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A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa “árvore em bandeja”. De outra forma, podemos dizer que é uma árvore ou arbusto, com dimensões reduzidas, plantado em um vaso de pequena profundidade.

Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a arte viva da união de arte, técnicas e tempo.

Origem do Bonsai
A arte antiga de cultivar bonsais existe há bem mais de mil anos e, embora costume ser associada ao Japão, ela se originou na China, onde as árvores passaram a ser associadas com o Budismo Zen.

Os bonsais agora são usados para fins decorativos e recreativos além dos usos tradicionais, e o cuidado com eles dá ao cultivador a chance de ter um papel contemplativo, mas ainda assim criativo no crescimento de um emblema de beleza natural.

Como cuidar de um bonsai?
Cuidar de um Bonsai pode parecer um grande desafio, mas não é. Você só precisa conhecer alguns conceitos básicos.

A maioria dos bonsais morrem por grandes descuidos.
Após adquirir, algumas pessoas deixam seu bonsai no meio da sala, ao lado do computador, como um mero objeto de decoração. É inevitável: Esses observam as folhas caírem e a planta definhar.

Os três pontos principais no cuidado com os bonsais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem um bonsai saudável e com bom desenvolvimento.

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Como regar um bonsai?
O número de regas varia de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega a cada 1 ou 2 dias é o suficiente, devendo-se fazer preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, podemos precisar de até 2 regas no mesmo dia.

Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado.
Mais Bonsais morrem pelo excesso do que pela falta d’água. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.

Não regue através dos pratos de plantas, pois eles podem gerar encharcamento excessivo da terra do vaso, o que prejudica muito a planta. As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas sem qualquer problema, exceto quando há a presença de doenças. Nesse caso, devemos evitar o molhar as folhas.

Luminosidade para o bonsai
A boa luminosidade é o fator essencial ao bom desenvolvimento de um bonsai. Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, que é geralmente favorecida por luz intermediária, nem muito forte, nem muito fraca.

Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.

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Um teste rápido para saber se a luminosidade está ideal:
- Se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz.
- Se as folhas estiverem muito escuras podem indicar falta e luz. Mova a planta até que ela se estabilize.

Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.

Adubando um bonsai
Para o crescimento das plantas, os nutrientes são essenciais, mas o pouco substrato contido no vaso normalmente não supre completamente a necessidade do bonsai.

Dica: Inicie com os adubos orgânicos em pó e vá adicionando gradualmente os demais tipos, pois os orgânicos são um pouco menos arriscados.

Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Mas cuidado, o excesso mata mais que a falta.

Como e quando trocar o bonsai de vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar o bonsai quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando o bonsai está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que os bonsais são inicialmente transplantados de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar.

A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.

E se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca bonsais é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.

Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.

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Recrie elementos da natureza
Podemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.

Podas do Bonsai
A poda do bonsai é um dos tratos mais importantes, e deve ser feita com muita cautela.
O bonsai deve ser podado para que seus pequenos galhos pareçam os grandes galhos de uma árvore na natureza. O excesso de galhos pode gerar ramos finos demais, por isso, devemos manter somente aqueles estratégicos.

Desde cedo, alguns pequenos ramos realmente indesejáveis já podem ser retirados, mas devemos iniciar as podas quando o bonsai alcançar a altura desejável, tronco relativamente espesso, e número considerável de ramos.

Podar muito cedo seu bonsai pode fazer com que você não consiga aproveitar ramos estratégicos que ainda viriam. A época certa para início das podas vai variar de alguns meses a vários anos após o plantio.

De acordo com a arquitetura desejada da planta, corte os ramos indesejáveis próximos à base dos mesmos, com o auxílio de uma tesoura de poda limpa. Se estiver em dúvida sobre a retirada ou não de um ramo, deixe-o lá por mais tempo, até que você decida.

Brotações indesejáveis que podem surgir devem ser retiradas. Já as brotações que possuem um bom potencial devem ser mantidas.

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Dicas para que seu Bonsai fique natural com a poda
*
Torne o tronco visível, removendo as brotações pequenas dele.
* Limpe a copa. Remova o excesso de folhas próximas ao tronco.
* Na base, mantenha poucos e grandes galhos. O topo da planta possui mais ramificações.
* Os galhos de baixo geralmente ficam em posição quase horizontal, e não apontando ao topo.

Modelando um Bonsai
Existem muitas técnicas para modelarmos os ramos de um bonsai. Entre essas técnicas, o meio mais utilizado é o fio de cobre ou alumínio encapado, para que as plantas não se machuquem com o fio. Devemos lembrar que modificações bruscas podem levar ao rompimento do galho, o que exige cautela.

Em geral, os galhos da base são deixados quase na horizontal, pois assim são as árvores na natureza.

Com os fios, podem ser modelados tanto galhos quanto o tronco. Mas devemos sempre tomar cuidado para não obstruirmos o crescimento das novas brotações. Quando o ramo guiado se mostra estável, adaptado ao seu novo formato, devemos retirar os fios do mesmo, para permitir seu pleno desenvolvimento.

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Planta da família Portulacaceae, nativa da América do Sul, ocorrendo desde o sudeste brasileiro até o Uruguai e Argentina.

É também conhecida como Beldroega (designação antiga, que engloba outras espécies de diferentes gêneros).

No Brasil ela recebe o nome de onze-horas, porque começa a abrir suas flores próximo às 11 horas.

É uma planta anual, muito pequena e de crescimento rápido, atingindo 30 cm de altura. As folhas são espessas e carnudas, com 2 cm de comprimento e dispostas alternadamente em pequenos grupos.

As flores possuem diâmetro entre 2 e 3 cm com 5 pétalas, que podem ser vermelhas, laranjas, rosas, brancas e amarelas.

Suas folhas são carnudas e destacam-se principalmente por suas flores, que nascem durante todo o ano e em grande quantidade, além de apresentarem uma enorme variação de cores, o que faz da onze-horas uma ótima planta para colorir o chão de seu jardim.

Vários cultivares tem sido selecionados para duas flores com pétalas adicionais e de acordo com a variação de suas cores

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Como cuidar
Esta planta cresce largamente em climas temperados, necessitando de muita luz solar e um solo bem drenado. Tem boa aplicação ornamental de solos planos devido à baixa estatura, número de flores e cor das flores.

Plantas suculentas como as onze horas têm a enorme vantagem de serem adaptadas a climas extremos, podendo sobreviver muito tempo sem rega ou nutrientes, caso necessário, apenas com o que está armazenado em seu interior.

No entanto a ideia de criar um jardim é ter plantas mais belas possível, logo aconselha-se tomar alguns cuidados para otimizar o crescimento desta planta:
* Antes do plantio misture ao solo um pouco de adubo orgânico, a partir do momento em que a planta chegar a uma fase do seu desenvolvimento em que ela começa a produzir flores, passe a adicionar de tempos em tempos adubo NPK rico em fósforo, para estimular um maior florescimento, além de reforçar a dose de fertilizante orgânico.

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* Irrigue de forma a nunca deixar o solo completamente seco, não é porque a planta é capaz de sobreviver a períodos de estiagem que você deve fazer com que ela passe por eles. Lembre-se apenas de nunca encharcar a terra nem os botões das flores, o que favorece a proliferação de doenças.

* Cultive-a em lugar bem ensolarado, essa planta não sofre nenhum problema com o excesso de sol, muito pelo contrário, o sol a estimula a abrir suas flores.

Essa não é uma planta de difícil trato, seguindo as dicas acima provavelmente você obterá ótimos resultados. Não se assuste com as flores fechando durante a noite, elas voltam a abrir quando há luz.

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A Camélia, também conhecida como Japoneira, consiste em um arbusto de grande porte nativo da Ásia que apresenta enormes flores multicoloridas que desabrocham durante as épocas mais frias do ano.

Infelizmente é uma planta frágil a climas quentes muito agressivas, o que torna seu cultivo difícil nas regiões mais quentes do país, porém no sul e sudeste é possível achar desta planta adornando a frente de casas.

Cultivo
Esta é uma planta bem resistente a locais de clima frio, na hora de escolher um local para plantá-la nossa maior preocupação é protegê-la do sol a pino durante seus primeiros meses, ou caso você more em locais muito quentes, deve cultivá-la apenas se tiver a sua disposição a sombra de um árvore de grande porte para proteger sua camélia mesmo quando ela já estiver grande.

Pode-se plantá-la também em vasos em mantê-la protegida do sol em lugares internos bem iluminados, mas lembre-se que mesmo sendo um arbusto, essa é uma planta de grande porte que pode chegar a uns cinco metros de altura, logo utilize um vaso bem grande e mantenha-o em um lugar com um pé direito respeitável.

No momento de plantá-la, cave e revolva bastante o terreno em volta de onde for depositar o torrão para que o solo fique fofo o suficiente para que as raízes da planta cresçam bem. Adicione na cova um solo devidamente preparado para garantir que não faltará a planta nutrientes. Após o plantio irrigue bem durante os meses seguintes, é aconselhável plantá-la antes do começo do verão para que a chuva auxilie esse trabalho.

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Tipo de solo
Devido a essa planta apreciar um solo ácido e denso em nutrientes devemos utilizar uma boa dose de adubo orgânico, porém evitando farinha de osso pois o cálcio deixa o solo menos ácido.

Misture a terra cerca de um terço de fertilizante orgânico, preferencialmente um que possua húmus de minhoca, isso garantirá nitrogênio suficiente para o crescimento da planta. A adição de um pouco de areia grossa pode ser útil também para melhorar a drenagem se o solo inicialmente tinha a característica de reter água demasiadamente.

Anualmente antes de iniciar a época de floração (logo, no final do verão), adicione ao solo também adubo NPK rico em fósforo para estimular uma maior densidade de flores. Com a planta já adulta podemos utilizar a farinha de osso que é rica em fósforo também, porém moderadamente para não tornar o solo muito alcalino.

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Como cuidar
Anualmente podemos fazer uma pode de formação, aconselha-se fazer após a época de floração e aproveitar para fazer a limpeza da planta que provavelmente estará coberta de flores mortas.

Regas deverão ser feitas de forma a não deixar que o solo resseque, regando-a em dias intercalados já será o suficiente se ela estiver em meia sombra ou nas épocas mais frias do ano, porém durante o calor ou enquanto a planta ainda está em fase de crescimento nos primeiros anos é interessante reforçar um pouco com os cuidados.

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O gênero Gérbera pertence à família das compostas, que possui várias espécies de plantas floríferas caracterizadas por possuírem flores de miolo redondo rodeado por pétalas, tais como o girassol e a margarida. Neste gênero também se destacam a Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifólia, plantas similares conhecidas popularmente apenas como gérbera.

A gérbera é uma planta herbácea, nativa da África do Sul que dificilmente supera meio metro de estatura, graças a sua resistência ao sol e suas lindas flores que florescem durante todo o ano, ela é muito usada na decoração de jardineiras externas e jardins.

Devido a apresentar abundantemente flores de várias cores, como vermelho, laranja, branco e amarelo, é muito comum que as gérberas sejam criadas no intuito de se cortar suas flores para a formação de arranjos e buquês.

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Cultivo
Onde e Como Plantar
Devemos cultivá-la a pleno sol, a abundância de luz ajudará a planta a florir melhor e suas flores são de grande resistência e não se queimarão. Outra vantagem da grande resistência da gérbera é o fato dela sobreviver bem aos invernos, o que facilita ainda mais a escolha do local para plantá-la para quem vive em locais de clima subtropical.

Tipo de solo
A prioridade no preparo do solo para essa planta é prover uma boa nutrição para manter a floração perene, para isto utilize adubo orgânico misturado à terra e reforce com um pouco de NPK rico em fósforo, que ajuda a produção de flores.

Uma característica secundária, porém importante em lugares de muita chuva, é a drenagem do solo, para que não se acumule muita água e isso não venha a favorecer a aparição de fungos, para aumentar a drenagem misture areia grossa à terra antes do plantio.

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Como cuidar
Regue de forma a umedecer o solo regularmente, principalmente durante o início da vida da planta e em épocas mais secas do ano, sempre sem exageros.

Quando houver ramos, folhas ou flores mortas sobre a planta, realize uma poda de limpeza para mantê-la livre destes inconvenientes.

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