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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

raízes de orquídeas

As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudo bolbo”.
Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bolbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De ondede conclui que as plantas que disponham desse pseudo bolbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Raízes Catasetum

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores.

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

janela e castelo

Miltonia spectabilis

Estas robustas orquídeas epífitas, de crescimento cespitoso, ocorrem desde o centro do Brasil até á Argentina. Elas habitam tanto as matas mais secas como as úmidas e formam, quase sempre, touceiras respeitáveis, não raro cobrindo troncos e ramos inteiros e largas superfícies.

Possui um grande número de espécies hibridas conhecidas hoje, cerca de 1.000. Todas as espécies são epífitas e crescem melhor com pouca luz ou luz intermediária.

Possuem grande variedade de cores nas flores. As cores variam muito, nos tons branco, rosa, roxo, vermelho, violeta são comuns. Existem até flores praticamente negras.

No Brasil são distribuídas principalmente pela região do sudeste brasileiro, sobretudo Espírito Santo, Rio, São Paulo e Minas Gerais.

São plantas caracterizadas pela presença de uma ou duas folhas apicais e mais duas folhas que saem da base dos pseudobulbos, de onde são projetadas as hastes florais. Suas inflorescências podem ser uniflorais ou multiflorais, dependendo da espécie.

Suas flores são sempre belas, com um labelo grande em relação às sépalas e pétalas, sempre planas e arredondadas na sua extremidade. Todas as espécies possuem duas políneas.

As Miltonias necessitam de luminosidade média, bastante circulação de ar e umidade. Podem ser cultivadas em vasos de barro com xaxim, bem como em placas e estufas de clima intermediário.

A fertilização, com adubo líquido deve ser a cada terceira rega, com fertilizante balanceado. Com adubos orgânicos, no início de cada estação, menos no inverno.

Preferem ser cultivadas em suportes como palito ou placa de xaxim ou troncos de corticeira ou pedaços de galhos com casca grossa, já que não gostam de excesso de água e têm rizoma longo. Quando cultivadas em vaso deve usar-se pouco substrato

A inflorescência se inicia na base do pseudobulbo e se desenvolve em haste razoavelmente longa que chega a atingir 50 cm. As flores, de tamanho médio tem geralmente de 5 a 7 cm.

moinho

Oncidium forbesii
Este é mais um dos mega gêneros, com aproximadamente 600 espécies distribuídas por toda a América tropical, desde o México até o norte da Argentina.

Caracteriza-se por uma grande diversidade morfológica de suas espécies, porém de forma geral possui pseudobulbos semelhantes aos das Miltonias e Odontoglossum, com hastes florais provenientes da base dos pseudobulbos, nos quais encontram-se duas folhas.

Suas flores sempre são de cores predominantes entre amarelas, marrons, verdes, alaranjadas, brancas, róseas e não raramente tigradas.

A grande maioria das espécies é epífita, porém existem também espécies terrestres e rupícolas, seus pseudobulbos em grande parte das espécies são ovalados e achatados. Muito utilizados como flor-de-corte.

Podem ser encontradas em regiões com altitudes que variam desde o nível do mar até 4000 metros, sempre em florestas úmidas.

chuva-de-ouro
O híbrido amarelo é popularmente chamado de “Chuva de Ouro” e extensamente comercializado.

Com sua estrutura bulbosa e flores numerosas e de tamanho pequeno, o Oncidum é de fácil adaptação em placas, onde se reproduz e emite brotos e flores com certa facilidade. É uma planta fácil de ser criada em apartamentos, contando que tenha boa luminosidade no local.

Não existe uma maneira padrão válida para cultivar todas as espécies de Oncidium. Seu cultivo vai depender da origem da espécie em questão. Algumas espécies gostam de uma luminosidade bastante intensa, mas não deve receber os raios solares diretamente. Outras espécies gostam de meia sombra e outras podem florir com meia sombra ou muita luz.

Devem ser cultivadas em estufas de clima intermediário, em vasos de barro com fibra de coco, sempre com excelente drenagem, ou em placas de peroba ou de fibra de coco, sempre com água abundante durante todo o ano

Durante o inverno, algumas espécies precisam de um período de repouso bem severo, outras nem tanto mas de qualquer modo, esta diminuição de rega não pode provocar o enrugamento dos pseudobulbos e das folhas. Em geral, no sul e sudeste brasileiro, de onde a maior parte das espécies é originária, o inverno é seco, então durante este período, na natureza, eles não recebem muito água, apenas o orvalho da noite que é bem pesado.

Ambientes como o cerrado, chapadas e campos de altitude também são bastantes secos neste período. As espécies que são originárias da Floresta Atlântica precisam de mais umidade do que aquelas que vêm de regiões mais secas. Em flor, a freqüência da rega deverá ser reduzida de maneira considerável.
Em locais de clima quente, pode-se aplicar fertilizante durante o ano inteiro, mas em locais de inverno mais rigoroso pode não ser a melhor opção.

Olhando-pela-janela_

Gomesa messmeriana

Este é um gênero endêmico do Brasil, com cerca de 13 espécies conhecidas. É caracterizado pela presença de pseudobulbos oblongos e lisos, com duas folhas apicais bem finas e leves.

Possui inflorescências arqueadas, produzidas da base do bulbo e com inúmeras flores pequeninas de cores verde-amareladas. São espécies epífitas encontradas nas florestas secundárias do sudeste e sul do Brasil.

As Gomesas são plantas de fácil cultivo, que se adaptam bem a condições adversas. Podem ser cultivadas com sucesso em vasos de barro com fibra de coco ou em placas de fibra de coco. Gostam de umidade ambiente e boa movimentação de ar.

gomesa crispa
Gomesa crispa:
Espécie epífita, com pseudobulbos alongados e lateralmente achatados, sustentando duas ou três folhas liguladas ou oblongas. Inflorescências de 20 cm de comprimento, curvadas para baixo e com muitas flores densamente agrupadas. Flor pequena, de 1 cm de diâmetro, verde-amarelada. Pétalas e sépalas obtusas e onduladas, sendo as pétalas laterais concrescidas na base. Labelo oblongo, com duas cristas obtusas e margens finamente crenuladas, indo da base até perto do labelo. É de cultura simples em locais sombreados, requer abundantes regas quando está vegetando e relativa seca na floração. Floresce de junho a agosto.

gomesa recurva
Gomesa recurva:
Espécie epífita com pseudobulbos alongados e achatados lateralmente sustentando 2 a 3 folhas oblongas, inflorescências de 18 cm de comprimento pendentes com 20 a 30 flores. Flor pequena de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas de cor verde. Labelo rombudo de cor amarelo-esverdeado. Sua cultura necessita de locais úmidos e sombreados. Floresce na primavera.

janela florida