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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cymbidium_insigne
Em geral, as medidas preventivas contra as pragas e doenças em orquídeas, são sempre mais baratas do que as curativas. Para quem tem um pequeno orquidário as  primeiras providências são:

- Manter telados e estufas completamente limpos, tanto em relação ao meio ambiente, quanto às plantas;

- Evite ter nesses locais outras plantas ornamentais de pequeno ou médio porte, árvores ou arbustos. Eles são hospedeiros e futuros vetores para a transmissão de doenças e pragas;

- Também é aconselhável a limpeza em volta dos telados. Orifícios, desníveis no solo, acúmulo de lixo, buracos na parede, pilhas de vasos velhos, todas essas coisas servem de abrigo para insetos e como depósitos de esporos de fungos;

- Para limpar pode-se usar: rastelos, que retiram o resto da matéria orgânica em geral, e as vassouras, que completa o trabalho (que deverá ser semanal ou, na medida do bom-senso, toda vez que for necessário);

- As bancadas devem ser limpas com escovas, água e sabão, fazendo-se inicialmente uma lavagem geral. A seguir, pinte-as (usando um pincel comum), com pasta fungicida de sua preferência. Se quiser, anote esta receita: 1 quilo de fungicida, 1 quilo de cal virgem queimado, meio quilo de inseticida em pó molhável a 50% para 10 litros de água. Outro bem produto é o hipoclorito de cálcio, numa solução aquosa a 10%. Outros produtos à base de cloro, encontrados facilmente no mercado, podem ser utilizados para a desinfecção das bancadas;

Tomados esses cuidados iniciais com relação à prevenção contra fungos e insetos. Devemos dar atenção às plantas, pulverize-as, menos no inverno, num intervalo de 60 a 90 dias com inseticidas e fungicidas. Muito cuidado com esses produtos.

Pragas nas Orquídeas
Percevejo das orquídeas (Thentecoris bicolor Scott)
Considerado o “inimigo n° 1” das orquídeas, tal o estrago que causa às plantas. Além da anemia causada pela sucção da seiva, suas picadas podem transmitir vírus. Ele ataca principalmente folhas mais novas das Cattleyas, Epidendruns, Laelias e Sophronitis, quando aparecem pequenas manchas arredondadas, de cor amarela, que contrasta com a cor verde das partes não tingidas. Eles andam em bandos, atacando à noite. Durante o dia, podemos notá-los quando, a qualquer movimento, fogem para a parte inferior das plantas.
Combate: com um bom inseticida podemos erradicá-los com sucesso.

Pulgões – Insetos ápteros e alados
Os pulgões são pequenos insetos alados, que têm extraordinária capacidade de reprodução e sugam a seiva das plantas.
Podem ser de colorido verde, amarelo, pardo ou negro. Sua infestação pode proporcionar danos e deformações nos brotos e folhas. Geralmente são levados para as plantas pelas formigas.
Combate: Inseticidas líquidos ou em pó combate-os com eficácia.

Cochonilhas – Colônia de pequenos insetos de cor branca ou parda
Entre as cochonilhas são assinaladas dezenas de espécie – todas sugadoras que causam enormes estragos às plantas.
Combate: Pequenos ataques podem ser erradicados com a larva da planta, principalmente na parte atacada, com água corrente e sabão neutro, usando-se uma escova dental macia. Quando o ataque for maior, devemos usar inseticida misturado a óleo miscível.

Vespinha Negra (Eurytoma orchidearum (West.)
Ataca os brotos e pseudobulbos novos, provocando deformações nas bases e morte das partes atacadas. Esses brotos apresentam deformações (inchaços), no interior dos quais evoluem as larvas da Vespinha Negra.
Combate: Inseticida sistêmico que penetra na seiva da planta. Podemos também combatê-las colocando uma bacia com água e óleo no meio das plantas atacadas e ascendendo uma lâmpada sobre essa bacia. Durante a noite as vespinhas voam e caem dentro da água.

Lesmas e Caracóis
Nossas orquídeas e plantas são atacadas por esses moluscos, principalmente nos botões florais e na ponta das raízes, causando-lhes enormes prejuízos.
Combate: Usar mata-lesmas sempre em ambiente secos. Usando-se iscas noturnas de fatias de mandioca ou chuchu, folhas de alface, farelinho misturado com arseniato.

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Dendrobium Antennatum
As orquídeas são plantas muito delicadas que exigem cuidados especiais na hora do seu plantio, as pessoas mesmo não percebem quando a primavera chega e como as plantas mudam nesse período. A luminosidade aumenta, a maioria das plantas entra em estação reprodutiva e é nesse momento que os cuidados devem mudar e as plantas devem ser mudadas de vasos para outro lugar.

Quando surgem as brotações como novas folhas e flores é a hora de replantar as suas orquídeas para um lugar maior onde elas possam se desenvolver com mais liberdade. Seguindo esses passos você verá que não é tão difícil dominar a arte de como plantar orquídeas.

Algumas dicas para ajudar na hora de transplantar sua orquídea…

a) Verificar se a planta não está com flor ou espata para florir.
b) Verificar também se o novo broto não está pequeno, que possa quebrar com o manuseio de retirar do vaso, limpar as raízes, etc.
c) Se a planta estiver em um vaso de barro ou plástico, colocar de molho por alguns minutos, passar uma faca em volta do vaso por dentro, bater no vaso, por fora e no fundo com a mão.
d) Com uma vareta de bambu retirar o substrato velho e pedras, desmaçarocar as raízes.
e) Cortar as raízes velhas e muito longas, folhas e bulbos secos.
f) Em água corrente lavar as raízes com auxílio da vareta de bambu.
g) Separar em mudas (nota: no mínimo de três bulbos ou pseudobulbos) e com frente para brotar ou brotada e ou da touceira.
h) A separação de muda de rizoma horizontal, faz-se o corte total ou com antecedência, ainda o vaso, meio corte, para forçar a brotação (Nota: cicatrizar o corte com pasta dental ou cicatrizante).
i) Estudar a melhor posição e maneira de fixá-la no novo vaso.
j) Trançar varetas de bambu, já retirado um pouco do miolo e quebrado as quinas do bambu, para não ferir a muda.
k) Colocar a etiqueta com número, data de envasamento, nome, etc.
l) Prender a etiqueta em uma haste de fio de cobre ou amarrá-la no vaso.
m) Colocar tutores e amarrar, caso seja necessário, os bulbos ou folhas na posição vertical.
m) Mergulhar o vaso no tanque ou balde para sair as bolhas, fazer o batismo e drenagem.
n) Retirar, deixar escorrer e guardar em lugar coberto por sete a dez dias.
n) Não precisa, nesse período, colocar água, somente borrifar água nas folhas.

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Zygopetalum sp.
As surpresas das orquídeas despertam a sensibilidade de pessoas das mais diferentes idades. Aprenda a iniciar o cultivo e manter saudáveis estas plantas. O pequeno e simples trabalho aqui apresentado é dirigido especialmente aos orquidófilos iniciantes.

É uma forma prática de facilitar o êxito no cultivo das orquídeas das diferentes espécies e também híbridos.
a – A orquídea é uma flor composta de três sépalas, duas pétalas e um labelo. O labelo é uma pétala modificada e sempre mais bonito e colorido.

b – Orquidófilos são aqueles que cultivam e colecionam orquídeas. Geralmente, são pessoas que gostam e cuidam de plantas.

c – A orquídea é vista pelo orquidófilo mais como um “objetivo vivo de coleção”, que propriamente apenas como uma flor,

d – Existem orquídeas de todas as formas e cores. Aos poucos, o principiante vai selecionando as plantas de sua preferência.

e – A orquídea, de um modo geral, é planta epífita, ou seja, vive sobre árvores ou outras plantas, sem causar-lhes mal algum porque não são parasitas.

f – Quem adquire uma orquídea deve cuidar dela o mais próximo possível de como ela vive ao natural. Portanto, plante-a de um modo que imite as próprias condições do seu habitat.

g – Em nosso meio, o modo mais comum de se plantar uma orquídea epífita é em xaxim desfibrado, adaptando-a a um vaso de barro. Ela também pode ser plantada em vaso de xaxim, vaso de plástico ou placa de xaxim, cachepô ou outros substratos, como piaçava, fibra de coco e casca de pinus. É importante não usar terra nas orquídeas epífitas.

h – Existem poucas orquídeas terrestres e algumas rupestres ou rupícolas, que vivem sobre pedras. Essas podem ser cultivadas em mistura de areia grossa e xaxim desfibrado, sempre com duas partes iguais de cada ingrediente.

i – É muito importante fazer uma drenagem perfeita no vaso em que será colocada uma orquídea. De preferência, os vasos devem ter pequenos orifícios na lateral e no fundo na parte interna. Coloque uma camada de cacos de cerâmica, pedras tipo brita ou pedregulhos em até 1/3 ou 2/3. O excesso de xaxim conserva muita umidade e pode provocar podridão das raízes.

j – Lembre-se sempre do seguinte: as orquídeas morrem muita mais por excesso de umidade e sombra do que por alta de luminosidade e ambiente seco.
A adubação é um tema controvertido e só deve ser aplicado às orquídeas de acordo com cuidados especiais. Adubos orgânicos ou químicos precisam ser usados sob orientação de orquidófilos experientes. Convém lembrar que o aproveitamento do adubo é muito relativo. Não se deve esperar resultados espetaculares com esse ou aquele produto. A absorção pela orquídea é muito lenta e requer paciência por parte do cultivador. Lembre-se de que as orquídeas epífitas que vivem na galhada das árvores, não recebem nenhum adubo. Elas retiram do ar úmido e dos resíduos de poeira os ingredientes necessários. Vivem perfeitamente com a luminosidade filtrada do sol entre as folhas e o fator umidade vem das chuvas, das neblinas e do orvalho noturno, com a drenagem própria das condições de vida.

k – O combate às pragas, como insetos, caramujos, lesmas, e doenças, como fungos, vírus e bactérias, deve ser orientado por especialistas. Cuidado com os excessos, tanto para as plantas como para os cultivadores. Às vezes, é preferível limpeza com água e sabão ou com o corte da folha ou pseudo-bulbos atacados.

l – Nunca coloque o vaso em suporte com água. Faça poucas regas, cerca de uma ou duas por semana. As raízes das orquídeas preferem retirar a umidade do ar.

m – Um bom hábito para o orquidófilo é, nos dias quentes, molhar bastante o piso do orquidário sem atingir as plantas. A umidade que evapora do chão proporcionará equilíbrio para as plantas.

n – A produção de orquídeas é um pouco complicada e trabalhosa. É preferível comprar os exemplares desejado de comerciantes especializados. Os resultados são bem mais compensadores.

o – Cada espécie tem um nome em latim identificando uma época própria da floração, que se repete todos os anos.

p – Espécie é a unidade. O cruzamento entre elas resulta em planta da mesma espécie. Híbrido é o cruzamento de duas espécies diferentes, uma espécie com cruzamento de híbrido ou híbrido com cruzamento de híbrido. O nome completo do híbrido não é latino.

q – Cultivar orquídeas é contribuir para a conservação de uma das mais preciosas plantas que a natureza criou. É ter perto de si um ser encantado, que nos envolve, exigindo apenas um pouco de cuidado e que cada ano, nos presenteia com lindas e atraentes flores.

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Orquidea-Bambu - Arundina

Com mais de 35 mil espécies, as orquidáceas compõem uma das maiores famílias botânicas. As representantes são encontradas nos cinco continentes e, devido à grande diversidade, existem variedades adaptadas ao frio ou ao calor, à alta ou à baixa umidade do ar e ao sol pleno ou meia-sombra. Sem contar as variadas formas, cores e tamanhos das flores.

Mesmo com tanta multiplicidade, essa espécie despertou a atenção dos paisagistas e ganhou espaço nos jardins de todo o Brasil. A Orquídea-bambu que, embora seja nativa de Myanmar, no sul da Ásia, ajustou-se muito bem ao clima tropical do País e floresce abundantemente durante quase todo o ano.

São orquídeas terrestres bastante rústicas, se encaixam perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas e compridas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm.

As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada ou branca com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, cerca-viva ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.

Seu principal mercado é o de paisagismo, pois combina muito bem com outras vegetações e fica perfeita quando disposta junto a muros e paredes ou constituindo conjuntos no meio da área verde.

De rápido crescimento e fácil cultivo, suas flores duram dois dias, mas como são sequenciais, ou seja, desabrocham novas diariamente, permanece florida por longos períodos.

A tonalidade mais conhecida é a rosa-claro com labelo (pétala modificada) pink, mas também há branca, lilás e branca com labelo róseo. A floração se estende da Primavera até meados do Outono. Em regiões de clima quente e úmido, essa temporada é prolongada.

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