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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Nome Científico: Clarkia amoena
Nome Popular: Flor-de-cetim, Godetia, Clárquia
Família: Onagraceae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Anual

A flor-de-setim é uma planta anual, possui belíssimas flores no estilo de orquídeas, de textura herbácea, nativa de colinas costeiras e montanhas do oeste da América do Norte. Ela possui caule ereto ou rasteiro, que pode alcançar de 40 a 100 cm de altura, dependendo da variedade. Suas folhas são simples, alternas, lanceoladas a lineares, com margens levemente serrilhadas. Floresce no verão, despontando flores terminais solitárias ou em pequenos grupos. A flor é grande, vistosa, hermafrodita, com quatro pétalas de textura acetinada e cores brilhantes. As cores podem ser sólidas, em degradeés e mesclas de rosa, branco, vermelho ou roxo, de acordo com a cultivar. As flores fecham-se à noite e reabrem pela manhã. O fruto é uma cápsula seca e deiscente contendo numerosas sementes. Há ainda variedades de flores dobradas e de porte anão.

De aspecto delicado, feminino e ao mesmo tempo exuberante, a flor-de-cetim é uma opção charmosa para a formação de densos maciços e bordaduras no jardim. Apesar de ser popular nos Estados Unidos é ainda bastante rara no Brasil. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, adornando varandas e pátios.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Adapta-se ao litoral e prefere regiões de clima mais ameno, como o subtropical ou mediterrâneo. É capaz de tolerar salinidade, curtos períodos de estiagem e solos um tanto alcalinos. Para florescer em grande profusão, além de receber boa adubação a flor-de-setim devem ser plantadas todas juntas, com pouco espaçamento entre as plantas para que isso favoreça afloração. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar no outono, inverno e início da primavera.

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Ixora-mini vermelha
Nome Científico:
Ixora chinensis
Nome Popular: Ixora-chinesa, Ixora-vermelha, Alfinete-gigante
Família: Rubiaceae
Origem: China e Malásia
Ciclo de Vida: Perene

A ixora-chinesa é uma planta arbustiva própria para jardins tropicais. Seu caule é de estrutura lenhosa, ramificado, ereto e pode alcançar até 2 m de altura. As folhas são simples, de coloração verde-escura, coriáceas e muito brilhantes.

Com o crescimento da planta os ramos reclinam-se um pouco dando um aspecto mais despojado à planta. As inflorescências são terminais, em umbela, com numerosos botões alongados, que gradativamente abrem-se em flores com formato de estrela de quatro pontas. As flores podem ser alaranjadas, róseas, vermelhas ou amarelas.

A ixora-chinesa é uma planta maravilhosa, com seus cachos de florzinhas que despontam o ano todo, mas principalmente na primavera e verão. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos irregulares ou renques.

Suas flores pequenas e coloridas são ricas em néctar e atraem beija-flores e borboletas. Ocorrem ainda variedades anãs, menores e mais compactas, que podem ser utilizadas como forração e até mesmo em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A ixora-chinesa é uma planta tipicamente tropical, não tolerando geadas ou neves.

Em países de clima temperado, ela pode ser cultivada em estufas úmidas. Fertilizações leves podem ser realizadas durante todo o ano, estimulando o permanente florescimento da planta. Multiplica-se por estaquia.

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Planta rasteira originária da Rússia, que geralmente tem entre 25 a 30 cm na fase de florescimento. Possui pequenas flores azuis, flores brancas e flores rosadas presentes durante toda a primavera nos mais belos jardins do planeta.

Ela deve ser cultivada sob o sol ou à meia sombra e é utilizada como forração e bordas em canteiros, além de fornecer um toque especial em composições de jardins de pedras.

O Miosótis gosta de baixa temperatura, sendo que o seu cultivo é mais indicado em lugares de altitude como os que existem na região sul do Brasil, lá o Miosótis se adaptou muito bem.

Aquilo que pensamos ser as flores do Miosótis, na verdade são inflorescências terminais que se assemelham a espigas, longas, com formações de flores muito curtas e azuis..

A sua beleza é apreciada e encontrada em nos jardins de diversos países em razão da facilidade do seu cultivo. Além disso, ela apresenta mais de 50 variedades.

O Miosótis também é conhecido como Verônica. Presentear com essa planta pode representar uma bela declaração como, por exemplo: “meu amor por ti é sincero”. A forma das flores, com seus reduzidos tamanhos, sugerem simplicidade, humildade e união como condições acima de interesses materiais.

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Hortencia
Gênero com 80 espécies, originário do leste da Ásia, América do Norte e América do Sul.

As cultivares da Hydrangea macrophylla são divididas em dois grupos:

Hortênsia prato, também descrita como Hydrangea serrata – tem cachos de flores em formato achatado similar a um prato, compequenas flores férteis no centro e em volta, na beirada do cacho as flores maiores são muito vistosas, porém estéreis.
Hortênsia bola – tem cachos redondos quase em formato de uma esfera, as flores grandes e vistosas, porém estéreis.

Hortênsias são muito versáteis nas mais diversas situações nos jardins e na paisagem. Elas são excelentes como planta isolada ou em grupos dentro de um canteiro com outros arbustos ou em grandes vasos ou floreiras.

As Hortênsias trepadeiras (no Brasil ainda desconhecidas) gostam de uma parede na sombra ou o tronco de uma árvore. Os cachos das flores podem ser secados e usados em arranjos florais.

Todas as partes da Hortênsia podem causar indisposição digestiva se ingeridas e o contato com as folhas pode causar reações alérgicas cutâneas em pessoas sensíveis.

Cultivo:
As hortênsias devem ser cultivadas em solos úmidos, bem drenados, moderadamente férteis e ricos em húmus, em locais ao pleno sol ou a meia sombra. Em regiões extremamente frias onde ocorrem ventos secos, ela gosta de um pouco de proteção.

Algumas Hortênsias se tornam amareladas se cultivadas em solos muito alcalinos (pH muito alto). A cor da flor das Hortênsias é afetada pela relativa disponibilidade de íons de Alumínio no solo. Solos ácidos com pH mais alto do que 5.5 produzem flores com a cor rosa.

Hortênsias brancas não são afetadas pelo pH do solo.

Poda:
A poda da Hortênsia macrophylla normalmente se restringe a poda das flores passadas logo após a floração. Nesta ocasião se corta a flor com 1 ou 2 jogos de folhas abaixo. No Brasil isto deve ocorrer no inicio até a metade do verão.

Fazendo está poda em tempo a hortênsia proporciona uma segunda floração, não tão abundante como a primeira, no final do verão ou no outono.

Plantas muito grandes podem ganhar uma poda mais rigorosa onde se poda até um terço do comprimento dos galhos.
Recomendamos esta poda em diversas alturas para manter um formato mais natural da planta. Uma parte deste tipo de poda pode ser feita já no verão, época na qual se retira as flores passadas, e outra no inverno.

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