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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Paphiopedilum_henryanum1
Este gênero compreende cerca de 60 espécies, distribuídas pela Ásia tropical, desde a Índia até a Nova Guiné e Filipinas.

São conhecidas como ”Lady’s slippers”devido ao formato de seu labelo. Dos gêneros desta família, são as mais encontradas em cultivo, devido à sua fácil adaptação em cultivo. São espécies notoriamente difíceis de se conseguir a partir de sementes, visto a grande dificuldade na germinação das mesmas. Por este fator, as populações de Paphiopedilum na natureza estão praticamente dizimadas, uma vez que foram intensamente coletadas. As flores são similares na forma, variando somente na coloração.

São espécies terrestres, que crescem em locais de pouca luz e muita umidade. Suas sépalas laterais são unidas, pequenas, e normalmente estão escondidas pelo “sapatinho” do labelo. A maioria das espécies produz hastes uniflorais, porém algumas produzem hastes multiflorais com flores simultâneas que podem durar vários meses.

As Paphipedilum podem ser separadas em três grupos de cultivo distintos. O primeiro, com plantas cujas folhas são marchetadas, é mais tolerante ao calor, visto tratarem-se de espécies de locais de altitude mais baixa. O segundo, com folhas lisas ou não marchetadas e com hastes uniflorais, que preferem clima intermediário para frio e, por último, as plantas com folhas sem desenho (não marchetadas ou lisas) e com hastes multiflorais, que preferem temperaturas mais elevadas e mais luminosidade que os outros dois grupos.

Devem ser cultivadas em composto misto para epífitas e terrestre, em vasos, sendo que nunca devem ficar secas. Assim sendo, dê preferência a vasos de plástico.

Paphiopedilum callosum
Paphiopedilum callosum:
Orquídea terrestre, asiática, não possui pseudobulbos e é formada por fascículos. Folhas de até 30 cm de comprimento. Formas e cores muito variadas, como branco, amarelo, verde e marrom. São mais conhecidas como “sapatinho”, por causa da forma especial do seu labelo. As flores podem durar até 3 meses

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Cattleya loddigesii3
Este é um gênero composto por aproximadamente 48 espécies, distribuídas por toda a América tropical. É um dos mais, senão o mais importante, gênero da horticultura, caracterizado por possuir pseudobulbos cilíndricos com vários nódulos, com folhas apicais e carnudas.

As espécies são normalmente epífitas, ocorrendo em florestas úmidas em altitudes que variam do nível do mar até 1500 metros de altitude. A maioria das espécies é encontrada no alto de grandes árvores e deve ser cultivada sob condições intermediárias, com boa umidade ambiente.

Podem ser separadas em dois grupos: um formado por plantas bifoliadas e outro por plantas unifoliadas. Este último com espécies cujas flores normalmente são maiores e em menor número, enquanto as bifoliadas possuem geralmente flores menores em maior número.

As espécies do grupo das bifoliadas devem ser cultivadas em vasos, com as plantas colocadas sobre cascas de pinus, fibra de coco ou sphagnum em sua volta, ao passo que as unifoliadas devem ser cultivadas em vasos somente com coco desfibrado.

janela e borboleta

Rodriguezia-venusta
Gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. O nome deste gênero é uma homenagem a Manuel Rodriguez, botânico espanhol.

Agrupa cerca de quarenta e cinco espécies epífitas epífitas ou rupícolas, de crescimento cespitoso ou ascendente e aéreo, distribuídas pela América tropical desde o México ao noroeste da Argentina, com concentração em duas áreas diversas, a saber, no norte e noroeste da Amazônia e na Mata Atlântica do sudeste do Brasil, ocorrendo em situações diversas, cerca de metade delas registradas para o Brasil.

Rodriguezia decora
Rodriguezia decora
Espécie com pequenos pseudobulbos que sustentam uma única folha, estreita e pontuda. Pseudobulbos que aparecem sobre roliço e fino rizoma, em intervalos de 10 cm uns dos outros. Racimos florais arqueados e multiflorais, de até 30 centímetros de comprimento. Flores vistosas, com pétalas e sépalas de cor creme, salpicadas de púrpura. Labelo grande, reniforme, de cor branca, com cristas salpicadas, também, de púrpura.

Rodriguezia lanceolata

Rodriguezia lanceolata
Espécie com rizoma alongado e ascendente. Pseudobulbos ovais, aproximados, sustentando uma única folha oblonga e acuminada de 10 cm de altura de cor verde-claro. Racimos recurvados com três a seis flores de 3 cm de diâmetro, de cor roxo-lilás e labelo cuneiforme de cor mais forte e cristas salpicadas de vermelho. Florescem de fevereiro a abril. Vegeta em habitats ensolarados nos estados do Pará e Mato Grosso, até em, praças públicas.

Rodriguezia obtusifolia
Rodriguezia obtusifolia
Espécie epífita, com pseudobulbos estreitos e achatados, sustentando folha estreita e acuminada. Os pseudobulbos aparecem em intervalos de 15 cm sobre fino e roliço rizoma. Seu crescimento nas árvores hospedeiras é sempre vertical. Racimos florais finos e arqueados, com até 40 cm de comprimento, portanto de três a cinco flores. Flor de 2 cm de diâmetro, com pétalas, sépalas e labelo reniformes, todos de cor branca. Floresce no inverno.

Rodriguezia venusta
Rodriguezia venusta
Espécie que medra nas matas do litoral brasileiro, desde Pernambuco até o Rio Grande do Sul. Pseudobulbos compridos sustentando duas a três folhas estreitas e coríaceas de 15 cm de comprimento e de cor verde-claro. Flores muito perfumadas que formam graciosos racimos recurvados. Pétalas e sépalas de cor branco-leitosa, labelo bem encrespado dotado de mácula amarela.É altamente decorativa. Floresce em outubro/novembro.

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Dendrobium fimbriatum

Este é um mega gênero. Composto por aproximadamente 1000 espécies, distribuídas desde a Índia e Sri-Lanka até o Japão, Filipinas, Malásia, Indonésia e chegando a Papua, Nova Guiné,  Austrália e Nova Zelândia. Como todo mega gênero, possui quatro subgêneros e 41 seções, para tornar a determinação das espécies mais fácil.

A maioria das espécies é epífita, porém é difícil determinar características vegetativas para todo gênero, visto que existem espécies com pseudobulbos lineares, outras com roliços e outras com formato terete.

O mesmo acontece com as hastes, que podem ser uniflorais ou multiflorais, laterais ou apicais, e com as flores que podem ser pequeninas ou grandes, de todas as cores imagináveis (menos preta).

Possuem as sépalas juntas à base da coluna. As condições de cultivo variam de acordo com a região de origem das espécies. Portanto, antes de cultivar qualquer espécie de Dendrobium, é necessário conhecer sua origem e condições de seu habitat.

Existem algumas regras que podem ser empregadas para todas as espécies, que são: boa circulação de ar, boa luminosidade, rega constante durante o período de crescimento vegetativo e, durante o período de dormência, somente umidade ambiente ou água suficiente para que os pseudobulbos não desidratem.

Dendrobium chrysotoxum

Dendrobium chrysotoxum:
Espécie originária de Burna. Com pseudobulbos fusiformes e folhas coríaceas, vedes-lustrosas. Perto do ápice, nascem as inflorescências eretas, levemente curvadas, com lindas flores de 2 cm de diâmetro de cor amarelo-dourado-intenso, realçado pelo disco do seu labelo alaranjado. Tem cheiro intenso a mel.

Dendrobium devonianum (Medium)

Dendrobium devonianum:
Espécie com pseudobulbos cilíndricos, compridos e muito finos. É talvez a espécie que possui flores mais bonitas. Sépalas e pétalas branco-creme levemente matizadas por duas máculas de cor magenta. Labelo amplo, marginado de púrpura e grande mancha alaranjada. Originária de Burna e Assã. É de difícil cultura.

Dendrobium nobile

Dendrobium nobile:
Espécie epífita de pseudobulbos eretos de até 40 cm de altura, que sempre floresce no pseudobulbo formado no ano anterior, nascendo escapos florais com uma a três flores nos nódulos de suas metades superiores. Flor de 3 cm de diâmetro cor-de-rosa-purpureo. Labelo com grande mácula marrom-purpurea intensa que as pessoas chamam de “Olho-de-boneca’.

Existem muitas variedades, principalmente de cores. Procede da Índia, sul da China, Laos e Tailândia onde vegeta a 1500 metros de altura. A espécie foi coletada e descrita por John Lindley em 1830. Acredita-se que haja mais plantas dessa espécie no Brasil do que nos países asiáticos.

Sua cultura deve ser feita com o seguinte cuidado: nos meses de maio e junho, quando nos nódulos dos pseudobulbos aparecem pequenos intumescimentos, deve-se diminuir radicalmente as regas. Caso contrário, ali nascerão novas mudas da planta. Se deixarmos de molhar, ali surgirão flores. Para os pseudobulbos não se desidratarem, devemos nesse período lhe dar apenas pequenas pulverizações. O cultivo em vasos de cerâmica cônicos, tamanho médio, com coco desfibrado mais os substratos, boa drenagem e com tutores é o ideal, podendo ficar em pleno sol.

Dendrobium_lindleyi

Dendrobium lindleyi (ex aggregatum):
Espécie epífita com pseudobulos de 2 cm de altura rastejantes e sulcados, portanto pequenas folhas de 5 cm de comprimento, lanceloadas e coríaceas de cor verde escuro.
Hastes florais pendentes e ramificadas com até 30 flores. Flor de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas amarelo-carregado e margens encrespadas.Labelo arredondado de cor alaranjada. Floresce na primavera. Seus habitats ocalizam-se em uma altitude entre 350 e 1500 metros na Índia, Burna, sul da China, Malásia e Indochina.

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