Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cuidados’

Originária das Américas Central e do Sul, principalmente nas florestas tropicais, mas com espécies encontradas na mata atlântica, caatinga e regiões serranas, a bromélia (família botânica Bromeliaceae) tem valor  ornamental reconhecido há muito tempo. Existem mais de 1400 espécies, mas algumas estiveram perigosamente próximas da extinção graças ao extrativismo sem controle. Felizmente foram desenvolvidas técnicas de reprodução por sementes que deixaram as espécies nativas em paz.

alcantarea_imperialis rubra Bromélia-imperial (Alcantarea imperialis). Espécie rupícola.

Por serem vistas penduradas em árvores, as bromélias são vistas por alguns como planta parasita. Pois não são; elas apenas usam os troncos como apoio. A bromélia é chamada de planta epífita por conta desta característica. Há espécies rupícolas ou litófitas, que crescem sobre pedras ou rochas. Muitas bromélias não possuem caules ou os tem em pequeno porte e contam com raízes frágeis.

CryptanthusBromélia “Cryptanthus”

Bromélias adquirem o alimento através do ar, por isso ao serem plantadas no chão desenvolvem-se rapidamente por absorverem com maior eficácia os nutrientes.
O centro das plantas, que alguns chamam de “tanque”, retém água para o sustento; por isso, nas campanhas de combate à dengue, os agentes de saúde pedem cuidado extra com as bromélias.

Tillandsia strictaCravo-do-mato (Tillandsia stricta). Espécie epífita.

As folhas lanceoladas geralmente são coriáceas ou carnosas, com grande quantidade de fibras. As cores variam de acordo com a espécie; podem ser verdes, variegadas, arroxeadas, avermelhadas, dependendo inclusive do hibridismo. Muitas espécies possuem flores protegidas por brácteas coloridas; estas flores possuem os órgãos masculino e feminino no mesmo receptáculo.

Por serem plantas eminentemente tropicais, são perfeitas em climas quentes e úmidos; algumas bromélias oriundas de regiões serranas toleram geadas leves. O substrato ideal para o cultivo de bromélias é leve, altamente drenável e com pH perto da neutralidade (recomenda-se entre 5,8 e 7). Muito cuidado com a adubação: deve se evitar o excesso de alguns nutrientes, como o fósforo e o boro; o adubo será mais eficiente se renovado na Primavera, com reforço foliar leve se necessário. Bromélias vindas de florestas tropicais e de mata atlântica apreciam meia-sombra com pequenos períodos a sol pleno; as coloridas preferem sol pleno sem excessos.

janel12

helleborus
Solo

O primeiro cuidado de um jardim é com o solo. Afinal é dele que as plantas retiram o alimento. Para ser considerado bom, o solo precisa estar livre de torrões, pedras, entulhos ou raízes mortas e, mais que tudo ser rico em húmus - produto da decomposição natural dos restos vegetais e animais que se acumulam no chão das matas.

É importante também que seja dotado de boa capacidade de drenagem. Em outras palavras, que não empoce água. Vem daí que algumas vezes é necessário melhorar as qualidades físicas e químicas do solo. E isso se faz através da adição de areia de construção, que melhora a textura e conseqüente capacidade de drenagem e da adubação.

Formação do solo
O solo forma-se por intemperismo químico, físico e biológico sobre a rocha-mãe; a decomposição realiza-se através de milhares de anos, reduzindo-a a partículas. A rocha desfeita é transformada ainda mais por microorganismos (bactérias, fungos, etc.).
Qualquer amostra de terra apresenta quatro partes principais - ar, água, matéria orgânica e matéria mineral.

Ar
Fica retido nos poros do solo e sua quantidade varia de acordo com a quantidade de água existente, uma vez que ele ocupa espaços não preenchidos pela água. No solo existe maior quantidade de carbono e menor quantidade de oxigênio, visto que as raízes respiram.

Água
Indispensável ao crescimento vegetal, é retirada pela matéria orgânica e poros do solo; serve como meio de condução dos nutrientes até as raízes, onde são absorvidos. A planta perde água por evaporação direta. É necessário que haja um equilíbrio de água no solo, pois água em excesso causa apodrecimento das raízes, favorece o desenvolvimento de doenças provocadas por fungos e bactérias; já a falta de água retarda o crescimento da planta e faz com que as suas pontas e folhas fiquem murchas e escurecidas.

Como irrigar
Os horários mais indicados são as primeiras horas da manhã ou o final da tarde, evitando os períodos de sol forte. Use água na temperatura ambiente, para impedir choques térmicos. Prefira esguichos de bico fino, que espalhem bem as gotas de agia, ou aspersores, que facilitam o trabalho e realizam uma irrigação uniforme.

Matéria orgânica
Trata-se de resíduos animais e vegetais em processo de decomposição por microorganismos do solo. Possui função importante no desenvolvimento dos vegetais, tornando o solo mais solto e facilitando o enraizamento, fornecendo-lhes nutrientes, aumentando a umidade disponível, pela maior retenção de água e fornecendo energia para as atividades dos microorganismos; desta decomposição resultará o húmus, que é a matéria orgânica decomposta. A porcentagem de matéria orgânica decresce de cima para baixo do perfil do solo.

Matéria mineral
É originária do intemperismo das rochas. Possui tamanho variado, desde fragmentos até partículas de argila.
O solo deve ter um equilíbrio perfeito, permitindo permeabilidade para a passagem de ar e água nas quantidades necessárias para as espécies cultivadas.
A presença de determinados elementos em quantidades mais ou menos acentuadas define a constituição morfológica do solo.
Tais elementos podem ser classificados como  - Grossos (pedra/cascalho),  Finos (areia, argila, limo)

Desse modo a terra constituída por grande quantidade de elementos grossos, desde que não contenha muita argila é dotada de grande permeabilidade. Já as terras com predominância de elementos finos não contendo uma quantidade de argila menos do que a de húmus caracteriza-se por pouco permeável. Em terras com pouca permeabilidade é necessário se construir drenos com a finalidade de escoar a água em excesso com certa facilidade.

Fertilidade do solo
A fertilidade do solo é um assunto bastante complexo, pois depende da natureza física e composição química.
Constituintes físicos - consideramos para facilidade de estudo apenas a areia, argila e húmus. A areia e a argila são constituintes minerais, o húmus é a matéria orgânica decomposta.

Quase sempre o solo é o resultado da mistura desses três elementos constituintes em proporções variáveis, assim temos
1. Solos argilosos – são aqueles que têm mais de 30% de argila. Suas partículas são pequenas, com grande adsorção (força que segura os elementos minerais em torno da partícula do solo). São duros, difíceis de serem trabalhados e racham à superfície quando secos. Quimicamente são mais ricos que os solos arenosos, sendo pouco permeáveis. Na prática seria aquele que, ao apertarmos, forma um aglomerado.

2. Solos arenosos – São aqueles que têm menos de 20% de argila, suas partículas são maiores que as dos solos argilosos, há maior espaço entre as partículas e a água percorre facilmente lavando os elementos químicos. Leves, fáceis de trabalhar, pouco resistentes à erosão, quimicamente pobres, melhorando com a adição de argila e matéria orgânica.
3. Húmus – é a matéria orgânica decomposta. O húmus agrega o solo, diminui a permeabilidade, segurando os elementos minerais, tornando-os disponíveis às raízes. Ele transforma os solos arenosos em solos mais pesados e os argilosos em solos mais leves. Torna o solo mais fofo e arejado.

Propriedades do húmus
• Armazena nutrientes do solo, liberando-os gradativamente.
• Melhora as propriedades físicas do solo, resultando em maior capacidade de armazenamento de água, menor erosão, condições mais favoráveis para a germinação, mantém maior quantidade de organismos no solo, pois é fonte de energia para bactérias, fungos, minhocas, etc., melhorando também a aeração.

Composição ideal de um solo
Seria uma mistura de solo argiloso, arenoso e húmus, com a seguinte composição química:
Carbono (C), Oxigênio (O), Hidrogênio (H), que são os principais elementos retirados pelas plantas do ar e da água.

Do solo é extraído o Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K) Enxofre (S), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) em grandes quantidades. São chamados, portanto de macronutrientes.
O Boro (Bo), Ferro (Fé), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Molibdênio (Mo), Cloro (Cl), Alumínio (Al), são retirados em menor quantidade, portanto chamados de micronutrientes.
Tanto uns como os outros são elementos essenciais, presentes em todos os solos, mas em quantidades variáveis.
Os principais elementos aproveitados pelas plantas são Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), que devem estar presentes no solo em quantidades equilibradas.

Como adubar
Adubar é essencial, mas com cuidado. Os excessos principalmente de adubos químicos, prejudicam as plantas causando desequilíbrios e reações nocivas.
Por isso atente para as instruções relativas a quantidade que vêm nas embalagens.

Elabore um cronograma de adubação, combinando a aplicação de diferentes adubos orgânicos e minerais, pois eles se completam. Adubo orgânico à base de torta de mamona ou farinha de ossos pode ser usado a cada três meses, esterco a cada 40 dias e adubo químico a cada 6 meses. Programe a primeira aplicação para quando as plantas estiverem iniciando uma nova fase de crescimento, após a dormência do inverno. Repita a adubação a cada novo ciclo das plantas, a cada florada ou quando trocas das espécies.

Espalhe o adubo ou corretivo de solo uniformemente sobre o solo, misturando-os em uma camada de aproximadamente 20 cm. O local ideal para a distribuição do adubo é ao longo de uma linha imaginária que corresponda à projeção da copa da planta sobre o solo (é onde a planta vai buscar os nutrientes de que precisa). Os adubos químicos devem ficar longe das raízes e do tronco principal das plantas, também evite o contato de fertilizantes e a folhagem das plantas, pois eles poderão queimá-las. Após adubação efetue uma rega generosa.

janela 2945

dracena
Cultivar espécies em pequenos recipientes é a solução para quem não dispõe de um pedaço de terra, mas gosta de ter o verde sempre por perto. Veja os segredos de especialistas para tratar o jardim de vasos de um jeito carinhoso e encontre sugestões e acessórios que ajudam na manutenção.

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando  que as raízes respirem mais facilmente.

À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação  e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem.

Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Quem gosta de plantas já entende o assunto. Mesmo  que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes.

Para não errar na dose, veja algumas dicas:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.
Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado. Outra sugestão  dos paisagistas é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água.
Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas  não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e  1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais. Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro  item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo. Espécies tropicais, como as samambaias,  que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar  melhor os nutrientes do solo:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam. É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de fenecer. Há, claro, exceções. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes. Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é  conhecida como poda de limpeza. Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse. No caso de plantas  lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa  (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. “Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento  de fungos.

Adubo que revigora
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados,  em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. Você  pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Outras dicas para uma adubação correta:
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

imagem-neve02

campanula-flor-branca

Para mantê-las bonitas, viçosas e saudáveis
Estejam dentro ou fora de casa, as plantas precisam de cuidados especiais para se manterem bonitas, viçosas e saudáveis.

Dicas simples e valiosas para você conservar e cuidar de suas plantas nas áreas internas e externas de sua casa.
Conheça as características das plantas
Para cuidar corretamente das espécies de plantas que você possui em sua casa, é preciso conhecer as características de cada uma delas. É essencial saber, por exemplo, se elas precisam de sol ou de sombra para se desenvolverem saudáveis.
Enquanto uma planta pode precisar de sol em abundância para se desenvolver, outra espécie, ao contrário, só crescerá saudável em um ambiente com sombra.

Como cuidar das plantas de sol
São chamadas de espécies de sol as plantas que necessitam de incidência direta da luz do sol em suas folhas. Além da Variegata (imagem), outros exemplos são Pleomeli, Amor perfeito, Acalifa, Altéia e Alamandra.
As espécies de sol geralmente possuem seus torrões – raízes com terra – mais fortes e rústicos do que as de sombra, por isso são um pouco mais resistentes.

Normalmente essas espécies crescem em solo de terra e exigem água em abundância, sendo aconselhável regá-las de 3 a 4 vezes na semana, bem como adubá-las constantemente.
Os cactus são exceção, por serem espécies de sol capazes de absorver a umidade do ar através de uma fina pelugem que cobre suas folhas. Essas plantas preferem solos arenosos e podem apodrecer caso sejam constantemente regadas ou durante as longas temporadas de chuva.

Como cuidar das plantas de sombra
As chamadas espécies de sombra ficam mais bonitas quando plantadas em solos enriquecidos com serragem, húmus e outros nutrientes necessários à satisfação de suas necessidades orgânicas. A serragem auxilia na aeração do solo, permitindo que as plantas se alimentem melhor. A compactação excessiva do solo pode impedir que as finas raízes dessas plantas se desenvolvam.
Por possuírem raízes finas, espécies de sombra também precisam de solos bem drenados, do contrário, podem facilmente apodrecer.

As menores espécies de sombra medem cerca de 20 centímetros, enquanto as mais altas chegam a medir 2 metros de altura.
São exemplos de espécies de sombra: Bromélia, Bálsamo, Bambu da fortuna, Banana Imbê, Begônia e Beijo de Frade.

Limpeza das folhas das plantas
Entre os cuidados cotidianos com as espécies cultivadas em casa, deve estar a limpeza das folhas, isso permite que elas respirem melhor, evitando o surgimento de pragas.

As folhas secas sempre devem ser retiradas da planta e a limpeza pode ser feita passando um pano úmido nas folhagens. As plantas absorvem a água pelo solo, portanto, não é preciso pressionar com força as folhas, até porque essa é a parte mais sensível de uma planta. É importante ressaltar que não podemos encharcar as plantas.

Os fungos estão atacando suas plantas?
A presença de fungos é indicada pelo aparecimento de folhas amareladas e sem vida. Normalmente, os fungos se desenvolvem em ambientes excessivamente úmidos, portanto, caso perceba o ataque desses micro-organismos em suas plantas, diminua a quantidade de água das regas ou sua frequência e elimine as folhas e ramos atingidos.

janel2