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Flor-de-maio - (Schlumbergera truncata)
Nem sempre a pretensa rusticidade de uma planta significa que ela esteja imune aos problemas que o clima, o manejo, o excesso e a falta podem causar. A bela flor-de-maio (Schlumbergera truncata) é um exemplo. Cactácea altamente resistente à falta de água em seu substrato e cujo ciclo floral justifica em parte seu nome, ela floresce entre os meses de abril e junho, os principais meses do outono meridional, ela também detém mistérios aos amantes da jardinagem

A flor-de-maio, após a floração a planta entra em estado de dormência. Durante esse importante período, a planta necessita de de poucos, porém presentes cuidados no tocante à luminosidade, ao substrato e às regas. O ideal é deixá-la sob sol pleno durante esse período para manter o solo seco e sem reforço de adubo. Contudo, isso não significa que as regas devam ser abolidas por completo; a cada dez dias, no máximo, deve-se colocar água no substrato.

Esse período de dormência é indicado para a troca de vaso, caso a flor-de-maio esteja em um, e proliferação de mudas. A ramificação das junções não é um problema, e sim a forma que a planta tem para se propagar. Durante o outono essas mudas podem ser retiradas e replantadas em um substrato rico em matéria orgânica misturada com areia grossa, ideal para a nutrição e drenagem da flor-de-maio.

É necessário cuidado com o excesso de luminosidade solar durante o final da primavera e verão, que pode danificar e até mesmo matar a planta. A adubação, não permitida após o final da floração, deve ser reforçada na primavera.

As doenças da Flor-de-maio
Mofo na Flor-de-maio
A flor de maio (Schlumbergera bridgesii) é uma das várias espécies de cactos. Ela produz flores coloridas chamativas durante os meses de abril, maio e junho. É uma planta de vida longa e, por isso, frequentemente torna-se uma herança familiar. A flor de maio precisa de luz intensa, noites longas e temperaturas noturnas frias para desenvolver-se e florescer. O mofo em suas folhas ou caules é um sinal de que precisa de atenção urgente, ele pode ser causado por excesso de rega, ataques fúngicos ou mofos d’água.

Praga de botrístis
Essa infecção fúngica afeta as flores de maio cultivadas em umidade e temperaturas altas, ele aparece nas partes delicadas da planta, como flores, brotos e folhas frescas, embora também possa atacar os caules saudáveis. Os sintomas começam com áreas úmidas que se transformam em tecidos moles. Depois disso, uma camada de linhas cinzentas fúngicas aparece.

Apodrecimento do caule e raíz
O apodrecimento do caule das flores de maio é causado pelo fungo Fusarium oxysporum. Inicia-se como uma área marrom sobre a terra e espalha-se pelo caule saudável até separar a planta de suas raízes. As raízes das flores de maio são vulneráveis ao ataque de oomicetos ou mofos d’água, como a Phytophthora parasitica e os pythiums que destroem as raízes e fazem a planta murchar e morrer.

Tratamento
Trate a praga de botrítis com um spray contendo um agente antifúngico como o iprodione. O apodrecimento de raízes precisa de tratamento com spray contendo produtos químicos antifúngicos como metalaxil ou etridiazol.

Evitar o mofo
A maioria dos casos de mofo e ataques de fungos são devido ao excesso de rega e alta umidade. Mantenha as flores de maio em um local bem ventilado, como perto de uma janela aberta. Regue-as apenas quando o topo do solo estiver seco e certifique-se de que todos os recipientes possuam um furo de frenagem grande. Nunca coloque as flores de maio em um prato de água e evite umedecer a folhagem em dias frios e úmidos.

Reduza a rega durante os meses mais frios do ano. Plante a flor de maio com adubo de boa drenagem formulado para plantas suculentas ou faça uma mistura utilizando uma parte de terra, duas partes de turfa e uma parte de areia ou perlite.

Como recuperar a planta
Remova as partes saudáveis de caule das flores de maio infectadas e plante-as em adubo esterilizado. Até mesmo as partes separadas do caule enraizarão se suas pontas inferiores forem plantadas. Mantenha as mudas em um peitoril de janela, com claridade, com o adubo pouco úmido até um novo broto aparecer.

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O verão é uma época do ano em que as plantas se desenvolvem bem, mas as altas temperaturas e a umidade elevada típicas dessa estação propiciam o aparecimento de fungos. Esses organismos minúsculos são as principais causas de doenças que acometem as espécies vegetais e, normalmente, provocam lesões e manchas nas folhas e, em casos mais severos, a podridão de hastes e raízes.

Há espécies mais suscetíveis à ação dos fungos do que outras. Em geral as plantas nativas, por estarem adaptadas ao nosso clima, possuem menor vulnerabilidade e, quando atacadas, resistem melhor às doenças causadas pela decomposição dos tecidos. Em compensação, plantas exóticas como roseiras, azaléias e gerânios são consideradas mais sujeitas a infestações, necessitando de maiores cuidados para o cultivo.

Mais agressivos em períodos de umidade elevada e altas temperaturas, esses parasitas aquáticos provocam uma lesão escura nas raízes que progride até a haste floral.

Ainda que as doenças das plantas não sejam transmissíveis a humanos ou animais, a presença de fungos patogênicos em um ambiente nunca é saudável. Algumas espécies, inclusive, liberam grande quantidade de esporos que podem provocar reações alérgicas nas pessoas, sobretudo via sistema respiratório.

Como evitar
Há mais de quatro mil espécies de fungos associadas às plantas ornamentais. Para evitar que elas coloquem em risco a saúde de seu jardim, a primeira recomendação é só utilizar sementes tratadas previamente limpas, lavadas e mergulhadas em solução com hipoclorito de sódio pelo tempo de um minuto.

Sementes manchadas ou apodrecidas devem ser descartadas, já que elas podem ser propagadoras de fungos. O plantio deve ocorrer sempre em solos bem preparados e livres de patógenos. Outra dica é dar preferência a espécies e variedades de vegetais resistentes.

Plantas enfraquecidas são muito mais vulneráveis a doenças provocadas por fungos. Daí a importância de adubar na medida certa, bem como fornecer a cada espécie a quantidade exata de água e luz. A presença de caracóis, lesmas, insetos e roedores deve ser rigorosamente controlada, já que esses bichinhos também podem transportar esporos dos fungos fitopatogênicos.

Porém, entre todas as recomendações, nada é mais importante do que o controle de umidade e da iluminação. Afinal, a reprodução desses microrganismos costuma ser favorecida pela presença de água – seja da chuva, da irrigação, do orvalho ou mesmo da umidade do ar – e por ambientes escuros. Nesse sentido, a rega sem exagero e a boa drenagem do solo são fundamentais.

Além disso, os elementos de madeira expostos ao tempo, no jardim, devem ser protegidos da água para evitar que apodreçam. Basicamente, devem ser mantidos longe da chuva e irrigação ou ser pintados.

Como tratar
Uma vez detectada uma doença provocada por fungo, o tratamento pode começar. O primeiro passo é a remoção de partes e até de plantas inteiras com sintomas de infestação, evitando assim a propagação da patologia pelo jardim.

A partir daí, o ideal é recorrer a um técnico especializado para obter o diagnóstico correto do problema, especialmente se for necessário recorrer a fungicidas, que precisam ser utilizados com muito critério e rigor.

Para o controle da degradação dos vegetais, o mercado e o conhecimento popular dispõem de alternativas menos agressivas e mais ecológicas que os fungicidas sintéticos. Entre elas estão o fosfito de potássio, que age como antifúngico e indutor do sistema de defesa das plantas, e o extrato pirolenhoso, produto milenar na agricultura japonesa que induz o enraizamento e é repelente de fungos e de insetos.

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Echeveria_runyonii

As echeverias são plantas fáceis de cultivar, desde que tomados alguns cuidados:

Fora de casa elas toleram a luz do sol direta, mas ficam mais bonitas se colocadas em áreas sem incidência do sol do meio dia, em um canto onde há sol até às 11h, por exemplo.

Podem ser mantidas no vaso ou replantadas para a terra. Se for replantada, é melhor mover junto com a terra do vaso que veio. Coloque um pouco de adubo comum na terra a cada quatro meses.

Durante o verão, molhe a sua echeveria uma a duas vezes por semana com bastante água, sem molhar as folhas. É importante que o solo onde ela está plantada seja muito bem drenado, já que o acúmulo de água pode apodrecer as raízes e propiciar o aparecimento de fungos.

No inverno, diminua gradativamente a quantidade de água, molhando até uma vez por mês em períodos muito frios.

Teoricamente, as echeverias aguentam de 40ºC a -5ºC, mas temperaturas extremas podem deformar as folhas e deixá-las feias.

Dentro de  casa podem ser mantidas sem problema algum. É importante colocá-las ao lado de uma janela muito bem iluminada, de preferência onde bate o sol da manhã.

No verão molhe a terra uma vez por semana, evitando molhar as folhas . No inverno, uma vez por mês é suficiente. Importante: não deixe água acumular no pratinho, isso causa fungos e apodrece as raízes.

Dica: se possível, você pode ter duas echeverias, uma dentro e uma fora de casa, trocando-as de lugar a cada quinze dias.

São plantas de climas mais secos, que gostam de pouquíssima água. Se molhar em excesso, as raízes apodrecem, matando a planta toda. O excesso de água também pode favorecer o aparecimento de fungos e bactérias que atacam as plantas, deixando-as mais feias, ou até sufocando-a.

E o que acontece se eu molhar pouco?
Se você molhar pouco as suas echeverias, elas ficarão estagnadas e devem parar de crescer. Elas podem passar por grandes períodos de seca e dificilmente morrem por falta d’água, mas suas folhas podem ficar moles, pois é onde as plantas armazenam água.

É preciso adubar a terra da Echeveria?
Geralmente não é necessário adubar a terra, a echeveria se adapta a diferentes tipos de solo. Se quiser, você pode usar adubos comprados em supermercado, colocando um pouco de adubo a cada mês ou dois meses.

Echeveria vai bem em apartamento?
O segredo para echeverias em apartamento é muita, muita luz e pouca água.
A Shaviana é uma variedade que vai melhor dentro de casa, enquanto a Black Prince e a Peacock, necessitam de muita luz e só conseguem sobreviver em apartamento se mantidas ao lado de uma janela sempre aberta. Por onde entra muita luz.

Echeveria_shavianaEcheveria Shaviana

echeveria Black PrinceEcheveria ‘Black Prince’

Echeveria PeacockEcheveria Peacock

Posso replantar as echeverias para um quintal ou floreira?
Pode sim, ela é muito usada em projetos paisagísticos por ser muito resistente, de poucos cuidados e gostar de sol direto. Na hora de replantar, retire toda a terra do vaso junto com a echeveria. Molhe bem a planta recém-replantada, e aguarde duas semanas sem irrigar até que ela se acostume com o novo local.

Como evitar que a echeveria cresça verticalmente?
Ela cresce para cima em busca de luz, por isso quase sempre este é um sintoma de falta de luz.  Para evitar, portanto, coloque a planta em um local muito bem iluminado, onde receba sol direto pelo menos por parte do dia.

Minha echeveria cresceu pra cima! E agora?
Depois que a planta cresceu para cima, não há muito o que fazer para ela voltar a ter aquele formato compacto. Você pode tentar cortá-la e replantar no vaso, mas muitas plantas podem acabar morrendo neste processo. Algumas variedades são mais resistentes que outras a este tipo de replantio.

Pode plantar várias echeverias em um mesmo vaso?
Pode sim, sem problema algum. Inclusive muitos paisagistas utilizam grandes vasos com várias echeverias em seus projetos. Apenas fique atento quanto a mistura de variedades diferentes, pois embora fiquem muito mais bonitos, é preciso saber quais são mais sensíveis à água à seca, ou ao ataque de insetos. Um vaso só com uma variedade é mais fácil de cuidar.

Também atente que a echeveria pode não crescer muito pela falta de espaço, ainda que eventualmente possam nascer novos brotos laterais.

janela

violetas
- Embora seja mais adequado cultivar violetas dentro de algum ambiente, elas necessitam de luz e temperatura ideal, a qual deve ser em torno de 25ºC, não podendo oscilar muito. Procure não trocar muito de lugar a planta, pois elas precisam de tempo para adaptação e isso pode não ser bom.

- Não devem ser mantidas totalmente em locais totalmente fechados, uma vez que as folhas e suas pétalas poderão acabar amarelando e a raiz morrer em decorrência dos possíveis fungos.

- Cuidado com o vaso onde você irá manter sua violeta, pois se deve mantê-las em vasos de barro ao invés de vasos feitos de plástico, uma vez que os vasos de barros acabam absorvendo o excesso de umidade e evitam que a planta apodreça. Evite vasos pequenos demais, pois podem ser prejudiciais para o desenvolvimento da raiz e, consequentemente, da flor.

- Em relação ao adubo, opte por adubos orgânicos, permitindo o fortalecimento adequado do solo onde ficará a planta. Evite exagerar na dose de adubo, pois em excesso ele poderá trazer problemas e matar a raiz. Poderá ser utilizado adubo industrializado, mas atente-se para a dosagem indicada e as informações repassadas pelo fabricante.

- Ao regar a sua violeta, atente-se para não molhar as folhas da flor, evitando que elas também apodreçam. Também não use água com cloro, mas, se fores regar com água da torneira, ferva a água e regue as plantas após esfriar totalmente. Água mineral também é aconselhada. Em dias quentes você deverá regar a violeta até duas vezes na mesma semana, caso perceba que o substrato está muito seco, nos períodos de inverno regue apenas uma única vez. Evite deixar sua violeta diretamente sobre a luz solar, pois elas acabam morrendo e, por isso, mantenha sua violeta a meia luz.

Se a planta estiver doente, retire-a do vaso e pulverize o substrato com fungicida. Para adubar, utilize um adubo 4/14/8, ou seja, 4 partes de nitrogênio, 14 de fósforo e 8 de potássio. Coloque ao redor da planta e nunca no centro, sem exagerar na quantidade.

Esse adubo é usado para qualquer planta que tenha flor. Para aqueles vasinhos onde normalmente as violetas são vendidas, você deve usar uma colher (café) de adubo, uma vez por mês.

Como as violetas se desenvolvem bem, em condições ideais de temperatura, umidade relativa, luminosidade, etc., estas infelizmente também são as condições ideais para o surgimento de algumas doenças. Entre as principais destacam-se as causadas pelos fungos:
Phytophtora: podridão do pé, cor verde escuro/marrom, preto. A infecção envolve a planta até que caia. Ao cortar o caule no sentido longitudinal encontra-se 2 listas de cor marrom.
Pythium: planta com aparência de falta d’água, as folhas de baixo são marrons e as raízes normalmente apodrecidas. Encontra-se também lesões na planta, principalmente nos primeiros 2 cm, embaixo da superfície da terra.
Erwinia crysanthemi: apodrecimento da raíz que difere das outras doenças por apresentar raízes pretas e aguadas, ou manchas nas folhas.
Bothrytis cinerea: a parte infectada apresenta cor cinza.
Siga essas dicas e as violetas vão ficar sempre bonitas e saudáveis.

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