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Nativa das regiões semiáridas do Nordeste do Brasil, a Macambira, também conhecida pelo nome científico Bromelia laciniosa, é uma planta notável tanto pela sua resistência quanto pelo seu valor ornamental.

Com folhas robustas e espinhosas que formam uma roseta singular, esta bromélia é ideal para compor jardins xerófitos e projetos paisagísticos que demandam baixa manutenção. A Macambira possui grande potencial paisagístico devido à sua rusticidade e aspecto exótico.

Características da Macambira
A Macambira se destaca por suas folhas longas, finas e muito serrilhadas, que podem alcançar até 1,5 m de comprimento. Essas folhas formam uma roseta que muitas vezes acumula água em sua base, servindo como um recurso adicional de hidratação durante períodos de seca.

Além disso, suas flores, que surgem geralmente no verão, são pequenas e discretas, mas não menos atraentes. Ela tem uma capacidade única de adaptar-se a diferentes condições climáticas, o que a torna uma excelente escolha para regiões áridas.

Onde plantar a Macambira
A Bromelia laciniosa é uma espécie bastante versátil e pode ser cultivada tanto em vasos quanto diretamente no solo. De preferência, opte por áreas com boa drenagem, evitando locais que acumulam água, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes.

Em relação à luminosidade, a Macambira adapta-se bem tanto ao sol pleno quanto à meia-sombra, porém, seu desenvolvimento é mais vigoroso quando exposta diretamente ao sol.

Bromelia laciniosa

Como plantar a Macambira
A preparação do solo é um passo crucial para o sucesso do cultivo da Macambira. Para garantir um bom desenvolvimento da planta, recomenda-se um substrato que seja bem drenado e rico em matéria orgânica.

Uma mistura de terra vegetal com areia grossa e húmus de minhoca é ideal para promover um ambiente de crescimento adequado.
* Escolha do recipiente: Se optar por vasos, escolha aqueles que possuam furos de drenagem no fundo para evitar acúmulo de água.

* Plantio no solo: Em jardins, plante a Macambira em covas de aproximadamente 40 cm de diâmetro, utilizando uma mistura de 1/3 de composto orgânico, 1/3 de areia e 1/3 de terra.

Cuidados com a Macambira
Um dos grandes atrativos da Macambira é a sua baixa necessidade de manutenção.
* Rega: Realize regas moderadas, principalmente nos primeiros meses após o plantio. Em períodos mais secos, aumente a frequência das regas, sempre evitando encharcamentos.

* Adubação: A adubação deve ser feita a cada três meses com compostos orgânicos. O uso de húmus de minhoca é bastante recomendado, por ser uma fonte rica em nutrientes e de fácil absorção.

* Poda: A poda não é uma necessidade frequente. Contudo, recomenda-se a remoção de folhas secas ou danificadas para manter a estética da planta e evitar pragas.

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Potencial paisagístico
Além de ser uma opção interessante para jardins de baixa manutenção, a Macambira também é excelente para a criação de composições xerófitas, combinando bem com cactos e suculentas.

Ela proporciona um toque exótico e rústico ao paisagismo, complementando projetos que priorizam plantas nativas e resistentes à seca.

Ao adotar a Bromelia laciniosa no seu jardim, não só valoriza o design paisagístico, como também contribui para a preservação das espécies nativas do semiárido brasileiro.

Resistência, estética e a facilidade em seu cultivo são apenas alguns dos atributos que fazem da Macambira uma escolha acertada para quem busca beleza e praticidade em uma única planta.

Portanto, ao planejar seu próximo projeto de jardinagem, considere a Macambira como uma aliada de grande valor ornamental e funcional.

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Lycoris radiata

A exuberante floração do lírio-aranha-vermelho, conhecida no Japão como Higanbana, cativa com sua beleza e simbolismo profundo. Embora associada à morte, a flor é uma celebração da memória e saudade dos que já partiram. Esta flor de tonalidade vibrante também é uma representação do equinócio de outono e floresce ao ritmo das tempestades de final de verão.

Embora o Japão celebre seu simbolismo, o lírio-aranha-vermelho é, na verdade, originário da China. Sua fascinante cor coral pode variar para dourado ou branco, graças ao cruzamento entre espécies. Reconhecida por sua estética delicada, a flor desabrocha no topo de hastes elegantes, criando um espetáculo natural que encanta muitos locais do mundo.

Características do lírio-aranha-vermelho
O lírio-aranha-vermelho pode ser encontrado em campos e canteiros, mas sua fragilidade impede o uso comum em arranjos florais. Especialistas em Ikebana, explicam que essa arte tradicional japonesa valoriza o uso completo da planta, o que nem sempre é adequado para a efêmera Lycoris radiata.

Mesmo assim, sua presença vibrante no Japão marca sua relevância cultural, especialmente durante o período do Natal.

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Pode-se cultivar o Lírio-aranha-vermelho no Brasil?
Sim, o cultivo do lírio-aranha-vermelho é possível no Brasil. Graças às condições de cultivo semelhantes às hemerocallis, a Lycoris radiata pode prosperar em solo bem drenado, rico em matéria orgânica e com alta disponibilidade de fósforo e potássio. O uso de calcário ajuda a ajustar o pH do solo, essencial para um crescimento saudável.

A propagação dessa flor ocorre por meio de bulbos, facilitando sua multiplicação após alguns anos. Deve-se garantir boa exposição ao sol, evitando os horários de pico, para obter um florescimento eficaz. O cultivo em canteiros pode ser muito gratificante, enriquecendo visualmente o jardim.

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Cuidados e Precauções no Cultivo do Lírio-aranha-vermelho
Apesar de sua beleza, a flor requer cuidados especiais para evitar pragas e doenças, como fungos comuns no Brasil. Manter o solo úmido, mas bem arejado, ajuda na saúde da planta.

Usar calda bordalesa auxilia na prevenção desses problemas. Além disso, é importante lembrar que a Lycoris radiata é tóxica, devendo ser mantida fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Com dedicação e atenção aos detalhes, o cultivo do lírio-aranha-vermelho pode proporcionar um espetáculo natural fascinante e enriquecedor para qualquer amante de plantas.

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Convallaria majalis

Com pétalas pendentes e brancas em formato de sino, o  lírio do vale é clássico quando se trata de projetos de paisagismo minimalistas, além de ser associado à paz. Também conhecido como a planta da felicidade, o vegetal é tradicional da Europa e da Ásia, pode alcançar até 30 cm e tem um aroma doce e marcante.

Além de sua beleza e classe, a planta se destaca por ser uma herbácea rizomatosa altamente venenosa, tanto para animais quanto para humanos.

Todas as partes da planta, incluindo flores, caule, folhas e raízes, contêm compostos que podem causar náuseas, vômitos, dores abdominais e, em caso graves, problemas cardíacos. Portanto, é importante considerar onde colocar a planta, sendo necessário afastá-la de animais e crianças.

Porém, quando cultivado com cuidado, o lírio-do-vale pode ser um adereço elegante para a casa.  De pequeno porte, cresce em touceiras densas e apresenta folhas verdes brilhantes em forma de lança.

Sua floração branca é concentrada em hastes, que podem comportar até 15 flores. Além disso, a herbácea é uma das favoritas quando o assunto são flores aromáticas, tendo sido ingrediente principal de diversas fragrâncias renomadas.

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Como cultivar o lírio-do-vale em casa
A planta também é ideal para quem busca espécies simples de cultivar no jardim de casa – desde que longe de animais –, precisando de poucos cuidados e manutenção. Esta planta floresce na primavera e é especialmente conhecida pela sua resistência. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros, desde que nas condições adequadasa.

Entre as suas necessidades, a planta requer de um local com sombra parcial por cinco horas diárias, protegida da luz solar intensa para não queimar suas flores, conforme a paisagista. Para o solo, é importante mantê-lo sempre úmido, mas bem drenado e evitando o acúmulo de água.

Ainda, o lírio-do-vale prefere um solo levemente ácido a neutro, com pH entre 5,5 e 7,0, que seja rico em matéria orgânica. Assim, não deixe de adicionar compostos orgânicos ao solo, como o adubo, para melhorar a qualidade das florações e, por sua vez, reter a umidade sem encharcar.

O lírio-do-vale se reproduz por meio do caule, que fica na parte subterrânea, podendo ser dividido e replantado para obter novas mudas.

lírio do vale

É essencial regá-lo de maneira regular, especialmente em períodos de floração, com atenção a possíveis encharcamentos. Uma dica é, durante a primavera e o verão, regue três vezes por semana, enquanto no outono e inverno, é possível regar duas vezes por semana. Em casos de cultivos em vasos, recomenda-se à drenagem, argila expandida e manta bidim.

Apesar de resistente, ele pode ser suscetível a algumas pragas, como pulgões e lesmas, além de doenças fúngicas em condições excessivas de umidade. Se notar sinais de pragas, as especialistas recomendam remover as partes danificas e usar pesticidas orgânicos para controlar a infestação.

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Haemanthus

A Haemanthus, frequentemente conhecida como “estrela-do-Natal” ou “flor-de-sangue”, é uma planta bulbosa que traz um toque vibrante aos jardins com sua inflorescência vermelha.

As suas flores, em formato de esferas compostas por várias unidades pequenas, surgem tipicamente no início do verão, marcando a época com sua exuberância. Este artigo oferece um guia completo para cultivar esta planta de forma eficiente, garantindo sua floração cíclica anual.

A beleza e singularidade da Haemanthus fazem dela uma escolha popular entre amantes da jardinagem. No entanto, seu cultivo requer atenção a diversos detalhes, desde o plantio adequado dos bulbos até a manutenção do ambiente correto para florescer anualmente. A seguir estão as orientações práticas para plantar e cuidar desta planta magnífica.

Quais as espécies de Haemanthus para iniciantes?
Se você é um iniciante na jardinagem, algumas espécies de Haemanthus podem ser mais fáceis de cultivar do que outras, devido à sua facilidade de adaptação a diferentes climas e condições climáticas.

Haemanthus albiflos

Espécies como Haemanthus albiflos são altamente recomendadas, pois são conhecidas por sua resistência e capacidade de se desenvolver bem em condições adversas.

Haemanthus coccineus

Outro exemplo é a Haemanthus coccineus, que é ideal para iniciantes devido à sua robustez e menor exigência de cuidados.

Como plantar bulbos de Haemanthus em casa?
Para cultivar a Haemanthus, o primeiro passo é adquirir um bulbo de qualidade. Escolher o recipiente certo é igualmente importante.

Um vaso de 5 litros ou mais, com cerca de 30 cm de altura e orifícios para drenagem, é o ideal para permitir um crescimento saudável.
* Prepare uma camada de drenagem no fundo do vaso, usando argila expandida ou pedrinhas.

* Misture o substrato com 70% de terra vegetal, 30% de areia fina e adicione húmus de minhoca para nutrir o bulbo.

* Plante o bulbo com a parte pontiaguda voltada para cima, no centro do vaso, enterrando-o a uma profundidade correspondente ao dobro do seu tamanho.

Após o plantio, regue bem para garantir que os drenos estejam funcionando corretamente e posicione o vaso em local com luz filtrada. Adicionalmente, ao regar, evite molhar diretamente as flores da Haemanthus para prevenir danos.

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Qual o melhor ambiente para a Haemanthus?
O ambiente de cultivo da Haemanthus influencia bastante no seu desenvolvimento e floração. Inicialmente, deve-se manter a planta em local com luz filtrada, regando-a regularmente, mas evitando que o substrato fique encharcado.

Quando o bulbo germinar, o vaso deve ser transferido para um local de meia-sombra, com exposição ao sol suave da manhã.

A frequente exposição à luz solar adequada é crucial para a floração, que usualmente ocorre entre o verão e o início do outono. A floração pode se estender até o final do outono, oferecendo uma beleza duradoura até a época do Natal, dependendo das condições de cultivo. A duração da floração pode variar, dependendo das condições de cultivo.

Quais cuidados o cultivo exige?
Para prolongar a vida da floração e garantir um ciclo repetido de beleza, alguns cuidados são essenciais. Não se deve molhar a flor da Haemanthus diretamente para aumentar sua durabilidade.

Para estimular uma nova floração, o jardineiro deve cortar os restos florais próximo à planta, mantendo a haste.
* Rega: Durante a primavera e o verão, regue duas vezes por semana. Reduza a frequência para uma vez a cada 20 dias durante o outono e inverno.

* Poda: Quando as flores começarem a murchar, corte próximo à flor, mantendo a haste, para fortalecer o bulbo e promover uma nova floração.

* Proteção: Coloque uma base de madeira sob o vaso para evitar que o bulbo cozinhe em altas temperaturas.

* Inverno: Durante o inverno, é importante manter o bulbo seco para garantir sua saúde.

Haemanthus pauculifolius

Quando esperar a próxima floração?
A floração da estrela-do-Natal ocorre comumente entre o início do verão e do outono, durando algumas semanas, podendo se prolongar até o Natal. Entretanto, a continuidade deste ciclo depende de fatores como qualidade do substrato e condições climáticas.

Após a floração, os bulbos entram em dormência natural, sendo necessário seguir com os cuidados específicos para que a planta esteja pronta para a próxima temporada.

Com estes cuidados e considerações em mente, a Haemanthus pode se tornar uma adição deslumbrante e duradoura ao seu jardim, oferecendo um espetáculo de cores vibrantes ano após ano.

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