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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

buganvillia

As Primaveras ou Bungavílias (Bougainvillea sp) são trepadeiras muito rústicas, e diz-se que gostam de sofrer para que floresçam em abundância. As mais bem cuidadas, regadas e adubadas parecem florescer menos do que aquelas que ficam abandonadas em terrenos baldios ou nos jardins de veraneio. O período de floração é geralmente na primavera, mas dependendo da variedade e das condições climáticas pode ocorrer no verão e no outono.

Aí vão alguns segredos para o bom florescimento da planta:

* Pleno sol: Plantas sombreadas ou parcialmente sombreadas dificilmente tem floração abundante.

* Regas esparsas: A rega da buganvília deve ser feita a cada 3 dias na primavera e verão, diária durante a floração e praticamente suspensa no inverno (regar somente quando o solo apresentar-se seco).

* Drenagem e umidade: O solo da bounganvília deve ser muito bem drenável, pois ela não tolera encharcamentos. A buganvília também não aprecia o ambiente úmido, portanto pulverizações freqüentes podem até resultar em folhas bonitas, mas não estimularão as flores.

* Adubação leve: Adubação orgânica fraca ou uma fórmula NPK equilibrada e bem diluída, como a 10-10-10 durante o período de crescimento e outra fórmula, mais rica em fósforo e potássio, também diluída, no período que antecede a floração, como a 04-14-08. Na dúvida, é melhor não adubar.

* Calagem: As buganvílias apreciam solos neutros a levemente alcalinos. A aplicação de calcário na dosagem correta corrigirá os solos mais ácidos.

* Podas: É importante saber que as flores da buganvília surgem nos ramos crescidos no ano anterior. Há dois tipos de podas que podem ser feitas, uma de formação que consiste em dar à planta a forma desejada, de acordo com sua função no jardim, ou seja, trepadeira, arbusto, arvoreta ou cerca-viva. Neste caso, a poda deve ser feita no fim do inverno, no período de descanso vegetativo. O outro tipo de poda é de limpeza, feito após a floração, quando devem ser removidos ramos que se emaranharam, ramos secos, velhos e mal-formados, e encurtando um pouco os ramos mais vigorosos. Esta última poda é importante pois estimula a floração dos próximos anos. Podas mais drásticas de renovação podem ser realizadas a cada 5 anos, também no fim do inverno, mas estas comprometerão a floração do ano.

plantas18

hortênsia (Small)

Em primeiro lugar veja se a sua hortênsia está nas condições que ela gosta de luz, solo, regas, etc.

Em segundo lugar, não adube uma planta que esteja com sinais de doença (a não ser que a doença seja carência de nutrientes!). Primeiro ela deve ser curada e depois que estiver bem é que podemos adubar. Adubação em excesso faz muito mal às plantas e pode até matá-las.

Não adube uma planta que você acabou de mudar de lugar ou ganhou. Primeiro ela precisa se adaptar às novas condições e somente quando der sinais de que está saudável e crescendo é que devemos iniciar as adubações.

Sua hortênsia apresenta sintomas de doenças fúngicas, comuns nesta época do ano, que pode ser remediada com fungicidas a base de cobre (procure em agropecuárias ou garden centers). Este tipo de doença aparece com freqüência em plantas com excesso de regas, adubos e falta de luz. Verifique a causa inicial e assim você terá sucesso com hortênsias.

cestinha de flores

cycas revoluta

É bastante freqüente o número de pessoas  que têm dúvidas dos problemas das Cicas (Cycas revoluta). Os problemas são diversos, muitas vezes envolvem pragas, doenças, carências ou excessos de adubos e irrigação. Estas injúrias geralmente acarretam em sintomas foliares, e o diagnóstico correto pode ajudar a corrigir o problema e salvar sua Cica.

Abaixo um breve resumo dos problemas mais freqüentes das Cicas e suas causas:

* Pontos brancos ou amarelos nas folhas, escamas cerosas ou algodonosas, teias finas. Causa: Cochonillhas, aranha-vermelha ou fungos (Alternaria ou Cercospora). É um dos problemas mais freqüentes em Cicas, geralmente é causada por excesso de regas, combinada com falta de luminosidade e drenagem deficiente.

* Folhas com extremidades amarronzadas ou queimadas. Causa: Ventilação insuficiente. Mude a planta para um local mais ventilado.

* As folhas perdem a cor e secam. Causa: Falta de luminosidade, frio ou excesso de umidade.

* Folhas com extensas manchas descoloridas. Causa: Congelamento por geadas, neve ou frio intenso. Neste caso é melhor prevenir, protegendo a planta com mantas ou plásticos. A planta emitirá novas folhas saudáveis na primavera e verão.

* Folhas jovens e brotações novas amarelando. Causa: Adubação em excesso ou substrato muito pobre em nutrientes.

* Folhas adultas, inferiores, amarelando. Causa: Adubação ou irrigação demasiada.

* Queimaduras nas folhas. Causa: Mudança muito brusca de luminosidade e umidade. Geralmente quando a planta sai de um viveiro sombreado ou de ambientes internos e a colocamos sob sol pleno. Agroquímicos aplicados sob sol quente também podem provocar queimaduras nas folhas.

* Pequenas manchas amarelas e extremidades das folhas secas. Causa: Carência de potássio (K). Neste caso convém aplicar uma suplementação com cinzas (sem sal) ou adubos químicos ricos neste elemento.

* Folhas jovens retorcidas. Causa: Falta de luminosidade.

* Folhas jovens retorcidas e folhas velhas com pontos brancos e pretos. Causa: Doença viral – nepovírus (mosaico). Não há cura.

* Escamas do tronco caindo, bolinhas cor-de-café pulvurulentas no tronco. Causa: Ataque de cupins. A aplicação de inseticidas específicos nos túneis, seguido de ensacamanto da planta (impede que os cupins fujam e auxilia na ação do produto).

As Cicas também não apreciam regas por aspersão nas folhas. O ideal é que se regue apenas a terra no entorno da planta e sempre se espere secar bem entre as regas, pois é uma planta de clima seco e muito sensível ao excesso de umidade.

Um diagnóstico preciso somente poderá ser realizado por um engenheiro agrônomo, assim como a melhor recomendação para solucionar o problema.

palmeira

antúrios (Small)

Diversos fatores fazem com que as plantas fiquem amareladas. Entre estas, as mais freqüentes são:

* excesso de luminosidade (principalmente em plantas de sombra e meia-sombra, como o antúrio)

* pouca luminosidade (principalmente para plantas de sol pleno e meia-sombra)

* excesso de regas (encharcamento) ou falta de drenagem

* correntes de ar ou ar-condicionado

* ar seco (neste caso deve-se pulverizar a planta com água ou aumentar a umidade ambiental)

* excesso ou carência de adubação

* frio (principalmente para plantas tropicais como o antúrio)

* mudanças de lugar

* adubação orgânica sem compostagem (utilização de restos de alimentos ou estercos, sem curtir)

* doenças e pragas

Quando você comprou a planta, ela provavelmente estava “estressada” por ter ficado na prateleira, sem luz, regas ou adubos adequados. Ela não teve tempo de se recuperar e foi dividida. Suas raízes, cortadas, ficaram expostas a uma enorme variedade de doenças. Não obstante, ela entrou em contato com cascas de cenoura e beterraba, que certamente estão apodrecendo e queimando suas raízes já fragilizadas.

Ainda assim, o antúrio é uma planta muito forte e você comprou um bom substrato, e é possível que ela esteja sob pouca ou excessiva iluminação. Verifique também as regas e a drenagem do vaso e remova as cascas se possível. Para se certificar de que as regas estão corretas, verifique a terra que fica na superfície do vaso, se ela estiver seca é porque está na hora de regar  novamente. Não há regularidade, pois o tempo que ela demora pra secar depende de vários fatores, como calor, umidade do ar, etc.

O antúrio é uma planta que aprecia a umidade do ar, pulverizações diárias são muito úteis em locais demasiadamente secos. A luz que incide sobre a planta deve ser abundante sem no entanto ser direta, proteja o antúrio do sol. Não adube a planta enquanto ela não se recuperar. Divida a planta apenas quando ela estiver saudável e remova as flores.

trio de girassóis