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plantas suculentas

Para quem não sabe, todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto. Os cactos e suculentas podem se dividir em plantas de deserto que gostam de sol e plantas de floresta que preferem sombra e umidade.

São mais de 20 mil espécies de suculentas e quase 2 mil espécies de cactos espalhados pelo mundo. No Brasil temos registro de mais de 100 variedades de suculentas de diversas cores e formatos. Montei um curso especialmente para os admiradores de suculentas iniciantes.

Vamos aprender a montar um vaso corretamente, escolher o melhor ambiente, regar sem erro, fazer a manutenção do vaso, identificar pragas e fazer suas primeiras mudas.

Primeiro passo -  a escolha do vaso

vaso de barro
Vasos de barro:
São ótimos e as suculentas adoram, mas em climas mais secos as regas devem acontecer com mais frequência porque esse material é muito permeável e absorve muito mais água. Com o tempo eles ficam meio feinhos do lado de fora, mas se você não se importar com sua aparência rústica, acredito ser uma excelente escolha.

fibra de coco

Vasos de fibra de coco: É um produto 100% natural e biodegradável, tem estrutura porosa que permite a passagem de ar até o substrato beneficiando as raízes. Atua como regulador térmico, ótimo para plantas que ficam expostas ao sol. É leve e tem alta durabilidade. Já ouvi dizer que as plantas ficam mais bonitas e tem um maior crescimento nesse tipo de vaso.

vaso de vidro

Vasos de vidro: Ficam lindos para montar um arranjo e enfeitar a casa, mas a longo prazo as suculentas acabam morrendo. Apesar de serem bonitos presentes eu não recomendo vasos de vidro nem mistura de espécies, cada planta tem uma necessidade diferente de rega, sol e crescimento, se você quer ter plantas saudáveis e felizes escolha outro material.

vaso de plástico

Vasos de plástico: Todas as mudas vêm em vasos de plástico e devem ser replantadas num vaso maior o quanto antes. Vasos de plástico não são ruins, eles são relativamente baratos, ótimos para quem tem muitas plantas, devem ter furos para o escoamento da água e serem escuros para proteger as raízes da claridade, quebram com o tempo, principalmente quando expostos ao sol direto e devem ser reciclados sempre.

substrato

Segundo passo – o substrato
Existem várias receitas de substrato. A minha receita favorita vai:
* 2 partes de terra rica em matéria orgânica;}
* 1 parte de areia de construção;
* 1 parte de húmus de minhoca

Misture tudo e use nos vasos de suculentas. Se sua região for mais chuvosa e fria, use um pouco mais de areia para que seu vaso tenha uma melhor drenagem. É necessário que a terra seja leve e quando apertada com as mãos não forme torrões. Esse substrato deve ser trocado anualmente.

drenagem

Terceiro passo – a drenagem
Após ter escolhido o vaso e preparado o substrato, chegou a hora de montar a camada de drenagem. Para um vaso menor use pedriscos no fundo, para um vaso maior use argila expandida, não demais, apenas uma camada.

Por cima coloque um pedaço de manta de bidim ou um tecido de algodão branco que seja permeável, ele vai evitar que a terra vá embora toda vez que você regar sua suculenta, esse tecido pode ser substituído por uma camadinha de areia de construção, nunca use a de praia, ela possui sal e matará suas plantas.

Coloque terra até a metade do vaso, tire a muda do vasinho com cuidado, apertando as laterais e preservando o torrão. Centralize e preencha de terra o vaso. Não coloque terra demais, deixe um espaço de um a dois dedos da borda (dependendo do tamanho do vaso) para que a água não escorra por cima durante a rega.

Quarto passo -  a cobertura
É importante cobrir a terra com uma cobertura natural como a casca de pinus e a palha de arroz. É muito comum vermos pedrinhas brancas por cima da terra das suculentas, elas são realmente muito bonitas, mas não fazem bem às plantas. Prefira pedras de rio, são melhores.

Benefícios de uma boa cobertura natural
* Ajuda a conservar a umidade da terra, evitando que a superfície da terra seque;
* Elimina o crescimento de ervas daninhas e musgo;
* Reduz a erosão do solo;
* Evita que respingue água nas plantas durante a rega.

Sol e iluminação
A maioria das suculentas precisa de sol pleno para seu bom desenvolvimento, pelo menos 3 horas de sol direto, enquanto outras espécies se desenvolvem melhor em ambientes bem iluminados, mas sem exposição direta ao sol.

Um ambiente bem ventilado também é essencial para a boa saúde das plantas, janelas, varandas e sacadas são os melhores locais para se manter cactos e suculentas que gostam de sol. Evite deixá-las em banheiros ou estantes longe da claridade por muito tempo.

Suculentas que se tornam compridas e com folhas bem separadas sofrem com falta de luz solar. A planta saudável é bem compacta. Se a sua tiver essa aparência, leve-a para um outro ambiente com bastante sol para que ela não perca seu formato natural.

Plantas que recebem mais sol do que precisam, podem sofrer mudança na coloração das folhas, deformação e até morrer, fique atento.

rega

Regas
Suculentas são plantas capazes de armazenar umidade no tecido carnudo de seus caules, folhas e raízes. Elas desenvolveram sistemas de redução de perda de água. Em condições adversas, interrompem seu crescimento e ficam inativas. É mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela falta.

A periodicidade das regas vai depender do clima da região, da estação do ano, da umidade do ar, do tipo de vaso em que estão plantadas, do solo, entre outros fatores.

Por isso é tão difícil especificar uma frequência, a dica de ouro das regas é, coloque o dedo na terra, se estiver seca e solta, está na hora de regar. Para vasos pequenos ou de difícil acesso, use uma seringa. Para vasos maiores use um regador com bico fino, facilmente encontrado em mercados e lojas do ramo.

No deserto, chove muito em poucos dias, depois passa-se muito tempo sem chuva, use esse raciocínio nas regas, molhe bem a terra e só volte a regar quando a terra estiver bem seca, não use pratinhos, a água precisa molhar a terra e ir embora, mas sem empossar.

Muito cuidado para não molhar as folhas, a água entre as folhas pode fazer com que elas apodreçam. Prefira regar pela manhã, nunca quando o sol estiver forte ou a noite. É preferível não regar do que regar nesses períodos.

manutenção

Manutenção
Para ter suculentas saudáveis você precisa observá-las com frequência, não leva muito tempo, mas faz uma diferença enorme. A planta mostra o que precisa e você só saberá interpretar os sinais se conhecê-la bem. Se as folhas estiverem enrugadas e murchas, provavelmente precisam de mais água, se estiverem moles e amareladas, pode ser excesso de água.

As folhas e ramos secos ou danificados são uma porta de entrada para doenças e infecções. Remova essas partes com uma pinça longa. Caso um ramo quebre, passe um pouco de canela em pó para que cicatrize melhor.

O substrato deve ser trocado anualmente e de preferência, replante-a num vaso maior. Fique atento a presença de bichinhos, manchas nas folhas, escurecimentos do caule, entre outras anormalidades pois, são sinais de que a planta está com problemas.

Ao lidar com cactos, tome muito cuidado com os espinhos e não deixe ao alcance de crianças. Para retirar espinhos pequenos das mãos, use fita adesiva. Se for replantar um cacto, use uma luva própria ou uma tira de jornal dobrado para segurá-lo.

pragas

Pragas
Plantas cultivadas em condições deficientes podem ser atacados por pragas. Falta de luz, excesso de água, má ventilação e solo desequilibrado são alguns dos fatores que contribuem para que as suculentas sejam atacadas por fungos, pulgões e cochonilhas. Essas pragas sempre estão acompanhadas de formigas, então fique atento.

Pulgões atacam novos brotos, arranque-os e limpe o local com um cotonete úmido, passe canela na parte ferida. Cochonilhas tem diferentes aparências, a mais comum é parecida com pequenas bolinhas de algodão, retire tudo o que conseguir com a ajuda de um cotonete úmido, verifique se não tem nenhuma no vaso, passe um pano embebido em vinagre branco na parte de fora do vaso.

É muito importante que as plantas sejam separadas das demais enquanto estiverem em tratamento. Use óleo de neem para combater pulgões e cochonilhas. Siga as orientações de uso do fabricante e nunca use sob sol forte. Lembre-se que uma infestação é muito mais fácil de controlar quando se está no começo.

Fungos deixam as folhas moles e escurecidas, se isso acontecer, corte a área saudável e replante num outro vaso, a mantenha isolada por algum tempo até que você tenha certeza de que está tudo bem, descarte o antigo substrato e áreas afetadas da planta.

Quando fizer uma poda, use canela em pó para ajudar na cicatrização, basta jogar um pouco na parte cortada, sempre use uma tesoura limpa e afiada para o procedimento. Existe também o sulfato de cobre para combater os fungos, deve ser aplicado diluído conforme as especificações do fabricante e sempre no final do dia.

Tome cuidado com as regas e mantenha a sua planta em local bem iluminado, ventilado e com pelo menos 3 horas de sol por dia.

mudas

mudas de suculenta

Mudas
Colete folhas de suculentas e coloque-as sob uma mistura de terra e areia em partes iguais. Não é preciso enterrar as folhas, apenas as mantenha sob a terra. Coloque-as em local bem iluminado e arejado, protegidos do sol e da chuva.

Não regue na primeira semana. Nas semanas seguintes, use um conta-gotas para realizar as regas 2 vezes por semana, somente na parte enraizada da folha. Quando a planta filha surgir e estiver forte e cheia de raízes, replante-a num vaso maior.

Se sua suculenta der mudas, corte-as com uma tesoura limpa e jogue um pouco de pó de canela sob os cortes, o caule deve ter aproximadamente 3 dedos de comprimento. Deixe-as secar a sombra por 2 dias e só depois coloque-as na terra.

Regue somente na semana seguinte, usando uma seringa, cuidado para não colocar muita água. Quando as mudas estiverem bem enraizadas (após 2 meses mais ou menos), passe-as para um vaso maior.

passarinho

samambaia_havaiana

A mini-samambaia havaiana e da espécie Nephrolepis e ela faz parte da família das Davalliaceae.

Possui pelo menos 30 espécies e dessas, são tão comuns que passaram a ser tratadas como ervas daninhas. Pois não precisa de muito para que elas se espalhem no solo, basta que ele seja ligeiramente ácido e tenha boa concentração de umidade. Outro requisito que faz com que esse crescimento seja acelerado é que ela esteja em meia sombra, mas o sol pleno e sombra total não impede que elas cresçam.

A mini samambaia-havaiana é na verdade, uma variação da Marisa, porém, ela tornou-se mais popular que a espécie da qual é originária e no Brasil, entre as samambaias miniatura é mais cultivada.

A mini samambaia-havaiana precisa ficar em um substrato entre 30 a 60 cm para que se desenvolva bem e que seja um solo com composto orgânico e boa terra. A sua propagação poderá ser feita através de semente ou por muda. Ela gosta de meia sombra e precisa de muita água. Adianto que a mini-samambaia-havaiana pode ser plantada em qualquer época do ano e não possui flor e nem perfume.

Nephrolepis_exaltata

A reprodução
As plantas da família da qual faz parte a mini-samambaia-havaiana se reproduzem através da divisão dos rizomas, que se apresentam como caules bem “peludos” ou que às vezes possuem muitos esporos. Eles são aqueles pontinhos na cor marrom que estão bem embaixo das folhas. Quando são colocados em solo úmido, rico em nutrientes e fofo, em bem pouco tempo surgem as mudas.

A mini-samambaia-havaiana é excelente para colocar em ambientes internos ou fora, em lugares com meia sombra, porém, é importante que ela esteja em lugares sem correntes de vento. O lugar também deve ser ventilado e de preferência que entre muita luz natural, mas nunca deve ficar exposta ao sol direto.

Outro detalhe importante é que essa samambaia gosta de adubo orgânico, como saquinhos usados de chá, borra de café, casca de ovos trituradas, entre outros. O ideal é usar uma vez por semana qualquer tipo de adubo caseiro e em seguida, regar a planta.


samambaia-havaiana

O cultivo dentro de apartamentos
Quem não tem jardim e mora em apartamento sabe como não é fácil encontrar plantas que fiquem bem nesse tipo de ambiente. Mas, a mini-samambaia-havaiana é uma boa opção, ela tem uma aparência bem bacana é pequena e fica bem sob o ambiente do apartamento.

Além disso, é uma ótima opção para quem tem pouco tempo, pois exige menos cuidados. Para ela crescer bonita é só deixá-la em um lugar bem iluminado. O que não quer dizer que os cuidados básicos que se deve ter com uma planta podem ser ignorados.

A rega é de extrema importância, como é para qualquer planta, pois através da rega é que ela fará o processo e terá os nutrientes que precisa. A frequência é garantir que a terra permaneça úmida sempre. O vaso deve ter terra orgânica e não deixe a sua samambaia exposta diretamente aos raios solares, que acabam queimando as folhas.

Como cuidar da mini-samabaia-havaiana
*
Deixe a sua mini-samambaia em um lugar que seja bem iluminado.
* O vaso ideal para se cultivar a mini-samambaia deve ser largo e raso, para que ela cresça sem problemas.
* A terra tem que ser rica em material orgânico.
* A rega deve garantir que ela ficará com a terra úmida sempre.

* A mini-samambaia deve ficar longe de crianças e animais domésticos e longe de local de passagem para não ser danificada.

Nephrolepis-exaltata

Sobre a iluminação correta
Quem gosta de plantas sabe que elas necessitam de luz para crescerem fortes e saudáveis, porém, algumas precisam dela diretamente e outras não, a mini-samambaia entra no segundo caso. Deixe-a dentro de casa sempre perto da janela, mas onde os raios do sol não alcancem.

Os melhores lugares são aqueles abertos e cobertos, como as varandas de apartamento.

Cuidado somente para que não se trate de um lugar que chegue muito vento, ela também não gosta de corrente de ar. Além de não tolerar mudanças de temperatura muita bruscas.

Falando sobre a rega e solo
A planta precisa de muita água, mas temos que tomar cuidado para não colocar demais e a melhor maneira de ter certeza se é necessário mais água é testando a terra com o dedo. Se ela estiver úmida não é necessário molhar novamente.

O solo deve ser rico em matéria orgânica, neste ambiente ela se desenvolve melhor. Compre uma muda e plante, lembrando do tamanho do vaso, largo e fundo e use uma boa mistura de materiais orgânicos.

A mini-samambaia não gosta de mudanças
Não fique trocando a sua planta de lugar, ela não gosta. Depois que ela estiver por um tempo em um determinado lugar, evite de trocá-la, esse tipo de planta não gosta disso.

Para o adubo, use sempre aqueles apropriados para samambaias e deve ser sempre aplicado diretamente no substrato.

pombos

Lamprocapnos-Spectabilis-9

Essa espécie cresce facilmente em solo médio, com boa drenagem. Não é uma planta que goste de sol. Ela prefere lugares que tenham uma parte de sombra, ou com sombra total. Gosta de solo úmido e também úmido em parte da sombra.

A Lamprocapnos spectabilis não tolera solo seco no verão e nem solo úmido no inverno. A sua folhagem pode ficar inativa em meio ao verão, na região de St. Louis. Se o solo secar, elas podem morrer mais cedo.

A origem do nome comum “coração sangrando”, é porque ela tem uma pétala branca saliente em cada uma das flores, em formato de coração. Essa pétala dá à flor uma suposta aparência de um “coração sangrando”.

coração sangrento

Características importantes da Lamprocapnos spectabilis
Trata-se de uma das plantas preferidas em jardins antigos. É uma espécie nativa do Japão. As suas flores são semelhantes a coração, de cor rosa e com pétalas internas brancas projetadas. A sua floração começa na primavera, antes mesmo de as folhas surgirem.

Suas folhas são verdes compostas e suas flores pendem para baixo, sempre em intervalos regulares, sob hastes longas e arqueadas. Antes, essa planta era conhecida como Dicentra spectabilis.

Como usar a planta no jardim
O Lamprocapnos spectabilis sobrevive melhor em locais com sombras e em jardins da floresta. Com a sua folhagem permanece dormente, o melhor mesmo é plantá-lo debaixo de uma cobertura, ou em meio a plantas perenes cujo desenvolvimento acontece posteriormente, como é o caso de samambaias.

Elas serão preenchidas logo que a folhagem do coração sangrando começar a morrer. O coração sangrando pode ser cultivado tanto em jardins, como em vasos, para enfeitar varandas. As áreas de sombra plena são as mais recomendadas para essa planta.

Transplante do Lamprocapnos spectabilis
Se for preciso realizar um transplante dessa planta, o ideal é que seja feito após a floração. Escava-se um buraco para onde será transplantada. O solo precisa estar arenoso e misturado a compostos.

Após, deve-se levantar a planta sem que as raízes sejam danificadas. Retira-se o solo solto, dando uma leve sacudida. Se houver alguma parte das raízes que ficou danificada, esta deve ser retirada antes de replantar a muda. A planta é colocada em seu novo local, o solo é reposto e regado completamente.

coração sangrento

Poda do Lamprocapnos spectabilis
O coração sangrando não deve ser podado. Retira-se somente as flores murchas. A poda poderia enfraquecer a planta. Logo que a folhagem estiver seca por completo, pode também cortar o caule.

Mas, enquanto as folhas estiverem verdes, isso não pode ser feito, pois é das folhas que a planta retira os nutrientes que precisa para o inverno.

Problemas com insetos ou doenças
Não há relatos de nenhum inseto que possa causar sérios problemas a essa espécie. Como também não se tem relatos de problemas causados por doenças. Ela apresenta certa suscetibilidade a infecções por anfíbios. A sua folhagem adormece no verão. Para a sobrevivência dessas plantas, é fundamental que o solo seja bem drenado.

Dicentra-spectabilis

Características principais
* Nome comum: coração sangrando
* Nomes populares: coração sangrando, coração sangrando asiático
* Origem: florestas montanhosas da Ásia Oriental
* Tipo: perene herbácea
* Gênero: Lamprocapnos
* Família: Papaveraceae
* Nativa: Sibéria, Japão, norte da China, Coréia
* Crescimento: perene, herbáceo, suspenso
* Altura de crescimento: 60 – 150 cm
* Período de florescimento: dependendo da tensão entre maio e agosto, com menor frequência a partir de abril
* Descrição: Branco / rosa
* Folhas: composta, cinza-verde
* Usos: cama e vaso de plantas, flores de corte
* Toxicidade: todos os componentes da planta são tóxicos
* Sol: parte sombra a sombra total
* Água: média
* Manutenção: baixa
* Flor: vistosa, bom corte, em forma de coração, pendendo de um lado, rácemos, principalmente rosa, menos frequentemente branco

A disposição das suas flores em seus galhos confere um efeito decorativo ainda mais belo para a planta.

banquinho

Platycerium coronarium

Habitando a terra há mais de 360 milhões de anos, as samambaias são conhecidas como fetos da natureza. Há cerca de 18 espécies de Platycerium, alguns são muito raros e bastante exigentes, outros são comuns e fáceis de cuidar.

Herbácea epífita, pertence à família polipodiaceae, é nativa da áreas tropicais e temperadas da América do Sul, África, Sudeste da Ásia, Austrália e Nova Guiné, perene, acaule e muito ornamental.

Habitando a terra há mais de 360 milhões de anos, as samambaias são conhecidas como fetos da natureza.

Há cerca de 18 espécies de Platycerium, alguns são muito raros e bastante exigentes, outros são comuns e fáceis de cuidar.

Cultivadas especialmente em jardins tropicais, fixam-se em árvores, pedras e placas de madeira.

O Platycerium consiste basicamente em 3 partes: as raízes, frondes estéreis ou basais e frondes férteis.

Raízes são pequenas e às vezes difícil de ver.

Folhas do platycerium são chamadas de “fronde”.

Frondes estéreis ou basais são em forma de escudo ou de rim, laminada fechando-se contra a árvore, para proteger as raízes da samambaia de danos e dessecação.

Em algumas espécies de Platycerium a margem superior desta fronde, forma uma coroa aberta. Esta fronde é responsável pelo desenvolvimento da planta, uma vez que retira água e nutrientes do ar e servem para reter a queda de detritos, como insetos mortos e pedaços de material vegetal; é neste ponto que a samambaia obtém seus minerais e outros nutrientes. Quando envelhece, uma nova fronde logo aparece para substituí-la.

Frondes férteis são grandes, pendentes, verde-escuras, com textura de couro e revestidas por uma camada fina, esbranquiçada, que lhe dá um aspecto aveludado, de cor verde-prateado.

São profundamente recortadas, bifurcadas, formando verdadeiras armações parecidas com chifres de veado. Nas extremidades inferiores desses recortes surgem densos esporângios, estruturas produtoras de esporos, em faixas ou agrupados.

Platycerium_bifurcatum

Cuidados com o Chifre-de-veado
Clima: Tropical e Subtropical

Para fixar um Platycerium, é preciso embrulhar a massa de raízes esponjosas em uma mistura de partes iguais de turfa e sphagnum, amarrar este pacote de forma segura na árvore, usar de preferência um cordão feito de algodão, evitar o de nylon. Mantenha a planta e o suporte úmidos, até que tenham aderido ao suporte.

Na fase de crescimento, regar duas vezes por semana no verão, deixando a fibra ficar bem umedecida e permitir que que o substrato fique quase seco, antes da nova rega. No inverno, apenas uma rega por semana. Quando adulta, ter mais moderação, dando apenas água suficiente para que o substrato fique levemente úmido.

Se a planta estiver murcha, mergulhe a parte que contém as raízes num recipiente largo com água. No verão, deixar a planta mergulhada durante uns 15 min. e no inverno, apenas 2 min. Espere escorrer todo o excesso de água antes de pendurá-la novamente. Evite molhar as folhas com frequência.

O Platycerium possui uma película que reveste suas folhas, a remoção dessa capa protetora, implica na rápida desidratação das folhas. Se houver necessidade de limpar a planta, recomenda-se que coloque a planta sob chuva suave, com temperatura amena ou pela névoa de pulverização, nunca usar jatos de água, esponja ou pincéis.

Adubo
Fertilizar o Chifre de veado, irá promover um crescimento vigoroso, em plantas mais jovens. É recomendado o uso de adubo líquido, misturado com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês durante a primavera-verão, muitos usam a metade da dose de fertilizante para orquídeas ou Osmocote, adubo de liberação lenta e uma vez a cada dois meses no outono-inverno. Quando adulto, adubar apenas 2 vezes ao ano.

Alguns cultivadores usam adubo orgânico, colocando pequenos pedaços de casca de banana e até pequenos insetos na coroa da planta.

Sobre o Chifre de veado
Platycerium tem sido estudado por sua capacidade de remover alguns poluentes químicos do ar.

Propagação
Multiplica-se por esporos e principalmente pelas mudas pequenas que as raízes formam na superfície do substrato. Se as condições forem adequadas, como nos trópicos úmidos, onde nunca faz frio ou raramente seca, os esporos germinam naturalmente em árvores circundantes.

Algumas das espécies mais cultivadas:

Platycerium bifurcatum

Platycerium bifurcatum-1

Suas folhas basais nascem verde e com o tempo tornam-se amarronzadas, são de fina espessura e se aderem ao substrato. As folhas férteis, são verde-acinzentadas, duplamente bifurcadas de até 0,90 cm de comprimento. Resistente ao frio. Nativa da Austrália e da Polinésia.

Platycerium grande

Platycerium grande

As folhas basais são enormes, verde-clara e lobadas. A folhas férteis possuem dois lóbulos, de onde saem várias frondes bastante pendentes, bifurcadas atingindo até 2 metros de comprimento. Na parte inferior desse lóbulo há uma grande mancha de esporos. Nativa das Filipinas.

Platycerium holtomii

Platycerium holtomii

Folhas basais recortadas, a parte de cima vegeta solta e avança para frente, a parte de baixo é arredondada e presa firmemente ao suporte. São de cor verde, tornando-se com o tempo amarronzadas. As folhas férteis são de cor verde claro, levemente reclinadas e possuem muitas bifurcações. Nativa da Ásia.

Platycerium vassei

Platycerium vassei

É o único platycerium que tem a folha basal naturalmente marrom. Os escudos tornam-se muito densos e duros, como textura de couro. As folhas férteis são verde-acinzentadas, nascem eretas e tornam-se ascendentes. Nativa de Madagascar.

Platycerium willinckii

Platycerium willinckii

Possui folhas basais bem altas, com uma bifurcação basal irregular, se envolvem em torno da árvore ou suporte em que esta fixada. As folhas férteis são muito parecidas com um chifre-de-veado e apresentam uma leve penugem prateada. Resistente ao frio. Nativa da Austrália.

Platycerium superbum

Platycerium superbum

Folhas basais amplas, redondas em forma de rim, de até 1,50 m, com a margem superior em forma de leque. Folhas férteis são inclinadas, de até 1 m, geralmente crescendo em pares e com tamanhos iguais. Resistente ao frio. Nativa da Austrália.

Platycerium veitchii

Platycerium veitchii

Folhas basais longas, finas, na cor azul-cinzento, devido a grande quantidade de penugem prateada. Crescem na vertical, acima da folha estéril. Resistente ao frio, a seca e ao sol. Nativa da Austrália.

Platycerium elephantotis

Platycerium elephantotis

A parte superior da folha basal é bastante alta, grande, ereta, ondulada e de cor verde-limão. As folhas férteis são arredondadas em suas extremidades. Este platycerium tem a fama de ser difícil de crescer, mas o motivo é que o elephantotis, se diferencia um pouco dos outros platycerium, por precisar estar sempre úmido e em local mais sombreado. Nativa da África.

folhasaovento9