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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Vandas laranja

A família Orchidaceae é uma das maiores entre as plantas floríferas, e assim representa o grupo mais evoluído na ordem Liliiflorae.

É sempre bom sabermos alguns detalhes básicos das nossas orquídeas, principalmente quando estamos iniciando no agradável hobby do cultivo de orquídeas, então vamos a esses detalhes:

Coluna ou Ginostêmio: Órgão carnudo que se projeta do centro da flor, resultado da fusão dos órgãos masculino (estame) e feminino (carpelo).

Antera: Contém grãos de pólen agrupados em 2 a 8 massas chamadas polínias.

Estigma: Depressão de superfície viscosa, órgão receptivo feminino onde são depositadas as polínias durante a polinização.

Ovário: Local onde se desenvolve a cápsula das sementes após a fecundação. Na maioria das plantas os ovários se apresentam: uniloculador, com placentas destacadas de maneira a se tocarem no centro do fruto. Esses frutos, depois de maduros, fenden-se com três aberturas, permanecendo ligadas na base.

Por essas fendas escapam as sementes, nos dias mais secos, arrastadas pelo vento.Uma semente média pesa aproximadamente cinco miligramas, sendo necessárias cerca de 200.000 sementes para se conseguir 1 g.

Genericamente, cada cápsula de semente de orquídea tem entre 300 a 500.000 sementes. Quando visitar um habitat de orquídeas em flor, polinize bastante flores, colaborando com a propagação da espécie.

Sépala dorsal: É a pétala que se localiza acima da flor da orquídea.

Pétala: Como o próprio nome diz, são as pétalas superiores da flor. Existe uma de cada lado.

Sépala lateral: São pétalas que se localizam abaixo das pétalas, uma de cada lado, separadas pelo labelo.

Labelo: É a pétala com formato diferenciado e que se localiza do centro para baixo. Possui, em geral, formato de cone ou canudo. Dentro dele está o órgão reprodutor da orquídea, com a antera, os estigma e a coluna.

Pseudobulbos: Só está presente em orquídeas de crescimento simpodial, ou seja, que se desenvolve na horizontal.

Rizoma: É o eixo de crescimento da orquídea e uma das estruturas mais importantes.

Raízes: Absorventes e aderentes, são responsáveis pela alimentação da planta e por sua fixação.

Gema: São estruturas de crescimento, podem estar ativas ou inativas.

Meristema: Tecido, cujas células estão em constante processo de divisão celular, é uma gema ativa de crescimento da planta. Nas variedades simpodiais é quem norteia a direção do desenvolvimento.

Folhas: Responsáveis pela respiração e alimentação da planta.

Espata: Cabo da flor nasce de uma espécie de folha dupla, que possui formato de faca, esta formação é que recebe o nome de espata.

Pedicelo: É a haste floral.

Bainha: Membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas da planta contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos. Muitas vezes revestem o rizona e os caules novos, secam mais tarde e se desfazem totalmente.

Depois de formado o pseudobulbo é aconselhável rasgar a bainha até o ápice, caso não tenha mais a função. Normalmente as bainhas, por seus formatos diferentes, determinam a classificação de plantas de diferentes gêneros.

Simpodiais: São as plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o termino do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo. como, por exemplo, Cattleya e Dendrobium, têm um eixo cujo crescimento cessa no fim de cada estação.

Na base cresce então um novo ramo, que desenvolve o seu próprio pseudobulbo (caule engrossado, semelhante a um bulbo) e, eventualmente, a sua própria flor.

Monopodiais: São plantas com crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semi-cilíndricas e dispostas simetricamente no caule da planta. como, por exemplo, Vanda e Phalaenopsis, têm um caule que cresce continuamente ano após ano, produzindo hastes florais a partir das axilas das folhas, ou opostas a elas.

Cápsula: Quando ocorre a polinização, o estigma se fecha, a flor começa a secar e o ovário inicia a formação da cápsula, que contem as sementes, até 500 mil ou mais. Leva de 6 meses a 1 ano até o amadurecimento.

Flor: Desde os tempos do paraíso terrestre o homem vive no meio de flores. Tudo isso não foi feito por acaso, não é um simples divertimento da Natureza, um simples prazer para os olhos humanos, mas sim para atrair seus agentes fecundadores.

Folhas: As folhas das orquídeas apresentam grande variedade. Existem folhas laminadas, de consistência coríacea (ligeiramente semelhante à consistência do couro), que armazenam água. Outras de folhas finas (como as Miltonias e alguns Oncidiuns) bastante sensíveis.

Outras folhas, ainda, são caducas e caem quando o pseudobulbo completa o seu ciclo vegetativo (Catasetuns e Dendrobiuns do grupo Nobile). A folha é uma defesa da planta contra o excesso de transpiração, evitando perda de água e propiciando maior resistência à seca.

Pelo colorido das folhas podemos saber se as plantas estão recebendo luminosidade adequada. Quando amarelas ou amareladas, estão sendo cultivadas com muita luz. Se estiverem de cor verde escuro falta luminosidade para a planta.

As folhas devem ser mantidas sempre bem limpas para poderem respirar através dos Estômatos que se alojam no seu verso.

Cuidado para não expor plantas em pleno sol, pois a queimadura das folhas produz zonas necrosadas irreversíveis, que servem como uma porta aberta para pragas e doenças.

orch

vandas

Janeiro
Aspasia lunata
Bifrenaria tetragona
Cattleya aclandiae
Cattleya dowiana
Cattleya forbesii
Cattleya granulosa
Cattleya leopoldii
Catasetum macrocarpum (estufa)
Catasetum pileatum (estufa)
Catasetum trulla
Cirrhea dependens
Dendrobium dearei (estufa)
Encyclia flabelaris
Encyclia odoratissima
Encyclia oncidioides
Gongora bufonia
Laelia xanthina
Maxillaria leucaimata
Miltonia regnellii
Oncidium pumilum
Oncidium flexuosum
Oncidium longipes
Oncidium blanchetii
Oncidium pectorale
Paphinia grandiflora (estufa)
Paphiopedilum bellatum
Paphiopedilum callosum
Paphiopedilum curtisii
Paphiopedilum lawrencianum
Paphiopedilum parishii
Paphiopedilum rothischildianum
Phalaenopsis schilleriana
Phalaenopsis sumatrana
Renanthera imschootiana
Renanthera storiei
Scuticaria hadwenii
Stenocoryne secunda
Sobralia machranta
Stanhopea graveolens
Stanhopea insignis
Stanhopea eburnea
Stanhopea oculata
Stanhopea tigrina
Stanhopea wardii
Thunia alba
Thunia bensonae
Thunia marshalliana
Vanda hookeriana
Vanda lamellata
Zigopetalum maxillare

Fevereiro
Cattleya bowringiana
Cattleya dowiana
Cattleya guttata
Cattleya bicolor
Cattleya forbesii
Cattleya labiata
Cattleya velutina
Catasetum fimbriatum
Catasetum macrocarpum
Catasetum pileatum
Catasetum trulla
Dendrobium regium
Dendrobium phalaenopsis
Encyclia flabellaris
Encyclia odoratissima
Encyclia oncidioides
Gongora bufonia
Grobia amherstiae
Laelia crispa
Laelia xanthina
Maxillaria leucaimata
Miltonia clowesii
Miltonia regnellii
Miltonia spectabilis
Oncidium pulvinatum
Oncidium blanchetii
Oncidium cebolleta
Oncidium crispum
Oncidium jonesianum
Oncidium lanceanum
Oncidium micropogon
Paphinia grandiflora
Paphiopedilum bellatum
Paphiopedilum callosum
Paphiopedilum curtisii
Paphiopedilum lawrencianum
Paphiopedilum parishii
Paphiopedilum rothischildianum
Phalaenopsis schilleriana
Phalaenopsis sumatrana
Renanthera imschootiana
Renanthera storiei
Scuticaria hadwenii
Stenocoryne secunda
Sobralia machranta
Stanhopea graveolens
Stanhopea insignis
Stanhopea oculata
Stanhopea tigrina
Stanhopea wardii
Vanda hookeriana
Vanda lamellata
Vanda kimballiana
Zigopetalum mackay

Março
Cattleya bowringiana
Cattleya dowiana
Cattleya dormaniana
Cattleya forbesii
Cattleya eldorado
Cattleya bicolor
Cattleya leopoldii
Cattleya labiata
Cattleya velutina
Cattleya violacea
Catasetum fimbriatum
Catasetum macrocarpum
Encyclia flabelaris
Grobya amherstiae
Dendrobium regium
Dendrobium phalaenopsis
Laelia cinnabarina
Laelia perrinii
Laelia pumila
Maxillaria imbricata
Miltonia clowesii
Miltonia regnelii
Miltonia candida
Octomeria decumbens
Oncidium crispum
Oncidium forbesii
Oncidium jonesianum
Oncidium lanceanum
Oncidium micropogon
Oncidium pulvinatum
Oncidium sarcodes
Oncidium varicosum
Paphiopedilum charleswortii
Paphiopedilum curtisii
Phalaenopsis amboinensis
Phalaenopsis esmeralda
Phalaenopsis pulchra
Sobralia machranta
Stanhopea wardii
Stenocoryne secunda
Tricocentrum alboviolaceum
Vanda lamelata
Vanda hookeriana
Vanda kimballiana
Zygopetalum mackay

Abril
Cattleya eldorado (estufa)
Cattleya dormaniana
Cattleya labiata
Cattleya percivaliana
Cattleya violacea (estufa)
Dendrobium phalaenopsis (estufa)
Grobia amherstiae
Laelia praestans
Laelia crispilabia
Laelia perrini
Miltonia clowesii
Miltonia regnellii
Miltonia candida
Odontoglossum grande
Oncidium crispum
Oncidium forbesii
Oncidium curtum
Oncidium divaricatum
Oncidium sarcodes
Oncidium varicosum
Paphiopedilum insigne
Paphiopedilum philippinense (estufa)
Paphiopedilum spicerianum
Paphiopedilum tonsum (estufa)
Phalaenopsis amboinensis
Phalaenopsis pulchra
Phalaenopsis stuartiana (estufa)
Sophronitis cernua
Sophronitis coccinea
Sophronitis grandiflora
Trichocentrum alboviolaceum

Maio
Cattleya amethystoglossa
Cattleya chocoensis
Cattleya percivaliana
Cattleya trianaei
Cattleya walkeriana
Cymbidium giganteum
Epidendrum longispata
Isabelia virginalis
Laelia anceps
Laelia cinnabarina
Laelia crispilabia
Laelia gouldiana
Laelia perrinii
Octomeria decumbens
Oncidium divaricatum
Oncidium ornithorhynchum
Paphiopedilum fairrieanum
Paphiopedilum insigne
Paphiopedilum philippinense (estufa)
Paphiopedilum spicerianum
Phalaenopsis esmeralda (estufa)
Phalaenopsis stuartiana (estufa)
Rodriguesia decora
Rodriguesia venusta
Schomburgkia crispa
Sophronitis cernua
Sophronitis coccinea
Sophronitis grandiflora

Junho
Cattleya chocoensis
Cattleya dolosa
Cattleya trianae
Cattleya walkeriana
Catasetum longifolium
Cymbidium eburneum
Cymbidium giganteum
Cymbidium tracyanum
Epidendrum longispata
Gomesa crispa
Isabelia virginalis
Laelia superbiens
Maxillaria punctata
Paphiopedilum fairrieanum
Paphiopedilum spicerianum
Paphiopedilum venustrum
Paphiopedilum villosum
Phalaenopsis amabilis
Phalaenopsis esmeralda
Phalaenopsis stuartiana
Rodrigesia decora
Rodrigesia venusta
Schomburgkia crispa
Sophronitis cernua
Sophronitis coccinea
Sophronitis grandiflora
Sophronitela violácea

Julho
Cattleya dolosa
Cattleya schroderae
Cattleya trianae
Cattleya walkeriana
Cymbidium eburneum
Cymbidium insigne
Cymbidium tracyanum
Dendrobium cassiope
Dendrobium heterocarpum
Epidendrum longispata
Gomesa crispa
Laelia anceps
Laelia flava
Laelia jongheana
Laelia superbiens
Maxillaria punctata
Maxillaria serotina
Paphiopedilum fairrieanum
Paphiopedilum venustrum
Paphiopedilum villosum
Phalaenopsis amabilis
Phalaenopsis stuartiana
Sophronitis coccinea
Sophronitis cernua
Sophronitis grandiflora
Vanda amesiana
Zygopetalum crinitum
Zygopetalum brachypetalum

Agosto
Cattleya aurantiaca
Cattleya loddigesii
Cattleya leuddemanniiana
Cattleya nobilior
Cattleya schroderae
Cattleya skinneri
Cattleya trianaei
Cymbidium eburneum
Cymbidium erythrostylum
Cymbidium tracyanum
Dendrobium fimbriatum
Dendrobium formosum
Dendrobium superbum
Epidendrum longispata
Laelia anceps
Laelia harpophylla
Laelia virens
Laelia jongheana
Laelia superbiens
Maxillaria punctata
Maxillaria serotiana
Miltonia cuneata
Oncidium concolor
Oncidium pubes
Paphiopedilum fairrieanum
Paphiopedilum venustum
Paphiopedilum villosum
Phalaenopsis amabilis
Sophronitis cernua
Sophronitis coccinea
Sophronitis grandiflora
Sophronitella violacea
Vanda amesiana

Setembro
Catasetum discolor
Cattleya amethystoglossa
Cattleya intermedia
Cattleya lueddemanniana
Cattleya mendelii
Cattleya skinneri
Cymbidium aloifolium
Cymbidium erythrostylum
Cymbidium insigne
Cymbidium lowianum
Cymbidium tracyanum
Dendrobium agregatum
Dendrobium farmeri
Dendrobium fimbriatum
Dendrobium findlayanum
Dendrobium formosum
Dendrobium nobile
Dendrobium superbum
Dendrobium wardianum
Encyclia longifolia
Epidendrum cinnabarinum
Epidendrum variegatum
Ionopsis paniculata
Miltonia cuneata
Miltonia flavescens
Maxillaria marginata
Oncidium concolor
Oncidium gardneri
Oncidium marshallianum
Oncidium ottonis
Oncidium pubes
Phalaenopsis lueddemanniana
Phalaenopsis manii
Phalaenopsis schilleriana
Paphiopedilum appletonianum
Paphiopedilum argus
Paphiopedilum hirsutissimum
Vanda coerulescens
Vanda denisoniana
Vanda insigne
Vanda suavis
Vanda tricolor
Zygopetalum crinitum

Outubro
Bifrenaria harrisoniana
Bifrenaria tyrianthina
Catasetum atratum
Catasetum barbatum
Catasetum cernum
Catasetum discolor
Cattleya aclandiae
Cattleya amethystoglossa
Cattleya granulosa
Cattleya intermedia
Cattleya lueddemanniana
Cattleya maxima
Cattleya mendelii
Cattleya mossiae
Cattleya warneri
Cymbidium aloifolium
Cymbidium lowianum
Dendrobium aggregatum
Dendrobium chrysanthum
Dendrobium chrysotoxum
Dendrobium dalhouisianum
Dendrobium dearei
Dendrobium densiflorum
Dendrobium falconeri
Dendrobium farmeri
Dendrobium formosum
Dendrobium loddigesii
Dendrobium moschatum
Dendrobium pierardi
Dendrobium primulinum
Dendrobium superbum
Dendrobium thyrsiflorum
Encyclia longifolia
Encyclia oncidioides
Epidendrum  cinnabarinum
Epidendrum variegatum
Leptotes bicolor
Lycaste skinneri
Laelia cinnabarina
Laelia flava
Laelia lobata
Laelia purpurata
Maxillaria marginata
Oncidium  cebolleta
Oncidium concolor
Oncidium gardneri
Oncidium harrisonianum
Oncidium longicornu
Oncidium longipes
Oncidium marshallianum
Oncidium pectorale
Oncidium pubes
Phalaenopsis amabilis
Phalaenopsis aphrodite
Phalaenopsis lueddemanniana
Phalaenopsis manii
Phalaenopsis rosea
Phalaenopsis schilleriana
Paphiopedilum appletonianum
Paphiopedilum argus
Paphiopedilum hirsutissimum
Paphiopedilum storiei
Paphiopedilum Tonsum
Renanthera coccinea
Stenocoryne secunda
Vanda tricolor
Vanda suavis

Novembro
Bifrenaria inodora
Bifrenaria tyrianthina
Brassavola perrini
Catasetum cernuum
Catasetum barbatum
Cattleya aclandiae
Cattleya gaskelliana
Cattleya warscewiczii (gigas)
Cattleya granulosa
Cattleya nobilior
Cattleya schilleriana
Cattleya warneri
Cymbidium lowianum
Dendrobium chrysotoxum
Dendrobium dalhousianum
Dendrobium dearei
Dendrobium densiflorum
Dendrobium devonianum
Encyclia odoratissima
Encyclia oncidioides
Epidendum alemanioides
Epidendrum cinnabarinum
Epidendrum raniferum
Laelia lobata
Laelia purpurata
Leptotes bicolor
Miltonia anceps
Miltonia flavescens
Miltonia spectabilis
Oncidium cebolleta
Oncidium harrisonianum
Oncidium longicornu
Oncidium longipes
Oncidium marshallianum
Oncidium pectorale
Oncidium phymatochilum
Oncidium pumilum
Oncidium robustissimum
Paphiopedilum appletonianum
Paphiopedilum argus
Paphiopedilum curtisii
Paphiopedilum hirsutissimum
Paphiopedilum parishi
Paphiopedilum tonsum
Phalaenopsis aphrodite
Phalaenopsis lueddemaniana
Phalaenopsis manii
Phalaenopsis rosea
Phalaenopsis schilleriana
Promenaea stapelioides
Promenea xanthina
Renanthera coccinea
Rhynchostylis retusa
Saundersia mirabilis

Dezembro
Aspasia lunata
Bifrenaria inodora
Bifrenaria harrisoniae
Bifrenaria tetragona
Catasetum barbatum
Cattleya aclandiae
Cattleya citrina
Cattleya dowiana
Cattleya forbesii
Cattleya gaskelliana
Cattleya gigas
Cattleya granulosa
Cattleya guttata
Cattleya rex
Cirrhaea dependens
Dendrobium chrysanthum
Dendrobium dearei
Dendrobium infundibulum
Dendrobium loddigesii
Dendrobium moschatum
Encyclia odoratissima
Epidendrum raniferum
Gongora bufonia
Laelia cinnabarina
Laelia grandis
Laelia tenebrosa
Maxillaria imbricata
Maxillaria ochroleuca
Miltonia anceps
Miltonia spectabilis
Oncidium cebolleta
Oncidium flexuosum
Oncidium longicornu
Oncidium longipes
Oncidium pectorale
Oncidium phymatochilum
Oncidium pumilum
Oncidium robustissimum
Paphiopedilum hirsutissimum
Paphiopedilum lawrencianum
Paphiopedilum parishi
Paphiopedilum rothschildianum
Paphiopedilum tonsum
Phalaenopsis aphrodite
Phalaenopsis lueddemanniana
Phalaenopsis manii
Phalaenopsis rosea
Phalaenopsis schilleriana
Phalaenopsis sumatrana
Renanthera coccinea
Renanthera imschootiana
Renanthera storiei
Rynchostilis retusa
Scuticaria hadwenii
Sobralia machranta
Stanhopea eburnea
Stanhopea insignis
Stanhopea tigrina
Stanhopea wardii
Stenocoryne secunda
Sigmatostalix radicans
Thunia alba
Vanda hookeriana

Olhando-pela-janela_

Habenaria_radiata

O nome garça-branca, não necessita de explicações. Ela se parece mesmo com uma garça branca em pleno voo. É uma pequena orquídea terrestre das zonas úmidas e encostas gramadas do Japão, a península coreana, e algumas partes do leste da China.

Cresce principalmente em pântanos de terras altas e nas encostas das montanhas. Apesar da sua facilidade no cultivo, na natureza ela parece estar em processo de extinção e não podem mais ser encontradas com tanta facilidade.

As espécies de Habenaria normalmente apresentam flores pequenas, verdes, sem atrativos ornamentais, são de difícil cultivo e por isto raramente vistas em coleções e orquidários comerciais. Todavia, o gênero apresenta grande importância florística.

O gênero possui aproximadamente 848 espécies, sendo um dos cinco maiores da família e o maior de espécies terrestres. O gênero apresenta distribuição mundial e o Brasil com cerca de 163 espécies é um dos países de maior diversidade. Com a divisão do gênero Pleurothallis, Habenaria passou a ser o gênero de Orchidaceae com o maior número de espécies no país.

O gênero ocorre em todo o território brasileiro, mas a maior concentração de espécies encontra-se no Bioma Cerrado, onde corresponde de 15 a 40% das espécies de orquídeas de algumas localidades. Na Mata Atlântica a representatividade é menor, variando de 1-3% do total de espécies de alguns locais.

Apesar da importância de Habenaria para a diversidade de orquídeas no Brasil, ainda há grandes lacunas no conhecimento do gênero. Um dos fatores que dificulta o seu estudo é o fato das espécies apresentarem crescimento sazonal.

As plantas crescem e florescem durante o período das chuvas e desaparecem durante o período seco. Como consequência, o número de espécies registradas para diversas

As plantas são terrestres, com uma túbera subterrânea, caule ereto, simples, e inflorescência terminal. Outra característica é que as pétalas são normalmente bipartidas e o labelo tripartido. Possuem um nectário na base do labelo, chamado de calcar ou esporão. A coluna possui apenas uma antera que é dividida em duas partes.

O estigma único também é subdividido e ao contrário de outros gêneros da subtribo Orchidinae, é projetado para frente. A antera é ligada na coluna e não pode ser removida. As políneas de Habenaria possuem os grãos de polén agrupados em pequenos pacotes sendo chamadas de sécteis.

Esta característica permite que uma mesma polínea polinize várias flores. A reprodução ocorre principalmente através de sementes, mas também ocorre reprodução vegetativa através da emissão de ‘brotos’ laterais sendo comum encontrar várias plantas crescendo próximas.

Cultivo
Algumas poucas espécies do gênero, com a asiática H. rodocheila, de flores vermelhas a alaranjadas, são cultivadas e comercializadas. A comercialização é feita através das túberas. Em algumas regiões da África e Ásia as túberas são usadas como alimento. Já foi isolado de uma espécie um composto químico, denominado habenariol, que funciona como um inibidor digestivo para insetos, impedindo que a planta seja comida.

As espécies de Habenaria não possuem órgãos de armazenamento bem desenvolvidos como pseudobulbos ou raízes tuberosas, de modo que conseguem crescer e florescer apenas no período chuvoso quando há disponibilidade de água.

As plantas precisam crescer durante uma ou mais estação para formar um túbera com nutrientes armazenadas que irão sustentar uma nova floração. Após a formação e amadurecimento dos frutos as plantas secam e permanece apenas a túbera subterrânea que sustentará uma nova brotação e crescimento na próxima estação.

Considerando o número de espécies, ainda são poucos os estudos sobre a biologia floral e reprodutiva do gênero. No Brasil destacam-se os trabalhos de Rodrigo B. Singer. Os estudos desse pesquisador mostraram que algumas espécies são polinizadas por pernilongos e mariposas noturnas.

Esses insetos, atraídos pelo perfume noturno das flores, introduzem a probóscide no calcar para coletar o néctar.

Habitats
Cerrado
– O Cerrado é o Bioma que apresenta o maior número de espécies de Habenaria no país. O Cerrado é formado por um mosaico de vegetações que variam desde o cerradão até o campo limpo. Os ambientes mais abertos, como os campos sujos e os campos limpos são os que concentram o maior número de espécies.

Veredas e campos úmidos – Dentre os vários tipos de vegetação associados ao Bioma Cerrado os campos úmidos são o que concentram o maior número de espécies de Habenaria. Esses campos podem ser estacional ou permanentemente úmidos. Frequentemente ocorrem associados a pequenas elevação regulares conhecidas como murundus.

Campos rupestres – Ocorrem principalmente em Minas Gerais na Cadeia do Espinhaço e em Goiás. A vegetação é semelhante a um campo sujo, mas ocorre em meio a afloramentos rochosos. O número de espécies de Habenaria que ocorre nesse tipo de vegetação é grande, destacando-se a Habenaria guilleminii com um calcar de 1-3 mm e a Habenaria caldensis.

Mata Atlântica – São poucas as espécies de Habenaria que ocorrem em matas e na Mata Atlântica. A maioria das espécies tem as folhas bem desenvolvidas. Uma espécie típica e comum desse ambiente é a H. josephensis.

Matas nebulares – são matas que ocorrem em altitudes mais elevadas nas montanhas e que embora não estejam associadas a um curso de água se mantém úmidas devido a quantidade de neblina. São poucas as espécies de Habenaria desse tipo de vegetação, destacando-se a H. umbraticola.

Campos de atitude – São campos limpos ou sujos que ocorrem em áreas acima de 1.500 m em áreas de Mata Atlântica. Uma espécie típica desse ambiente é a Habenaria paranaensis, comum na região do Itatiaia a na Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro.

Além dos habitats anteriores algumas espécies também ocorrem em matas secas como a H. cryptophila, enquanto outras são aquáticas sendo encontradas na beira de lagoas ou rios, como a H. repens. Algumas poucas espécies são beneficiadas pela ação humana, ocorrendo em áreas como pastagens e beira de estradas, destacando-se nesse caso a H. petalodes.

por do sol

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Família: Orchidaceae
Origem: Américas

Baunilha é o nome popular dado às orquídeas do gênero Vanilla. Elas são plantas terrestres e trepadeiras, conhecidas mundialmente pelo aroma de seus frutos. Em geral, estas orquídeas apresentam caule verde, cilíndrico, de crescimento monopodial, podendo alcançar 20 a 30 m de comprimento, dependendo do suporte em que estão apoiadas. Além das raízes terrestres, elas também emitem raízes adventícias ao longo do caule, que aderem no suporte e são responsáveis pela sua fixação. Suas folhas são alternadas, ovais a lanceoladas, verde-escuras e reduzidas em algumas espécies.

As flores não são o principal atrativo deste gênero, ao contrário de outras orquídeas. Elas são bonitas e grandes, solitárias ou em rácemos, mas pouco duráveis, apresentam coloração amarela ou esverdeada, com o labelo de tonalidade amarela mais forte.

Quando polinizadas, originam frutos alongados e cilíndricos, que demoram alguns meses para amadurecer.

As baunilhas devem ser cultivadas à meia-sombra, sendo adequado filtragem de 50% da luz do sol por sombrite. Também desenvolvem-se muito bem sob a copa de árvores não muito densas, como as frutíferas em geral.

O plantio deve ser realizado com estacas longas, de pelo menos 80 cm, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica.

Elas devem ser amarradas a tutores, como ripas de madeira de 1,5 metros ou tronco de árvores, pelo menos até a sua fixação através das raízes adventícias.

Adubações regulares com matéria orgânica, irrigação periódica e polinização manual são os principais tratos culturais da baunilheira estabelecida.

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