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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Masdevallias

masdevallia

São originárias de regiões de altitude das Américas Central e do Sul, inclusive no Brasil. No entanto, a maioria ocorre nos Andes em países como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Este gênero abrange aproximadamente 500 espécies, embora este número seja bem maior por causa dos inúmeros híbridos desta planta..

Em geral,  são epífitas, mas também rupículas e outras que crescem sobre detritos vegetais.

São orquídeas desenvolvidas por cruzamentos, compostas por ramicaules eretos, com hastes florais que saem de suas bases.

Suas flores são pequenas, em média têm 4 cm e não são perfumadas, mas conquistam com seu formato de cálice, efeito proporcionado por três sépalas grandes e triangulares, com “cauda” longa. Suas cores vibrantes são um convite à contemplação.

Uma curiosidade desta bela espécie são suas pétalas e labelo que são pequenos e ficam escondidos dentro da flor.

Embora ela seja considerada de difícil cultivo, muitas pessoas desconhecem que ela só precisa de cuidados diferentes ao da phalaenopsis e cattleyas, nada mais além disso.

O que chama muita atenção é que ela não apresenta pseudobulbos, como a maioria das orquídeas, mas folhas com um caule fino que saem direto do sistema radicular, estrutura chama de ramicaule.

Em seu habitat natural, as masdevallias podem ser encontradas tanto em árvores e vãos de pedras, como também no solo, isto porque elas se alimentam apenas das substâncias liberadas pelos musgos que vivem nesses locais.

Para poder cultivar essa orquídea em casa, é necessário plantá-las em substrato preparado com partes iguais de pedras de construção (brita nº1) e musgo ou esfagno e em vasos de plástico para que se retenha melhor umidade.

Ela exige pouca água, porém com regas diárias e com adubações esporádicas, ou seja, uma adubação a cada três meses. Use 1 colher (café) de NPK 20:20:20, para cada 5 litros de água.

Para melhor aproveitamento da planta é necessário ainda replantá-la de duas a três vezes por ano, isso vai evitar que o substrato apodreça e solte substâncias que irão deixar as folhas com pontas amarelas e com pontinhos pretos.

As masdevallias apreciam muito clima entre 12ºC e 13ºC, mas suportam até 25ºC, desde que estejam em local bem ventilado e sob meia-sombra. Isto se deve pelo fato de serem originárias de regiões montanhosas.

Para estimular a brotação, não retire as hastes que estiverem verdes, porque elas voltam a florir, só corte quando estiverem secas. Elas podem florir mais de uma vez por ano, entre Junho e Dezembro.

Por não possuírem pseudobulbos para o armazenamento de água e alimento, a manutenção constante da umidade é vital. Por este motivo, é adequado o cultivo em vasos pequenos e manter o substrato sempre molhado, sem encharcar, para evitar o apodrecimento das raízes.

O substrato deve ser aconcicionado frouxamente, pois as raízes são delicadas e têm dificuldade para penetrar em ummaterial muito compacto.

Para a adubação, é aconselhável o uso de NPK 10-10-10 ou 20-20-20 diluído pela metade da concentração indicada pelo fabricante a cada 15 dias. A aplicação deve ser esporádica em baixas  concentrações. Diminua bastante no Inverno.

É preciso cautela com a adubação orgânica, pois são plantas muito delicadas. São sensíveis a óleos em geral (mineral e vegetal, como o nim). Assim o controle de pragas deve ser cuidadoso.

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Catasetum fimbriatum2

Saiba como lidar com a planta, durante e depois da dormência.

Como lidar com a orquídea no período de dormência? Esta é uma dúvida comum entre os colecionadores. Mas, antes de sabermos os melhores cuidados nessa fase, é importante é entender o que ela significa e por que ocorre.

Ao contrário do que todo mundo pensa, o repouso vegetativo não está limitado apenas ao Inverno. O correto é afirmar que coincide com uma época não favorável ao crescimento da planta, o que varia conforme a espécie, podendo acontecer quando as temperaturas estão altas ou baixas, quando há seca ou excesso de umidade, etc.

Em circunstâncias inadequadas para seu desenvolvimento, existe a diminuição drástica do metabolismo para que consiga armazenar energia suficiente para florir e frutificar. Ela para de crescer momentaneamente, não emitindo folhas, flores, raízes, bulbos e gemas.

Esse é um mecanismo de defesa contra reações e no ambiente e faz parte da programação genética e da maturação da orquídea.

É uma adaptação para sua sobrevivência, além de ser uma vantagem seletiva, permitindo que a germinação aconteça em condições propícias para seu crescimento.

Essencialmente, o ciclo de desenvolvimento fisiológico vegetal está baseado em: crescimento, florescimento, frutificação e dormência. No primeiro, surgem novas brotações e raízes. No segundo, já com o pseudobulbo formado, começa a emissão das hastes e dos botões florais, além da floração. Depois há a produção de frutos e sementes, seguida da suspensão da atividade metabólica.

Cattleya loddigesii Cattelya loddigessi

Embora a maioria das orquidáceas siga esse padrão de desenvolvimento, existem as que possuem particularidades, como por exemplo, a Cattleya locidigesii, que brota em novembro e, quando tem início a seca e o frio, floresce.

Orquídea-bambú - Arundina graminifoliaArundina

Há espécies em que o repouso dura semanas e outras até meses. As variedades de Arundina florescem continuamente, sem passar pela dormência.

Cattleya tigrinaCattleya tigrina

A Cattleya tigrina, ao mesmo tempo que emite flores, solta raízes.

cyrtopodyumCyrtopodium

E a maior parte de Catassetum, Momodes, Cyrtopodium e Eulophia apresenta essa fase muito bem definida, quando as folhas amarelam e caem, restando apenas os bulbos e o rizoma.

Os cuidados
Quando a planta inicia o estágio de dormência, a ausência de atividades fisiológicas é visível, além de não aparecerem folhas, raízes e brotos novos, também ocorre o enturgecimento (aumento de volume) da gema frontal e da brotação. É preciso observar se realmente entrou em repouso ou está morrendo, pois os sinais podem confundir.

Como interrompe seu crescimento, é importante tomar alguns cuidados, não realizando cortes, principalmente do rizoma, nem replantio ou troca de substrato.  É recomendável diminuir a quantidade de água, porém sem cancelar seu fornecimento ou permitir encharcamento. Para conservar o vigor, é necessário manter o pseudobulbo túrgico (cheio de água). Além disso, com o metabolismo mais lento, aduba-se minimamente e com menor frequência.

Assim que as condições ambientais se tornam propícias  para seu crescimento, o exemplar começa a reagir, “acordando” do repouso. Ao entrar nessa fase, aparecem novas raízes, as gemas crescem, formando bulbos, e outras folhas surgem. Neste momento, pode-se fazer replante e troca de substrato.

Com a mudança fisiológica, deve-se aumentar as regas e realizar adubações periodicamente. É nessa fase que engordamos os bulbos de reservas nutritivas.

Durante a brotação, é indicado o uso de fertilizantes ricos em nitrogênio (N) e na fase de enraizamento se deve caprichar no fósforo (P).

Logo após, no florescimento, o ideal é elevar a quantidade de potássio (K), uma vez que há grande gasto energético em razão da emissão da espata ou haste e dos botões florais.
A irrigação continua sem exageros. Assim que os botões florais amadurecerem, elimina-se a adubação e coloca-se água apenas nos ‘”pés” das plantas, além de realizar leves borrifadas no verso e na frente das folhagens.

Portanto a dormência é apenas um estágio do ciclo de vida vegetal que precisa de alguns cuidados diferenciados para a orquídea florescer com vigor e continuar exibindo muita saúde.

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Ansellia Africana

Somente duas ou três espécies de orquídeas epífitas fazem parte deste gênero. Originárias das regiões tropicais e subtropicais da África, costumam crescer sobre as sombras das tamareiras, espalhadas pelos oásis africanos.
A espécie Ansellia africana é considerada por alguns orquidófilos, a única representante do gênero.

Trata-se de uma orquídea epífita, com pseudobulbo de até 60 cm de altura, de onde emergem folhas verde-brilhantes, levemente plissadas. As pétalas e sépalas, de 6 cm de comprimento, tem formato linear e são amarelas salpicadas de manchas de cor marrom-avermelhado. O labelo é amarelo-brilhante, margeado de marrom.

É uma orquídea muito fácil de cultivar, aprecia a alta luminosidade, porém longe do sol direto. Desenvolve-se melhor quando plantada em vasos de barro, numa mistura de fibra de coco e esfagno.

Requer regas regulares na época do desenvolvimento e produção das folhas, seguidas por um período de seca, para estimular a floração.

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Nome Científico: Aechmea fasciata
Nome Popular: Aequimea, vaso-prateado, bromélia-aequimea
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Uma das bromélias mais comercializadas, a Aequimea é normalmente vendida em vasos. Sua folhagem é rígida, com estriações verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçados, principalmente quando a planta é jovem.

A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Os frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre.

Muito indicada para a decoração de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.
Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de coco, areia, entre outros materiais, sempre à meia-sombra, irrigadas regularmente.
Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes e meristema.

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