboleta é indicada para várias enfermidades, são elas: cansaço, icterícia, úlceras, ferimentos, infecções na pele, doenças cardíacas, debilidade nervosa, afecções do sangue e eczemas.

Isso porque ela tem propriedades sudorífica, expectorante, anti-inflamatória, depurativa, estimulante, diurética, laxante, emoliente e anti tumoral. O seu uso medicinal deve ser com as seguintes partes da planta: raízes, flores, folhas e caule.

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cymbidium

Com flores duradouras, entre 30 dias a 2 meses, podendo variar para mais ou para menos, a Cymbidium, orquídeas que para muitos é denominada de patinho feio, também é um gênero que agrada a muitos amantes das orquídeas.

Acho, por exemplo, não só suas flores são lindas, como a sua folhagem também, o que não acontece com muitos gêneros e espécies de orquídeas.

É um gênero que oficialmente tem um número variado de espécies, havendo ainda discordância da quantidade exata, mas algo entre 44 e 70 espécies. Já em termos de híbridos*, que podem ser tanto naturais como artificiais (através do cruzamento intencional do ser humano), os números registrados ultrapassam a onze mil.

Nessa matéria irei abordar diversos pontos importantes para o cultivo, desde local, luminosidade, rega, adubação até o tipo de substrato.

* Híbridos, são cruzamentos de orquídeas de espécies diferentes, ou até entre gêneros. Quando cruzadas entre plantas do mesmo gênero, permanecem com o nome do gênero original. Exemplo de híbrido primário de Cattleya é o cruzamento da Cattleya clandiae com a Cattleya amethystoglossa, que gerou a little leopard, que não deixa de pertencer ao gênero Cattleya, portanto é Cattleya little leopard.

Cymbidium híbrido

Quando esse cruzamento se dá entre gêneros, se cria um outro gênero, como é o caso da Brassocattleya, um híbrido gerado pelo cruzamento de uma Cattleya e uma Brassavola.

Mas essa explicação coloquei aqui só a título de curiosidade mesmo, então, vamos voltar a Cymbidium…

Habitat
Na hora de comprar uma Cymbidium precisa-se estar atento ao tipo de clima de cultivo, pois existem espécies de clima quente (poucas) e espécies de clima frio.

Uma dica para descobrir as de clima quente são geralmente as que têm flores do tipo miniatura e suas hastes são pendentes.

É importante ressaltar que, as de clima frio só irão florescer se estiverem em temperatura em torno de 10°C, dificilmente irão florescer em regiões quentes, como nordeste, por exemplo.

Apesar de gostarem de clima frio, não são muito tolerantes as geadas, portanto, proteja-as nestas épocas.

A preferência da maioria é pelo clima ameno de dia e temperaturas baixas a noite. Acredita-se que, é esse choque natural de temperaturas que favorece o surgimento das flores.

Pode dar um pouco de trabalho, mas se você já comprou uma Cymbidium de clima diferente da sua cidade, você pode fazer como alguns cultivadores, que dão um “choque térmico” ao anoitecer. É basicamente regar com água bem gelada, algumas vezes até pedras de gelo no cair da noite, e dar preferência a utilização dos vasos de barro, pois se resfriam mais rapidamente.

Cymbidium_insigne

Iluminação / luminosidade
Essa questão irá depender muito da espécie de Cymbidium que você tem, da intensidade do sol e da umidade do ar de onde você mora.

A maioria é de pleno sol, mas existem as que se desenvolvem melhor em sombreamento de 40% a 60%, como é o caso das cultivadas em regiões de sol muito intenso. Parece difícil, né?

Mas não é se você souber exatamente a planta que você tem. Por isso, eu recomendo que sempre comprem plantas com placas de identificação, pois só com o nome você será capaz de ter certeza dos cuidados que deverá ter com a sua orquídea, seja ela Cymbidium ou não.

Aí vai mais uma dica..
Uma planta em local adequado possui folhas em tom de verde claro ou verde levemente amarelado. Caso as folhas estejam em tom verde escuro, provavelmente estão em local de baixa luminosidade, já as de folhas amarelas brilhantes ou com manchas, possivelmente estão recebendo excesso de luz.

Rega
A rega regular é recomendada, mas como muitos gêneros de orquídeas, elas também não gostam de estar constantemente encharcadas, geralmente o intervalo entre as regras é de uma semana, mas conforme a sua cidade ou a estação do ano, a quantidade de dias poderá variar para mais ou para menos. Mantenha-a úmida, mas nunca encharcada. E nada de pratinhos embaixo.

Outra recomendação minha é procurar, na hora da rega, sempre limpar as folhas de plantas que ficam em áreas externas, para evitar o acúmulo de poeira.

Mais uma dica boa e importante. Quando você for aguar, faça isso abundantemente e observe o tempo que a água demora para sair pelos drenos (furos nos vasos), o ideal é que isso ocorra quase que imediatamente, se isso não acontecer é um grande indício de que a sua planta precisa ser replantada, ou seja, você terá que retirá-la do vaso, limpar o excesso de raízes e utilizar ou novo substrato ou esterilizar o antigo para reaproveitá-lo, pois pedriscos de rio, pedras britas e argila expandidas não se tornam ácidas com o tempo, como acontece com as cascas de pinus, por exemplo.

Quanto ao horário da rega… se optar em regar pela manhã, faça-o bem cedo, para que as folhas se sequem com o passar do dia e estejam completamente secas a noite, pois folhas com água no anoitecer podem deixá-la vulnerável ao ataque de algumas doenças.

Já se você precisa fazer o “choque térmico”, isso obrigatoriamente deverá ser ao anoitecer, portanto cuidado para molhar apenas as raízes.

OBS: ela deverá ser replantada entre 2 a 4 anos, sempre após a queda total das flores e a haste desta secar. Após o replantio, use canela nas raízes cortadas e evitar molhar por 3 semanas

Cymbidium

Quantidade de flores, hastes e época de floração
Isso é outro ponto variável conforme a espécie, existe Cymbidium que podem ter de 1 a 3 flores e uma única haste floral, e outras que podem chegar a 60 flores e várias hastes florais.

As hastes podem ter de 10cm a mais de um metro de comprimento, e podem ser do tipo hastes eretas, semi-pendentes e pendentes.

Quanto a época de floração, ela ocorre uma vez ao ano, a maioria das espécies florescem naturalmente no inverno (no hemisfério sul – onde o Brasil está) e na primavera (no hemisfério norte), mas existem espécies que dão flor em outras estações.

A falta de floração está intimamente ligada a falta de luminosidade e a ausência do clima mais frio no cair da noite.

Substrato
Cymbidium pode ter espécies terrestres, rupículas (vivem em pedras) e epífitas (que vivem em árvores).

Para saber o substrato ideal, saber o nome da espécie também é importante, mas se você não sabe, meu conselho para substrato é utilizar pedra brita lavada e esterilizada, pois assim você terá maior chance da sua planta se desenvolver bem, já que abrigará ao gosto de dois grupos: rupículas e epífitas, e para essas, a terra vegetal pode ser fatal, visto que a terra asfixia as raízes, e favorecem ao apodrecimento delas.

Outras opções igualmente funcionais a brita são os pedriscos de rio e a argila expandida.

cymbidium

Adubação
Quando plantada em vasos,  e tendo em vista que a maioria dos substratos é neutra em nutrientes, a adubação se faz necessária.

Você pode optar por uma adubação orgânica, por exemplo com farinha de osso e torta de mamona (lembrando que cuidado com as crianças e animais, em virtude da toxidade).

Ou pela adubação química, particularmente sempre a minha opção, você pode usar, na época pré-floração (verão no hemisfério norte e outono no hemisfério sul, como no Brasil).

O NPK do tipo 10-5-15, 20-15-30, e por aí vai, é muito útil de se ter em casa. Quanto a numeração ela pode variar, o importante é que a maior proporção seja a de potássio (K), a menor proporção seja a de fósforo (P) e o nitrogênio seja balanceado entre os dois, sendo maior que a quantidade de fósforo e menor que a de potássio, como descrito nas duas fórmulas acima. Essa adubação é pré-floração, meses antes do inverno (hemisfério sul) e verão (hemisfério norte).

Já após a floração, deverá ser invertido a proporção entre nitrogênio e potássio, ou seja menos potássio e mais nitrogênio, isso para favorecer o crescimento da planta, já que ela não estará em época de floração, estará em processo vegetativo e depois de crescimento (época que surgem novas folhas e novas mudas). Nesse caso, o NPK poderá ser 15-5-10, 30-15-20 ou similares.

Além disso, ela precisará de outros nutrientes: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), dentre outros em menor quantidade.

Dificilmente um adubo vem apenas com os 3 macros nutrientes: fósforo, potássio e nitrogênio, leia a embalagem para saber sua composição.

Ah! E lembrando o que eu já disse aqui no blog anteriormente, Cálcio e enxofre são quimicamente incompatíveis, portanto você sempre precisará de ao menos dois tipos de adubos e intercalá-los, um com cálcio e outro com enxofre, pois não se pode conter na mesma embalagem cálcio e enxofre.

O ideal é calcular de forma que a porção de adubo corresponda ao proporcional para um período de 15 dias, assim, a cada 15 dias você alternará os adubos.

Se por acaso você encontrar alguma embalagem em que ambos estiverem na fórmula, esse adubo não merece credibilidade.

Cymbidium_Honey_Green

Obs 1: Lembrando que, eu estudo muito sobre adubação e minhas fontes são baseadas em livros especializados, vendidos principalmente para cultivadores, sejam comprados no Brasil ou fora do País, portanto prefiro manter as informações que adquiro através dessas fontes, sem desmerecer nenhum site, pois acredito que muitos acabam por seguir a mesma preocupação que eu em fornecer informações o mais precisas possíveis e embasadas em estudos científicos.

Obs 2: Como eu sempre digo, mantenha o hábito de aguar bastante a sua planta antes de adubar para tirar vestígios da adubação anterior.

Obs 3: Evite adubos que contenham ureia, sim ela fornece nitrogênio, mas sem querer me prolongar muito, a absorção da ureia é mais lenta que a do nitrogênio livre de ureia.

Estaquiamento
É recomendado que a haste, logo após formada, receba uma tutor, ou seja, uma estaca, para ampará-la, e evitar a sua quebra conforme o crescimento dos botões.

Lembre-se de amarrá-la de forme leve. Você pode usar aqueles arames encapados tipo de amarrar saco de pão de forma, clipes de jardinagem, barbante…

Uma recomendação que eu faço é não reaproveitar as estacas de madeira (como aqueles palitos de churrasco), pois podem estar contaminadas, e se for estaca de arame encapado, recomendo esterilizá-la no caso de querer reaproveitá-la.

Após a floração
Os botões caem e a haste começa a secar, isso é um processo natural. Para manter um aspecto limpo, corte a haste quando ela estiver complemente marrom. Sempre próximo a base e com uma tesoura esterilizada previamente.

cymbidium

Botões caindo antes de abrir
Isso é válido para a maioria das orquídeas. Indica, geralmente, mudança de ambiente. No gênero Cymbidium é mais certo ainda, se ela sair do ambiente que estava e for para outro com temperatura superior a 18°C, provavelmente a planta irá abortar os botões e você não verá as belas flores.

Divisão da planta
Ao contrário das Laelia e Cattleya, por exemplo, que podem ser divididas em múltiplos de três, o seja, cada nova planta deve ter pelo menos 3 pseudobulbos, a Cymbidium, para evitar que a planta sofra, deve ser dividida respeitando o número de 5 pseudobulbos por nova muda.

Provavelmente plantas com menos de 4 pseudobulbos não irão florir no ano seguinte! Por isso, 5 é um número seguro para garantir lindas flores na próxima época de floração.

agua corrente