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lantanas

A lantana é uma planta notável que se destaca pela sua capacidade de florescer continuamente em climas temperados. Originária das regiões tropicais e subtropicais da América e África, essa espécie adaptou-se a diversos ambientes, tornando-se uma escolha popular para jardins em todo o mundo.

Suas flores pequenas e agrupadas formam inflorescências arredondadas, que exibem uma paleta de cores impressionante. Do amarelo ao laranja, passando pelo rosa, vermelho e violeta, as lantanas oferecem um espetáculo visual único, muitas vezes com várias tonalidades presentes na mesma planta.

A versatilidade da lantana a torna ideal para diferentes espaços. Seja em vasos, canteiros ou como cobertura de solo, essa planta se adapta facilmente, trazendo vida e cor para qualquer ambiente exterior.

Características que fazem da lantana uma escolha inteligente
A lantana possui várias características que a tornam uma opção atraente para jardineiros iniciantes e experientes:
* Resistência: Tolera bem o calor, o sol direto e até períodos de seca.

* Crescimento rápido: Desenvolve-se rapidamente, preenchendo espaços em pouco tempo.

* Floração contínua: Em climas adequados, floresce durante todo o ano.

* Baixa manutenção: Não exige cuidados constantes ou complexos.

* Atrai polinizadores: Suas flores atraem borboletas e abelhas, contribuindo para a biodiversidade local.

Essas qualidades tornam a lantana uma escolha excelente para quem busca plantas domésticas com flores o ano todo, sem necessidade de grande dedicação ou conhecimento especializado.

Variedades de lantana para diferentes propósitos
Existem diversas espécies e variedades de lantana, cada uma com características próprias que podem atender a diferentes necessidades e preferências:

Lantana montevidensis

* Lantana montevidensis: Ideal para cobertura de solo ou em cestas suspensas, possui um hábito de crescimento rasteiro.

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* Lantana camara: A variedade mais comum, cresce rapidamente e forma arbustos densos.

Lantana urticoides

* Lantana urticoides: Conhecida por sua resistência e adaptabilidade a diferentes condições.

Ao escolher a variedade ideal para seu espaço, considere o tamanho desejado da planta, o local de plantio e o efeito visual que você pretende alcançar.

Cultivo e cuidados básicos
Para garantir o melhor desenvolvimento da lantana e manter sua floração abundante, alguns cuidados básicos são necessários:
* Luz solar: A lantana prospera em locais ensolarados. Garanta pelo menos 6 horas de sol direto diariamente.

* Solo: Prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. O pH levemente ácido é ideal.

* Rega: Apesar de tolerar períodos de seca, a rega regular promove um crescimento mais vigoroso. Evite encharcamento.

* Adubação: Fertilize durante a estação de crescimento para estimular a floração.

* Poda: Realize podas regulares para manter a forma desejada e estimular novas flores.

Com esses cuidados simples, sua lantana florescerá abundantemente, trazendo cor e vida para seu espaço exterior durante todo o ano.

Lantana urticoides3

Benefícios para o ecossistema
Além de sua beleza, a lantana desempenha um papel importante na atração de polinizadores. Suas flores coloridas e nectaríferas atraem borboletas, abelhas e outros insetos benéficos, contribuindo para a biodiversidade urbana.

Essa característica torna a lantana uma escolha excelente para jardins ecológicos e para quem deseja criar um ambiente mais sustentável em casa. Ao cultivar lantanas, você não apenas embeleza seu espaço, mas também oferece recursos valiosos para a fauna local.

Precauções importantes
Apesar de suas muitas qualidades, é importante estar ciente de algumas precauções ao cultivar lantanas:
* Toxicidade: Algumas variedades podem ser tóxicas se ingeridas. Mantenha fora do alcance de crianças e animais de estimação.

* Potencial invasivo: Em certas regiões, a lantana pode se tornar invasiva. Controle seu crescimento para evitar que se espalhe excessivamente.

* Manuseio: Use luvas ao manipular a planta, pois algumas pessoas podem desenvolver irritação na pele.

bebedouro

Philodendron-Bipinnatifidum

O Guaimbê, também conhecido como banana-do-mato, é uma planta tropical exuberante nativa do Brasil. Suas folhas grandes, profundamente recortadas e brilhantes conferem um toque sofisticado e tropical a qualquer ambiente, sendo muito utilizada tanto na decoração interna quanto em paisagismo externo.

Além de sua beleza, o Guaimbê é uma planta resistente e fácil de cultivar, ideal para quem deseja um verde impactante sem exigir manutenção constante.

Como cuidar do Guaimbê
* Luminosidade Ideal
O Guaimbê se adapta bem tanto a ambientes internos quanto externos. Para garantir um crescimento saudável:
- Em ambientes internos, prefira locais com luz indireta abundante;
- Em jardins, pode ser cultivado sob meia-sombra ou pleno sol;
- Evite locais totalmente sombreados, pois isso pode comprometer o desenvolvimento da planta.

* Solo e Drenagem
Um substrato adequado faz toda a diferença para a saúde do Guaimbê:
- Utilize terra rica em matéria orgânica;
- Certifique-se de que o solo tem boa drenagem para evitar o acúmulo de água;
- Uma mistura recomendada é terra vegetal + composto orgânico + areia grossa para melhorar a aeração.

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* Rega na Medida Certa
* A rega deve ser equilibrada para evitar tanto a desidratação quanto o excesso de umidade:
- Regue 2 a 3 vezes por semana em dias quentes;
- No inverno, reduza a frequência para evitar o apodrecimento das raízes;
- Toque o solo antes de regar: se estiver seco na superfície, é hora de hidratar.

* Temperatura e Umidade
- Sendo uma planta tropical, o Guaimbê gosta de climas quentes e úmidos:
- A temperatura ideal varia entre 18ºC e 28ºC;
- Em ambientes secos, borrife água nas folhas para aumentar a umidade;
- Proteja do frio intenso, pois não tolera geadas.

* Poda e Manutenção
Para manter a planta bonita e saudável:
- Remova folhas secas ou danificadas periodicamente;
- Se quiser controlar o crescimento, pode as pontas da planta;
- Utilize luvas ao manusear, pois a seiva pode causar irritação na pele.

* Adubação
O Guaimbê responde bem a adubação regular:
-Aplique fertilizantes orgânicos ou NPK 10-10-10 a cada 4 a 6 semanas durante o período de crescimento (primavera e verão);
- Evite exageros, pois o excesso de nutrientes pode prejudicar a planta.

* Propagação
Quer multiplicar seu Guaimbê?
- A propagação pode ser feita pela divisão de mudas laterais ou pelo cultivo de sementes;
- O método mais eficaz é separar as mudas laterais com raízes próprias e plantá-las em solo preparado.

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Curiosidades Sobre o Guaimbê
Origem do nome: “Guaimbê” vem do tupi-guarani e significa “folha cortada”, referindo-se ao formato recortado de suas folhas.
Purifica o ar: Assim como outras plantas da família Araceae, o Guaimbê ajuda a filtrar toxinas do ar.
Muito utilizado no paisagismo: Por sua beleza e robustez, é frequentemente usado em projetos de jardinagem tropical.
Pode ser confundido com a Costela-de-Adão: Apesar da semelhança, são plantas diferentes!
Cuidado com Pets! Todas as partes do Guaimbê contêm oxalato de cálcio, uma substância tóxica para cães e gatos se ingerida.

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cacto no jardim

Em cada canto sombreado do seu jardim ou da sua casa, há uma oportunidade de cultivar vida. Diferente do que diz a crença popular, alguns cactos conseguem se desenvolver longe da luz solar direta.

Os cactos de sombra se diferenciam dos cactos de sol pleno porque vivem nas florestas e não nos desertos. Eles são protegidos pelas copas das árvores, ou seja, geralmente são plantas epífitas e com formato pendente.

Essas plantas resistentes são ideais para as áreas menos iluminadas. No entanto, evite o breu total. Todas as plantas precisam de no mínimo duas horas de luz solar por dia para sobreviver.

Melhores espécies de cactos de sombra

Selenicereus_anthonyanus

Cacto Sianinha (Selenicereus anthonyanus)
Também conhecido como zig-zag ou cacto espinha de peixe, esta planta nativa do México tem um efeito ornamental, marcado pelos caules com formato peculiar. Suas flores são delicadas, rosadas e se desenvolvem durante a noite.

Diferente de outros cactos, que se desenvolvem em solos pobres, a sianinha precisa de um substrato rico em matéria orgânica para prosperar. Portanto, faça adubação com húmus de minhoca.

Rhipsalis baccifera

Cacto Macarrão (Rhipsalis baccifera)
Natural da Mata Atlântica, o cacto macarrão é uma planta ornamental que pertence ao gênero Ripsális. Os seus segmentos são finos, ramificados e sem espinhos. Além disso, cria um lindo efeito pendente.

A espécie marca presença na lista de cactos de sombra, por isso tem a capacidade de sobreviver em ambientes internos. Entre o final de agosto e início de setembro, ela surpreende com belas flores brancas ou cor de rosa.

Por causa da ausência de espinhos agressivos, o cacto macarrão é uma escolha segura para cultivar dentro de casa. Não há riscos para animais de estimação e nem para crianças.

Schlumbergera truncata

Flor de maio (Schlumbergera truncata)
Quem procura por flores que gostam de sombra deve considerar a flor de maio.  A planta, originária do Brasil, possui caules pendentes e achatados. Além disso, surpreende com sua floração abundante, que aparece entre o outono e o inverno, com duração média de 15 a 20 dias.

O cultivo pode acontecer em ambientes internos, sob condições de meia-sombra. Só tome cuidado com o excesso de umidade, pois isso pode resultar no apodrecimento da planta.

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Cacto coral (Rhipsalis cereuscula)
O cacto coral pertence ao mesmo gênero do cacto macarrão. Os seus caules não são pendentes, mas sim eretos, ramificados e cilíndricos.

A espécie, nativa da América Central e América do Sul, não gosta de receber sol pleno, pois esta condição pode levar a um estado de desidratação. Por isso, faça o cultivo sempre em local sombreado e com luz solar indireta.

Epiphyllum anguliger

Epiphyllum anguliger
Esta espécie, parecida com o cacto sianinha, é natural do México e gosta de ambientes protegidos do sol forte da tarde. Suas flores são grandes, noturnas e muito perfumadas. Elas geralmente possuem tons de creme ou amarelo.

Epiphyllum oxypetalum

Cacto orquídea (Epiphyllum oxypetalum)
Esta espécie não possui qualquer parentesco com as orquídeas, mas apresenta uma floração tão espetacular quanto a planta que lhe dá nome. As flores aparecem apenas uma vez por ano e duram uma única noite.

A planta, por causa do seu hábito epífito, prefere ambientes com umidade e sombra para se desenvolver.

Selenicereus validus

Cacto samambaia (Selenicereus validus)
Outra espécie de cacto pendente que encanta os colecionadores é o cacto samambaia. Ele tem sua origem nos locais áridos e sombreados do sul do México, por isso não precisa de muitas horas de sol direto para se desenvolver.

Além dos segmentos pendentes que podem chegar a 40 cm de comprimento, a planta surpreende com suas grandes flores brancas, que desabrocham apenas quando há escuridão completa. Posteriormente, estas mesmas flores se transformam em frutos vermelhos, que lembram maçãs. Os espelhos são rígidos, mas inofensivos.

Hildewintera colademononis

Cacto rabo de macaco (Hildewintera colademononis)
Natural da Bolívia, a espécie tem como principal característica as hastes pendentes cobertas por espinhos finos e brancos. O comprimento pode chegar a 50 cm. As flores exóticas aparecem na primavera e no verão.

O cacto rabo de macaco aprecia condições de meia-sombra, portanto, você deve cultivá-lo de preferência perto de uma janela ensolarada ou em uma área sombreada no jardim com luz difusa. Jamais submeta a planta a condições de sol pleno durante à tarde.

Disocactus ackermannii

Disocactus ackermannii
Para finalizar a lista de cactos de sombra, temos o Disocactus ackermannii, conhecido por sua delicadeza e baixa manutenção. Originária das florestas mexicanas, a espécie usa troncos de árvore para se desenvolver.

A planta gosta de sombra, luz solar indireta e umidade. As flores vermelhas e grandes se abrem durante a noite na primavera.

Os cactos de sombra possuem necessidades diferentes em relação à luminosidade, porém, o substrato é o mesmo usado para cactos de sol pleno e suculentas.

Portanto, misture duas partes de terra vegetal, duas partes de casca de arroz carbonizada, duas colheres de carvão em pó e duas colheres de cascas de ovos triturados.

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Dentre as peperômias que estamos acostumados a ver, esta espécie talvez não seja a mais conhecida do público brasileiro. Trata-se de uma planta que faz bastante sucesso e é conhecida como colar de tartarugas.

De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente. Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.

Assim como acontece com outros colares e plantas suculentas, de maneira geral, a planta colar de tartarugas precisa ser manuseada com bastante cuidado, já que é comum suas folhas caírem ao menor esbarrão.

Não se trata, no entanto, de uma grande tragédia, já que estas folhas podem ser aproveitadas na propagação da Peperomia prostata. Assim como acontece com todas as peperômias, é bastante fácil obter novas mudas através do plantio das folhas destacadas da planta mãe. O mesmo vale para cortes do caule, desde que tenham uma gema ou nó. Estas estacas podem ser facilmente enraizadas se colocadas em um recipiente com água.

As florações da Peperomia prostata possuem a clássica aparência de rabo de rato, em forma de espiga, comum a todas as peperômias. No caso do colar de tartarugas, as inflorescências são menores e mais delgadas, compostas por minúsculas flores na coloração branca.

Uma touceira bem formada pode produzir diversas florações de forma simultânea. Ainda que não exista uma estação típica para que elas surjam, os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, costumam ser mais repletos de flores.

Muitos cultivadores, com o intuito de favorecer o crescimento vegetativo da Peperomia prostata, optam por cortar as inflorescências, tão logo surjam. Desta forma, a energia da planta será direcionada à produção de novas brotações, de modo a produzir uma folhagem mais densa e compacta.

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Há, no entanto, quem aprecie os diversos rabinhos de rato emergindo sobre o tapete de cascos de tartaruga.

O porte miniaturizado da Peperomia prostata faz com que esta seja uma planta bastante utilizada na composição de terrários. Devido à sua origem tropical, o colar de tartarugas aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar.

Este é um gênero típico do continente americano, que aprecia as condições amenas e sombreadas das florestas úmidas. Por esta razão, trata-se de uma planta ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, em ambientes com luminosidade difusa e indireta, desde que os níveis corretos de umidade sejam fornecidos, idealmente em valores acima de 60%.

O colar de tartarugas não aprecia climas muito frios, secos, ou ambientes expostos à luz solar direta. Além disso, devido à natureza suculenta de suas folhas, as regas devem ser realizadas com cuidado. É preciso aguardar até que o solo esteja bem seco, para somente então fazer uma nova irrigação.

Basta fazer a aferição com a ponta do dedo. Se o substrato ainda estiver úmido, não é preciso regar. O peso do vaso, principalmente quando o material é plástico, ajuda a avaliar o nível de encharcamento do solo. Quanto mais pesado estiver o vaso, mais água haverá em seu interior.

Para evitar um acúmulo de umidade em torno das raízes do colar de tartarugas, é imprescindível que o vaso, seja ele de plástico ou barro, tenha furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida.

Também é importante evitar a colocação de um pratinho sob o vaso, procedimento que pode acumular a água das regas, prejudicando a planta e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.

No entanto, uma bandeja umidificadora, composta por uma camada de areia ou pedrisco sobre uma lâmina de água, que não entra em contato direto com o fundo do vaso, auxilia no aumento da umidade relativa do ar, favorecendo o desenvolvimento da planta.

A Peperomia prostata aprecia um solo rico em matéria orgânica, similar àquele encontrado nas florestas tropicais. No entanto, é importante que o material não fique muito compactado. É essencial que haja uma boa aeração para o desenvolvimento correto do sistema radicular, que não costuma ser muito volumoso.

colar de tartaruga

Além disso, a composição do substrato deve favorecer uma rápida drenagem, de modo a se evitar o excesso de umidade. A terra vegetal, que costuma ser vendida pronta para o uso na jardinagem amadora, é suficiente para o cultivo do colar de tartarugas. Alguns cultivadores adicionam uma parte de composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, enriquecendo o solo.

Caso o intuito seja priorizar o desenvolvimento vegetativo, uma adubação equilibrada, do tipo NPK, pode ser fornecida, visando complementar os nutrientes fornecidos pela matéria orgânica. No entanto, se as florações forem desejáveis, pode-se aplicar uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular o surgimento das flores.

O colar de tartarugas, é bastante comercializado nos países do hemisfério norte, sendo comum encontrarmos lojas online que oferecem exemplares em touceiras nos mais diversos tamanhos.

Mesmo não sendo uma planta suculenta típica, o colar de tartarugas encanta pela sua aparência minimalista e delicada, cabendo nos espaços mais exíguos.

Além disso, por não ser muito exigente quanto à luminosidade, torna-se uma candidata ideal para o cultivo em interiores, em qualquer local próximo a uma janela que receba luminosidade indireta. É impossível não se apaixonar por esta coleção de miniaturas de tartarugas em forma de planta.

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