
Gênero formado por aproximadamente 350 espécies descritas, é um dos mais espetaculares gêneros desta subtribo, com espécies distribuídas desde o México até o Brasil, sendo que a grande maioria encontra-se na Cordilheira dos Andes.
São encontradas como epífitas, porém nas partes mais baixas das árvores, nunca a mais de 2 metros do solo, e por esse motivo necessitam de ambiente bastante úmido e com pouca luminosidade.
Como são encontradas em altitudes elevadas, necessitam de clima com temperaturas relativamente baixas. As folhas são brilhantes e carnudas e sempre mais compridas que seu caudículo. Suas inflorescências são igualmente uniflorais ou racemosas.
Suas flores são sempre coloridas e suas sépalas unidas, formando um tubo ou cone. As pontas das sépalas são finas e curvas. As pétalas, ao contrário de outros gêneros, são pequenas e praticamente não percebidas, bem como o labelo, que é pequeno e mais parece uma calosidade ou pequena lingüeta, normalmente na cor branca ou púrpura.
São cultivadas em pequenos vasos com fibra de coco ou sphagnum, em estufas com pouca luz, bastante circulação de ar e temperaturas amenas.


Este é um dos maiores e mais complexos gêneros da família das orquídeas e compreende cerca de 1000 espécies descritas, subdivididas em 27 subgêneros e 25 seções.
Devido à grande extensão e diversidade deste gênero, que está distribuído por toda a América tropical, existem plantas que variam de tamanho desde plantas minúsculas até plantas de grande porte, que podem ser epífitas ou terrestres, altas ou baixas, eretas ou pendentes, formando touceiras ou não, com hastes florais longas e curtas, com folhas largas ou estreitas, com hastes uniflorais ou multiflorais.
Suas flores podem ser tanto coloridas como brancas, delicadas ou não, perfumadas ou não, porém sempre possuem duas políneas. São plantas encontradas em todas as coleções de orquídeas, muitas vezes sem identificação ou com identificação errada.
Encontram-se espalhadas pelas mais diferentes regiões e, portanto, existem espécies cultivadas em clima frio, quente e intermediário, bem como espécies de locais úmidos e outras encontradas em regiões secas.


O gênero compreende cerca de 50 espécies epífitas, ocasionalmente rupícolas, distribuídas por toda a Ásia tropical, desde o sul da Índia até o leste de Papua, Nova Guiné e do norte da China e Taiwan até o sul da Austrália. As Filipinas são particularmente ricas em Phalaenopsis. São plantas monopodiais, com folhas largas e suculentas, de porte pequeno, com grossas e suculentas raízes. As inflorescências são produzidas por entre as folhas, com hastes florais que possuem apenas poucas flores até espécies com hastes com mais de 100 flores, com várias cores e formas. Todas as espécies possuem labelo trilobado.
O gênero está intimamente relacionado com Kingidium, sendo que alguns botânicos acreditam que estes são gêneros idênticos. Também está relacionado com Dorotis, com o qual possui inúmeros híbridos intergenéricos, chamados de Dorita enopsis. Algumas espécies de Phalaenopsis, originárias de Borneo e com folhas terete, foram transferidas para o gênero Paraphanaenopsis.
As Phalaenopsis constituem um dos gêneros mais cultivados, tanto por colecionadores como por horticultores, principalmente para o mercado de flores de corte, visto que suas plantas possuem crescimento rápido e suas flores são muito duráveis e também porque algumas espécies podem passar diversos meses em floração contínua.
Devem ser cultivadas em vasos com substrato que retenha umidade, uma vez que, por não possuírem pseudobulbos, não têm mecanismos para armazenagem de água. O vaso ideal é o de plástico. Além disso, devem ser cultivadas com pouca luminosidade e muita circulação de ar, pois deste modo você conseguirá florações mais belas e abundantes e reduzirá a incidência de pragas e doenças.


O gênero possui 9 espécies e tem como características principais o fato de suas plantas serem de pequeno porte, os pseudobulbos agrupados, o labelo séssil na base da coluna, pequenas asas nas laterais da cavidade estigmática e a coluna pequena com 8 políneas. O colorido de suas flores é, em sua maioria, vermelho e as variedades podem ser amarelas, rosa-salmon, coral, rosa e vermelho vivo e a forma rara, a alba.

Sophronitis coccinea
Epífita brasileira, mede em torno de 10 cm de altura. Folhas e pseudobulbos juntos, cor vermelho-vivo são suas flores de até 4 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas redondas de cor vermelho-escarlate-brilhante que transmite para seus híbridos.
Viceja em matas ralas e ensolaradas no espigão de toda Serra do Mar, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, em locais bastante úmidos entre densas neblinas numa altitude entre 600 a 1500 metros. Floresce em agosto/setembro.

Sophronitis mantiqueira
Uma das raras orquídeas de cor vermelha, é natural da Serra da Mantiqueira. De cada pseudobulbo emerge só uma florzinha de 3 cm de diâmetro. Essa espécie requer sombra moderada e muita umidade atmosférica, crescendo melhor em árvores vivas.
