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Dentre as peperômias que estamos acostumados a ver, esta espécie talvez não seja a mais conhecida do público brasileiro. Trata-se de uma planta que faz bastante sucesso e é conhecida como colar de tartarugas.

De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente. Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.

Assim como acontece com outros colares e plantas suculentas, de maneira geral, a planta colar de tartarugas precisa ser manuseada com bastante cuidado, já que é comum suas folhas caírem ao menor esbarrão.

Não se trata, no entanto, de uma grande tragédia, já que estas folhas podem ser aproveitadas na propagação da Peperomia prostata. Assim como acontece com todas as peperômias, é bastante fácil obter novas mudas através do plantio das folhas destacadas da planta mãe. O mesmo vale para cortes do caule, desde que tenham uma gema ou nó. Estas estacas podem ser facilmente enraizadas se colocadas em um recipiente com água.

As florações da Peperomia prostata possuem a clássica aparência de rabo de rato, em forma de espiga, comum a todas as peperômias. No caso do colar de tartarugas, as inflorescências são menores e mais delgadas, compostas por minúsculas flores na coloração branca.

Uma touceira bem formada pode produzir diversas florações de forma simultânea. Ainda que não exista uma estação típica para que elas surjam, os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, costumam ser mais repletos de flores.

Muitos cultivadores, com o intuito de favorecer o crescimento vegetativo da Peperomia prostata, optam por cortar as inflorescências, tão logo surjam. Desta forma, a energia da planta será direcionada à produção de novas brotações, de modo a produzir uma folhagem mais densa e compacta.

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Há, no entanto, quem aprecie os diversos rabinhos de rato emergindo sobre o tapete de cascos de tartaruga.

O porte miniaturizado da Peperomia prostata faz com que esta seja uma planta bastante utilizada na composição de terrários. Devido à sua origem tropical, o colar de tartarugas aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar.

Este é um gênero típico do continente americano, que aprecia as condições amenas e sombreadas das florestas úmidas. Por esta razão, trata-se de uma planta ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, em ambientes com luminosidade difusa e indireta, desde que os níveis corretos de umidade sejam fornecidos, idealmente em valores acima de 60%.

O colar de tartarugas não aprecia climas muito frios, secos, ou ambientes expostos à luz solar direta. Além disso, devido à natureza suculenta de suas folhas, as regas devem ser realizadas com cuidado. É preciso aguardar até que o solo esteja bem seco, para somente então fazer uma nova irrigação.

Basta fazer a aferição com a ponta do dedo. Se o substrato ainda estiver úmido, não é preciso regar. O peso do vaso, principalmente quando o material é plástico, ajuda a avaliar o nível de encharcamento do solo. Quanto mais pesado estiver o vaso, mais água haverá em seu interior.

Para evitar um acúmulo de umidade em torno das raízes do colar de tartarugas, é imprescindível que o vaso, seja ele de plástico ou barro, tenha furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida.

Também é importante evitar a colocação de um pratinho sob o vaso, procedimento que pode acumular a água das regas, prejudicando a planta e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.

No entanto, uma bandeja umidificadora, composta por uma camada de areia ou pedrisco sobre uma lâmina de água, que não entra em contato direto com o fundo do vaso, auxilia no aumento da umidade relativa do ar, favorecendo o desenvolvimento da planta.

A Peperomia prostata aprecia um solo rico em matéria orgânica, similar àquele encontrado nas florestas tropicais. No entanto, é importante que o material não fique muito compactado. É essencial que haja uma boa aeração para o desenvolvimento correto do sistema radicular, que não costuma ser muito volumoso.

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Além disso, a composição do substrato deve favorecer uma rápida drenagem, de modo a se evitar o excesso de umidade. A terra vegetal, que costuma ser vendida pronta para o uso na jardinagem amadora, é suficiente para o cultivo do colar de tartarugas. Alguns cultivadores adicionam uma parte de composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, enriquecendo o solo.

Caso o intuito seja priorizar o desenvolvimento vegetativo, uma adubação equilibrada, do tipo NPK, pode ser fornecida, visando complementar os nutrientes fornecidos pela matéria orgânica. No entanto, se as florações forem desejáveis, pode-se aplicar uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular o surgimento das flores.

O colar de tartarugas, é bastante comercializado nos países do hemisfério norte, sendo comum encontrarmos lojas online que oferecem exemplares em touceiras nos mais diversos tamanhos.

Mesmo não sendo uma planta suculenta típica, o colar de tartarugas encanta pela sua aparência minimalista e delicada, cabendo nos espaços mais exíguos.

Além disso, por não ser muito exigente quanto à luminosidade, torna-se uma candidata ideal para o cultivo em interiores, em qualquer local próximo a uma janela que receba luminosidade indireta. É impossível não se apaixonar por esta coleção de miniaturas de tartarugas em forma de planta.

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cactos

Os cactos são uma excelente escolha para quem busca uma planta de baixa manutenção que se adapta bem a condições internas.

Além de sua estética singular e moderna, os cactos são conhecidos por sua resiliência e capacidade de sobreviver em condições adversas. Isso os torna ideais para pessoas que desejam adicionar um toque de verde em ambientes com pouca umidade.

A escolha do vaso e o solo ideais
A seleção do vaso certo é crucial para o sucesso do cultivo dos cactos. É fundamental escolher vasos com orifícios de drenagem para evitar o acúmulo de água, que pode causar apodrecimento das raízes. Além disso, o substrato deve ser específico para cactos, rico em areia e minerais para garantir uma boa drenagem.

Iluminação adequada para Cactos
Os cactos são plantas que necessitam de bastante luz para prosperar. Eles devem ser posicionados em locais que recebam luz solar indireta ou indireta intensa durante boa parte do dia, geralmente entre 4 a 6 horas diárias. Janelas viradas para o norte ou leste são exemplos de locais adequados dentro de casa.

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Como e quando regar Cactos
A rega é um dos aspectos mais delicados no cuidado com cactos. No verão, é recomendável regá-los a cada duas semanas, garantindo sempre que o solo esteja completamente seco entre as regas.

No inverno, a necessidade de água diminui, e a frequência de rega pode ser reduzida para uma vez por mês.

Condições de temperatura e ambiente recomendadas
Cactos geralmente preferem temperaturas que variam entre 20°C e 30°C, adequando-se bem a ambientes mais secos. É importante proteger as plantas de correntes de ar frio, principalmente durante o inverno, para que não sofram estresse térmico.

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Os benefícios de ter Cactos em casa
Além de charmosos, os cactos oferecem benefícios como a purificação do ar, contribuindo para uma atmosfera mais saudável. Sendo ótimas plantas decorativas, eles adicionam um toque de modernidade, adaptando-se bem a espaços pequenos.

Com o cuidado adequado, os cactos podem se tornar verdadeiras peças de destaque na decoração interior, além de proporcionarem um ambiente mais vibrante e acolhedor.

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Cultivar samambaia americana em casa é uma excelente maneira de trazer um toque de verde e frescor para o seu ambiente. Essa planta é conhecida por sua beleza e capacidade de purificar o ar, tornando qualquer espaço mais acolhedor.

Características da Samambaia americana
A samambaia americana é conhecida por suas folhas finas e delicadas. É uma planta  resistente que se adapta bem a ambientes internos, desde que receba os cuidados adequados.

Luz e temperatura
A samambaia americana prefere luz indireta e brilhante. Coloque-a próxima a janelas que recebam luz filtrada. Evite a exposição direta ao sol, que pode queimar suas folhas.

A temperatura ideal para a samambaia-americana varia entre 18°C e 24°C. Evite locais com correntes de ar frio ou calor excessivo, como próximo a aquecedores ou ar-condicionado.

Rega e umidade
A samambaia americana gosta de solo úmido, mas não encharcado. Rege-a regularmente, mantendo o solo sempre úmido. Uma dica é verificar a umidade do solo com o dedo antes de regar.

Essa planta também aprecia alta umidade. Pulverize água nas folhas diariamente ou utilize um umidificador de ar para manter o ambiente adequado.

Solo e fertilização
O solo ideal para a samambaia-americana deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. Utilize uma mistura de terra vegetal com composto orgânico.

Fertilize sua samambaia americana uma vez por mês durante a primavera e o verão com um fertilizante balanceado e diluído. No outono e inverno, reduza a frequência para uma vez a cada dois meses.

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Poda e manutenção
Remova folhas secas ou amareladas regularmente para incentivar o crescimento de novas folhas. A poda também ajuda a manter a forma e a saúde da planta.

Verifique a presença de pragas, como cochonilhas e pulgões, e trate com inseticidas naturais se necessário.

Transplante
Quando a samambaia-americana crescer demais para o vaso atual, é hora de transplantá-la. Escolha um vaso ligeiramente maior e repita o processo de preparo do solo.

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Verbena officinalis

Pertencente à família Verbenaceae, a verbena cresce naturalmente na Europa, África e Américas. É uma planta herbácea ou perene, de porte médio, alcançando entre 30 cm e 60 cm de altura.

A floração produz flores pequenas e delicadas, agrupadas em inflorescências, que podem ser roxas, rosas, vermelhas, brancas ou azuis, dependendo da espécie.

A verbena floresce durante a primavera e o verão, com florescimento abundante nessas estações. Além disso, a espécie se desenvolve melhor em locais ensolarados, com pelo menos seis horas de luz solar direta diariamente. Apesar de tolerar meia sombra, sua floração será menos intensa em ambientes com luz limitada.

Como plantar a verbena
Substrato:
prefere solo bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma mistura de terra vegetal, areia e composto orgânico é o ideal.

Vasos: a verbena pode ser cultivada em vasos com boa drenagem, adequados ao porte da planta.

Propagação: pode ser feita por sementes ou estacas. As sementes devem ser plantadas em solo leve e mantidas úmidas até a germinação. Já na segunda opção, a partir de uma planta matriz, use os ramos (estacas) com pelo menos dois entrenós.

Depois, plante as estacas no substrato e não se esqueça de mantê-lo úmido até o desenvolvimento das primeiras folhas. Nesse momento, retire a planta com cuidado e transfira para o local definitivo.

Verbena

Espaçamento: se você decidir plantar a verbena no solo, certifique-se de que tenha a distância de 30 a 40 cm entre cada uma. Para se desenvolver, a flor necessita de covas pequenas, com 10 cm de diâmetro em média.

Se for em sulcos, a medida da profundidade é de 10 cm, considerando que a muda esteja em recipiente pequeno.

Rega: regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas nunca encharcado. Deixe o substrato secar ligeiramente entre as regas.

Adubação: durante a primavera e o verão, fertilize mensalmente com adubos ricos em fósforo para estimular a floração.

Poda: retire flores e folhas secas para promover novos brotos.

Pragas e doenças: mantenha a planta em local ventilado para evitar problemas como ácaros e oídio.

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Família Verbenaceae
A família Verbenaceae, da qual pertence a verbena, inclui plantas de valor ornamental e medicinal, como o camarão-amarelo (Pachystachys lutea) e o cedrinho (Aloysia citrodora). As plantas dessa família são nativas principalmente de regiões tropicais e subtropicais, com muitas espécies adaptadas ao cultivo em jardins e paisagismo.

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