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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.
A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.

Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.
Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.

Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.

Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.

Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.

O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.

Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita.

É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.

A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.
Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.

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A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia, (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Nomes das Orquídeas
Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão. E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.

A pronúncia também costuma oferecer dificuldades e há livros inteiros especializados no assunto.

Por ex.:
O conjunto de vogais ae lê-se e. Ex.: Laelia (Lélia). Exceção: Aerides (Aérides).

O conjunto de vogais oe também tem som de e. Ex.: Coelogyne (Celogine).

Ph tem som de F. Ex.: Phalaenopsis (Falenopsis).

X tem som de CS. Ex.: Xanthina (Csantina).

CH tem som de K. Ex.: Chiloschista (Kiloskista), Pulchelum (pulkelum), Ornithorhynchum (Ornitorrincum).

Para facilitar sua escrita, cada nome de gênero tem uma abreviação própria (colocada entre parênteses acima) que não pode ser mudada. Se você tem dificuldade em decorar os nomes, saiba que não está sozinho. Não é fácil pra ninguém. Mas é um esforço necessário, se você quer realmente dedicar-se às orquídeas. Se quiser considerar o lado positivo, saiba que é um ótimo exercício para agilizar a memória

Classificação por Habitat
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Ripícolas.

Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva, não sugando nem necessitando da seiva da árvore para sobreviver.

Terrestres são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às Epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium (Cym), Phaius, Paphiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado.

Rupícolas são as que vivem sobre rochas. Mas entenda que elas não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra. Ex.: Laelia flava.

Quando se tira uma orquídea de seu habitat, seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Por ex., a C. nobilior de Goiás, após amadurecer seus pseudo-bulbos, ficam meses sem chuva. Se trouxermos uma dessas plantas para nosso orquidário e deixarmos de regá-la por este tempo, ela irá desidratar e morrer. Por quê? Porque em seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo. Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Um outro exemplo é a Acacallis cianea, nativa dos pântanos do Amazonas, que vive em temperatura média de 40 graus com umidade relativa saturada. Levada para outra região, irá ressentir-se e ficará sujeita a ataque de pragas e moléstias, sucumbindo. Entretanto, se for cultivada num ambiente sadio e bem adubada, sua chance de sobrevivência e adaptação ao local aumentará consideravelmente. Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

Temperatura
A maior parte se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltonias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram o frio. É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta. Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.

Água e umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor dágua existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Luminosidade
Luz é essencial. O ideal é manter as plantas sob uma tela SOMBRITE de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor. Há outras que também exigem sol direto como C. warscewiczii, C. persivaliana, Cyrtopodium pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente

Quando decidir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro, por ex.) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas monopodiais, como a Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.
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Espécie de Orquídea existente no sudeste do Brasil e nordeste da Argentina.

O gênero Eurystyles possui 10 espécies distribuídas por toda região neotropical. No Brasil  foram registradas quatro espécies.
A Eurystyles actinosophila apresenta distribuição geográfica restrita aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em reservas eciológicas são encontrados poucos indivíduos distribuídos, em geral, próximo de cursos d’água.

A Eurystyles actinosophila pode ser facilmente diferenciada das demais espécies da área por seu porte reduzido, suas folhas glaucas com margens ciliadas e por sua inflorescência congesta, capituliforme.

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Nome Científico: Dyckia SP
Nome Popular: Dyckia
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A Dyckia é um gênero botânico da família Bromeliaceae. As Dyckias possuem folhas duras e espinhosas, são saxícolas (vivem em torno de pedras) e terrestres (crescem no solo árido) com incidência solar direta e têm uma tendência natural a aglutinarem-se formando espessas esteiras de grande porte.
A maioria das cerca de cento e vinte diferentes espécies de Dyckia, são nativas do Brasil central, com alguns exemplares sendo encontrados no Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.

A maioria dos exemplares cresce entre as rochas quentes em áreas ensolaradas variando de altitude de até dois mil metros do nível do mar.

Embora as Dycias não possuam tecidos de armazenamento interno de água, como as suculentas, na verdade elas são xerográficas e sobrevivem a longos períodos sem água em estado de dormência.  Suas rosetas de folhas grossas acabam murchando, mas a recuperação é rápida quando recebe algumas gotas de água. Por serem muito resistentes e rústicas elas suportam bem a negligência do que qualquer outra planta cultivada rapidamente se multiplica.

Sua única exigência é um pouco de água e muito sol. Inflorescência

Na primavera começam a surgir finas hastes que emergem ao lado da planta variando o tamanho, que vai de aproximadamente de dez centímetros de uma espécie pequena como a Dyckia Choristaminea a mais de dois metros para a Dyckia Marítima.

Embora não possuam flores grandes, elas variam na cor vermelha, amarela e laranja, o que as tornam bastante atrativas para abelhas, vespas e beija-flores. Os exemplares possuem coloração que variam de acordo com a espécie e estes podem ser verde, rosa, marrom, bege ou prata, já suas folhas podem variar de formas como longas e finas, pequenas e largas, profundamente lobadas ou quase lisas.

No paisagismo são ótimas para comporem jardineiras, barreiras de passagem, demarcação de caminhos sempre com a incidência do sol direto.

A maior parte das Dykcias não são exigentes em sua cultura, bastando para tanto se levar em conta as seguintes observações:
Elas gostam de sol e meia sombra. Preferem temperaturas altas em torno de 26 a 40 graus, mas resistem bem a temperaturas inferiores.

A maioria das espécimes não serão prejudicadas pelo clima frio. Como todos os componentes da família das Bromeliáceas as fertilizações têm quer feitas com muito cuidado, pois elas possuem alto poder de absorção foliar. O elemento cobre em alta concentração nos compostos químicos devem ser evitados, pois este as leva a morte.
É recomendada a utilização de fertilizantes hidrossolúvel com NPK 14-14-14 ou 10-10-10 na proporção de uma colher de chá diluída em um litro de água e aplicada com auxilio de um aspessor.

Se optar-se pela fertilização orgânica ainda melhor, pois não se correrá nenhum risco e os exemplares responderão com mais vigor – embora que um pouco tardio, mas que com certeza compensarão.

Embora elas sejam muito resistentes a seca, as regas devem ser feitas em dias alternados, principalmente quando se tratando de mudas novas, e em dias muito quentes. Estas deverão ser feitas com o sol frio pela manhã ou no final da tarde.

O substrato deve conter uma mistura de terra vegetal, areia e grande quantidade de matéria orgânica – proporção de 25% de areia lavada, 25% de terra vegetal e 50% de esterco de gado ou cavalo.

As Dyckias  podem ser tornarem invasoras quando cultivadas no chão, por esse motivo é sempre bom a utilização de contentores. Quando cultivadas em jarros, vasos, jardineiras, devem-se escolher os modelos que acolham o sistema radicular de plantas de grande porte.

As Dyckias apreciam um invólucro maior ou do seu próprio  tamanho. Mas atenção: quanto maior o invólucro e mais adubo orgânico tiver maior será a planta.

A maioria das espécies de Dyckias têm folhas municiadas de espinhos afiados o que faz o seu manuseio um trabalho doloroso. Muitas vezes é difícil separar os brotos da planta mãe. Sendo assim, recomendo que se utilize luvas de couro de cano longo, remova a planta do vaso e  inicie o trabalho a partir do fundo ou seja de trás para frente.

Tenha a mão uma faca afiada e resistente, uma pequena serra, e, em casos extremos uma machadinha que poderá vir a calhar na hora de se separar os brotos laterais.  Sempre que possível procuramos preservar o sistema radicular dos brotos. Se ele ainda não tiver raízes, passe um pouco de hormônio enraizador antes do envasamento.

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