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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Agapanto
O agapanto (Agapanthus africanus) é um lírio. Seu nome deriva do grego e significa “flor do amor”. Esta planta originária de terras sul-africanas dá belas flores azuis em forma de buquê que podem ser utilizadas como maciços nos jardins ou flores de corte.
Tenha um jardim romântico seguindo os passos abaixo.

Você precisa de:
Tubérculos de agapanto (Agapanthus africanus)

Passos
1 – Escolha o lugar do jardim onde você quer um azul intenso. A área pode estar exposta ao sol ou com meia-sombra.

2 – Revolva 20 cm de profundidade do terreno onde colocará os tubérculos de agapanto.

3 – Se o solo for muito argiloso, acrescente uma parte de areia de rio para melhorar a drenagem e evitar a compactação.

4 – Plante os agapantos enterrando-os a cerca de 8 cm de profundidade. Cubra-os sem pressionar a terra.

5 – Regue moderadamente, aumentando a quantidade de água durante a floração. No inverno praticamente suspenda as regas.

6 – Se você mora em regiões com invernos muito rigorosos, desenterre os tubérculos na temporada fria e guarde-os em um lugar fresco até a primavera.

7 – No inverno, cubra as plantas que tiverem ficado no jardim para protegê-las de geadas.

8 – Na primavera divida os tubérculos para multiplicar os agapantos antes de replantar.

9 – Controle e evite o ataque de caramujos colocando cinzas de madeira em volta das plantas.

Importante
O agapanto também pode dar flores brancas, em vez de azuis.

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Cattleya amarela

A família das orquídeas é enorme, são mais de 35 mil espécies catalogadas, sabe-se que cerca de 10% dessas espécies são brasileiras ou seja cerca de 3.500 espécies, além das mais de 65 mil formas híbridas produzidas ao longo dos tempos por cruzamento de maneira cultivada e espontânea. Cada espécie possui uma particularidade, um habitat peculiar e suas exigências para florir e até mesmo para viver. Existem espécies mais comuns que geralmente são mais fáceis de florir e de manter, porém outras exigem cuidados redobrados.

Elas se classificam dependendo do local onde vivem e são agrupadas da seguinte maneira:

Epífitas: desenvolvem-se sobre as árvores, usando-as apenas como suporte. São as mais fáceis de cuidar, constituem a maioria das orquídeas cultivadas

Rupículas: vivem sobre as pedras, em locais bem quentes e suas raízes ficam escondidas por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas.

Terrestres: crescem sobre o solo, onde fixam suas raízes. Vivem em locais cuja terra é rica em material orgânico, resultante da decomposição das folhas

Saprófitas: são raríssimas. Dependem da matéria orgânica em decomposição e são desprovidas de clorofila, desenvolvem-se com a ajuda de um fungo, crescendo no humus das florestas e chegando a florir debaixo do solo. Suas flores são pálidas e pequenas.

Alguns fatores influenciam no desenvolvimento das orquídeas, são eles:
Água: Chuvas prolongadas ou regas excessivas causam o apodrecimento das raízes, que se decompõem devido à proliferação de bactérias e fungos. Uma rega abundante pela manhã basta para manter o substrato úmido por vários dias, dependendo claro da localidade e da umidade ambiente, como já disse outras vezes, use o “dedômetro”.

Luminosidade: Em geral, não devem receber luz solar diretamente, com exceção dos primeiros raios de sol matinais, por isso precisam de sombra. É fácil verificar se a quantidade de luz é suficiente: observe 1º folhas com tom verde-alface, equilíbrio de luz perfeito 2º folhas com verde mais escuro, há insuficiência de luz 3º folhas verde-amarelado, há excesso de luz, com risco de desidratação da planta e atrofiamento.

Ventilação: É essencial um local bem arejado. Nas regiões frias, durante o Inverno as plantas devem ser protegidas. No clima quente eo ameno, a ventilação deve ser permanente.

Adubação: Melhor se forem adubadas apenas em pleno desenvolvimento. As formulas mais usadas são: NPK 30-10-10 (plantas novas, em fase de crescimento, e estimulo a rebentação e enraizamento) NPK 18-18-18 e NPK 20-20-20 (crescimento em geral) NPK 10-30-20 (de quatro a seis meses antes da floração) e NPK 07-06-19 (do período próximo à floração até o momento em que os botões estão formados).

Umidade: Se não for possível manter a umidade relativa do ar entre 40 e 80%, recorra à irrigação artificial, de preferência com bicos de nebulização.

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São várias as possíveis cores das folhas de uma orquídea. Variam do “verde profundo” até um verde bem clarinho mais amarelado mesmo.
Então, se sua orquídea está amarelando, mantenha a calma e tente identificar o problema primeiro.

Cattleyas e Phalaenopsis costumam ter folhas verde-escuro. Dendrobium e Cymbidium costumam ter a folha verde-claro.

Mas faz sentido. Quanto mais escura uma cor, mais luz ela está absorvendo.

Então, se sua orquídea está amarelando, pode haver vários motivos, que sempre virão acompanhados de outros sinais, e é com base nestes 2os sinais que vamos identificar o problema.

O temido: Está morrendo por problemas no solo
Lembre-se, orquídea não gosta de terra. Se ela está plantada em local errado, ela pode amarelar. Pense bem nisto. Veja como estão as raízes, se as folhas não estão desidratadas e se a drenagem do substrato está boa.
Muita umidade pode trazer bactérias, nemateomintos e fungos, entrando nas raízes a apodrecendo-as.

Raízes fracas > poucos nutrientes > planta amarelada!

Pouca água
Isto não vai amarelar sua orquídea, mas o contrário, sim. Muita água vai trazer invasores para as raízes e vai prejudicar sua planta

E mais! Se o substrato tem uma ótima drenagem, então mesmo que você regue demais não vai prejudicar a orquídea por invasores.

Mudança de ambiente
Por mudança de ambiente sua orquídea vai ter que se readaptar ao novo local. Assim sendo, folhas podem cair, sua cor mudar e passar por um período de dormência mesmo.

1 – Dê local com pouca luz para local com muita luz e não ao contrário, e principalmente com Dendrobium.

Então, respeite sua planta. Quando for mudar a planta, faça para local parecido, tentando manter a mesma direção de luz e quantidade da mesma.

Falta de vitaminas.
Outra coisa que vai ser difícil acontecer. Orquídeas não precisam de muita vitamina a não ser que você esteja colocando ela em local muito diferente do que ela precisa.
Orquídeas rupícolas vão precisar realmente de mais vitaminas do que outras, use farinha de osso + torta de mamona 1 vez a cada 6 meses, (a quantidade varia de acordo com planta/vaso/substrato).

Se estiver amarelando e este for o caso, tome cuidado, pois ela estará ficando debilitada e muita vitamina de uma vez só seria como uma over-dose, prejudicando-a mais ainda.

Doenças variadas
Se estiverem aparecendo pontos amarelados, provavelmente é cochonilha (pontinhos brancos no centro dos pontos amarelos).

Se a folha inteira estiver ficando amarelada, e não o restante da planta, pode novamente ser a cochonilha, que pegou na base da folha.

Se a planta inteira amarelou, veja se as raízes não estão podres (umidade alta e afecções consequentes).

E se tem pulgões, ela pode amarelar, mas antes vai ficar desidratada e alaranjada. (nematelmintos trazidos pelos pulgões)
Neste caso, trate primeiro os pulgões, depois os nematelmintos deverão ser combatidos com defensivos específicos. Aconselho até procurar algum agrônomo. Pois estes defensivos são tóxicos e perigosos à saúde humana.

rosinha

Cattleya_trianaei_concolo

Teoricamente, nunca.

O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se nós colocamos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
1 – Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente ) para fora do artefato que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);

2 – Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca (o que era o revestimento branco – velame). Cada vez mais deixe de utilizar xaxim (até que tenhamos fornecedores certificados). Contudo, a mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso (deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes – ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento).

No mais é dar rumo a planta – guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.

anjo35

Bom cultivo!