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Posts com tag ‘cuidados’

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As flores colorem o ambiente, seja em um jardim florido ou nos vasos do apartamento e  se tornam não apenas parte da decoração da uma casa como também moradores dela própria. Cultivar flores pode ser extremamente relaxante, mas também é trabalhoso, portanto, escolha espécies que sejam condizentes com a quantidade de tempo que você tem disponível para cuidar delas.

A primeira coisa a se levar em consideração é a sua disponibilidade de espaço e a quantidade de luz solar. Existem flores, como a onze-horas e o girassol, que exigem uma grande quantidade de luz, enquanto outras, como a begônia, morrem se ficarem tempo demais no sol. Não se esqueça também de verificar as possíveis doenças de cada flor e suas curas, para não ser pega desprevenida, assim como a quantidade de água ideal para cada espécie. Procure dicas em sites especializados, assim, suas flores estarão sempre lindas.

Não existe nada mais belo do que um jardim florido e bem cuidado, mas antes de tudo, é necessário ter espaço para poder realizar o plantio.

Com as flores escolhidas e o solo preparado, basta realizar o plantio. Fique atento a alguns pontos. Se optar por sementes, siga as instruções presente na embalagem, mas se a sua opção for por plantas já desenvolvidas, é necessário cavar um buraco na terra entre 5 e 6 cm de profundidade, colocar a flor, tampar e irrigar. Para que o plantio seja um sucesso é necessário cuidar e estar sempre limpando a região.

O cultivo de flores além de ser um passatempo para quem gosta de jardinagem é uma forma de embelezar o seu lar. Quem deseja ter um jardim aposta nas flores para dar mais cor e perfume ao ambiente. Independente de você ser um jardineiro iniciante ou de estar retomando a jardinagem após alguns anos afastado da atividade vale a pena conferir esse artigo sobre como cultivar flores.

Como cultivá-las
* Localização e luz
A primeira coisa que se deve analisar quando se está começando a cultivar um jardim de flores é a sua localização. Se você é iniciante na arte da jardinagem deve procurar por um local plano e que esteja bem exposto ao sol, com pelo menos meio dia de sol. Uma dica imponte é verificar o pH do solo, adubar e preparar a terra antes do plantio (eliminando as ervas daninhas, e raízes ou outros intrusos no jardim).

Não existe uma regra geral uma vez que algumas flores preferem o solo ácido enquanto outras precisam de solo alcalino. Há ainda as flores que se adaptam aos dois tipos de solo. Além disso, é necessário verificar quais são os tipos de nutrientes que o solo possui e a umidade do mesmo.

A partir do conhecimento do solo que se tem para trabalhar é bem mais fácil escolher as espécies mais indicadas de flores para cultivar nesse local. Para os iniciantes a dica é começar cultivando uma área pequena com aproximadamente 1.20 cm por 3 m. Isso porque esse pequeno pedaço é mais fácil de manter inicialmente bem como é fácil de aumentar se for necessário. O jardim também deve ficar próximo de água para que a rega seja facilitada.

* A escolha das flores
No momento em que se decide cultivar um jardim é importante pensar no tempo que se tem disponível para cuidar das flores e plantas que serão cultivados no mesmo. A escolha das plantas deve obedecer a alguns critérios inerentes a sua sobrevivência. O primeiro critério a ser avaliado é o tipo de flor que se deseja cultivar.

Existem basicamente dois tipos de flores que são as anuais aquelas que têm expectativa de vida de um ano e as perianuais que possuem expectativa de vida de sobreviver ao inverno e voltar a florescer na primavera. Outra questão essencial de ser levada em conta no momento da escolha das suas flores para o jardim é o estilo de jardim que se deseja obter.

Leve em conta qual o orçamento disponível para investir no jardim, quais as cores que se deseja para o mesmo, qual o nível de manutenção das flores (se você está disposto a investir em flores que exigem cuidados especiais ou flores mais simples) entre outros. Fazendo essas análises será bem mais fácil chegar ao jardim ideal.

* O que usar para cuidar do jardim
Para que o seu jardim esteja sempre bonito e saudável é fundamental manter alguns cuidados. Esses cuidados devem ser tomados utilizando as ferramentas corretas para cada atividade. No que diz respeito a jardinagem os utensílios essenciais são pás, tesouras, regador, sacho e forquilha.

* Preparando o solo
Grande parte do êxito de um jardim reside em preparar corretamente o solo, isso quer dizer evitar o aparecimento de ervas daninhas entre outros intrusos no jardim. A primeira coisa a se fazer é limpar corretamente o solo de todo e qualquer tipo de erva bem como de lixo e raízes.

É importante remexer a terra antes de incorporá-la com o adubo. Após a incorporação do adubo na terra a mesma deve ser alisada totalmente e em seguida regada. Uma boa dica é aproveitar a terra lisa para desenhar sobre ela, com a ajuda de um pedaço de madeira, o layout que deseja que o jardim tenha. Basicamente você poderá desenhar a forma como deseja dispor as diferentes flores.

Atente para questões como, por exemplo, de que as plantas mais altas deverão ser colocadas na parte de trás do jardim assim como as médias ao centro e as menores ou rastejantes logo a frente. Vale a pena ainda usar pedras ou outros objetos para fazer a delimitação do jardim bem como ajudar a evitar problemas durante as chuvas como a terra escorrendo, por exemplo. A borda do jardim ainda ajudará a evitar o ataque de ervas daninhas que podem estar em outros pontos do terreno.

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* Plantando as flores
Depois de fazer a escolha das espécies de flores desejadas e adequadas e preparar o terreno chega o momento decisivo de plantá-las efetivamente. No caso de plantas envasadas ou com estacas é necessário começar fazendo um buraco no solo. Atente para o fato de que o buraco deve ser pelo menos das vezes maior do que o vaso, é importante que tenha 6 ou 7 cm mais profundo do que o vaso.

No fundo do buraco é necessário colocar uma camada de aproximadamente 6 ou 7 cm de compostagem ou adubo para ajudar a alimentar as flores nas suas primeiras semanas. Após colocar a compostagem é necessário encher o buraco com água e em seguida aguardar que a terra absorva a mesma.

Coloque então a flor dentro desse buraco e encha novamente com água, em seguida cubra-o com terra até fechar o buraco. Faça o mesmo para todas as plantas que estiver cultivando. Regue o jardim e torça para que cresçam com saúde.

* Manutenção do Jardim
Dentre os cuidados principais com o jardim estão a limpeza e a rega diária das plantas. Fique atento ainda a possíveis doenças que podem afetar a saúde das suas flores. Observe o jardim para saber quais são as horas em que as plantas recebem mais sol e quais as horas do dia em que não recebem. Se perceber que o local não é indicado para uma determinada espécie mude-a.

No caso de quem começou a cultivar um jardim menor e pretende aumentá-lo é importante fazer uma análise para descobrir quais flores melhor combinam com aquelas que você já tem.

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Quem está começando a cultivar e cuidar plantas acha que molhá-las é uma tarefa fácil,  pelo contrário, é uma tarefa que exige muita atenção. É muito mais comum uma planta morrer pelo excesso de água do que pela falta dela. Com o medo de deixá-las sem água, normalmente, os principiantes acabam é colocando água de mais. Porém, verdade seja dita não é nada complexo regar as plantas, basta saber como fazer e pronto. Não tem erro.

Cuidados necessários na hora de regar as plantas
Não importa se as plantas estão no jardim ou em vasos na parte interna da casa, dos dois modos, elas devem receber os mesmos cuidados, incluindo, principalmente, a rega. Lembrando que as espécies diferentes exigem um tipo de cuidado diferente uma das outras. Porém, o horário para que as plantas recebam água é sempre o mesmo, não importa de qual espécie ela é, molha-se na parte da manhã, bem cedinho, e depois no fim da tarde, sempre após o sol se por. O horário de meio-dia não deve ser usado para molhar as plantas de maneira nenhuma.

Se você esqueceu de molhar as suas plantas a tardinha, não faça isso à noite. Nesse período, elas não absorverão bem a água, o que fará com que as folhas fiquem por um período mais longo molhadas e isso pode acabar fazendo aparecer fungos.

Quantidade de vezes que se deve regar as plantas
O primeiro passo antes de fazer a primeira rega das plantas é avaliar quais as condições do dia. O clima pode diferenciar para que seja necessário aumentar a quantidade de água ou diminuir a quantidade. Alguns dias estará muito frio, em outros, muito quente. E claro, se um dia faz muito calor a planta precisa de mais água e no dia que faz frio, precisa de menos água. Por isso, não dá para não considerar o clima.

Porém, existe um modo de saber se a sua plantinha está precisando de água, sem erro. Usando os dedos ou um palito basta mexer na terra e observar se ela está seca ou úmida. No primeiro caso, é hora de regar, no segundo, não precisa, deixe para o dia seguinte.

Além de seguir as instruções anteriores, claro, não esqueça de se informar sobre o tipo de rega que é necessário para espécie de planta que você escolheu.

Quantidade de água que deve ser usada na rega das plantas
No caso da rega, pode ter certeza, que é melhor pecar pela falta do que pelo excesso. Se você encharcar a terra tem grandes chances de fazer com que suas plantas morram, claro, que algumas espécies gostam disso. Por isso, é muito importante conhecer bem como cuidar da sua. Porém, aquelas que não gostam acabam sofrendo porque a raiz se “afoga” não conseguindo ter o ar que precisa. Esse processo gera fungos e doenças na planta.

Quando for regar a planta vá colocando água lentamente e dê pequenas pausas caso perceba que a água está entrando muito devagar na terra ou quando perceber que ela já está saindo nos buracos do fundo do vaso.

Como regar as folhas
As folhas podem e não podem ser molhadas. Explicando melhor, depende da espécie de planta que você tem em casa, algumas podem ter as folhas molhadas enquanto as outras não podem. Principalmente, aquelas que possuem folhas muito sensíveis, como é o caso, por exemplo, das violetas. Porém, caso você molhe as folhas por acidente não precisa ficar preocupado, não tem problema. Claro, não deixe que isso se repita outras vezes.

Também dá para evitar esses “acidentes”. Ao invés de regar jogando a água diretamente na planta, você poderá colocar a água nos pratinhos ou na base que fica embaixo dos vasos. Além de ter certeza de que as folhas ficarão sequinhas, será possível evitar várias doenças que acabam atingindo as plantas por causa de regas que não são feitas corretamente.

Dicas para regar as plantas da maneira correta
Se a sua plantinha ficou sedenta e murchou não pense que agora fazendo a rega e encharcando ela estará tudo resolvido. Pelo contrário, essa água em excesso depois de um período sem o líquido provocará um estresse ainda maior no metabolismo da planta. Na prática, esse processo acarretará a perda total da capacidade de se reidratar da planta e isso fará com que ela sofra com a falência funcional das raízes e em sequência grande parte dos tecidos celulares irão morrer.

A rega não deve ser feita com um kst muito forte de mangueira, o correto é fazer por aspersão, isto é, usando uma forma de chuveiro, com chuviscos, que caiam poucas gotas pouco a pouco. A planta quando recebe água dessa forma tem menos chances de ter as suas folhas lesionadas, principalmente, aquelas mais frágeis. Além disso, com a água controlada não acontecerá de se formarem buracos na parte de cima do substrato.

Lembre-se sempre que a rega não deverá ser feita de maneira nenhuma em um único ponto. A água deve ser distribuída em toda a área do substrato. Atenção dobrada, como foi dito anteriormente, se a planta não puder receber água nas folhas.

Se quiser usar mesmo a mangueira, faça isso com bico aspersor, outras opções são o pulverizador manual, o regador de bico fino ou o regador com crivo.

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Euphorbia leucocephala

A Neve-da-montanha é uma belíssima planta que se cobre de flores apresentando um maravilhoso espetáculo para quem a vê. Mas, vamos conhecer um pouco sobre essa planta.

A planta pertencente à família Euphorbiaceae. É conhecida também com os seguintes nomes: Cabeça-branca, Leiteiro-branco, Cabeleira-de-velho, Flor-de-criança, Chuva-de-prata.

A Neve-da-montanha é originária da América Central (da Costa Rica até o Sul do México). Talvez seja por isso que a sua adaptação é melhor em climas: tropical, subtropical e equatorial.

Ela não é uma árvore de grande porte como pode parecer, mas sim um arbusto, de caule com muitos ramos e semi-lenhoso. Quando ela cresce naturalmente, sem estar podada, ela tem uma forma arredondada. A casca de seu caule tem uma cor que vai de acinzentada a marrom claro e sua altura pode variar entre 2 a 3 m. Porém, com podas organizadas seu tamanho pode ser diminuído, deixando sua copa e sua altura bem menores, adequando-a ao tamanho necessário ao seu jardim.

A planta possui características bem diferentes de outras plantas mais comuns. Sua folhagem é verde e suas flores são brancas em forma de estrelas. Durante os meses de outono e inverno ela perde suas folhas, fica completamente branca com uma florada abundante.

Como cultivar da Neve-da-montanha
Por ser uma planta perene (planta de longa duração) seu cultivo é fácil.
Veja o que você precisa saber para ter a Neve-da-montanha enfeitando o seu jardim:

O solo precisa ser sempre do tipo areno-argiloso, com drenagem excelente e você deve enriquecê-lo com bastante matéria orgânica.  Não tenha medo de abusar no adubo orgânico. Quanto mais você usar esse tipo de adubo em sua planta mais ela lhe retribuirá com flores. Quando ela está bem cuidada, apresenta floradas de causar fascinação. Porém, no caso de você não ter um solo desse tipo, você pode fazer essa composição em seu jardim  usando bastante areia e argila no local escolhido para fazer o seu plantio. Ela não se adapta em solos comuns.

Pode também acrescentar um adubo com elevada concentração de fósforo que é o NPK e fazer um reforço do adubo orgânico aumentando a dosagem no final do verão. É muito importante que você nunca deixe que lhe falte nutriente. A planta Neve-da-montanha é forte e de longa duração, como já foi dito, porém se o solo onde ela estiver plantada ficar empobrecido, ou seja com carência de nutriente, ela é afetada em seu crescimento e em sua floração. Porque ela depende basicamente que o solo esteja nutrido para que ela se desenvolva bem mostrando todo o seu esplendor.

As regas devem ser duas vezes por semana, porém, se perceber que o solo está seco, faça mais regas. O solo não pode ficar encharcado, mas deve estar sempre ligeiramente úmido.

Para que ela fique cheia de flores plante-a em local onde ela receba bastante luminosidade. A Neve-da-montanha gosta de sol pleno. Ela floresce menos, caso receba pouca luz, porém, existe uma curiosidade em relação à luminosidade da planta. Durante a noite se ela ficar exposta a iluminação artificial seu florescimento pode ser inibido ou ficar atrasado.

Embora prefira bastante luminosidade, essa planta adapta-se melhor em lugares de clima ameno. E, em regiões com maior altitude ela floresce mais, e detalhe importante: Não suporta geadas.

Como podar a Neve-da-montanha
Na hora de fazer a poda, você pode deixá-la com formato redondo, assim ela fica mais compacta e mãos bonita. Pode também fazer com que ela fique como uma arvoreta. Contudo não se esqueça de que a poda nunca deve passar de 1/3 da planta e só deve ser feita após a sua florada.

É fundamental que você saiba que deve usar luvas sempre que estiver fazendo a poda porque a sua seiva que é tóxica, pode causar irritação na pele. É bom observar também, que por ser tóxica é melhor que ela não esteja em lugar onde circulem crianças e animais. O perigo com relação à sua toxidade está em ingerir a sua folha e não em tocá-la propriamente, porque a toxidade da planta Neve-da-montanha se encontra em sua seiva.

A Neve-da-montanha tem sido muito usada em paisagismo onde ela é muito valorizada. Pode ser vista em grandes jardins, jardins de pequeno porte, em praças, em plantio isolado ou plantada em grupos de três a quatro árvores ou até como cerca viva.

Apesar de ela precisar estar em solo meio úmido, a planta tolera períodos de estiagem, porém floresce menos. Na verdade, ela sempre floresce menos em qualquer situação que seja diferente daquela que é adequada a ela. Deve ser por isso, que no clima frio subtropical ela apresenta uma floração bastante intensa.

Durante os meses em que faz mais calor, o ideal é que as adubações sejam bimestrais.

Curiosidades sobre a Neve-da-montanha
Essa planta fantástica tem suas folhas decíduas e elípticas. Suas belas flores brancas têm ao redor vistosas brácteas que possuem cor branco-creme.

Quando se faz podas bem conduzidas (sempre com muito cuidado e moderação), mexendo no formato de sua copa, você pode  conseguir belíssimos efeitos visuais.

É no inverno que a planta fica mais bonita. Carregadinha com as suas maravilhosas flores brancas e exalando um delicioso perfume.

A multiplicação é feita através de mudas ou sementes. A melhor época para se fazer a adubação dessa planta é na primavera e no verão.

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O Brasil é dividido em seis principais climas. Assim, muitas plantas que vegetam bem numa região com clima equatorial, como a Amazônia, não resistirão ser cultivadas em  Porto Alegre, de clima subtropical. Da mesma forma, espécies da caatinga, de clima semi-árido, poderão terão dificuldades em vegetar no Rio de Janeiro, de clima tropical, e assim por diante.

Em se falando de clima, podemos considerar que o Brasil tem muitas diferenças e isso deve ser levado em consideração na escolha das plantas. E isso, que não estamos considerando as plantas exóticas, que podem ser climas ainda mais diversos.

O Brasil é tão extenso e diverso em clima, que permite jardins externos totalmente tropicais ou desérticos. Dependendo da região.

Por este motivo, não se pode plantar Sansão-do-campo do Paraná ao Rio Grande do Sul. É uma planta que apesar da grande rusticidade, não tolera a mínima geada. Outro exemplo clássico é a tentativa, sempre infrutífera, de fazer vicejar ano após ano Tulipas ou Jacintos-uva no Brasil. Mesmo no nosso clima mais temperado, o frio não é suficiente para a formação das flores e saúde dos bulbos.

Todas as plantas requerem um certo conjunto de condições de crescimento. As condições do seu terreno vão determinar quais plantas vão crescer e se desenvolver bem lá.

Solos:
Estes variam muito em pH, textura, drenagem e fertilidade. Solos arenosos são geralmente bem drenados, enquanto solos argilosos podem se tornar encharcados. Algumas plantas se dão bem em ambas as situações. Assim, use sempre as informações da análise de solo da sua área na seleção das plantas. É muito melhor e mais fácil selecionar plantas para o seu tipo de solo, do que tentar modificar seu solo.

As plantas variam também em suas necessidades de luz solar. Por exemplo, a samambaia-paulista vai muito bem sob sol pleno, mas a grande maioria das samambaias não tolera a incidência solar direta. Quando você avaliar idéias alternativas ao seu projeto, considere os padrões de sombra criados pelas construções e por outras plantas.

Algumas árvores e arbustos de folhas perenes podem não tolerar os ventos frios de inverno, com efeito desidratante. No entanto, a maioria das plantas decíduas (caducas – que perdem as folhas no inverno) resistirão a exposição total, em campo aberto. Um exemplo são as Helicônias, com suas folhas grandes e macias, devem ser plantadas em locais protegidos de ventos fortes.

Topografia:
Algumas plantas são adaptadas a regiões de vales, com umidade, enquanto outras são ideais para cobrir taludes e áreas com risco de erosão. As variações são muitas, portanto respeite a topografia do seu terreno, resistindo a tentação de aplainar tudo com uma retroescavadeira. Muitas vezes o terreno acidentado propicia a criação de caminhos e pontos focais interessantes, além de manter a estrutura do solo e criar diferentes microclimas, permitindo o cultivo de plantas com requerimentos diferentes nas partes mais altas e nas partes mais baixas do terreno.

Esteja também atento a possível poluição do solo ou do ar do local. Muitas espécies de coníferas, não resistem à poluição do ar, e acabam secando. Áreas com solo salino, comum em regiões litorâneas, podem impedir o desenvolvimento de diversas espécies. Você deve selecionar plantas que irão crescer bem sob as condições do seu terreno. Do contrário, você terá muito trabalho para mantê-las saudáveis desde o início.

Uma boa idéia é percorrer a vizinhança e anotar quais plantas estão bonitas e viçosas. Mas não se prenda a isso, limitando sua criatividade. Outra dica interessante é buscar por espécies que pertencem à mesma latitude da sua cidade. É comum, por exemplo, espécies da África do Sul ou da Austrália, crescerem bem nos estados do sul do Brasil. Visite as floriculturas e garden centers da região e converse com os viveiristas. Eles terão dicas valiosas de plantas para vocês.

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