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Cultivar espécies em pequenos recipientes é a solução para quem não dispõe de um pedaço de terra, mas gosta de ter o verde sempre por perto. Veja os segredos de especialistas para tratar o jardim de vasos de um jeito carinhoso e encontre sugestõesde acessórios que ajudam na manutenção.

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente. À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Quem gosta de plantas já entende do assunto . Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.

Cultivar espécies em pequenos recipientes é a solução para quem não dispõe de um pedaço de terra, mas gosta de ter o verde sempre por perto. Veja os segredos de especialistas para tratar o jardim de vasos de um jeito carinhoso e encontre sugestõesde acessórios que ajudam na manutenção.

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente. À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. “Quem gosta de plantasjá entende o assunto”, afirma o engenheiro agrônomo Onélio Argentino, professor da Escola Municipal de Jardinagem de São Paulo. “Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando”, complementa.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. “Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes”, afirmao paisagista João Jadão, da Planos e Plantas. Para não errar na dose, veja algumas dicas:

• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. “Isso cria um microclima apropriado”, diz Jadão. Outra sugestão dos paisagistas é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

Evite encharcar a terra

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais. Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo,. Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia. Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo:

• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam. “É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de fenecer“, explica a arquiteta Aline Najar, da Geovida. Há, claro, exceções. “As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade”, diz. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes. Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é conhecida como poda de limpeza. “Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse”, acredita a arquiteta Aline Najar. No caso de plantas lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. “Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento de fungos”, diz a arquiteta.

Adubo que revigora
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. “Você pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas”, aconselha Onélio Argentino. Outras dicas para uma adubação correta:
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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Talvez você não possua terras, ou talvez possua somente um pequeno jardim. Experimente plantar hortaliças trepadeiras e que necessitam de pouco espaço no solo. Você pode plantá-las crescendo pelo lado de sua casa ou por cima de cercas, em cantos que não sejam utilizados. Você pode plantar uma ou duas trepadeiras em cada lugarzinho ensolarado. Alguns exemplos dessas plantas são os pepinos, as abóboras, os tomates, o espinafremalabar, o maracujá, o chuchu e todos os tipos de feijões (por exemplo: fava, feijão-flor, feijão-de-asa, labe-labe). Você também pode plantar trepadeiras em recipientes grandes, tais como vasos de barro grandes, latas ou barris cheios de composto.

A maioria das hortaliças trepadeiras crescem melhor se forem plantadas na estação das chuvas. Faça buracos de no mínimo 30cm quadrados por 30cm de profundidade. Misture bastante estrume e composto na terra que foi retirada para fazer o buraco e, depois, recoloque-a no buraco, pressionando-a firmemente. Plante três ou quatro sementes no centro e regue-as bem. Quando começarem a crescer, deixe apenas uma ou duas sementes crescendo, a não ser que você tenha plantado duas ou três hortaliças no mesmo buraco. Utilize a água que sobra ao se cozinhar ou lavar para regar as trepadeiras. Se as trepadeiras estiverem suficientemente próximas da casa, você pode fazer pequenos canais na terra ou utilizar canos de bambu ou troncos ocos para transportar água diretamente para as plantas. Cubra o solo ao redor das trepadeiras com palha, papel, seixos ou um plástico.

As trepadeiras possuem hastes fracas e não conseguem ficar de pé sozinhas. Elas precisam do apoio de postes, arames, árvores ou cordões. Apóie as trepadeiras e assegure-se de que os frutos ou hortaliças não toquem o solo.

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As Primaveras ou Bungavílias (Bougainvillea sp) são trepadeiras muito rústicas, e diz-se que gostam de sofrer para que floresçam em abundância. As mais bem cuidadas, regadas e adubadas parecem florescer menos do que aquelas que ficam abandonadas em terrenos baldios ou nos jardins de veraneio. O período de floração é geralmente na primavera, mas dependendo da variedade e das condições climáticas pode ocorrer no verão e no outono.

Aí vão alguns segredos para o bom florescimento da planta:

* Pleno sol: Plantas sombreadas ou parcialmente sombreadas dificilmente tem floração abundante.

* Regas esparsas: A rega da buganvília deve ser feita a cada 3 dias na primavera e verão, diária durante a floração e praticamente suspensa no inverno (regar somente quando o solo apresentar-se seco).

* Drenagem e umidade: O solo da bounganvília deve ser muito bem drenável, pois ela não tolera encharcamentos. A buganvília também não aprecia o ambiente úmido, portanto pulverizações freqüentes podem até resultar em folhas bonitas, mas não estimularão as flores.

* Adubação leve: Adubação orgânica fraca ou uma fórmula NPK equilibrada e bem diluída, como a 10-10-10 durante o período de crescimento e outra fórmula, mais rica em fósforo e potássio, também diluída, no período que antecede a floração, como a 04-14-08. Na dúvida, é melhor não adubar.

* Calagem: As buganvílias apreciam solos neutros a levemente alcalinos. A aplicação de calcário na dosagem correta corrigirá os solos mais ácidos.

* Podas: É importante saber que as flores da buganvília surgem nos ramos crescidos no ano anterior. Há dois tipos de podas que podem ser feitas, uma de formação que consiste em dar à planta a forma desejada, de acordo com sua função no jardim, ou seja, trepadeira, arbusto, arvoreta ou cerca-viva. Neste caso, a poda deve ser feita no fim do inverno, no período de descanso vegetativo. O outro tipo de poda é de limpeza, feito após a floração, quando devem ser removidos ramos que se emaranharam, ramos secos, velhos e mal-formados, e encurtando um pouco os ramos mais vigorosos. Esta última poda é importante pois estimula a floração dos próximos anos. Podas mais drásticas de renovação podem ser realizadas a cada 5 anos, também no fim do inverno, mas estas comprometerão a floração do ano.

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hortênsia (Small)

Em primeiro lugar veja se a sua hortênsia está nas condições que ela gosta de luz, solo, regas, etc.

Em segundo lugar, não adube uma planta que esteja com sinais de doença (a não ser que a doença seja carência de nutrientes!). Primeiro ela deve ser curada e depois que estiver bem é que podemos adubar. Adubação em excesso faz muito mal às plantas e pode até matá-las.

Não adube uma planta que você acabou de mudar de lugar ou ganhou. Primeiro ela precisa se adaptar às novas condições e somente quando der sinais de que está saudável e crescendo é que devemos iniciar as adubações.

Sua hortênsia apresenta sintomas de doenças fúngicas, comuns nesta época do ano, que pode ser remediada com fungicidas a base de cobre (procure em agropecuárias ou garden centers). Este tipo de doença aparece com freqüência em plantas com excesso de regas, adubos e falta de luz. Verifique a causa inicial e assim você terá sucesso com hortênsias.

cestinha de flores