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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

LUA FASES 4

Qual a influência da lua na jardinagem?
As leis da gravidade e as diferenças de luz exercidas nas diversas fases da lua influenciam em praticamente todos os líquidos da Terra. Esse fato pode ser observado não só nos oceanos, que têm suas marés alteradas, mas no ciclo menstrual feminino e também na seiva das plantas.

Por conta disso, algumas atividades no seu jardim e horta são favorecidas ou não conforme a fase lunar.

Acompanhe:
Lua Nova: nesta época é axonselhável o plantio de mudas ou sementes, pois a seiva atinge seu pico máximo de retrocesso. Na lua nova as plantas também ficam suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. Previna-se usndo defensivos naturais, como clada de fumo.

Quarto Crescente: a seiva vegetal é atraída para cima, o que favorece o crescimento das plantas. Se o gramado for aparado nesta fase, crescera mais. Período é favorável para plantio de cereais, frutas e flores e colheitas de verduras. Além disso, é ideal para fazer transplantes, enxertos e fertilizações químicas.

Lua Cheia: esta é a fase mais favorável para colher frutos. Nessa época, eles estão mais suculentos. Outras práticas apropriadas para o período são a colheita de ervas medicinais e o plantio de espécies em geral, por meio de sementes.

Quarto Minguante: neste período a seiva das plantas é atraída para a parte de baixo, o que favorece o crescimento das raízes. O gramado aparado nesta fase crescerá mais lentamente. É ideal para plantar espécies que crescem de baixo da terra, como a batata. Fertilizações orgânicas, podas e cortes de bambu e madeiras para construção também são indicados.

banco

maciço

Quando as plantas estão isoladas em vasos ou em lugares diferentes do jardim, elas exigem mais água e são mais sensíveis às ameaças. Mas, se forem agrupadas em um ou vários maciços, umas cuidarão das outras e manterão a umidade do solo. Seguindo as dicas abaixo você poderá colaborar para o desenvolvimento das suas plantas deixando o seu jardim ainda mais bonito.

1 – Na hora de decidir o lugar onde quer formar o maciço, dê preferência aos pontos mais visíveis do jardim, como a entrada do terreno, debaixo das janelas, algum canto especial, etc.

2 – Determine as espécies e o critério que você seguirá para agrupar as plantas: pela cor das flores, pela folhagem, pela época de floração, etc.

3 – Com um rastelo, limpe as pedras, raízes e ervas daninhas do terreno. Assim as plantas a serem colocadas aí não encontrarão obstáculos para se desenvolver.

4 – Abra buracos com a enxada na profundidade necessária para cada planta que você for colocar. Calcule sempre 40 cm, no mínimo.

5 – Se a terra for dura ou argilosa, misture algumas pás de areia para deixar o solo mais solto e permeável. Assim você evitará que se encharque e as plantas terão uma base firme para as raízes.

6 – Acrescente matéria orgânica, como húmus, para enriquecer o substrato.

7 – Posicione cada planta, ainda no vaso no lugar desejado para saber como ficará o maciço. Coloque sempre as mais altas atrás.

8 – Depois que estiver satisfeito com a composição, retire as plantas dos vasos e plante cada uma no lugar escolhido.

9 – Devolva a terra retirada, amasse-a cuidadosamente com as mãos e regue com abundância.

10- Espere cerca de 15 dias para começar a adubar a área trabalhada.

Se você quiser garantir que o seu maciço se desenvolva bem, não plante em dias muito quentes nem em época de geadas.

chuva

dendrobium

De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécies e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providencias. Por exemplo, no verão, temos a floração na Cattleya granulosa, C.bicolor, C.guttata. No outono, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrinii, C. bowringiana. Na primavera temos C. waneri, L. purpurata, C. gaskeliana, Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com Híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Como fazer as Orquídeas florescerem
Cattleyas
– Colocá-las na parte mais alta, ou pendurá-las.
Phalaenopsis – Reduzir a temperatura à noite para cerca de 15° C.
Oncidium e Epidendrum – Mudá-las de lugar até encontrar um local de que elas gostem. Às vezes, três ou cinco centímetros para um lado ou outro fazem diferença, devido a uma alteração na luz e na circulação do ar.
Dendrobium – As plantas devem ficar secas durante algumas semanas (inverno).
Paphiopedlium – As plantas devem ser regadas com menor freqüência.

Microorquídeas
Consideramos microorquídeas as plantas que possuem flores com menos de 1 cm de diâmetro.
A subtribo Pleurothallideae da série das Acranthae reúne perto de 50 gêneros de pequenas plantas com inflorescências no ápice de seus caules secundários. Nós orquidófilos brasileiros, podemos destacar três deles, que são:

Octomeria R.br., Pleurothallis R. br., Stelisswartz
Suas plantas apresentam as seguintes características:
● Não possuem pseudobulbo engrossado, mas um caule fino e rijo.
● Todas as plantas possuem somente uma folha.

Octomeria
Muitas vezes confundimos as plantas deste gênero com as Pleurothallis, pois elas também apresentam folhas oblongas, lanceoladas ou roliças. O melhor meio de diferenciá-las é pelo número de políneas de suas flores que neste gênero são oito.
Suas flores nascem sempre em forma de fascículos nas axilas das folhas, e pode-se observar que nas axilas das folhas velhas também aparecem novas florações. Seu rizoma é sempre curto e as plantas crescem em forma cespitosa, com caules secundários e folhas agregadas.

Pleurothallis
Grande gênero com cerca de 500 espécies. Distingue-se dos outros gêneros por suas flores terem somente duas políneas. Suas flores têm sépalas grandes, geralmente muito maiores que as pétalas.
Sépalas laterais fortemente crescidas, dando à flor a aparência de bico, forma típica do gênero. A forma das folhas é variável, existindo também folhas oblongas, lanceoladas ou roliças.
Podemos destacar dois grupos pelo seu crescimento. Um com rizoma curto e caules secundários agrupados, inflorescências racimosas. O segundo grupo, com rizoma rasteiro e comprido, caules secundários distanciados ostentando uma a três flores, nascendo sobre pequenos pedúnculos nas axilas das folhas.

Stelis
Miniplantas que possuem flores pequenas lembrando uma estrela com três pontas, pois têm pétalas triangulares, obtusas, bem abertas e um mesmo plano. Suas pétalas, labelo e coluna são minúsculas e quase invisíveis a olho nu. Suas inflorescências compõem-se de racimos com muitas flores. Um fato curioso é haver espécies cujas flores abrem à noite e outras durante o dia, em função da luminosidade.

Capanema uiliginosa
O aspecto desta espécie assemelha-se muito ao de uma Brassavola em miniatura. Pseudobulbos com 1 cm e folhas de 5 cm cilíndricas, espessas, carnosas e pontiagudas. Hastes florais delicadas e pendentes, com flores de 0,5 cm de diâmetro.
Flores brancas com uma pequena mácula amarela no centro do labelo. É, sem dúvida, a microorquídea conhecida mais decorativa. Nasce nos matos sombrios desde Espírito Santo até Rio Grande do Sul, Brasil. Floresce de setembro a dezembro.

Warminghia eugenii
É uma rara espécie de microorquídea brasileira. Pertence ao grupo das Oncidium e suas flores totalmente brancas surgem em racimos pendentes. A planta requer muita umidade e sombra completa, não suportando luz direta do sol, para desenvolver-se bem convém instala-la em galhos finos de arbustos vivos, do tipo da azaléia.

orquídeas

cravo_amarelo
As plantas têm uma maneira muito própria de se defender de pragas e de outras plantas. Elas liberam substâncias no solo ou no ar, processo explicado por uma ciência: a Alelopatia.

Esses aleloquímicos existem em todas as partes da planta e são liberados pelas raízes, folhas e caule. Já as substâncias presentes nas espécies aromáticas “voam” para as outras plantas sendo absorvidas rapidamente pela “pele” de suas vizinhas. Em outros casos, podem ser condensadas pelo orvalho e penetram no solo, por onde chegam até as raízes das outras plantas. A principal função de um aleloquímico é defender a planta emissora, mas ele pode cumprir uma função ainda mais nobre.

Plantas que liberam uma alta taxa de aleloquímicos de defesa contra pragas podem ajudar a defender outras plantas no mesmo canteiro, por exemplo.

- A “esperteza” das plantas:
A alelopatia destaca a perfeição da natureza nos mínimos detalhes. O ácido cítrico que existe no sumo de muitas frutas assegura que as sementes não germinem antes da hora, da mesma forma que o tanino de alguns frutos impedem que eles sejam comidos antes do tempo. Além de proteção, a química das plantas pode funcionar como um bioestimulante.
Se você planta cebolas junto a roseiras, os botões de rosa desabrocharão com um perfume mais acentuado.

Como a ciência explica a amizade entre as plantas
A alelopatia é determinada por substâncias produzidas nas células das plantas. Elas são agrupadas da seguinte maneira:

- Ácidos Orgânicos:
O ácido cítrico é um ótimo exemplo. Está presente no sumo de muitas frutas assegurando a vida das sementes por não deixar que elas germinem antes do momento certo e das condições apropriadas.

- Esteróides e Terpenóides:
Os óleos essenciais estão dentro desse grupo. Os eucaliptos em geral elaboram essas substâncias que inibem o crescimento da vegetação vizinha.

- Quinonas:
Algumas árvores, como a nogueira (Juglans nigra), são campeãs na produção dessa substância.
Às quinonas é atribuída a propriedade de resistência a muitas doenças causadas por bactérias e fungos. Assim, uma nogueira plantada no meio de outras plantas pode ser uma ótima guardiã.

- Gases Tóxicos:
São aqueles que, produzidos em certas plantas, inibem o crescimento das raízes de outras. A amônia, poderoso germicida, é um deles. Muitas espécies da família das brássicas (couve, nabo, etc.) produzem esses gases que inibem não só o crescimento de certas plantas ao seu redor como impedem a ação de doenças no solo.

Tenha pelo menos uma delas em seu jardim, sua horta ou no seu orquidário.
Todas as nove plantas indicadas são companheiras, ou seja, quando plantadas, podem repelir insetos e vermes de solo de todo um canteiro, defendendo as plantas vizinhas. São elas:

1) Cravo-de-Defunto (Tagetes patula)
2) Citronela (Cymbopogum nardus)
3) Arruda (Ruta graveolens)
4) Capuchinha (Tropaeolum majus)
5) Alfazema (Lavandula angustifolia)
6) Manjericão (Ocimum gratissimum)
7) Sálvia (Salvia officinalis)
8) Mamona (Ricinus communis)
9) Urtiga (Urtica dioica)

As plantas e seus podere
Através da alelopatia, é possível identificar várias funções da plantas:
- Impedir o crescimento de certas plantas.
- Estimular o crescimento de novas espécies.
- Evitar o ataque de microorganismos indesejáveis.
- Aumentar o vigor vegetativo das espécies vizinhas.
- Conservar as sementes.
- Provocar uma espécie de auto-intoxicação que controla a população daquela mesma planta.
- Ajudar nos processos de nutrição, reprodução e fotossíntese.
- Emitir substâncias repelentes, atraentes ou tóxicas para os insetos.

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