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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

agrotoxicos

Quase todos os produtos usados para combater pragas e doenças são tóxicos e muito perigosos para os animais domésticos e para o próprio homem. Os industrializados devem ser mantidos em suas embalagens originais, mas seria bom, mesmo para os preparados em casa, você acrescentar uma etiqueta bem grande dizendo “veneno” e guardá-los fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.

Nunca aplique defensivos em dias de muito vento e nas horas de sol forte. O melhor horário é à tarde e sempre com as costas voltadas para a direção do vento. Como são muito voláteis, habitue-se a usar máscara quando for pulverizar. Estas máscaras, que custam uma ninharia, são fáceis de encontrar em qualquer loja de insumos agrícolas. Do mesmo modo as roupas usadas durante o trabalho devem ir imediatamente para o cesto de roupa suja, e seria muito aconselhável tomar um copo de leite e um bom banho em seguida.

Ao adquirir um produto agrotóxico:
1- Verifique o grau de toxidez para adultos, crianças, cães, gatos, pássaros, etc.
Toda embalagem vem uma tarja colorida numerada de I a IV (em algarismos romanos) que significa o seguinte:

I – Tarja vermelha: extremamente tóxico.

II – Tarja laranja: altamente tóxico.

III – Tarja azul: medianamente tóxico.

IV – Tarja verde: pouco tóxico.

Para o manuseio seguro destes produtos, deve-se usar máscara, luvas, mangas compridas, calça comprida e usa-los em, dias sem vento, com temperatura abaixo de 25° C, sem incidência solar direta.

2- Observe se não há incompatibilidade em misturar um agrotóxico com outro (ver bula).

3- Veja o pH da água. Para obter o máximo rendimento do produto, o pH da água deve estar entre 5 e 6 e isto se consegue adicionando 8 gotas de vinagre por litro à água que se vai usar. Como o fabricante não informa nada disso na bula, é importante usar o produto imediatamente após mistura-lo à água, porque muitas substâncias sofrem HIDRÓLISE, que é a decomposição do produto por reação química com a água tornando-o inútil.

lagartas

Oncidium sp.

As surpresas das orquídeas despertam a sensibilidade de pessoas das mais diferentes idades.

Aprenda a iniciar o cultivo e manter saudáveis estas plantas. O pequeno e simples trabalho aqui apresentado é dirigido especialmente aos orquidófilos iniciantes. É uma forma prática de facilitar o êxito no cultivo das orquídeas das diferentes espécies e também híbridos.

1- A orquídea é uma flor composta de três sépalas, duas pétalas e um labelo. O labelo é uma pétala modificada e sempre mais bonita e colorido.

2- Orquidófilos são aqueles que cultivam e colecionam orquídeas. Geralmente, são pessoas que gostam e cuidam de plantas.

3- A orquídea é vista pelo orquidófilo mais como um “objetivo vivo de coleção”, que propriamente apenas como uma flor.

4- Existem orquídeas de todas as formas e cores. Aos poucos, o principiante vai selecionando as plantas de sua preferência.

5- A orquídea, de um modo geral, é planta epífita, ou seja, vive sobre árvores ou outras plantas, sem causar-lhes mal algum porque não são parasitas.

6- Quem adquire uma orquídea deve cuidar dela o mais próximo possível de como ela vive ao natural. Portanto, plante-a de um modo que imite as próprias condições do seu habitat.

7- Em nosso meio, o modo mais comum de se plantar uma orquídea epífita é em xaxim desfibrado, adaptando-a a um vaso de barro. Ela também pode ser plantada em vaso de xaxim, vaso de plástico ou placa de xaxim, cachepô ou outros substratos, como piaçava, fibra de coco e casca de pinus. É importante não usar terra nas orquídeas epífitas.

8- Existem poucas orquídeas terrestres e algumas rupestres ou rupícolas, que vivem sobre pedras. Essas podem ser cultivadas em mistura de areia grossa e xaxim desfibrado, sempre com duas partes iguais de cada ingrediente.

9- É muito importante fazer uma drenagem perfeita no vaso em que será colocada uma orquídea. De preferência, os vasos devem ter pequenos orifícios na lateral e no fundo na parte interna.

Coloque uma camada de cacos de cerâmica, pedras tipo brita ou pedregulhos em até 1/3 ou 2/3. O excesso de xaxim conserva muita umidade e pode provocar podridão das raízes.

10- Lembre-se sempre do seguinte: as orquídeas morrem muita mais por excesso de umidade e sombra do que por alta de luminosidade e ambiente seco.

11- A adubação é um tema controvertido e só deve ser aplicado às orquídeas de acordo com cuidados especiais. Adubos orgânicos ou químicos precisam ser usados sob orientação de orquidófilos experientes. Convém lembrar que o aproveitamento do adubo é muito relativo. Não se deve esperar resultados espetaculares com esse ou aquele produto. A absorção pela orquídea é muito lenta e requer paciência por parte do cultivador.
Lembre-se de que as orquídeas epífitas que vivem na galhada das arvores, não recebem nenhum adubo. Elas retiram do ar úmido e dos resíduos de poeira os ingredientes necessários. Vivem perfeitamente com a luminosidade filtrada do sol entre as folhas e o fator umidade vem das chuvas, das neblinas e do orvalho noturno, com a drenagem própria das condições de vida.

12- O combate às pragas, como insetos, caramujos, lesmas, e doenças, como fungos, vírus e bactérias, deve ser orientado por especialistas. Cuidado com os excessos, tanto para as plantas como para os cultivadores. Às vezes, é preferível limpeza com água e sabão ou com o corte da folha ou pseudo-bulbos atacados.

13- Nunca coloque o vaso em suporte com água. Faça poucas regas, cerca de uma ou duas por semana. As raízes das orquídeas preferem retirar a umidade do ar.

14- Um bom hábito para o orquidófilo é, nos dias quentes, molhar bastante o piso do orquidário sem atingir as plantas. A umidade que evapora do chão proporcionará equilíbrio para as plantas.

15- A produção de orquídeas é um pouco complicada e trabalhosa. É preferível comprar os exemplares desejado de comerciantes especializados. Os resultados são bem mais compensadores.

16- Cada espécie tem um nome em latim identificando uma época própria da floração, que se repete todos os anos.

17- Espécie é a unidade. O cruzamento entre elas resulta em planta da mesma espécie. Híbrido é o cruzamento de duas espécies diferentes, uma espécie com cruzamento de híbrido ou híbrido com cruzamento de híbrido. O nome completo do híbrido não é latino.

18- Cultivar orquídeas é contribuir para a conservação de uma das mais preciosas plantas que a natureza criou. É ter perto de si um ser encantado, que nos envolve, exigindo apenas um pouco de cuidado e que cada ano, nos presenteia com lindas e atraentes flores.

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rosas

Dica fácil para garantir que as rosas desabrochem no vaso: Clorofila de Rosas:

Você vai precisar de
01 frasco de vidro com tampa e álcool líquido de uso doméstico.

Como preparar a solução
Para que os botões e/ou rosas de corte semi-desabrochadas realmente se abram completamente e com esplendor no vaso dentro de casa, basta adicionar à água cerca de uma colher de sopa de Solução de Clorofila de Rosas. Para fazer essa solução, compre cinco rosas.

Podem estar meio feias, não tem problema, compre as mais baratas e com bastante folhas no caule. Lave bem todas as folhas, arranque-as e coloque-as em um frasco de vidro com tampa contendo meio litro de álcool líquido comum, de uso doméstico. Guarde ao abrigo do sol por cerca de uma semana, até que as folhas fiquem pálidas e o álcool se torne verde escuro.

Retire as folhas e guarde essa solução para usar sempre que necessário. Suas rosas nunca mais murcharão no vaso sem antes desabrocharem completamente, parece mágica.

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bela emilia

Originária da África do Sul, a bela-emília (Plumbago auriculata) dá flores miúdas nas cores branca e azul. Fica uma graça em jardineiras, tanto de casas como de apartamentos.
A seguir, como montá-las.

Material necessário
1 jardineira de barro de (1 m de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura)
1 saco (3 l) de bolinhas redondas de argila (argila expandida)
1 m de manta geotêxtil (conhecida como bidin)
1 saco de terra (30 kg)
1 pá pequena (de, no máximo, 15 cm)
5 mudas de bela-emília

Como montar
1. No fundo da jardineira, faça uma camada de 5 cm com as bolinhas de argila. Forre as bolinhas com a manta geotêxtil, que parece um feltro e que não deixa a terra escapar pelo buraco da jardineira, evitando a sujeira. Recorte com uma tesoura a sobra de manta, para que somente as bolinhas fiquem cobertas.

2. Cubra a jardineira até a boca com terra.

3. Com a pá, faça covas fundas na terra, mantendo uma distância de 5 cm entre elas.

4. Retire o plástico que envolve a base das mudas. Faça isso com cuidado para que elas não se desmanchem.

5. Coloque cada uma das mudas em uma cova. Aperte com as mãos as bases das mudas, fazendo uma leve pressão para que não se formem bolhas de ar entre elas e a terra.

6. Em seguida, regue a jardineira por inteiro com 3 litros de água.

Dicas para manter ela florida:

- Antes de comprar a jardineira, verifique se ela tem dois furos no fundo, fundamentais para que a água não acumule na jardineira, apodrecendo a terra.

- Nos dias seguintes do plantio, regue a jardineira com 1 litro de água.

- Uma semana depois de plantadas, as mudas podem ser molhadas, um dia sim, um dia não, com meio litro de água.

- Ela deve ficar em local ensolarado.

sonhar