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vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.
Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.
Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umideça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 30 dias com flor.
Mas lembre-se, para que sua vanda floreça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

Nos Vandários, o material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.
Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Adubando sua Vanda corretamente
A planta requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração, além de crescerem indefinidamente..
Com isso, para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.
O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 20-20-20 ou 15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr / l (gramas por litro). Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas, este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

O adubo10-30-20 é para auxiliar no crescimento e fortalecimento da haste floral e as flores.
A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que o adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas. Mensalmente pode-se um complexo vitamínico (Superthrive) que auxilia o bom desenvolvimento da planta.

Principal elemento no cultivo: Água
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as vandas. Em dias com temperatura acima de 35°C, você poderá molhar suas vandas uma segunda vez no final da tarde.
Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega a cada dois dias sempre pela manhã.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Floração abundante
Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
As vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma vanda bem florida é fascinante.
Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Temperatura
As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

Luminosidade
Este é um fator muito importante para o cultivo de uma vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.
As vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamentes no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.
-Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.
-Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

As vandas tem crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente. Muitas vezes a produção de novas mudas em uma vanda adulta é determinada por dois fatores: – Excelente cultivo – a planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais. -Sofrimento vegetal – uma vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou mudanças climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

Obs.: Não deixar as vandas a pleno sol no verão por mais de 30 minutos. Resultado vai queimar as folhas e aparecer uma mancha oval escura.
Nunca molhar depois de 17:00 elas devem passar a noite secas.

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Ciclamem

Nome popular: Ciclamen; Ciclame; Ciclame-da-pérsia; Ciclame-de-alepo.
Nome científico: Ciclamen persicum Mill.
Família: Primulaceae.
Origem: Grécia, Ilhas do Mediterrâneo até a Síria.

O Ciclemen é uma planta herbácea, tuberosa, de 15 a 20 cm de altura, florífera. As flores surgem de pedúnculos longos e firmes, sendo elas brancas, vermelhas, róseas ou roxas, pontilhadas ou não. Na espécie típica as flores são pequenas, mas na cultivar “Gigantum”, a mais cultivada, as flores são bem maiores.
Aprecia as baixas temperaturas do inverno.

É cultivada em vasos e jardineiras a meia-sombra, de preferência em lugares protegidos. Geralmente a planta morre após o florescimento. Sua multiplicação é feita por meio de sementes, postas a germinar em estufa no Outono, para florescer 14 a 15 meses depois, no fim do Inverno e começo da Primavera.

Muitas pessoas pensam que é muito difícil cultivar Ciclames, mas quando se compreende o seu ciclo de desenvolvimento esse processo é simples. Se seguir estas regras verá como se torna fácil desfrutar desta bela planta durante anos a fio.
- Pode dar flor todo o ano, mas o ideal é conseguir que as plantas fiquem “dormentes” durante os meses de Verão para que dêem flores no Inverno e na Primavera seguintes.

- Gosta de ambientes frescos, p ideal são temperaturas que vão dos 15 aos 18º.C durante o dia e dos 12 aos 15º.C durante a noite, sobretudo se estiver dentro de casa, mas tolera climas onde a temperatura do ar pode chegar aos 5º.C ou mesmo menos.

- Enquanto tiver flores a planta deve ser colocada num local luminoso embora com luz indireta.

- Necessita de rega regular mas não em demasia enquanto estiver crescendo e florescendo. Coloque o vaso num prato cheio de gravilha úmida para proporcionar à planta a umidade extra de que necessita. Durante o período de floração, mantenha o solo sempre úmido, não permitindo nunca que seque.

- Quando regar, utilize sempre água tépida e nunca regue em excesso, permitindo apenas que a gravilha fique úmida e que a água evapore lentamente.

- Remova sempre as flores secas ou murchas, desde o ponto de origem da flor e durante todo o período da floração.
À medida que as flores desaparecem, corte as pontas à planta e fertilize com frequência de preferência com uma solução líquida, até que surjam folhas novas e flores.

- Quando as folhas começarem a secar, pare de fertilizar e reduza a quantidade de água gradualmente, permitindo que o tubérculo permaneça não ativo durante algum tempo para poder descansar e reforçar-se – atenção, este aspecto é importante!

- Quando o solo estiver completamente seco e todas as folhas tiverem desaparecido, coloque o vaso num local fresco e protegido do sol, durante 6 a 12 semanas, pelo menos.

- Retire o tubérculo do vaso e replante substituindo com terra nova, deixando o tubérculo semi enterrado em 1/3 ou mesmo pela metade.

- Quando deste tubérculo começarem a surgir novas folhas, recomece a rega e fertilize mensalmente até que as flores apareçam na forma de botão. A partir daqui recomeça-se o ciclo anual de desenvolvimento do Ciclame.

A planta gosta de luz indireta, de sombra ou de sol parcial. Resulta bem quando colocado à sombra sob arbustos e à volta de árvores com copa frondosa.

Necessita de uma atmosfera fresca e úmida para se desenvolver de forma saudável, mas é essencial que o solo drene bem e que seja organicamente rico. Se a terra em que está plantado for muito pesada e pouco porosa, acrescente areia ou gravilha fina e junte material orgânico (folhas em decomposição) para ajudar a torná-lo mais adequado. Nos canteiros, junte uma misture de pedrisco ao solo para permitir o escoamento mais eficiente das águas de rega.

Quando adquirir um Ciclâmen verifique se existem junto ao solo botões de flores, sinal de que a planta está em pleno processo de desenvolvimento.

O Ciclâmen propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados.

Adaptam-se muito bem em canteiros, bordejando caminhos ou ainda em vasos dentro de casa. Apesar de ser vendida principalmente como planta de interior, o Ciclâmen de florista pode também ser plantado no exterior onde chega a dar flor todo o ano, desde que a temperatura não desça abaixo dos 6ºC.

janela-tarde

Bouganvílleas

As trepadeiras são excelentes opções para qualquer tipo, dimensão ou localização de jardim, pois há sempre uma ou mais que se adaptam a cada situação. É difícil  imaginar um jardim sem trepadeiras.

As trepadeiras são uma presença obrigatória num jardim de caráter mediterrânico ou romântico, são as plantas ideais para vestir as suas paredes e muros, adaptam-se as espaços grandes e pequenos e até varandas ou terraços. Basta escolher a trepadeira certa.

Mas o que são plantas trepadeiras?
Para início do tema nada melhor do que perceber o que é uma trepadeira, embora possa parecer óbvio, não é, pois muitas daquelas plantas que nós achamos que são trepadeiras não são mais do que arbustos conduzidos como trepadeiras.

O que são Trepadeiras “verdadeiras”?
São aquelas plantas arbustivas que nas suas condições de origem precisam de subir para alcançar a luz do sol, e que por isso são capazes de desenvolver técnicas para subir e se agarrar a outras plantas ou a estruturas de apoio, as técnicas podem ser várias:

O que são raízes adventícias aéreas?
São raízes emitidas ao longo dos caules, o que lhes permite ter a capacidade de se fixarem às estruturas e apoio, essas raízes permitem-lhes absorver água e alimentos de qualquer superfície (ex: Hera)

O que são gavinhas?
São prolongamentos dos caules (flexíveis) que se enrolam em qualquer lugar, garantindo a estabilidade da planta (ex: clematites, maracujá, ervilha de cheiro, kiwi, glicínia e madressilva)

O que são as pequenas ventosas?
Nos caules da planta desenvolvem-se um sistema de pequenas ventosas que permitem que a planta se cole à parede (ex. vinha virgem)

E espinhos ou acúleos, o que são?
São prolongamentos pontiagudos dos caules que permitem que a planta se proteja e também se fixe aos suportes (ex: roseira)

Arbustos conduzidos sob a forma de trepadeiras
Para as chamadas trepadeiras verdadeiras temos arbustos que podem ser conduzidos sob a forma de trepadeiras, estes são geralmente arbustos que possuem caules lenhosos muito compridos e que quando apoiados crescem melhor, exemplos destas plantas (tecoma, thunbergia, allamanda, rincospermum,)

Cuidados básicos com as suas trepadeiras
Plantação das trepadeiras

Quando for plantar as suas trepadeiras, certifique-se que o solo fique bem drenado e fértil e mobilize-o até ficar descompactado e apresentar uma estrutura solta e ligeira, adicione também  matéria orgânica para melhorar a estrutura do solo e adubo, não se esqueça de adubar todos os anos no inicio da Primavera e Verão.

Quando escolher o local para as trepadeiras tenha em atenção que o ideal é plantá-las no sentido do vento, ou seja quando o vento sopra ficam mais “agarradas” à parede ou á estrutura e não o contrário.

Quando plantar junto a muros não se esqueça de deixar espaço para o desenvolvimento das raízes principalmente no caso dos arbustos que conduzimos em trepadeira (esta distancia deve ser de 30 – 40cm), não tenha a tentação de encostar completamente à parede.

Distância ou compasso de plantação
Plante os vários exemplares com pelo menos 1 m de distância.

Condução das trepadeiras
Nunca esquça que quando se vão plantar as trepadeiras junto de um muro ou estrutura de apoio deve primeiro colocar os suportes de apoio

Para obtermos o melhor resultado devemos ter o cuidado de conduzir as trepadeiras desde o início, encostando-as e prendendo-as às estruturas onde queremos que se agarrem. Todos os anos temos de acompanhar a condução das trepadeiras.

Poda
Praticamente todas as trepadeiras necessitam de ser podadas, pela simples razão que queremos que elas estejam bem agarradas às suas estruturas de apoio e na maior parte das vezes estão localizadas em espaços confinados que não nos interessa que sejam invadidos pelas trepadeiras.

Em trepadeiras floridas devemos podá-las antes da floração para aguentarem o peso das flores e estimular a floração.

Janela-menina

Astromélia

As Astromélias, também chamadas de Carajuru, são  com seis pétalas, podendo ser idênticas ou não. Precisam ser cultivadas em clima ameno e podem florescer durante o ano todo, se cuidada corretamente. São parecidas com os lírios, razão de serem chamadas de miniatura de lírios.

Essas flores são muito utilizadas em buques e arranjos e são encontradas em diversas cores e significam Plena Felicidade e Amizade Eterna.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

As astromelias são originárias do Brasil, Chile e Peru e podem ser encontradas em diversas cores.

janela e borboleta