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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

orquídeas em árvores
Processo natural em árvores
Dentro de pequenos bosques ou mata rala primária escolha um tronco de árvore que tenha casca rugosa e esteja com uma inclinação de 45º, para a água de chuva não estacionar. Além disso, o tronco deve estar protegido por uma sombra tênue.
1 – Limpe bem esse tronco. Envolva cerca de 1 m dele com um saco de estopa com malha grossa. Amarre-o fortemente com um fio plástico;

2 – Molhe bem esse saco com água, de preferência destilada (de farmácia), durante uma semana;

3 – Retire da planta-mãe (planta portadora de cápsula de semente) a ponta de algumas raízes (com cerca de 5 cm) portadoras de fungo microrrizo. Macere-as bem num pilão de madeira, adicionando um pouco de água destilada;

4 – Regue toda a estopa com esse material. A seguir, semeie pequena quantidade de sementes em cima dessa estopa;

5 – Dentro de alguns dias você irá verificar a germinação das sementes;

6 – A germinação e a quantidade que vigorará varia, muito, dependendo da fecundidade  e do poder germinativo das sementes. Esse método não pode ser feito de Abril a Agosto (Outono/Inverno), nem em época de muita chuva. Experimente, você vai ficar surpreso.

semeadura
Processo de cultura com polpa de tomate

Use uma placa de coxim de 20 x 30 cm e 4 cm de espessura, bem molhada com água destilada (de farmácia).

1 – Pegue tomates cultivados sem agrotóxicos, destaque-os e retire as sementes. Use uma faca bem afiada;

2 – Retire da planta-mãe (planta cujo ovário foi fecundado) algumas pontas de raízes com 5 cm de comprimento, portadoras do fungo microrrizo;

3 – Amasse as raízes e a polpa de tomate num pilão de madeira adicionando um pouco de água destilada até ficar bem triturado;

4 – Abra a cápsula de sementes e coloque apenas uma pequena quantidade delas, espalhando-as naquele meio de cultura;

Espalhe tudo cuidadosamente sobre o coxim molhado;

5 – Coloque esse coxim dentro de um saco plástico transparente, com o lado semeado para cima;

6 – Feche o saco depois de enchê-lo de ar, amarrando bem a sua boca/

7 – Leve esse plástico com cuidado para um lugar onde não batam raios solares diretos, ou pendurado em baixo de uma bancada;

8 – Depois de algumas semanas as sementes brotarão. Deixe as plantas atingirem 2 cm de altura para transplantá-las em vasos coletivos. Nunca as retire do saco plástico no Inverno ou em dias frios.

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planta acidofilas
Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.

1 – É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaléias, e camélias.

2 – A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas.

3 – Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós.

4 – Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal.

5 – Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida.

6 – Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta.

7 – Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite os encharcamentos para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos.

8 – Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro.

9 – Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.

Importante
Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

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Agapanto
O agapanto (Agapanthus africanus) é um lírio. Seu nome deriva do grego e significa “flor do amor”. Esta planta originária de terras sul-africanas dá belas flores azuis em forma de buquê que podem ser utilizadas como maciços nos jardins ou flores de corte.
Tenha um jardim romântico seguindo os passos abaixo.

Você precisa de:
Tubérculos de agapanto (Agapanthus africanus)

Passos
1 – Escolha o lugar do jardim onde você quer um azul intenso. A área pode estar exposta ao sol ou com meia-sombra.

2 – Revolva 20 cm de profundidade do terreno onde colocará os tubérculos de agapanto.

3 – Se o solo for muito argiloso, acrescente uma parte de areia de rio para melhorar a drenagem e evitar a compactação.

4 – Plante os agapantos enterrando-os a cerca de 8 cm de profundidade. Cubra-os sem pressionar a terra.

5 – Regue moderadamente, aumentando a quantidade de água durante a floração. No inverno praticamente suspenda as regas.

6 – Se você mora em regiões com invernos muito rigorosos, desenterre os tubérculos na temporada fria e guarde-os em um lugar fresco até a primavera.

7 – No inverno, cubra as plantas que tiverem ficado no jardim para protegê-las de geadas.

8 – Na primavera divida os tubérculos para multiplicar os agapantos antes de replantar.

9 – Controle e evite o ataque de caramujos colocando cinzas de madeira em volta das plantas.

Importante
O agapanto também pode dar flores brancas, em vez de azuis.

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Cattleya amarela

A família das orquídeas é enorme, são mais de 35 mil espécies catalogadas, sabe-se que cerca de 10% dessas espécies são brasileiras ou seja cerca de 3.500 espécies, além das mais de 65 mil formas híbridas produzidas ao longo dos tempos por cruzamento de maneira cultivada e espontânea. Cada espécie possui uma particularidade, um habitat peculiar e suas exigências para florir e até mesmo para viver. Existem espécies mais comuns que geralmente são mais fáceis de florir e de manter, porém outras exigem cuidados redobrados.

Elas se classificam dependendo do local onde vivem e são agrupadas da seguinte maneira:

Epífitas: desenvolvem-se sobre as árvores, usando-as apenas como suporte. São as mais fáceis de cuidar, constituem a maioria das orquídeas cultivadas

Rupículas: vivem sobre as pedras, em locais bem quentes e suas raízes ficam escondidas por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas.

Terrestres: crescem sobre o solo, onde fixam suas raízes. Vivem em locais cuja terra é rica em material orgânico, resultante da decomposição das folhas

Saprófitas: são raríssimas. Dependem da matéria orgânica em decomposição e são desprovidas de clorofila, desenvolvem-se com a ajuda de um fungo, crescendo no humus das florestas e chegando a florir debaixo do solo. Suas flores são pálidas e pequenas.

Alguns fatores influenciam no desenvolvimento das orquídeas, são eles:
Água: Chuvas prolongadas ou regas excessivas causam o apodrecimento das raízes, que se decompõem devido à proliferação de bactérias e fungos. Uma rega abundante pela manhã basta para manter o substrato úmido por vários dias, dependendo claro da localidade e da umidade ambiente, como já disse outras vezes, use o “dedômetro”.

Luminosidade: Em geral, não devem receber luz solar diretamente, com exceção dos primeiros raios de sol matinais, por isso precisam de sombra. É fácil verificar se a quantidade de luz é suficiente: observe 1º folhas com tom verde-alface, equilíbrio de luz perfeito 2º folhas com verde mais escuro, há insuficiência de luz 3º folhas verde-amarelado, há excesso de luz, com risco de desidratação da planta e atrofiamento.

Ventilação: É essencial um local bem arejado. Nas regiões frias, durante o Inverno as plantas devem ser protegidas. No clima quente eo ameno, a ventilação deve ser permanente.

Adubação: Melhor se forem adubadas apenas em pleno desenvolvimento. As formulas mais usadas são: NPK 30-10-10 (plantas novas, em fase de crescimento, e estimulo a rebentação e enraizamento) NPK 18-18-18 e NPK 20-20-20 (crescimento em geral) NPK 10-30-20 (de quatro a seis meses antes da floração) e NPK 07-06-19 (do período próximo à floração até o momento em que os botões estão formados).

Umidade: Se não for possível manter a umidade relativa do ar entre 40 e 80%, recorra à irrigação artificial, de preferência com bicos de nebulização.

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