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Cymbidium-Ruby

O Cymbidium, uma das poucas orquídeas terrestres, tem ciclo perene, apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil, pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.

Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc. e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. Multiplica-se através da divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.

Em seu habitat natural, o Cymbidium,  cresce tanto em árvores como no chão, respectivamente em áreas semi-desérticas e nas  florestas tropicais da Austrália e do Extremo Oriente. Os exemplares cultivados provêm dos tipos que se adaptaram ao desenvolvimento em árvores e se revelaram tão resistentes que suportam até o frio.

Essa orquidácea vistosa e de bela floração pode ser cultivada com sucesso em interiores. A grande virtude do Cymbidium encontra-se em sua alta tolerância a ambientes hostis, não solicitando muitos cuidados para se desenvolver. A planta sobrevive a uma certa negligência e ainda assim floresce. Quando recebe um tratamento adequado, produz magníficos cachos florais.

A beleza da planta incentivou os viveiristas a criar vários híbridos, que produzem linda floração de cores diferentes — branco puro, púrpura-escuro, cor-de-rosa, vermelho-rosado -, muitas vezes com o centro de coloração mais acentuada ou contrastaste. Um único cacho chega a produzir quinze flores com 7 cm de diâmetro. Um exemplar pode apresentar três ou mais cachos florais numa temporada. A duração aproximada de cada flor pode atingir cerca de seis semanas.

As folhas assumem formato delgado e gracioso e se colorem de verde. As folhas despontam ao nível do solo. Quando não está em época de floração, demonstra poucos atrativos. No entanto, ele parece compensar essa deficiência no momento em que desabrocha uma florada.

Os híbridos da espécie dividem-se em dois grupos: o “standard”, com plantas arqueadas, de 1,2 m ou mais de comprimento, e o “miniatura”, com exemplares que atingem até 40 cm. Os Cymbidiuns miniaturizados tornaram-se muito apreciados por constituírem espécies de manejo mais simples.

Primavera e verão
As orquídeas precisam de apenas um replantio, em períodos de três ou quatro anos, durante a primavera. Elabore um composto formado de uma parte de terra turfada, duas partes de esfagno e uma parte de areia lavada de rio. Para garantir uma excelente drenagem coloque uma camada de cacos de vasos de barro ou de seixos pequenas no fundo do recipiente. Isso também servirá como contrapeso, uma vez que o volume da planta adulta pode desequilibrar o vaso.
De outubro a março, molhe sua planta à vontade, mas deixe que o composto fique quase seco entre as regas, pois o excesso de água pode apodrecer as raízes. Durante o período de crescimento, a cada quinzena, adicione fertilizante altamente nitrogenado à água das regas. No final do verão, modifique a adubação e utilize um fertilizante com altas doses de potássio. A combinação alternada de nitrogênio e potássio auxilia a planta a produzir sua exótica floração.

O Cymbidium,  aprecia atmosfera úmida. Pulverize água com regularidade nos períodos mais quentes, evitando fazê-lo sob sol direto. O exemplar fica muito viçoso em local bem claro, mas abrigado de raios selares, os quais ressecam, murcham e podem até matar as folhas. No verão, a temperatura deverá manter-se entre 15 e 24°C. Em regiões quentes, você pode cultivar o Cymbidium fora de casa, em local sombreado e fresco.

Outono e inverno
Várias espécies florescem desde o fim do outono até o começo da primavera e necessitam de cuidados especiais nesse período. Mantenha a planta entre 15 e 18°C nos meses de inverno, ainda que o Cymbidium suporte temperaturas em torno dos 13°C durante a noite, desde que receba mais calor de dia. O exemplar se desenvolve melhor quando colocado em local arejado mas sem correntes de ar. Mantenha o vaso em ambiente muito claro, porém longe do sol direto.

Se puder, colete água das chuvas para regar a planta ou utilize água tépida. Molhe bastante a cada vez e espere que o composto fique quase seco para aguar novamente. Não regue se o solo ainda estiver úmido, pois o excesso de água é pior que a escassez.

No fim de março e em abril, o exemplar já deve formar os cachos florais, mas leva cerca de dois a três meses para as flores aparecerem. No momento em que os cachos se mostrarem bem desenvolvidos, amarre-os frouxamente em varetas de bambu para que fiquem eretos.

Como percebemos, as orquídeas estão espalhadas por todo o globo terrestre, desde o Ártico até os trópicos. Mas é nas regiões mais quentes que é encontrada em maior abundância e variedade de cores e formas. Em relação à altitude, podem ser encontradas desde o nível do mar até as regiões mais altas, como no Himalaia que está a 3.000 m de altitude. Mas são mais freqüentes entre os 500 e 2000 m.

Nessa ampla distribuição geográfica, podemos encontrar espécies mais restritas a um determinado ambiente e ainda espécies que se desenvolvem em diferentes habitats. Assim podemos encontrar orquídeas em locais e prados úmidos, florestas sombrias, dunas, manguezais, subsolos, árvores, prados e gramados secos.

Como as orquídeas não crescem apenas sobre as árvores, quando formos cultivá-las, devemos sempre tentar reproduzir o seu habitat natural para uma melhor adaptação.

Problemas & Soluções
O ácaro vermelho só ataca se  o Cymbidium estiver em atmosfera seca ou se você esquecer de regá-lo por certo tempo. Extermine essa praga com um bom acaricida e umedeça o solo e o ar, cuidando para não encharcar o vaso e causar o apodrecimento da planta.

Cuidados e plantio
1. Luminosidade: a luz é importante para as orquídeas, no entanto deve-se evitar expô-las diretamente ao sol, elas preferem lugares sombreados.
2. Solo: é importante um solo adubado, no entanto não é recomendável adubo em excesso o que pode matar a planta. O melhor substrato para as orquídeas ainda são as fibras de xaxim e de coco.
3. Água: A rega é importante desde que não seja em excesso, melhor faltar água do que regar muito.
4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC. Deve-se evitar expor as orquídeas ao vento forte.
5. Vasos: os vasos devem permitir uma boa drenagem. Normalmente usa-se vasos de cerâmica que são mais porosos. Podem ser de plástico para as plantas que gostam mais de umidade, ou ainda podem ser de madeira. Os vasos devem ser pequenos e preenchidos até cerca de 1/3 com cacos de cerâmica, permitindo um bom escoamento da água.
6. Replantio: é recomendável trocar a planta de vaso a cada dois anos para renovar o substrato e diminuir a acidez que é natural. A melhor época é quando a orquídea está em repouso – logo após a floração.

Cuidados na Compra
A beleza da florada compensa o preço pago pela planta. Quando bem tratado, 0 exemplar floresce por meses e dura murros anos.

Selecione uma espécie que esteja florida, para que você saiba a cor das flores. Os viveiristas especializados fornecem maiores opções de cores e formas.

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Essa planta graciosa e muito vigorosa, apresenta uma característica às vezes problemática, que consiste na facilidade com que se propaga; ela pode tornar-se até invasora, caso você se descuide.
Seu cultivo é muito fácil, o gênero tornou-se tão difundido que acabou “desvalorizado”; daí seu nome popular tão depreciativo. Existem, porém, espécies e variedades muito bonitas que, a exemplo das mais comuns, florescem quase o ano todo, prestando-se a forrações e mesmo para vasos de interior.

A espécie Impatiens walleriana, pai de vários híbridos, quase nunca é encontrada em cultivo. Originária do leste tropical africano revela-se mais alta do que os híbridos e apresenta flores coloridas de vermelho vivo.

A forma variegada natural da I. walleriana também acabou substituída pelos híbridos variegados. Tem flores grandes e escarlates, em meio a folhas verdes com bordas brancas.

Os híbridos fornecem uma enorme gama de flores e folhagem. A florada pode variar desde o branco até diferentes tonalidades de rosa e alaranjado, passando por escarlate e púrpuro-escuro, enquanto algumas possuem desenhos listrados. As flores vão das mais simples, com pétalas singelas, até as dobradas, com várias camadas. A folhagem também assume diversas formas e coloridos, com desenhos ovalados ou codiformes, matizados de verde liso ou de padrões verde-claros, verde-escuros ou bronzeados.
Primavera e verão
A maria-sem-vergonha produz melhor floração quando suas raízes ficam amontoadas; por isso somente reenvase quando a planta preencher o recipiente.

Na primavera, retire o exemplar do antigo vaso e troque-o, utilizando um bom composto de terra para obter mais viço.

A temperatura ideal oscila em torno de 18°C, mas a planta suporta calor mais intenso.
Regue com freqüência, para manter o composto úmido, mas nunca encharcado.
Pulverize água no verão, evitando deixar as folhas molhadas por muito tempo, o que facilita o ataque de fungos.

Quando plantada em vaso, apóie o recipiente num prato contendo seixos molhados. Adube com fertilizante líquido semanalmente, de novembro a março.
Deixe o exemplar em local arejado e iluminado, mas longe do sol direto, em especial ao meio-dia. Pode seu exemplar durante o verão, para que ele fique compacto.
Outono e inverno
Mantenha a temperatura em torno de 18°C; com isso a planta permanece viçosa e florindo. Nessa temperatura, diminua um pouco as regas, a umidade do ar e a adubação.
No entanto, se o frio for mais intenso, lembre-se de deixar o composto ficar quase seco entre uma rega e outra, e pare de adubar.
Cuide para que a temperatura não caia a menos de l3°C, pois o gênero não aprecia invernos rigorosos.

Propagação
De outubro a abril, retire 10 cm de ramos laterais da planta. Remova as folhas inferiores e mergulhe as estacas num copo com água; em poucos dias surgem as raízes.
Plante as mudas colocando-as em local fresco e sombreado, por cerca de duas semanas, até que as raízes se estabeleçam. Quando aparecerem novas brotações, trate-as como plantas adultas. A medida que crescem, “belisque” as pontas para que fiquem mais densas e vigorosas.

Se quiser obter várias mudas, faça uma sementeira numa caixa com mistura de partes iguais de turfa e areia. No começo da primavera, coloque as sementes e cubra-as com esse composto, peneirado. Umedeça o solo e deixe o conjunto em ambiente quente e escuro. Logo no início da germinação, aumente um pouco a luminosidade, mas evite o sol direto. Quando puderem ser manuseadas, plante em vasos separados.

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Fornecer luz às plantas não é apenas um cuidado, mas uma necessidade fundamental para preservar sua beleza, sai saúde e seu bom desenvolvimento. É por meio desse recurso que consegue realizar a fotossíntese, atividade que proporciona vigor suficiente para continuar vivendo e crescendo equilibradamente.

As espécies vegetais são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir seu próprio alimento. Isso é possível graças à fotossíntese, que transforma energia luminosa em energia química, processando dióxido de carbono (CO ), água (H O) e outros minerais e resultando  no Oxigênio (O ),

Embora precisem de luminosidade para sobreviver, não existindo plantas que suportem sua falta total, a intensidade adequada varia conforme espécies. Essa é uma situação natural que ocorreu nos sub-bosques das florestas com a formação de um dossel (camada continua de folhagem formada pelas copas das árvores mais altas), fazendo com que houvesse uma competição de luz, surgindo, assim, esses estratos de espécies mais adaptadas a pouca claridade.

Portanto, pode-se dividir a vegetação em relação à tolerância de luminosidade, compondo três grupos: pleno sol, meia-sombra e sombra. O primeiro é caracterizado por precisar de bastante exposição ao sol direto, pelo menos, quatro horas todos os dias.
O segundo aprecia iluminação abundante, mas não suporta sol direto nos horários quentes do dia, já o último não gosta de incidência solar direta, porém, deve receber indireta de duas a três horas diariamente.

Pode parecer difícil determinar a quantidade de iluminação ideal para cada planta, mas algumas particularidades oferecem dicas parta acertar no cultivo.
Folhas duras e cerosas indicam alta exigência de luz; as mais maleáveis apontam necessidade de meia-sombra. Raízes aéreas e hábito de se apoiar em outros exemplares são características típicas daquelas que suportam sombra.

Ainda acrescentando, as espécies que devem receber sol direto abundante, normalmente, produzem bastante flores de tom vibrante e possuem folhas de tonalidade clara, coloridas e pequenas, podendo ser ainda suculentas ou desenhadas com um ângulo mais reto. As de sombra e meia-sombra quase não apresentam flores e, quando essas estruturas aparecem, são discretas. Suas folhas são largas, arqueadas e de cor verde-escuro.

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As plantas sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis), flor-de-sino (Campanula medium), azaléia (Rhododendron simsii), fórmio (Phormium tenax) cróton (Codiaeum variegatum), angelônia (Angelonia africanus), ixora (Ixora coccínea), hemerocale (Hemerocallis x hybrida), agapanto (Agaapanthus africanus) e orquúdea-bambu (Arundina graminifolia), são exemplares de pleno sol

Espécies como samambaias (Nephrolepsis sp), clorofito (Chlorophylum como sum), antúrio (Antthurium andreanum), lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii), calateia-barriga-de-sapo (Calathea veitchiana), costela-de-adão (Monstera deliciosa), clúsia (Clusia fluminensis), ciclame (Cyclamen persicum), pleomele (Dracena reflexa) e helicônia (Heliconiaceae) sw desenvolvem bem em ambientes à meia-sombra.

Para locais nos quais a luminosidade é restrita, podem ser utilizadas exemplares de grama-preta (Ophiopogon japonicus), asplênio (Asplenium nidus), café-de-salão (Aglaonema commutatum var. maculatum), punhal-malaio (Alocasia x amazônica), maranta-de-burle-marx (Calathea burle-marx), ripsális (Rhipsalis bacífera) e chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum).

Fornecer luminosidade inadequada pode ser extremamente prejudicial à planta, interferindo na sua saúde e no seu desenvolvimento. Alguns sinais evidenciam a falta e o excesso desse recurso.

Quando é proporcionada mais luz que o necessário, surgem manchas queimadas e secas do centro para fora das folhas. No entanto no caso de escassez, a folhagem seca por inteiro, uniformemente.

Ao perceber o erro de cultivo, é importante corrigi-lo. Entretanto, a mudança de ambiente deve ser gradual para não acarretar na morte do exemplar. Dependendo do seu nível de sofrimento, o período de recuperação pode ser bastante demorado.

Os exemplares dispostos em vasos também merecem cuidados especiais quanto à luminosidade, lembrando que, durante o Inverno precisam ser levados para ambientes mais iluminados.

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