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pitangueira

A Pitangueira bastante resistente, todavia, precisa ser cuidada com bastante atenção para evitar problemas decorrentes à quantidade de irrigação, pois já estamos quase entrando na primavera, que mais possui sensação climática de verão, sobretudo pelo tempo abafado e a longa estiagem.

Quase todas as adversidades resultam no fator Rega, os problemas mais comuns observados são:

Manchas nas folhas
-
Podem ser causadas por muita rega, ou seja, a rega que extrapola ao tipo de solo utilizado atraindo a atenção de fungos patógenos que atacam não só as folhas, mas também as raízes, afetando a floração e a frutificação (pode até frutificar, porém os mesmos se tornarão frutos mirrados);
- Outro fator é a qualidade do solo, discuto isso me referindo à fertilidade do solo em razão da existência de micro e macro nutrientes, porque quanto mais “faminta” se encontrar, pela falta de nutrientes, é claro, mais propensa estará à doenças.

Obs.: Uma receita eficaz no combate de fungos é a que já se faz presente no nosso fórum, a base de pimenta e alho. Evite utilizar produtos químicos sem antes aplicá-lo, na grande maioria das vezes essa receita ajudará.

Cuidado para que os brotos não se queimem nem murchem durante a exposição ao sol – se murcharem as folhas de uma pitanga sadia haverá uma grande possibilidade de o problema ser ataque de fungos nas raízes, verifique isso, e se for preciso mude de solo novamente. Replante-a em terreno 100% inorgânico, ou seja, só de pedriscos ou outro solo similar.
Se queimar certamente o solo é ineficaz ao clima onde a planta está exposta, climas quentes ou frios.

Climas mais quentes
- Precisa de solo que retenha umidade suficiente para que a planta resista a ação do vento e do sol o dia inteiro sem ser afetada. “Solo drenado… com ótima umidade” não se preocupem, pois ela ama água.

Climas mais frios
- Menos úmido para conseguir controle das regas.
Quando observamos um arbusto de pitanga bem formado na natureza, mais precisamente no litoral, onde o terreno é bem arenoso e não oferece estabilidade, podemos verificar que a raiz é pivotante, ou seja, vai muito fundo, por causa da finalidade de fixação e enquanto se desenvolve vai criando raízes secundárias em torno de sua estrutura, essas secundárias criam terciárias e etc. até a criação das raízes capilares (de alimentação).
A areia, embora não ofereça resistência a estabilidade das raízes da planta, motivo pelo qual se aprofunda tanto, oferece umidade na proporção do aprofundamento das raízes. Embora sofra pela ação das intempéries, principalmente vento, se mantém sadia, pois no fundo há umidade, há água.
A estiagem nesse terreno de restinga é menor que no sertão de Minas, por exemplo, e mesmo assim em terrenos mais úmidos a pitanga se mostra valente.

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Orquídea Vanda branca

Não há segredos em cuidar de uma orquídea. Mas, a maneira mais simples de matá-la é molhá-la demais, para que isso não aconteça o certo é sentir a cada dois dias se existe umidade no substrato delas, caso o sinta seco aí será a hora de rega-la novemente.

Como retirar uma muda e plantar a orquídea no vaso
Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

* Lavar bem o vaso para retirar poeira.

* No caso de vasos de cerâmica queimada, encharcá-lo de água antes de colocar o substrato.

* Não usar vasos grandes para mudas pequenas, a proporção de substrato excessiva poderá reter mais umidade e propiciar surgimento de fungos.

* Escolha uma muda bem saudável e retire-a com a tesoura conforme ilustração maior de topo da página

* Verifique a existência de raízes secas ou doentes, e também insetos presos à planta.

* No fundo do vaso colocar uma camada de brita, cacos de vasos ou isopor para garantir a drenagem das regas e da chuva.

* Se o vaso é de cerâmica, é costume o fabricante fazer grandes furos nas laterais. Cubra com cacos de vaso, irá impedir a entrada de lesmas e outros insetos que poderão atacar as raízes.

* Coloque o substrato escolhido em pedaços e cubra com pedaços de coco que foram deixados de molho em água, conforme ensinamos.

* Colocar a planta delicadamente, fixando-a com pedaços de arame curvos.

* Colocar um tutor preso firmemente no substrato, de arame ou bambu cortado. Amarre delicadamente a orquídea nele. Também servirá posteriormente para amarrar a haste floral.

*Se optar por colocar em placas de coco ou madeira, será necessário amarrar a planta até que suas raízes se fixem no material.
Use cordão de algodão e não aperte demasiadamente, é só para que ela não caia da placa.

Adubamento: evidentemente ela precisa de nutrientes para crescer, o próprio xaxim ou fibra de coco é um fornecedor natural de diversos nutrientes que ajudam no crescimento.

Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

* Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

* Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

*Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

* Pragas e doenças: são poucas doenças que podem atacar as orquídeas e quando são atacadas, não há muito a ser feito. A melhor forma é evitar o aparecimento de doenças e pragas nas plantinhas.

Pulgões e cochonilhas são insetos que podem trazer problemas, os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando uma mistura de água com detergente, já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, em uma torneira raspando as folhas com uma escova macia.

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Se você quer garantir o aspecto bonito e saudável das folhagens que estão no seu jardim, na casa de campo e em diversos outros lugares é preciso cuidar delas. A paisagem muda totalmente quando elas estão presentes, o ambiente fica mais harmonioso e aconchegante.

Os cuidados com esse tipo de planta são diferentes dos cuidados com o outro grupo. Resistente, essas folhagens se desenvolvem muito bem tanto na área interna quanto na área externa das casas, pois não são afetadas pela ação do vento, mas precisam receber a quantidade de luz solar mínima para se desenvolver.

É muito comum que as pessoas pequem pelo excesso e sempre que vão regar as folhagens exagerem na dose, de acordo com declarações de paisagistas o ideal é sentir a raiz da planta apenas úmida e nunca deixá-la seca, pois elas são como os humanos precisam de água peara sobreviver.

As folhagens demonstram que estão cheias d’água quando:
-
Folhas podres ou manchas de podridão;
- Desenvolvimento das folhagens com deficiência;
- Folhagem amarelada;
- As folhas caem mesmo quando são novas;
- Raízes apodrecidas.

O melhor horário para irrigação é pela manhã. Deve-se evitar regar a noite porque no caso de haver água em excesso ela não será evaporada e poderá causar danos como o apodrecimento das raízes da planta.

Poda
O ideal não é podar toda a folhagem, recomenda-se que somente as folhas secas e amareladas sejam retiradas do meio das outras. Não há uma frequência exata para isso acontecer, você deve ficar atento ao seu jardim e cuidar para que seja mantida a beleza das folhas.

Verifique se as folhagens não estão doentes
Bactérias, fungos, vírus, poluente, excesso de luz, produtos químicos, entre outros agentes causadores de doenças das plantas podem comprometer o bom desenvolvimento da sua folhagem, por isso, é importante ficar atento às mudanças morfológicas e fisiológicas.

Caso sua planta seja infectada de alguma forma é bom usar ficar atento para não perdê-las de vez, quanto mais você observar o desenvolvimento delas mais familiarizado ficará e prontamente notará algo que esteja fora do lugar.

Cuide bem das folhagens do seu jardim, mantenha o visual bonito e trate de prestar atenção no desenvolvimento das plantas.

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Ciclâme

Cyclamen persicum rosa

De nome científico Cyclamen persicum o nome popular no Brasil varia entre ciclâme, ciclâme da Pérsia, ciclâme de Alepo ou ciclâmen. Isso se explica pela espécie ter vindo das Ilhas Gregas e a região do Mar mediterrâneo.

O ciclâmen é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, menos de meio metro de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente.

A planta é pequena, não ultrapassa 20 cm, e costuma ser cultivada em vasos de interiores. Costuma florescer em hastes, em tons de rosa e vermelho, exalando um perfume leve, mais no final do inverno e início da primavera, podendo ficar floridas o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tendem a morrer se passarem muito tempo a florescer graças ao enorme desgaste que isso causa a planta.

A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante quatro horas por dia. Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser cultivada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, quando a vêem murchar, acreditam que ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de um ano novamente, se hidratado como indicado.

Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Para seus cuidados é ideal é que reguemos essa planta em dias alternados, não podemos deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso esteja sempre atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração lembre-se de reduzir a água e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo. Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

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