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O hábito de examinar o jardim diariamente converte o que seria trabalho em diversão, prazer muito mais intenso que a simples contemplação a distância: eis o segredo dos .jardineiros. Em inspeções matinais, você pode descobrir coisas ; maravilhosas: um botão que desabrocha, um novo brotinho que aparece num galho já ressequido. A cada dia há novidades.

O contato do jardineiro com as plantas é tão íntimo que alguns chegam a conversar com elas. Se não há prova definitiva de que as plantas se comunicam com as pessoas, é certamente seguro que elas têm sua maneira de responder-lhes: bem tratadas, tornam-se, radiantes e “sabem” também demonstrar quando algo anda errado: ficam abatidas, perdem o viço, as folhas murcham e o brilho da cor desaparece.

Dialogando ou não com as plantas, é importante que você “sinta” seus problemas. O crescimento irregular -galhos desenvolvendo-se só de um lado indica que o vaso precisa ser virado, para que a parte menos desenvolvida receba mais luz. As folhas murchas e amarelecidas devem ser destacadas. Galhos muito fracos precisam ser podados para que cresçam mais fortes. As plantas que estão se avolumando muito, geralmente precisam de um vaso maior, e você deve certificar-se disso retirando-as do recipiente e examinando suas raízes. Se estiverem enroladas e ocupando todo o espaço, há necessidade de replantio.

Para a planta poder respirar com facilidade e evitar-se o aparecimento de pragas, as folhas necessitam de lavagem, quando se apresentam empoeiradas. Também a dosagem de fertilizantes deve ser avaliada em função do desenvolvimento de cada espécie. E, às vezes, pequenos detalhes, como uma ligeira diferença de drenagem no vaso, podem fazer com que a planta sofra carência de água ou fertilizantes.

E você deve lembrar-se de que elas estão sujeitas ao ataque de toda espécie de pragas, que sugam sua seiva e podem acabar matando-as. Combatê-las é tão importante quanto o carinho que você dedica às suas plantas.

O banho em água morna, efetuado a cada quinze dias, livra-a de muitos insetos, ovos de inseto e ácaros que prejudicam o desenvolvimento do vegetal. Além disso, a limpeza é fundamental para a boa aparência da planta.

Para regar suas plantas, use uma mangueirinha e água morna. O jato de água deve ser firme, mas não muito forte. Lave os dois lados das folhas e os caules, tomando cuidado para não machucar pequenas folhas novas com a pressão forte da água. Plantas delicadas não devem ser lavadas com o jato da mangueira: mergulhe-as numa pia com água morna, segurando o vaso de forma a molhar apenas o vegetal. Plantas grandes, difíceis de remover, podem ser lavadas com o auxílio de uma esponja úmida.

A rega deve ser efetuado no período matinal, com água um pouquinho mais quente do que a temperatura do meio ambiente. Em seguida, a planta deve ser colocada para secar, num local que tenha boa circulação de ar, mas não exposto à luz direta do sol.

Atenção: Antes de usar qualquer inseticida leia com atenção as instruções da embalagem. Assegure-se de que o tipo escolhido é o ideal para as suas plantas e, se ele for tóxico, faça a aplicação em loca bem ventilado, protegendo a mãos e o rosto.

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O contato com a Natureza é fonte de inspiração, transcende criatividade e faz tidas as formas de contagem de tempo utilizadas pelo ser humano percam o sentido. E é exatamente nessa ânsia, às vezes inconsciente, que o homem procura seu bem estar com a ajuda das plantas, levando para casa toda a sua ama de cores, formas e aromas.

Para que todo esse encanto exista na hora de dedicar-se às fores, o jardineiro, amador ou profissional, precisa ficar atento a alguns detalhes importantes ao reunir características estéticas e funcionais em seu jardim. Seja em casas de campo ou dentro do apartamento, as plantas são delicadas demais para ficar em qualquer espaço, suscetíveis a intempéries. Se o objetivo é criar um belo terreno com segurança, é preciso projetá-lo adequadamente para que as flores tenham suas necessidades preenchidas, criando-se uma perspectiva semelhante à mata virgem onde vegetam.

O primeiro cuidado deve ser tomado no momento da escolha da planta, ou seja, deve-se saber escolher aquela que atende às limitações do espaço. Isso inclui umidade, temperatura, ventilação e iluminação presentes no ambiente. A partir disso, é só casar as exigências da flor com as características do local.

Também cabe ao paisagista ou jardineiro identificar que tipo de planta se ajusta melhor à personalidade do cultivador. Devemos lembrar que as consideradas exóticas exigem uma atenção maior, pois estão mais vulneráveis às pragas e doenças.

As plantas perenes, como o heliotrópio, são ideais para os desatentos, pois não exigem atenção assídua. Além dessas, existem as herbáceas anuais e bianuais. As anuais completam seu ciclo vegetativo e reprodutivo no decorrer de uma das estações do ano. Já as bianuais são espécies que ultrapassam quatro ou mais estações, alcançando, no máximo, dois anos de vida.

De acordo com a iluminação de que necessitam, elas são classificadas como sol pleno, meia-sombra e sombra. A primeira precisa de luz direta (de face norte), com insolação mínima de cinco horas diárias. As plantas de meia-sombra devem receber luz direta somente até 10 horas, ou distantes até 1,5 m da janela. E as de sombra ficam em uma área entre 1,5 a 2 m da fonte de luz.

Para saber se a planta está recebendo a dosagem correta de iluminação, observe o seu desenvolvimento, Se verificar um crescimento exagerado do caule em direção à fonte de luz, a planta está querendo mais luminosidade em sua face menos desenvolvida. Caso as folhas estejam amareladas e fracas, aproxime-a da janela. Para interiores, vale a dica de girar o vaso periodicamente para que a planta se desenvolva por igual.

Como a iluminação na casa muda durante o dia e o ano, é preciso, inicialmente, identificar o chamado” mapa da sombra”, ou seja, a parir dos pontos cardeais, as plantas adaptadas conforme as suas exigências no interior ou exterior da residência.

Ao leste, a alta incidência de luz solar e umidade e temperatura amenas são características próprias para folhagens e plantas delicadas, como o antúrio e o exacum. Enquanto isso, no ponto oeste, devido ao calor, a planta evapora mais, deixando o solo pouco úmido. Azaléias, primaveras e rosas se adaptam bem a essas condições.

A área mais privilegiada é o norte, pois mesmo durante o Inverno, recebe luz solar e mantém a umidade no ambiente. O mesmo não acontece no sul no qual, por ser sombrio, frio e úmido, apenas plantas muito resistentes como a gardênia e a primavera, conseguem obter um crescimento vigoroso.

A temperatura ambiente é outro fator a ser observado caso queira ter sucesso na carreira de jardineiro. Dentro de casa, deve-se tomar proveito do fato de as plantas estarem abrigadas do frio e dos ventos, mas não abuse. O Brasil é um país tropical cujo clima, quando excessivamente quente, pode prejudicar a vegetação.

Atente-se às temperaturas noturnas e respeite o ciclo das flores. A maioria delas repousa durante o Inverno para florescer na Primavera, quando o sol está mais presente, os dias são mais longos e temperaturas agradáveis.

Ligada ao termômetro está a questão da umidade. As espécies são diferentes também na capacidade de retenção de água. Por esse motivo, uma boa dica é o reconhecimento do ambiente de origem da planta. No caso das plantas de zonas tropicais, onde as temperaturas estão entre médias e altas, e a umidade, principalmente no Verão é grande, prefira locais com grande incidência de luz solar e mantenha regas frequentes. As plantas que vêm de regiões subtropicais, a irrigação pode ser espaçada, ocorrendo quando a terra estiver seca. Para todas, as regas dem diminuir um terço durante o Outono e o Inverno.

Em geral, a ventilação no ambiente não é um bom sinal. Além de derrubar as folhas e flores das plantas mais delicadas, desidrata a terra (por acelerar a evaporação da água) e auxilia no aparecimento de fungos e bactérias, Apenas as mais resistentes como a alamanda, podem ficar à mercê da circulação de ventos.

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As orquídeas epífitas são, por sua natureza, tão pouco exigentes que sobrevivem com o mínimo de elementos nutritivos que o seu ‘habitat” aéreo lhe oferece, entretanto, abundantemente sob a forma de minúsculas partículas de poeiras e detritos vegetais oriundos dos raminhos e folhas em vias de decomposição, bem como de inúmeros microseres mortos e dejeções das aves que pousam entre as touceiras das orquídeas.

Se é verdade que nas árvores do seu habitat, as orquídeas se acham expostas a todas as intempéries, não é menos verdade que se encontram bem protegidas contra os raios
escaldantes do sol do meio-dia, pelos ininterruptos movimentos das folhagens da árvore que lhe serve apenas como suporte (hospedeira).

Os sulcos profundos que percorrem a casca rugosa em todas as direções oferecem às raízes, a necessária sombra e frescor. As águas da chuva, descendo ao longo das hastes e troncos, desprendem e arrastam minúsculas frações de casca de árvore, poeiras, excrementos de aves, insetos mortos, folhagem secas, que se alojam nas rugas e fendas da casca, onde se constituirão em uma verdadeira fonte de material orgânico, os quais irão liberar os nutrientes e compostos orgânicos durante a fase final de sua decomposição, através das chuvas e do orvalho noturno. Este material orgânico é renovado continuamente e que sempre estará a disposição das plantas quando estes estiverem solubilizados.

Nas matas, períodos de neblinas densas envolvem a planta toda num véu refrescante, cuja umidade se infiltra entre os pequenos ramos de musgos, líquens e himenofiláceas que formam um tapete refrescante ao redor do pé da orquídea, onde se condensam e se transformam num reservatório de água, de onde a planta a retira em caso de necessidade.

Porém, as neblinas passam tão depressa como vêm, ficando desta maneira afastado o perigo que a planta sofra de umidade excessiva. Além da abundância de luz, há a abundância de ar, porém, os ramos e as folhagens das árvores protegem as orquídeas contra as grandes ventanias e correntes frias de ar, que são por elas desviadas ou enfraquecidas.

Entre os pseudobulbos, depositam-se poeiras de origem bem diversa, tais como folhas secas, galhos mortos, excrementos de aves que visitam as touceiras das orquídeas , bem como os cadáveres de inúmeros micro e macroseres, cujo conjunto constitui numa inesgotável fonte de material orgânico, que se renova sem a mínima interrupção.

Assim, explica-se como as orquídeas, no seu habitat natural, prosperam admiravelmente. Porém, quando cultivamos essas maravilhosas plantas longe de seu habitat natural (onde a mãe natureza lhe fornece a proteção e a sua alimentação de modo equilibrado e balanceado), procuramos imitar ao máximo o ambiente em que vivem, bem como, adotar uma adubação química/orgânica que reflita ao máximo o sistema de nutrição que ocorre na natureza e assim cresçam vigorosas e saudáveis.

Habitat das Orquídeas
Para se falar sobre a adubação de orquídeas, deve-se compreender o ambiente em que elas vivem, pois, através da observação do seu habitat (quando possível) é que são adotados os seus tratos culturais, tais como: as regas (freqüência e quantidade), a escolha do substrato, o local ideal para cultivá-la, a luminosidade mais adequada, a umidade atmosférica mais adequada, a correta adubação através de adubos químicos (pó granulado ou líquido) e orgânicos em termos de dosagem (quantidade) e freqüência (intervalo em que se deve fornecer os nutrientes.

As orquídeas são as que possuem como habitat as árvores e como tais são chamadas de epífitas (orquídeas, bromélias, cactos tropicais), um termo designado a todas as plantas que se desenvolvem nos troncos das árvores, em busca do sol para realizar a fotossíntese e sintetizar o seu próprio alimento.

Por serem auto-suficientes quanto à síntese do alimento, elas não podem ser chamadas de plantas parasitas (definição para seres vivos que utilizam um hospedeiro de onde retiram o alimento que ele sintetiza).

As orquídeas epífitas atuais, para sobreviverem nas árvores, onde há escassez de água e nutrientes (ambiente equivalente a um deserto) desenvolveram mecanismos físicos e fisiológicos para se adaptarem a essas condições adversas ao longo do processo evolutivo de milhões de anos.

A falta de água por períodos longos, selecionou plantas com a capacidade de absorver água em grande quantidade e em pouco tempo.

Por que tem que adubar as Orquídeas?
As orquídeas, quando cultivadas em ambiente artificial, mais cedo ou mais tarde precisarão receber todos os nutrientes essenciais através de uma adubação balanceada e em doses homeopáticas.

No cultivo artificial, quando se usa um substrato que possua todos os nutrientes (ex.: fibra de xaxim) a adubação se fará necessariamente no segundo ano de cultivo, devido ao esgotamento dos nutrientes presentes no substrato (causados pela absorção e lixiviação).

Porém, quando o substrato utilizado for de baixa ou de nenhuma fertilidade, a adubação será necessária desde o início do plantio, quando esta estiver enraizada, pois a única fonte externa de nutrientes será dada através da adubação artificial (quando cresce no seu habitat natural, a própria natureza fornece a alimentação necessária para o desenvolvimento da planta).

Uma vez diluído o adubo químico(pó/líq.) ou o adubo orgânico (em forma de calda) na água, poderá ser utilizado tanto para regar os vasos, como utilizar nas pulverizações das orquídeas.

Quando a adubação for através da rega dos vasos, a freqüência entre elas será mensal. No intervalo entre as adubações, será regada com água pura para retirar o excesso de sais que porventura tenha se acumulado. No caso das pulverizações, a freqüência será de uma semana, sendo que no intervalo será feita pulverizações com água pura, para que não haja o acúmulo de sais na parte aérea da planta.

Independente do tipo de adubo químico(pó/líquido), devemos escolher aquele que possua todos os elementos químicos essenciais para um desenvolvimento saudável. Uma vez escolhido o adubo químico, a freqüência da adubação e a necessidade das doses homeopáticas, fica uma dúvida:

Qual é a quantidade ideal para que a concentração dos nutrientes na água seja “homeopática”?
A quantidade ideal gira em torno de 0,5 a 1,0 grama/litro de água ou de 0,5 a 1,0 ml/litro de água pura. Nessa quantidade, os nutrientes ficam tão diluídos (na ordem de parte por milhão – ppm) na água, que a sua concentração é muito inferior a concentração plasmática das células do tecido das orquidáceas. Nessas condições, possibilita que a planta selecione os nutrientes de que necessita, e evita-se que os sais entrem na planta por osmose, ou seja, de uma concentração elevada de sais na água das regas, a planta absorverá sem controle uma grande quantidade de sais e perderá água em contato com a solução concentrada.

Os nutrientes que as Orquídeas necessitam
Nutrição vegetal

As orquídeas, como seres vivos que são, para se desenvolverem e florescerem
adequadamente (em cultivo artificial ou no seu habitat) necessitam retirar do meio que as rodeiam as substâncias que são necessárias ao seu metabolismo.
. A alimentação das orquídeas dá-se por três meios distintos: Pelas raízes, absorvendo todos os elementos químicos (compostos orgânicos resultantes da decomposição da matéria orgânica e dos macro e micronutrientes dissolvidos na água das chuvas, das regas ou do orvalho).
.  Através dos estôrnatos da superfície das folhas, e em especial da sua face inferior, que absorvem líquidos que podem conter elementos nutritivos.
.  Por fim, assimilando pelos poros/estômatos de sua superfície o gás carbônico (CO2) presente na atmosfera. A absorção de alimentos pelas raízes só é possível se as plantas possuírem raízes desenvolvidas e saudáveis; por isso a adubação não faz efeito quando são recentemente transplantadas ou mal enraizadas. Podemos afirmar que a fibra de xaxim contém todos os elementos necessários para a perfeita e completa alimentação da planta, pelo menos durante o primeiro ano de plantio. Depois, sente-se um lento esgotamento do substrato em conseqüência principalmente da lavagem de substrato pelas regas excessivas e pelas chuvas prolongadas ou muito fortes.

Depois, pela decomposição da matéria orgânica do substrato, a perda é substituída, porém, esta substituição tem um limite, e depois de um ano, estando a orquídea já bem enraizada e viçosa, começa a faltar-lhe o alimento. Orquídeas cultivadas em estufas ou em terraços, onde não recebem chuvas, não estão sujeitas a essa perda de nutrientes e por isso demonstram geralmente maior vigor.

A partir do segundo ano, depois do transplante, é vantajoso aplicar-lhe adubos químico (fornece os macro e micronutrientes) e orgânico (fornece os compostos orgânicos) para suprir a sua falta.

O adubo químico ideal, como foi dito, deve conter todos os elementos químicos balanceados, e deve ser aplicado diluído na água em quantidades homeopáticas, tanto para as regas (a cada 2/4 meses) ou em pulverizações (a cada uma/duas semanas).

Quando se faz uma adubação correta, a planta se beneficia, porém, uma excessiva/freqüente adubação torna-se prejudicial. Portanto, a adubação química/orgânica correta é de fundamental importância para que as orquídeas cresçam saudáveis e vigorosas.

Adubos
Conceito, descrição e tipos

Para constituir um adubo/fertilizante, um material qualquer deve conter um ou mais nutrientes de plantas, em forma disponível ou que possa ser por elas absorvidos.

Os nutrientes, isto é, os elementos químicos considerados essenciais ao crescimento, desenvolvimento e produção das plantas, até o presente momento são 17:
macronutrientes: (N), (P), (K), (Ca), (Mg), (S);
micronutrientes: (B), (CI), (Cu), (Fe), (Mn), (Mo), (Zn), (Na), (Si), (Ni), (Co).

Nos adubos comerciais, todos os nutrientes, com exceção do P e K, vêm expressos em % na sua forma elementar. A concentração do fósforo vem na forma de pentóxido de fósforo (P2O5%) e o K na forma de óxido de potássio (K2O%).

Os adubos químicos encontrados no mercado possuem inúmeras formulações (ex: 30-10-10, 7-9-5, 10-5-5 etc.) e são vendidos na forma sólida (pó para diluir na água e granulado) ou na forma líquida (para ser diluída em água pura).
Na maioria dos casos, os adubos possuem os macronutrientes e eventualmente alguns micronutrientes (nem todos).

Quando se fizer uma adubação, o certo é escolher aquele que possui todos os elementos químicos (macro e micro) e que seja de fácil manuseio (facilidade de medir quantidades com precisão).
Quanto à facilidade de se medir o adubo, o melhor é o líquido, a ser diluído na água pura para ser pulverizado nas orquídeas ou regado no substrato (mede-se através de conta-gotas – l5-l6 gotas correspondem a 1 ml de adubo líquido).

Quando o adubo for sólido, há um inconveniente tanto para o pó quanto para o granulado. No primeiro caso, é necessário usar uma balança de precisão para medir gramas e no segundo caso (granulado), o adubo, quando colocado no substrato, prejudica-o, criando zonas de alta concentração de sais nas proximidades dos grânulos.

Sintomas de fome nas plantas
O que são sintomas de fome

Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se às vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação.

É necessário porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional).

Chave para identificar os sintomas de fome e/ou excesso
a – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

b – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

c – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

d) Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

e – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;
desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

f – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
(Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).
Elemento deficiente: Enxofre (S)

g – Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (cortiça) e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

h – Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose; raízes curtas e não ramificadas (obs.: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e margens; amarelamento prematuro e queda das folhas.

i – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

j – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido.
Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

k – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

l – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

m – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

n – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

Formulações diferentes para cada fase de desenvolvimentoP
ara cada fase de desenvolvimento (repouso, vegetativo, reprodutivo) da orquídea, a planta irá exigir um determinado tipo de nutriente em maior proporção.

Quando a planta for adulta e estiver na fase de repouso (em geral no final do outono para o final do inverno) a adubação deverá ser bem espaçada, somente para repor os nutrientes que são lixiviados pela água das regas (ex.: 7-9-5, 10-10-10).

Durante a fase vegetativa, quando a planta inicia o seu crescimento, a gema da orquídea que estava dormente, sai do seu estado letárgico e emite um broto o qual irá se desenvolver até formar o pseudobulbo (início da primavera até o final do verão).

Nessa fase de intenso crescimento, o adubo ideal é o que contém alto teor de nitrogênio (30-10-10, 10-5-5), pois esse elemento químico é necessário para o desenvolvimento do tecido.

Nessa fase, o fósforo também será exigido em quantidade significativa para a translocação de nutrientes sintetizados nas folhas adultas para a gema em desenvolvimento. Por fim, na fase reprodutiva, quando o pseudobulbo estiver quase formado e com a espátula aparecendo (de onde originará as flores), a planta começará a exigir uma quantidade maior de fósforo para induzir um desenvolvimento vigoroso dos botões florais (7-9-5, 10-20-30), bem como induzir um bom enraizamento do(s) novo(s) pseudobulbo(s) como também dos antigos.

Nessa fase, a planta exigirá uma maior quantidade de potássio, que têm uma função catalítica no metabolismo vegetal e é essencial para um bom florescimento.

Como quantificar o adubo a ser diluído na água
Numa solução altamente diluída (dose homeopática), a penetração dos sais pela parede celular se dará a custa da perda de energia (absorção ativa), isto é, a planta assimilará todos os nutrientes de que necessita e na quantidade que lhe convier. Essa absorção ativa, com gasto de energia, só será eficiente se na planta houver o elemento químico cálcio em quantidade adequada.

Por outro lado, se na adubação a solução for muito concentrada (concentração citoplasmática inferior à concentração de sais na água da pulverização), a planta sofrerá uma desidratação e a concentração de sais atingirá níveis tóxicos, bem como não haverá um controle da entrada dos nutrientes (absorção passiva).

Para realizar uma adubação química correta, devemos saber que a concentração de sais presente na água de diluição deverá ser inferior à concentração citoplasmática das células dos tecidos da planta.

Porém, para facilitar a absorção dos nutrientes, o ideal seria que todos os elementos químicos estivessem já na proporção adequada.
Para sabermos qual será a quantidade aproximada a ser colocada na água das regas, teremos que ter informações sobre a concentração dos nutrientes presentes nas plantas.

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Nome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinho
Família: Commelinaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta perene, rasteira, de pequeno porte, em média essa herbácea tem de 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa com grande valor ornamental.

As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.
Usada principalmente como forração, sua textura fina e delicada é muito valorizada. Seu plantio é especialmente indicado entre as rochas e em locais úmidos.

Também é apropriada para jardineiras, floreiras ou arandelas, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados.

Sua popularização é crescente devido a lendas de trazer muita sorte e dinheiro para a pessoa que ganhar de presente um vaso com a muda da planta.

Deve ser mantida em local bem iluminado, porém a meia-sombra, em solo fértil, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio, ventos fortes ou pisoteio.

O cultivo sob sol pleno torna a planta excessivamente avermelhada e queima as folhas. Já sob sombra, ela perde o aspecto denso, crescendo com entrenós mais compridos.

Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Deve ser irrigada periodicamente. Seu solo deve ser mantido úmido, porém não encharcado. Pouco resistente a baixas temperaturas. Não toleram geadas.

Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem enraizada ou estaquia.

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