
A Flor do Cardo nasce espontaneamente em Portugal e noutras zonas mediterrânicas bem como no norte de África e na Argentina.
Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e, portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.
Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extrato aquoso que se adiciona ao leite.
A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 – 40º C) após a pasteurização.
Para uso do cardo é feita uma infusão de sal (20 a 35 g / litro de leite) e a flor do cardo desidratada (parte lilás da planta) na quantidade que pode variar em função da força ou poder de coagulação da planta , em média 1 a 2,5 g por litro de leite.
A temperatura para adição da infusão é de 28 a 30ºC e deve ser mantida enquanto ocorre a coagulação do leite.
Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra (Portugal).


Nome Científico: Selaginella umbrosa
Nome Popular: Selaginela, musgo-renda
Família: Selaginellaceae
Divisão: Pteridophyta
É uma planta perene da família das Selaginellaceae, Pteridophyta nativa da América Tropical. A selaginela, assim como a renda portuguesa apresenta uma textura peculiar. Seu caule é ramificado e suas folhas (frondes) são de coloração verde escura e brilhante, muito bonitas.
Deve ser cultivada em vasos e canteiros à sombra, com muita umidade e solo rico em matéria orgânica. Como muitas pteridófitas, a seleginela não tolera o frio. Pode ser utilizada em estufas úmidas e jardins de inverno, sendo uma planta curinga em locais de baixa luminosidade.
Possui propriedades medicinais adstringente, hemostática para o tratamento de Asma, bronquite, doenças pulmonares, hemorragia gastrintestinal, hematuria, hemoptise, leucorréia, tosse.


A orelha-de-elefante é uma planta tropical, com folhas grandes, enrugadas, verdes e de margens brancas nesta variedade em especial.
As folhas desta planta única formam um copo que contém água. A variegação surge primeiro a partir do centro da folha, na cor amarela e torna-se branca com o passar do tempo. O verde inicialmente é mais claro e vai escurecendo e quando a folha estiver madura, o contraste é gritante.
As orelhas-de-elefante gostam de locais com sombra, porém bem iluminados, com solo úmido rico em matéria orgânica.
Planta-se o bulbo em local definitivo ou em vasos com aproximadamente 20 cm de terra de boa qualidade. Após 60 dias do cultivo a planta deverá apresentar o melhor desenvolvimento. Permanecerá com as folhas vistosas durante quase todo o ano.
É uma espécie que aprecia muita luminosidade para que se obtenha o melhor colorido das folhas. Entra em dormência durante os meses frios de inverno. Destinado a jardins, aceita qualquer clima e também plantio em vasos. Aprecia solos úmidos mas não em excesso.
Todas as partes da planta são tóxicas se ingeridas.
