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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Hemerocallis
Como obter floradas exuberantes
Os hemerocallis são tolerantes a uma grande variedade de condições e exigem pouco cuidado. Porém, com alguns cuidados especiais, os resultados serão compensadores.

ONDE PLANTAR
Sol -
O ideal é plantar as mudas em local que receba, no mínimo, 6 horas de sol direto por dia. As cultivares de flores mais escuras, beneficiam-se de sombras parciais nas horas mais quentes.

Solo - Esta espécie prefere solos leves, porosos, ligeiramente úmidos e ricos em matéria orgânica. Após a adubação, o solo deve ficar solto, auxiliando o bom desenvolvimento das raízes.

Solos muito úmidos: realizar drenagem antes do plantio.
Solos argilosos: adicionar adubo, matéria orgânica ou areia.
Solos arenosos:
adicionar adubo ou matéria orgânica, aumentando a retenção de água.

QUANDO PLANTAR
Podem ser plantadas o ano inteiro, porém, a época ideal para plantio é o início do outono. Dessa forma, as mudas estarão bem desenvolvidas para alcançar floração já na próxima primavera/verão

COMO PLANTAR
1- Prepare o solo adubando-o com matéria orgânica, areia e turfa (cerca de 2 quilos de turfa por m²), misturando bem as partes. É importante que o solo seja preparado no dia do plantio, a fim de evitar perdas de Nitrogênio.

2- Faça covas maiores que a massa da raíz.

3- Plante de forma que a coroa da planta (parte em que as raízes se encontram com as folhas) esteja de 2 a 4cm abaixo da superfície do solo. A faixa branca na base da folhagem deve ficar sob o solo.

4- Compacte o solo, firmando as raízes e regando bem.

O espaçamento varia conforme o porte da cultivar.
Porte médio e grande: 30 a 40 cm (cerca de 9 mudas por m²)
Porte mini: 15 a 20 cm (cerca de 17 mudas por m²)

CUIDADOS
Água -
Essencial para o bom desempenho das plantas e das florações. É muito importante que os hemerocallis recebam água suficiente, especialmente na primavera, quando as plantas formam os botões, e no verão, estação da floração plena.

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Laelia crispilabia

As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.

Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas. Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas. Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado. Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.

Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A Nutrição das Orquídeas nos orquidários caseiros e comerciais
Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação.

É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.

Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.

Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.

Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim. E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação
Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.

Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Adubação Foliar
A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos. As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.

Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com irrigação por gotejamento
Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos
Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

Secundários: Cálcio, Magnésio, Enxofre e Ferro.

Micronutrientes: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Cloro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto e Silício.

Reguladores de crescimento: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: Citocininas, Alcinas e Girberelinas.

Outros fatores que favorecem ma adubação orgânica

1- Regularidade na aplicação

2- Luminosidade

3- Umidade

4- Temperatura

5- Ventilação

6- Nível de acidez

7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

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Orquídea – designação comum às plantas e flores da família das Orquidáceas, impropriamente consideradas parasitas.

A família Orquidaceae é a que apresenta maior número de espécies entre os vegetais superiores (aqueles que possuem flores). Calcula-se que existam mais de 3.5000 espécies, variando de plantas microscópicas até plantas gigantes. Orquídeas existem em todos os continentes, mas sua grande diversidade é encontrada nos trópicos.

As orquídeas podem crescer no chão (terrestres), nas rochas (rupícolas), sobre árvores (epífitas) e em vegetais em decomposição (saprófitas).

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, com flores do tamanho de uma cabeça de alfinete até plantas com mais de 3m de altura, capazes de produzir haste florais de comprimento superior a 4 m. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família, devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistosa; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, com o resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos).

Este conjunto caracteriza uma Orquídea. A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o Estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização. Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes. Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como pó de talco.

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Os cuidados com as plantas em vasos requerem pouco tempo, mas exigem um pouco de atenção todo dia. A seguir, apresentaremos dicas para manter seu jardim em vaso bem desenvolvido.

* A umidade da terra precisa ser verificada todas as manhãs. Quando o tempo está seco e ventando, pode ser até que você precise verificar a umidade de manhã e de noite. Para testar o nível de umidade, esfregue uma pequena quantidade da terra da superfície de cada vaso entre o indicador e o polegar. O ideal é que você regue cada planta antes que o solo fique seco. Por outro lado, a terra não pode ficar constantemente encharcada, pois as plantas ficarão afogadas. Portanto, é necessário controlar o nível de umidade com muita consciência.

Para ter certeza de que a água atingiu todo a terra do vaso, coloque água até a borda várias vezes, permitindo que a terra fique encharcada. Se não sair água dos furinhos de drenagem, coloque mais. Repita esse processo até que a água comece a pingar do fundo do vaso.

* Para manter as plantas com vigor e para encorajar uma floração abundante, remova os botões de flores mortas imediatamente. Ao mesmo tempo, verifique se há sinais de insetos ou problemas de doenças. Uma vez a cada dez dias ou duas semanas, coloque uma leve solução de fertilizante na água e regue.

* Coloque um tubo de PVC estreito perfurado no centro de um vaso de morangos ou recipiente maior antes de preencher ao redor dele com mistura de turfa. Quando precisar regar as plantas, coloque a mangueira no cano com cuidado, e a água irá cair de cima para baixo, de dentro para fora, levando a cada planta uma quantidade igual de água.

* Use fertilizantes de liberação lenta para manter as flores crescendo e florescendo. Como as misturas de turfa contêm pouco ou nenhum nutriente natural, o crescimento das plantas dependerá de um suprimento freqüente de fertilizante. Os fertilizantes de liberação lenta continuam trabalhando vários meses por ano, dependendo de sua fórmula.

* Vede a parte inferior dos pratos de argila com poliuretano para mantê-los bem fechados. Assim podem ser usados com segurança em cima de assoalhos e tapetes, ou, ao invés de comprar pires de cerâmica, você pode comprar pratos de plástico que se parecem com cerâmica. Mesmo sentando pertinho do vaso, é difícil notar a diferença.

* Coloque os vasos de argila e plástico na garagem antes da chegada do inverno. Desta forma, não racharão e quebrarão quando ficar mais frio.

* Embrulhe recipientes e vasos difíceis de carregar em plástico para protegê-los. Faça isso em um dia seco de outono, fechando bem o plástico para que não entre umidade em cima, embaixo e dos lados. A umidade se expande quando congela. Isso faz com que os recipientes de terracota, cerâmica e até mesmo pedra sintética quebrem e rachem.

* Armazene os vasos embaixo de uma lona para protegê-los em climas mais amenos. Assim, você economiza espaço da garagem ou porão e mantém os vasos à mão para quando precisar deles na primavera.

* Procure por vasos que tenham sistema de irrigação se você não permanecer em casa tempo suficiente para impedir que as plantas em vasos sequem (ou se você esquecer de regá-las por um ou dois dias). Esse tipo de vaso tem um reservatório de água embaixo que é conectado ao vaso por uma corda absorvente. Quando a terra começa a secar, a corda puxa mais água do reservatório.

Vasos criativos
Os vasos que você usa podem ser simples ou elaborados, como você desejar. Vasos de argila ou plástico; caixas de madeira, plástico ou metal; potes decorados de cerâmica, terracota, alabastro ou ferro fundido; baldes de plástico ou metal reciclado, estruturas de arame com musgo, uma cesta de carrinho de bebê, vasos para pendurar, sacolas de fios de plástico – qualquer um desses pode ser usado. Deixe sua imaginação correr solta.

Dicas: Você pode escolher qualquer tipo de vaso que deseje, não importa do que seja feito. A seguir, algumas das melhores opções:
- plástico
- argila
- cerâmica
- fibra de vidro
- latão
- bronze
- lata
- pedra
- cimento
- cedro
- sequóia canadense
- fibras compactadas
- turfa compactada

abelinha