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Sparaxis tricolor

O cultivo de algumas plantas pode requerer um pouco de habilidade e muito conhecimento. São tantas espécies que muitos se esquecem de que cada uma possui uma forma de cuidar diferente, muito específica e que, para isso, é preciso descobrir muito sobre aquilo que se quer plantar. É isso que acontece com as plantas conhecidas como bulbosas, que possuem uma forma única de cultivo.

O que são plantas Bulbosas?
Na prática, o termo é usado para designar qualquer formação subterrânea vegetal que armazena energia. É muito comum que se chame genericamente de “batata”. Mas, na verdade, nem todas as plantas que apresentam tal estrutura são autênticas “bulbosas”. Os bulbos geralmente são globosos, apresentam formato de cebola, a partir dos quais brotam folhas e flores.
São conhecidas como plantas bulbosas porque possuem bulbos, uma parte específica da estrutura destas espécies que costumam ficar e se desenvolverem por baixo da terra, se diferenciando de tantas outras plantas por ai. Este bulbo também pode ser conhecido como caule subterrâneo, e é lá que estas espécies tão especiais armazenam os seus nutrientes, durante as regas, adubação e outros elementos do cultivo. É muito importante lembrar que esta acumulação de nutrientes em um caule por debaixo da terra é o que garante o impulso inicial destas plantas para a primeira brotação e até mesmo para que elas possam se manter ao longo de todo o plantio.

As plantas que possuem seus bulbos podem se comportar de várias maneiras diferentes, sendo duas as mais importantes. Para começar, elas podem ser perenes, ou seja, duráveis. Quando não se comportam de forma perene, costumam desaparecer com a sua parte externa, retornando com a mesma somente em determinadas épocas do ano. Para quem escolhe plantar estas espécies, muitas das vezes elas podem ficar sem aparecer e o seu canteiro permanecerá vazio por um tempo, como se nada estivesse brotando ali. Porém, após uma nova brotação, as bulbosas reaparecem sempre belas, mostrando tudo o que tem de bom!

Antes mesmo do período de uma nova brotação iniciar, você pode deixar os bulbos em baixo da terra ou retira-los, guardando os mesmo em um local ventilado, úmido e bem protegido. Quando chegar o tempo de rebrotação, você poderá replantar os bulbos destas plantas, que não terá mudado nada e elas continuarão se desenvolvendo. Geralmente, quando a bulbosa não brota é porque ela está entrando em seu período de hibernação. Logo depois, a floração começa enchendo o jardim de alegria. Além deste grande milagre, as bulbosas costumam ser as plantas mais resistentes entre todas as outras que existem.

Por que investir nas Bulbosas?
No geral, as plantas bulbosas necessitam de poucos cuidados e podem, quando menos se espera, brotar com lindas flores. Algumas espécies liberam um odor incrível, tendo gosto de tê-las no seu jardim. É por estes e tantos outros motivos que milhões de jardineiros escolhem as bulbosas para cultivo.

Existem variedades de bulbosas que florescem sempre muito rápido, brotando com velocidade e que se adaptam a climas diversos, se desenvolvendo nas áreas mais complicadas para plantio, tamanha é a sua força para brotar. Muitas delas conseguem brotar em várias estações do ano, sem muitas exigências, o que torna estas espécies inseridas dentro do grupo de baixa manutenção para cultivo.

Outra coisa muito interessante sobre as bulbosas é que elas podem florescer mesmo se seus bulbos forem deixados em prateleiras. Além disso, mesmo que seu ciclo de vida termine, as bulbosas costumam deixar seus filhotes de forma natural, com o intuito de propagar a espécie. Por causa disso, elas são consideradas muito resistentes, durante um longo tempo e sempre estando presente nos locais escolhidos para plantio.

bulbo de Cebola-ornamental
Como cuidar e cultivar plantas Bulbosas?
Por mais que as bulbosas sejam muito fortes a qualquer condição climática, é sempre bom escolher aquela espécie que mais se desenvolve no clima da sua região, já que o cultivo acaba se tornando muito mais fácil. Pesquise bastante sobre a espécie que você vai escolher para plantar, de forma que a mesma se desenvolva de uma forma mais prática. Com isso, seu jardim ficará lindo e você não terá um trabalho imenso para poder conservá-las.

Como armazenar o bulbo
Com o bulbo comprado, nem sempre conseguimos planta-lo de imediato. Para começar, você pode guardar o mesmo em um local seco, arejado e protegido, para que posteriormente ele possa ser cultivado da melhor maneira possível. Uma opção muito boa e que aconselham todos os especialistas é colocar os bulbos recém-comprados em uma bandeja forrada e grande, com areia ou com papel limpo, estando o mesmo bem seco. Lembre-se de manter os bulbos separados uns dos outros. Para não se perder e identificar cada um de seus bulbos armazenados, cole uma etiqueta em cada um indicando qual é a sua espécie e também qual a data em que ele foi adquirido. Esta etapa de identificação dos bulbos é muito importante e não pode ser esquecida! Para evitar o apodrecimento dos bulbos mantenha a área de armazenamento sempre muito bem ventilada.

Antes de colocar os bulbos na terra, verifique sempre se a mesma não está muito encharcada e se o sistema de drenagem está bom. Esta etapa é muito importante, pois os bulbos não conseguem se desenvolver bem em solos muito úmidos. Para iniciar o plantio, prefira um solo mais ou menos argiloso, onde não há a proliferação de fungos e faça uma cova bem profunda. Depois, basta inserir o bulbo e regar com apenas um pouco de água. Esta parte é importante, pois solos muitos secos acabam desfavorecendo a floração de algumas espécies de bulbosas. Neste caso, a inserção de matéria orgânica logo após o plantio é muito importante.

Para cobrir a cova, faça com matéria orgânica e com uma camada grossa de terra. Depois, é só deixar que as bulbosas se proliferem lindamente em seu jardim, regando as mesmas regularmente para que a armazenagem de nutrientes nos caules subterrâneos seja feita da melhor maneira possível.

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Euphorbia leucocephala

Trata-se de uma belíssima planta que se cobre de flores apresentando um maravilhoso espetáculo para quem a vê.

Também conhecida popularmente como Cabeleira-de-velho, a planta à família Euphorbiaceae e originária da América Central (da Costa Rica até o Sul do México). Talvez seja por isso que a sua adaptação é melhor em climas: tropical, subtropical e equatorial.

Ela não é uma árvore de grande porte e sim um arbusto de caule com muitos ramos, semi-lenhoso. Quando ela cresce naturalmente, sem estar podada, apresenta uma forma arredondada. A casca de seu caule tem uma cor que vai de acinzentada a marrom claro e sua altura pode variar entre 2 a 3 m. Porém, com podas organizadas seu tamanho pode ser diminuído. Deixando sua copa e sua altura bem menores, adequando-a ao tamanho necessário ao seu jardim.

A planta possui características bem diferentes de outras plantas mais comuns. Sua folhagem é verde e suas flores são brancas em forma de estrelas. Durante os meses de outono e inverno ela perde suas folhas, fica completamente branca com uma florada abundante.

Por ser uma planta perene (planta de longa duração) seu cultivo é fácil. Veja o que você precisa saber para ter uma planta Neve-da-montanha enfeitando o seu jardim:

- O solo precisa ser sempre do tipo areno-argiloso, com excelente drenagem e enriquecido com bastante matéria orgânica.  Não tenha medo de abusar no adubo orgânico. Quanto mais usar esse tipo de adubo mais ela lhe retribuirá com flores. Quando ela está bem cuidada, apresenta floradas de causar fascinação. Porém, no caso de você não ter um solo desse tipo, você pode fazer essa composição em seu jardim  usando bastante areia e argila no local escolhido para fazer o seu plantio. Ela não se adapta em solos comuns.

- Você pode também acrescentar um adubo com elevada concentração de fósforo que é o NPK e fazer um reforço do adubo orgânico aumentando a dosagem no final do verão. É muito importante que você nunca deixe que lhe falte nutriente. A planta é forte e de longa duração, porém se o solo onde ela estiver plantada ficar empobrecido, ou seja com carência de nutriente, ela é afetada em seu crescimento e em sua floração. Porque ela depende basicamente que o solo esteja nutrido para que ela se desenvolva bem mostrando todo o seu esplendor.

- Sua multiplicação e feita através de mudas ou sementes.

- Melhor época para se fazer a adubação dessa planta é na primavera e no verão.

- Regue-a duas vezes por semana, porém, se perceber que o solo está seco, faça mais regas. O solo não pode ficar encharcado, mas deve estar sempre ligeiramente úmido.

- Lógico que você vai querer que a sua planta fique cheia de flores, então plante-a em local onde ela receba bastante luminosidade. A Neve da Montanha gosta de sol pleno. Ela floresce menos, caso receba pouca luz. Porém, existe uma curiosidade em relação à luminosidade e a planta Neve da Montanha: Durante a noite se ela ficar exposta a iluminação artificial seu florescimento pode ser inibido ou ficar atrasado.

- Embora prefira bastante luminosidade, essa planta adapta-se melhor em lugares de clima ameno. E, em regiões com maior altitude ela floresce mais, e detalhe importante: Não suporta geadas.

- Na hora de fazer a poda, você pode deixá-la com formato redondo, assim ela fica mais compacta. Pode também fazer com que ela fique como uma arvoreta. Contudo não se esqueça que a poda nunca deve passar de 1/3 da planta e só deve ser feita após a sua florada. É fundamental que se utilize luvas sempre que estiver fazendo a poda porque a sua seiva que é tóxica, pode causar irritação na pele. É bom observar também, que por ser tóxica é melhor que ela não esteja em lugar onde circulem crianças e animais. O perigo com relação à sua toxidade está em ingerir a sua folha e não em tocá-la propriamente, porque a toxidade da planta Neve da Montanha se encontra em sua seiva.

- A planta Neve da Montanha tem sido muito usada em paisagismo onde ela é muito valorizada. Pode ser vista em grandes jardins, jardins de pequeno porte, em praças,  em plantio isolado ou plantada em grupos de três a quatro árvores ou até como cerca viva.

- Apesar de ela precisar estar em solo meio úmido, a planta tolera períodos de estiagem, porém floresce menos. Na verdade, ela sempre floresce menos em qualquer situação que seja diferente daquela que é adequada a ela. Deve ser por isso, que no clima frio subtropical ela apresenta uma floração bastante intensa.

- Durante os meses em que faz mais calor, o ideal é que as adubações sejam bimestrais.

Essa planta fantástica tem suas folhas decíduas e elípticas. Suas belas flores brancas têm ao redor vistosas brácteas que possuem cor branco-creme.

Quando se faz podas bem conduzidas (sempre com muito cuidado e moderação), mexendo no formato de sua copa, você pode  conseguir belíssimos efeitos visuais.

É no inverno que a planta fica mais bonita. Carregadinha com as suas maravilhosas flores brancas e exalando um delicioso perfume.

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O Cipó-uma é uma planta da família Vitaceae e tem origem na América do Sul. Trata-se de uma trepadeira perene, própria para a decoração de ambientes internos.

Seu caule é caule ramificado, com ramos delgados, de cor castanha, recobertos de pelos e dotados de gavinhas para fixação.

As folhas são compostas e margens denteadas. Algumas variedades possuem margens quase inteiras enquanto outras têm margens profundamente denteadas, praticamente lobadas. Quando jovens, os folíolos são claros, revestidas de tricomas e à medida que amadurecem adquirem uma cor verde-escura e brilhante.

É uma planta excelente para crescer em locais semi-sombreados e até mesmo em interiores.

Seu crescimento é moderado e sua folhagem muito exuberante, tornando-a uma opção interessante para pendurar na sala, em cestas suspensas ou mesmo em jardineiras, é uma trepadeira rústica, ela é rústica.

Há duas principais formas de conduzi-la: como trepadeira, oferecendo-lhe suporte para que se fixe com suas gavinhas, ou como planta pendente, plantada em vasos ou cestas suspensas. Seja qual for o modo escolhido, vale à pena plantá-la, pois é uma espécie muito ornamental.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia-sombra ou luz abundante difusa, em substrato bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sendo uma planta típica de clima subtropical, viceja melhor em locais de verão não muito quentes e aprecia o frio invernal para hibernar.

As fertilizações bimestrais durante o crescimento vegetativo estimulam o desenvolvimento de uma folhagem brilhante e saudável. Sua multiplicação é feita por estacas postas a enraizar em local protegido, no período da primavera.

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O primeiro passo para ter as samambaias bem verdinhas no jardim é dar a elas o que elas gostam: sol fraco e solo úmido. Por isso, é importante, ao regá-la escorrer a água que fica no prato logo em seguida. Elas não podem ficar muito tempo molhadas para se desenvolverem bonitas e fortes.

Escolha bem o lugar onde você irá plantar a sua samambaia no jardim
A samambaia não gosta de sol direto, prefere meia sombra, principalmente, que garanta que os raios solares do meio-dia não irão incomodá-la. Procure colocá-la em um lugar que tenha um teto ou qualquer outra coisa que faça a  sombra que ela precisa. Fique atento também em deixá-la longe de correntes de vento, porque elas provocam a desidratação das folhas e as fazem cair.

Fique atento na hora de regar as samambaias, elas devem receber água regularmente
A samambaia não gosta de ficar “mergulhada” na água, mas a sua terra deve estar sempre úmida. A melhor maneira de saber se está na hora de molhar de novo a sua planta é colocando o dedo na terra, se ele sair sujo, não precisa regar. Se sair limpo está na hora de colocar mais água e não esqueça de tirar o excesso do pratinho, faça-o escorrer. Não molhe as folhas, muitas espécies nesta situação “abortarão” aquelas que estiverem muito encharcadas.

Capriche no adubo, faça a mistura correta para que a sua samambaia cresça bem e forte
Para que você tenha samambaias tão lindas e verdinhas no seu jardim, como aquelas que se veem na floricultura é bom caprichar no adubo. Veja como fazê-lo! Uma receita direto da floricultura para o seu jardim: 1 colher (de sopa) de farinha de osso, 2 colheres (de sopa) de torta de mamona, coloque na terra a cada 40 dias. Uma vez por mês, aplique nas folhas, borrife – NPK 20 20 20 misturado com NP 15 05 30. Siga as orientações da embalagem.

Característica dos principaos tipos de samambaias
- Samambaia-americana (Nephrolepsis exaltata):
se você quer ter pouco trabalho para cuidar da sua planta, essa é a melhor espécie. De todas é a mais resistente.

nephrolepsis exaltata
- Samambaia-de-metro (Polypodium subauriculatum): as folhas desse tipo de samambaia podem ficar enormes, chegando a metros de comprimento.

polypodium subauriculatum
- Renda-portuguesa (Davallia fejeensis): é linda durante a primavera, mas sofre durante o inverno, as folhas ficam queimadas.

DavalliaFejeensis
- Avenca (Adiantum sp): é uma das espécies mais delicadas dessa planta, odeia o frio e é mais adequada para o litoral.

Adiantum sp
- Samambaia-prata (Pteris cretica): as folhas desse tipo de samambaia são diferente de todas as outras, elas têm manchas prateadas no centro.

Pteris cretica
- Paulistinha (Nephrolepsis pectinata): muito comum, pode ser encontrada até mesmo no meio do mato.

Nephrolepsis pectinata

Se necessário, transplante-a
Ao longo do tempo, as samambaias ficarão maiores que o vaso onde foram originalmente plantadas. O tempo entre os transplantes variará dependendo da saúde da planta, mas talvez você precise replantá-la em um vaso maior após seis meses

Para dividir uma samambaia grande em várias samambaias menores, cave cuidadosamente a planta e suas raízes. Separe a planta em partes; a samambaia costuma crescer em montes, o que facilita sua divisão. Replante cada parte da planta e regue-as bem.

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