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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

A floração intensa da Stanhopea

Stanhopea oculata

As plantas do gênero Stanhopea estão entre as orquidáceas que apresentam as flores mais inusitadas.
Originário da América Tropical, o grupo possui orquídeas com hastes florais pendentes, que nascem da base dos pseudobulbos com apenas numa folha. Ou seja, na maioria dos casos, são plantas que apresentam sua floração por baixo do vaso.

Esse é um dos principais diferenciais dessas plantas, conhecidas também por cabeça-de-boi. As flores de forma exótica têm curta duração, mas também são bastante perfumadas.

Cultivo em casa
As Stanhopea devem ser cultivadas em ambientes sombreados com alta umidade relativa e temperaturas entre 18ºC a 25ºC, mas são tolerantes tanto a locais mais quentes como mais frios.

MadesvalliaMasdevallia - Planta de flores diferenciadas e difícil cultivo

Originárias da América Tropical, as plantas do gênero Masdevallia são, em sua maioria, epífitas. Suas flores consideradas por muitos, esquisitas. Aparecem solitárias ou em pequenos grupos.

Elas têm entre 2 cm e 1 cm de diâmetro, mas existem aquelas com tamanho maior, que podem chegar a até 8 cm. As sépalas, unidas pela base muitas vezes apresentam prolongamentos, que são a parte mais vistosa da flor.
Há casos em que essas extensões atingem até 20 cm de comprimento.

Cultivo em casa
As madevallia são plantas sensíveis. O cultivo delas é bastante difícil. Para terem um bom desenvolvimento, precisam de ambiente sombreado, alta umidade relativa do ar, excelente ventilação e temperatura amena.

CatasetumFlor estranha, mas exuberante do Catasetum

As espécies de Catasetum são epífitas, ocorrendo ocasionalmente plantas semiterrestres da América Tropical. As flores de formato exótico são bastante vistosas, por serem grandes e coloridas.

No entanto, as formas podem variar muito conforme a espécie. Morfologicamente, na maioria das vezes são unissexuadas e, as vezes hermafroditas.De acordo com orquidófilos, trata-se de uma informação muito interessante, já que são as únicas orquídeas de toda a família que apresentam plantas femininas e masculinas.

Cultivo em casa
Para ter belas espécies de Catasetum, é preciso cultivá-las em ambiente úmido, com boa ventilação e pouca sombra. Apesar de gostarem de umidade, deve-se ter cuidado com as regas, evitando encharcar o substrato.

BrassiaAs flores das Brassia lembram aranhas

Conhecidas mundialmente como orquídeas-aranhas, as espécies do gênero Brassia podem ser encontradas no sul da Flórida (Estados Unidos) e das Índias Ocidentais até o México, Brasil e Peru. Os pseudobulbos das plantas possuem de uma a três folhas e hastes florais laterais.

As marcantes e evidentes sépalas são normalmente longas e delgadas, variando muito no comprimento e na tonalidade. Essas orquídeas são muito usadas em cruzamentos.

Cultivo em casa
As espécies de Brassia apresentam fácil cultivo. A principal dica é usar substrato bem drenado e cultivar em ambientes com condições intermediárias de temperaturas.

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orquidea-rizoma

A maioria das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do substrato e também pelo crescimento das mesmas, principalmente quando elas começam a deixar o espaço físico existente nos vasos, emitindo novos brotos e raízes fora dos mesmos.

Em primeiro lugar demos ter em mãos os materiais abaixo:
- Tesoura de poda
- Etiquetas de Identificação
- Estacas de Sustentação (Para orquídeas de hastes longas)
- Amarrilho (para fixar as plantas nas hastes)
- Pulverizador de água (pode ser aqueles modelos utilizados em salões de beleza para molhar os cabelos)

Basicamente devemos realizar os seguintes procedimentos, quando do plantio ou replante de orquídeas em vasos, sejam eles de barro ou plástico:
- Os vasos devem ser lavados em água potável, com adição de água sanitária, na proporção de 10%.
- O material para a drenagem a ser utilizado nos vasos, também deverá ser lavada em água potável com adição de água sanitária na proporção de 10%. O meio de drenagem mais utilizada é a brita, cujo tamanho deverá ser proporcional ao tamanho do vaso e da orquídea que será ali plantada. Aconselhamos não utilizar cacos de telhas e/vasos cerâmicos já utilizados, em função de que os mesmos podem ser hospedeiros de doenças e pragas entre outros.
- Deve-se adicionar uma pequena camada de brita no fundo do vaso, devendo a mesma ocupar cerca de 25% da área do vaso. Este procedimento irá permitir a drenagem rápida e constante do excesso de água, seja da chuva, seja da rega artificial.
- O restante da área do vaso deverá ser completado com o substrato a ser utilizado, podendo inclusive ser a própria brita que neste caso servira tanto como drenagem, como substrato. Devendo é claro deixar espaço físico para a planta e suas raízes.
- Algumas orquídeas apresentam crescimento apical limitado, também conhecida por simpodiais, ou seja, após o termino do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo. Crescendo em duas direções na Horizontal e na Vertical, originando os pseudobulbos. As Laelias e Cattleyas, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro.

Para esse tipo de planta, devemos proceder ao seu plantio da seguinte maneira:
- Lave a orquídea em água corrente, limpando e tirando todo excesso de substrato existente em suas raízes.
- Corte com uma tesoura flambada (colocada em fogo por alguns minutos) as raízes mortas, folhas e pseudobulbos velhos, mortos ou muito desidratados.
- Após a realização destes cortes, a orquídea deverá ser colocada em água potável, (por alguns minutos) com adição de produto que ajudará no processo de emissão de novas raízes.
- Pegue a orquídeas com uma das mãos, revestindo suas raízes com o substrato escolhido (Fibra de Coco ou Sfagno), desfibrado e lavado, cuidando para deixar o rizoma (caule) na parte superior e totalmente descoberto.
- Logo após coloque a orquídea dentro do vaso com a parte traseira encostada na sua borda e a parte dianteira voltada para dentro do vaso.
- A seguir completa-se o vaso com o substrato escolhido, calcando levemente em volta da mesma.
- Após a colocação do substrato de forma que a orquídea fique firmemente plantada, se necessário, pode-se estaquear a mesma, com estaca de plástico ou fio galvanizado, fazendo que os pseudobulbos fiquem mais que possível na vertical em relação ao vaso.
- As orquídeas nunca devem ser plantadas rente as bordas do vaso e sim abaixo dessas uns 2,00 cm.
- É aconselhável que fiquem em ambiente arejado e sombreado, diminuindo-se as regas. Podendo-se realizar algumas pulverizações diárias quando possível.
- Para se realizar o plantio, devemos deixar a traseira da orquídea, encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Não se deve enterrar o rizoma, somente as raízes.
- Algumas orquídeas tem dificuldades de se adaptarem dentro de vasos, quando plantadas de maneira convencional. Nesse caso, o ideal é plantá-las em casca de peroba, devendo ser colocado entre as raízes e casca de peroba, esfagno ou xaxim desfibrado prendendo as mesmas através de cordão de algodão ou arame galvanizado. Alguns: exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae.
- Podemos ainda utilizar cachepôs, para o plantio deste tipo de orquídea, desde que seja utilizado como substrato, pedaços de casca de peroba, cubos de xaxim ou mesmo brita com tamanho médio, tudo isto para tornar a drenagem eficiente.
- Orquídeas monopodiais que crescem na vertical como Vandas, Ascocendas, Rhynchostyls, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cachepôs sem nenhum substrato. Nesse caso as mesmas exigem um cuidado especial. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada todos os dias. Por exemplo, se o fabricante de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.
- No caso de orquídeas monopodias, como Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separar da planta mãe.
- As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.
- Plantas novas (que ainda não floriram) ou seedling que foram adquiridos recentemente de orquidários comerciais, devem sempre que possível serem retiradas do vaso original e se realizar o plantio conforme descrito anteriormente. Este procedimento se torna necessário em virtude do substrato que a orquídea estava plantada, pois como não sabemos sua origem, qualidade, idade e principalmente a adaptação da orquídea no novo ambiente (orquidário).
-  Orquídeas adquiridas via Internet, em sua grande maioria não vêm acompanhadas dos respectivos vasos e conseqüentemente sem substrato. Neste caso, quando da chegada das mesmas via correio, devemos tirá-las imediatamente da caixa, leva-las para um ambiente protegido, dentro do orquidário, mas na medida do possível longe das demais orquídeas, borrifá-las com água potável para a reidratação nas primeiras 24 horas, após devemos submetê-las há um tratamento a base de inseticida e fungicida. 48 horas após estes procedimentos, as mesmas estão prontas para serem plantadas/replantadas conforme descrito anteriormente.
- A divisão de orquídeas deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.
- Quando for realizar a divisão, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.
- Sempre flambeie com fogo o instrumento (tesoura ou faca) que vai ser utilizado para dividir a orquídea, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus.

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Aerangis luteoalba

Origem: África e Etiópia.
Habitat:
Epífita
Clima:
Tropical – temperaturas elevadas todo ano sem que a média térmica desça a menos de 20°C.
Habitat:
Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.
Luminosidade: 80% sombreamento.
Planta/Tamanho:
até 15 cm.
Flor/Tamanho:
até 5 cm. diâmetro.
Floração:
Verão.
Haste Floral:
Cacho Multifloral.
Perfume:
Não.
Duração floração: Até 30 dias.
Vasos possíveis:
Barro; Caixeta; Casca de Peroba ou Placa madeira; Pote Plástico.
Substrato:
Sphagnum; Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão).
Umidade/Regas:
Relativa – Plantas com necessidades de maior umidade ambiente e substrato levemente úmido.
Cultivo
Média experiência.

As espécies de Aerangis são todas epífitas, monopodiais, constituindo-se em aproximadamente sessenta espécies distribuídas pelo território africano, Madagascar, arquipélago das Comores, com apenas uma espécie no Sri Lanka e outra na Ilha da Reunião.

O cultivo desta orquídea exige bastante cuidado A maioria das espécies requer ambiente sombreado e com muita umidade atmosférica, porém não suportam substrato encharcado. São melhores cultivadas em pedaços de casca de árvore, sem ter as raízes sufocadas e necessitam de borrifos constantes por ocasião do surgimento e desenvolvimento de uma nova folha.

Preferem ambiente um pouco mais seco no surgimento das novas hastes florais, porém sem que descuidemos da umidade atmosférica. A Aerangis luteoalba é uma das menores espécies desse gênero, porém muito atrativa pelas suas longas hastes florais, abundantes em flores. Ela está distribuída desde Angola até a Etiópia, em altitudes que variam de 1250 a 2200 metros, embora não seja encontrada em larga escala.

As folhas são de cor verde escura e desaparecem sob a grande quantidade de flores. Freqüentemente apenas um par de folhas permanece na planta durante a sua floração. As flores são muito bonitas, de coloração creme ou esbranquiçadas em algumas variedades, com a coluna de cor avermelhada contrastante, o que lhe dá um charme especial. Suas flores não são perfumadas como a maioria daquelas de outras espécies.

Suporta uma grande variação de temperatura, porém sofre demais na falta de umidade atmosférica se não for compensada por borrifos freqüentes em suas folhas.

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phal equestris

A espécie Phalaenopsis equestris é originária das Filipinas e Taiwan, onde é encontrada em regiões de baixas altitudes é uma bela planta com maravilhosa floração.
Apresenta folhas coriáceas medindo  14 cm x  5 cm em média (ref. comprimento e largura maiores), formato oblongo-lanceolado, carnudas e muito sensíveis à luz solar direta. A inflorescência que sai da região basal da planta forma haste ramificada, com dezenas de flores pequenas medindo ente 2 e 3 cm de diâmetro e fragrância exótica, lembrando o perfume da C. violacea.  Suas flores de pétalas e sépalas no tom rosa, variam muito enquanto diversidade de tons, razão porque é frequentemente encontrada sob a designação Phalaenopsis rosea, Além desse sinônimo, possui outra dezena, incluindo Phalaenopsis riteiwanensis, Phalaenopsis stauroglottis com algumas nomenclaturas apresentando as variedades: alba, aurantiaca, aurea , cyanochila, leucaspis e leucotanthe.

Pode ser cultivada em todo o Brasil, principalmente nas regiões de clima mais quente e úmido, em substrato misto comum para aquelas híbridas, sem grandes mistérios e dificuldade, apesar de produtores comerciais em larga escala optarem por casca de pinus.

Pode ser cultivada num substrato mix de casca de peroba rosa, esfagno, cacos de telha e palha de arroz carbonizada, com enraizamento denso e saudável. O gênero Phalaenopsis é um dos ideais para cultivo em interiores, próximos de janelas ou aberturas com boa luminosidade filtrada por cortinas.

A adubação é a comum a toda orquídea, lembrando, sem exageros e usando água desmineralizada (da chuva) ou filtrada.

Analisando a etmologia da nomenclatura “equestris”, palavra latina que significa  “relacionado a cavalo”,  enquanto explicação dada pelo taxonomista, se se referenciou ao formato da flor, é obscuro – talvez seu formato lembre a cabeça de um eqüino. É encontrada também na forma alba, além de dezenas de híbridos. Recomenda-se manter a haste floral  na planta porque nesta espécie é comum brotar  novas plântulas (conhecidas como “keikis”).
Seguindo essa recomendação poderá brotar até duas plântulas.

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