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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Não há dúvidas que a camélia (Camelia japonica) é uma planta linda, com sua folhagem brilhante e flores belas e delicadas. Mas nem sempre ela está assim. Não é raro encontrarmos camélias que passam anos sem flores, pois os botões florais caem antes de desabrochar.

Isso geralmente acontece por deficiência nutricional da planta. A dica é cuidar bem da nutrição da camélia para garantir uma florada bonita e sadia.

A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo. O solo deve ser rico em matéria orgânica.

Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca). O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas.

Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Para estimular a floração, siga as orientações abaixo da seguinte forma:
1 – Uma vez ao ano, aplique calcário dolomítico, da seguinte forma: calcule a área de solo equivalente à projeção da copa e use a proporção de 200g por metro quadrado;

2 – Faça uma mistura com 50g de torta de mamona e 50g de farinho de ossos e aplique de duas a quatro vezes ao ano (dependendo do grau de deficiência nutricional da planta);

3 – No final do verão, aplique um fertilizante do tipo NPK 4-14-18, seguindo as instruções do fabricante. Observe que esta fórmula é mais rica em fósforo, justamente para prevenir a queda precoce dos botões.

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas. Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

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Flor do Cardo

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A Flor do Cardo nasce espontaneamente em Portugal e noutras zonas mediterrânicas bem como no norte de África e na Argentina.

Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e, portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.

Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extrato aquoso que se adiciona ao leite.

A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 – 40º C) após a pasteurização.

Para uso do cardo é feita uma infusão de sal (20 a 35 g / litro de leite) e a flor do cardo desidratada (parte lilás da planta) na quantidade que pode variar em função da força ou poder de coagulação da planta , em média 1 a 2,5 g por litro de leite.

A temperatura para adição da infusão é de 28 a 30ºC e deve ser mantida enquanto ocorre a coagulação do leite.

Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra (Portugal).

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Crinum erubescens

Nome Científico: Crinum erubescens
Nome Popular: Açucena-da-água, crino-cor-de-rosa, açucena-do-brejo, cebola-cecém
Família: Amaryllidaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

A Açucena -da-água (Crinum erubescens), é uma herbácea bulbosa, nativa de várzeas úmidas da América tropical inclusive o Brasil, África do Sul e Ásia Tropical.
De folhas largas e grandes, possui inflorescências eretas, com flores terminais grandes e perfumadas, de cor branca e vinho que se formam durante o verão.

É uma planta rústica, que aprecia a umidade, portanto deve ser irrigada periodicamente ou plantada em regiões baixas e úmidas, assim como locais próximos à lagos e fontes.

Utilizado em composição de conjuntos a pleno sol, cultivados nas margens de lagos, tanques e represas pois tolera terrenos muito úmidos, adaptando-se melhor em climas quentes, regiões tropicais e subtropicais.

Pelo seu aspecto exótico, também é valorizada quando plantada em maciços a pleno sol em jardins. Pode ser cultivada também em vasos grandes e como bordadura, ou em composição com outras plantas.

Seu substrato deve conter boa quantidade de matéria orgânica. Não tolera o frio excessivo. Multiplica-se pela divisão da touceira e pelos bulbos no outono.

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Nome Científico: Selaginella umbrosa
Nome Popular: Selaginela, musgo-renda
Família: Selaginellaceae
Divisão: Pteridophyta

É uma planta perene da família das Selaginellaceae, Pteridophyta nativa da América Tropical. A selaginela, assim como a renda portuguesa apresenta uma textura peculiar. Seu caule é ramificado e suas folhas (frondes) são de coloração verde escura e brilhante, muito bonitas.

Deve ser cultivada em vasos e canteiros à sombra, com muita umidade e solo rico em matéria orgânica. Como muitas pteridófitas, a seleginela não tolera o frio. Pode ser utilizada em estufas úmidas e jardins de inverno, sendo uma planta curinga em locais de baixa luminosidade.

Possui propriedades medicinais adstringente, hemostática para o tratamento de Asma, bronquite, doenças pulmonares, hemorragia gastrintestinal, hematuria, hemoptise, leucorréia, tosse.

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