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Posts com tag ‘cuidados’

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A sálvia é um gênero botânico da família Lamiacea e é originária de regiões da Europa, com clima temperado. Hoje em dia, converteu-se em uma das ervas mais utilizadas com fins medicinais devido às múltiplas propriedades que lhe têm atribuído desde há muitos séculos.

Destaca-se especialmente pelos seus efeitos anti-inflamatórios e por ser excelente para pacientes com diabetes ou quem sofre de problemas digestivos.

Trata-se de uma planta que pode ser cultivada a partir de sementes ou mudas em jardins ou em vasos. Em qualquer caso, deve ter em conta que a sálvia precisa de solos neutros ou um pouco calcários e arenosos que favoreçam uma ótima drenagem e uma boa circulação do ar. Devem ser evitados aqueles solos ácidos e pesados.

Caso vá plantar a sálvia em vasos, é importante que os vasos sejam bastante amplos para que as suas raízes se desenvolvam bem. O aconselhável é que os vasos contem pelo menos com uns 25 ou 30 cm de largura e que as estacas se situem em filas com uma separação entre elas de 20 cm aproximadamente.

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A terra que que for utilizar deverá estar bem adubada para que a planta receba o potássio, o nitrogênio e o fósforo necessário para crescer forte.

Quanto aos cuidados da sálvia, primeiro é conveniente saber que a temperatura ideal para o seu crescimento se deve situar acima dos 15ºC, pois trata-se de uma planta que precisa de um ambiente quente e de uma boa iluminação, ainda que a incidência direta do sol não seja aconselhável.

O melhor é que posicione a sálvia em um lugar iluminado com meia sombra e, caso tenha que a colocar dentro de casa, deverá procurar por uma janela ou um terraço através do qual entre bastante luz. Além disso, tente que tenha também uma boa circulação do ar.

A irrigação da sálvia deve ser moderada, certificando-se de não haver encharcamento no terreno ou no vaso, já que estes são uma das principais causas de morte deste tipo de plantas e podem chegar a causar a putrefação das suas raízes.

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O mais favorável para a sálvia é que o fertilizante seja muito rico em nitrogênio, fósforo, potássio, assim como que contenha outros componentes como magnésio, ferro, manganês, cobre, zinco, boro e molibdênio.

A planta sálvia pode ser atacada por diferentes tipos de insetos como a mosca branca, os ácaros, as lagartas ou as lesmas, ainda que se cultivada no interior, geralmente será suficiente pulverizar com uma mangueira o tempo suficiente até que a água arraste estes bichinhos.

Quando este método não funcionar, recomenda-se passar uma esponja ou um algodão umedecido com álcool pelas partes afetadas.

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O bambu-da-sorte é uma planta doméstica fácil de cuidar e que cresce bem em condições de luz escassa e indireta. Essa planta, que na verdade não é um bambu, mas um tipo de lírio d’água tropical vindo da África e dizem que ela atrai sorte e felicidade para os moradores do local onde ela cresce.

Por isso, o bambu é uma das plantas que mais aceitação está tendo na decoração dos lares com linhas minimalistas, já que dá um toque zen e moderno.

Se você tem uma bambu-da-sorte em casa e não sabe o que deve fazer para cuidar dela, algumas dicas simples serão dadas para essa planta que requer poucos cuidados e manutenção.

Em primeiro lugar, ao comprar o seu bambu, procure uma planta com folhas verdes e brilhantes. Se as folhas ou os caules estiverem amarelados ou amarronzados, a planta não está saudável. 

Decida se quer cultivá-la na terra ou de maneira hidropônica. É mais fácil e um pouco mais higiênico cultivá-la na água e com pedras, embora ela também cresça na terra. De qualquer modo, é você quem decide e isso provavelmente será determinado pelo tipo de pote ou vaso que você tem disponível.

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Se quiser seguir o caminho das pedras, o recipiente deve ter pedras ou contas de vidro no fundo, para estabilizá-lo. O bambu da sorte precisa de pelo menos 3 a 8 cm de água para sobreviver.

Se quiser cultivá-lo no solo, uma terra para plantio rica e com boa drenagem é a melhor opção. Ela precisa ficar úmida, mas não encharcada o tempo todo.

Utilize um fertilizante orgânico quando necessário; os sais e as altas concentrações de fósforo nos fertilizantes sintéticos causam apodrecimento. Além disso, você pode garantir a boa drenagem do solo colocando algumas pedrinhas no fundo do vaso.

Use o vaso certo. Coloque o bambu da sorte em um vaso alto de vidro ou em um pote de cerâmica, não use tigelas rasas, ou então o deixe no recipiente em que veio.

Um pote transparente é ótimo, se você quiser cultivar a planta de maneira hidropônica com algumas pedras decorativas. Utilize um vaso de barro comum, se quiser cultivá-la na terra.

Lembre que a planta precisa estar estabilizada quando atingir a altura máxima. O vaso deve ter pelo menos 30 cm de altura. Uma planta mantida no vaso pode chegar até um metro de altura. Se ela for plantada no chão, pode alcançar a altura de 1,5 m.

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Vai usar terra? Encha o vaso quase até a boca com uma terra rica e certifique-se de que tenha boa drenagem.

Escolha o local certo. O bambu da sorte se dá melhor com a luz do sol brilhante e filtrada; imagine a luz que passa através da copa das árvores em uma floresta. A luz solar direta chamusca as folhas. Quanto à temperatura, mantenha-o longe do ar condicionado e do ventilador. Essa planta prefere a temperatura ambiente entre 15 e 35º.

Se quiser controlar a curvatura da planta, use uma caixa com três lados, ou seja, uma caixa com um dos lados cortados. A planta vai se dobrar em direção à luz e, conforme ela for fazendo isso, mude o lado que é atingido pelo sol, para que ela siga a luminosidade.

Siga estes passos fáceis e observe como cresce saudavelmente sua planta.

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Serissa-

Planta da família Rubiaceae, com origem na Ásia – China e Japão, trata-se de um arbusto muito usado em jardins para a formação de renques ou bordaduras.

Seu crescimento é compacto, muito ramificado e de folhas perenes e com abundante floração, são flores pequenas e aparecem o ano todo.

Suas folhas na espécie típica são bem pequenas, brilhantes e de cor verde, ideais para a formação de bonsai, ocorrem ainda formas “Variegatas”, com folhas de margens cor branco, creme e amarelas.

A serrissa ficou conhecida popularmente no Brasil como árvore-mil-estrelas e mil-estrelas, principalmente por causa de sua numerosa floração que ocorre na Primavera e Verão. A planta que tem flores miúdas, de cor branca a rosa, de acordo com a cultivar, possui o formato de estrela.

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No jardim a serissa pode ser utilizada isolada, em conjunto com outras plantas, ou em grupos, sendo ideal desde a topiaria até para delimitar caminhos em bordaduras ou na formação de sebes baixas.

Muito rústica, pode ser cultivada em vasos e jardineiras, criando belo efeito ornamental já que possui florada abundante. Sua manutenção é baixa, só requer poda de limpeza o que estimula sua floração, não é exigente quanto a adubação.

Seu cultivo de ser sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo fértil, bem drenável e irrigada periodicamente. Para uma intensa floração necessita de sol direto, mas precisa ser protegida nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o Verão.

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Aprecia umidade mas não tolera encharcamentos, tolera frio subtropical, mas pode amarelar e perder folhas, que logo irão brotar.

Sua propagação é facilmente feita por estacas postas para enraizar na primavera. É possível enraizar estacas em copos com água.

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Ciclame

As flores conhecidas como ciclames são originárias da Grécia, Síria e Ilhas do Mediterrâneo, onde florescem naturalmente, e pertencem à família.

Elas também podem ser encontradas na Somália, pois estes locais podem eventualmente ter as condições necessárias para a proliferação dessas flores, que geralmente despontam em temperaturas não muito maiores de 18º C.

Os ciclames preferem ainda ambientes frescos e arejados, mas não muito frios – temperaturas abaixo de seis graus negativos podem ser fatais para a planta. No entanto estas flores recebem o nome de “as belas do gelo” nos locais onde são nativas.

Elas costumam aparecer no final do outono europeu e estão em plena floração durante o inverno, trazendo os seus tons suavemente coloridos e a sua beleza à época mais agreste do ano no continente, quando a esmagadora maioria das plantas perdeu a sua folhagem.

As cores mais comuns entre os ciclames são o branco, o vermelho, o lilás, o rosa e o salmão. Algumas espécies podem apresentar mais de uma cor de cada vez. A sua aparência incomum é um dos seus grandes atrativos.

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Os botões de ciclames assumem uma forma que se assemelha a um cisne, devido ao longo caule – que pode atingir entre 20 e 30 cm, e o seu aspecto que lembra a cabeça pendente de uma ave, com o bico para baixo. Quando os botões se abrem, as pétalas mostram-se distribuídas nas pontas das hastes, lembrando uma borboleta com as suas asas fechadas.

A folhagem dos ciclames é um espetáculo à parte. As folhas possuem o formato clássico de um coração e têm sido usadas como ornamentação mesmo quando não há flores. O seu tom de verde é bastante forte e apresenta pintas branquinhas que lembram o mármore.

Os ciclames são flores muito decorativas que podem despontar em qualquer época do ano, pois são plantas perenes, que podem durar por muito tempo, se bem cuidadas.

Muitos jardineiros amadores desistem de cultivar essas flores por considerá-las muito complexas. Entretanto especialistas afirmam que o seu cultivo pode ser bastante simples, a partir do momento em que se compreende o seu processo de desenvolvimento. Elas devem ser mantidas em ambientes ventilados, protegidas da umidade e do calor. A rega deve ser feita a cada três dias, quando a temperatura ambiente estiver mais fria ou mais seca.

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Recebendo os cuidados adequados, o ciclame pode durar muito tempo:

* Coloque o vaso num local ventilado, mas sem ventos fortes, onde possa receber a luz solar da manhã;

* Ciclames não suportam umidade e calor excessivo;

* Nos meses frios, irrigue a cada 3 dias ou quando estiver excessivamente seco;

* Assim que as flores murcharem e caírem, retire as hastes, puxando-as para cima. Recomenda-se não deixar as hastes apodrecerem, pois podem prejudicar a folhagem;

* Para estimular novas florações, aplique a cada 3 meses um fertilizante líquido, seguindo as orientações da embalagem.

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