Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cattleya harrisoniana

Nome Científico: Cattleya harrisoniae
Nome Popular: Cattleya harrisoniae
Família: Orchidaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A Cattleya harrisoniae é uma espécie brasileira que tem como habitat a Serra do Japi, em São Paulo, seguindo pela parte baixa da Serra da Mantiqueira, mangues de quase toda a Baixada Fluminense até o litoral norte do Espírito Santo. É uma orquídea com pseudobulbos finos, roliços e sulcados até quarenta centímetros de altura, portando duas folhas coriáceas e pontudas de cerca de 25 centímetros de comprimento e cor verde-clara.

Hastes florais eretas com duas a seis flores. Flor de dez centímetros de diâmetro de cor lilás escuro, que a diferencia de sua semelhante a Cattleya loddigesii, de florescimento em julho.

A maior diferença entre as duas é que a C. harrisoniae mostra um colorido amarelo-ouro no labelo, próximo da junção com as pétalas. São poucas as variedades conhecidas, com destaque para a alba e a estriada. Muito utilizada em hibridizações. A floração ocorre de dezembro a fevereiro.

A orquídea C. harrisonieae é epífita, gostando mesmo é de ficar enraizada em troncos de árvores ou em vasos de barro ou de xaxim. O substrato para o seu cultivo é composto principalmente de folhas decompostas e xaxim macio (atualmente substituído por fibra de coco principalmente).

Quanto à luminosidade, ela prefere meia-sombra e aprecia local iluminado protegido da incidência direta dos raios de sol das 11 às 3 da tarde.

As regas devem ser constantes no início do desenvolvimento da muda. Depois, sempre que o solo estiver seco e uma vez por quinzena nos meses mais frios.

As adubações resumem-se à pulverizações quinzenais com NPK 10-10-10, utilizando a quantidade recomendada pelo fabricante. Dois meses antes do período da floração é recomendado usar NPK 4-14-8.

0200

Cattleya forbesii

Orquídea epífita brasileira, nativa de regiões litorâneas próximas de manguezais no sudeste sul brasileiro. Apresenta pseudobulbos finos com média de 20 cm e folhas elípticas de 12 cm de comprimento.

A inflorescência ocorre entre primavera e outono, sai do ápice do pseudobulbo protegida por bráctea, portando de uma a seis flores cujas pétalas e sépalas são amarelo esverdeado ou creme, e labelo bem desenhado, branco leitoso externo, e intensa mácula amarela interna, com estrias vermelhas que dão singular beleza à flor.

Existe também a variedade punctata, com máculas nas pétalas e sépalas. Vegeta melhor com boa luminosidade ambiente, sob telado de 50 a 60% de sombreamento e temperatura média anual entre 18º e 28ºC, com boa ventilação e umidade ambiente, típicos de seu habitat natural próximo do mar, sujeitos a boa umidade noturna dos manguezais ou riachos, em altitude média de apenas 100 m do nível do mar.

Pode ser plantada em vasos de cerâmica rasos, com substrato misto de lascas ou casca de peroba, casca de pinus e esfagno, ou simplesmente em lascas de madeira sem tanino que deverão estar posicionados num local do orquidário onde seja maior a umidade ambiente, mas sempre com boa ventilação e luminosidade acima descrita.

O sucesso do seu cultivo noutras regiões mais secas, como centro-oeste e nordeste do Brasil, está em propiciar uma umidade maior colocando-se bandejas ou bacias plásticas no orquidário na região onde estiverem seus vasos, assim como borrifar com água filtrada em toda a planta no período noturno.

Nesse sentido ideal cultivá-la próxima de Vandas e Rhynchostylis, que também serão beneficiadas por esse procedimento.

pass

vriesia

As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1.

1. Algumas se desenvolvem bem em substrato de fibra de coco e esterco bovino em quantidades iguais (Vriesia e Neoregelia)).
Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 25% + Areia 25% + Húmus de minhoca 25% + pó de cascas (fibra de coco, casca de pinheiro e serragem decomposta ou casca de acácia).

2. Terra, areia, húmus de minhoca e pó de fibras de coco ou casca de pinus decomposta é outra receita que dá certo.
As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas.
Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia.

3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.

4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem.
É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produçao deste cereal. Pode ser adquirido in natura e queimado dentro de latas em combustão incompleta.
Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita.

5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco.
É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxicos para as plantas.
Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar.

Algumas dicas para ter sucesso com suas bromélias
1. Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais.
Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.

2. Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.

3. Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha. Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.

4. As bromélias dos gêneros Vriesia, Neoregelia, Aechmea, Billbergia, Guzmania, e Canistrum possuem tanque dentro da roseta de folhas e costuma-se deixá-lo sempre com um pequeno filme d’água.

5. Quando plantar não enterre demais a muda, a base das folhas deve ficar acima da linha do solo. Se a muda é grande, use tutor até a fixação da muda no substrato.

6. Não use vaso muito grande para não haver muita umidade nas raízes, facilite a drenagem usando cacos de vasos, brita ou isopor cortado no fundo e um substrato bem pouco denso.

106

abacaxi ornamental
O abacaxi ornamental adapta-se muito bem ao cultivo em vasos e transforma-se numa planta surpreendentemente vistosa, se receber os cuidados adequados. Entretanto, não fornecerá frutos grandes e comestíveis. Os abacaxis para consumo são espécies de crescimento muito lento, com folhas rijas, de bordos serrilhados ou lisos, verde-escuras e bem compridas, atingindo 1,2 m.

O ananás é uma planta grande, em formato de roseta, com folhas longas, rijas e arqueadas, apresentando densas cabeças de flores púrpuras bem vivas. Depois de cerca de seis meses que as flores aparecem, surgem os frutos. Mais vistosos do que os abacaxis comuns são as espécies variegadas, que possuem folhas profundamente caneladas, de colorido verde e bordos amarelo-esbranquiçados. As plantas adultas florescem espontaneamente, em qualquer época do ano; o fruto maduro assume uma coloração avermelhada.

O abacaxi ornamental necessita de uma temperatura acima de 15°C e de muita luz: quanto mais sol, melhor. No caso do ananás variegado, a luz solar ajuda a produzir a pigmentação rosada nas folhas. Regue com regularidade, mas evite encharcar o composto, deixando-o quase secar entre as regas. Pulverize, com freqüência, bastante água em volta do exemplar e coloque o vaso sobre um prato forrado com seixos molhados, para suprir a planta da umidade necessária, durante o calor.
Adube com fertilizante líquido, a cada três ou quatro semanas, desde o fim de setembro até abril.
Suas raízes são bem superficiais e a espécie precisa ser replantada todos os anos. Utilize uma mistura de terra argilosa, turfa e areia grossa. Uma vez que as plantas grandes tornam-se muito pesadas, encha o fundo do vaso com cascalho grosso, para contrabalançar .

Muito resistente, o abacaxi ornamental agüenta bem os meses frios, desde que protegido de ventos gelados e de geadas. A planta cresce o ano todo. Entretanto, durante o inverno, o desenvolvimento se dá em ritmo mais lento, exigindo menos regas e adubação apenas de oito em oito semanas. Não deixe a planta secar e dê-lhe um pouco de umidade, senão as folhas poderão perder todo o seu viço.

Propagação
Durante a primavera remova os ramos ladrões em volta da base da planta-mãe. Plante-os individualmente. Se as mudas receberem bastante calor e umidade, em dois anos estarão florindo e frutificando.
Outro método fácil constitui-se no enraizamento da coroa dos abacaxis. Escolha um fruto bem folhudo e sadio; corte, com cuidado, a coroa juntamente com uma pequena parte da polpa. Retire as folhas inferiores e coloque a coroa no gargalo de uma jarra d’água, de maneira que a base toque a superfície da água ou fique ligeiramente submersa. Complete sempre a água para que mantenha-se o mesmo nível. Dentro de uma ou no máximo duas semanas, devem aparecer as raízes. Quando já tiverem uns 2 cm de comprimento, plante a coroa em um composto semelhante ao já indicado.
Outro método, ainda, é deixar a coroa secando por cinco ou seis dias, até a base estar totalmente seca; depois, apenas firme-a sobre o composto (não a enterrando), regue bem e mantenha em local bastante iluminado, a uma temperatura de 21°C.

- Ananas comosus, o abacaxi comestível, tem folhas em lança, serrilhadas, que atingem 1,2m ou mais.
- O A. comosus variegata, é mais vistoso, apresentando folhas um pouco menores, de cor verde, branca, amarela ou rosada. Possui flores vermelhas, que desabrocham no fim de uma longa haste.
- A. ananasoides var. ‘Nana’, planta anã muito interessante, tem folhas verde-escuras, alongadas, que atingem até 45 cm. Produz fruto não-comestível, verde-escuro, com cerca de 2 a 5 em. Vários rebentos aparecem em volta da base.
- A. bracteatus leva oito anos para atingir 1,2 m. Esporadicamente produz flores arroxeadas que dão origem a grandes frutos comestíveis, amarronzados.
- A. bracteatus striatus é semelhante mas destaca-se por suas folhas largas, verde-escuras, com os bordos marcados por uma listra amarela e cheia de espinhos vermelhos.

Problemas & Soluções
A família das bromeliáceas é sempre de fácil cultivo, não apresentando problemas com pragas ou doenças. Quando a planta não se desenvolve, verifique as informações sobre seu cultivo.

9360