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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

rosa vermelha

Todos sabem que a rosa é uma das flores mais populares do mundo, ela é cultivada desde a Antiguidade. Elas estão inseridas em uma cultura ainda muito fechada no paisagismo e jardinagem.

Podem  ser silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras, cercas-vivas. Para entender o universo e sua variedade imensa de cores, tamanhos e formas é tarefa difícil, mas que com um pouco de dedicação e cuidado, pode ser facilmente entendido.

Plantio
Gostam de locais ensolarados e bem arejados. Quando bem cuidada, a roseira floresce o ano todo. Para isso, precisa de pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Um local arejado evita o surgimento de fungos nas folhas e flores.

Elas se desenvolvem bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível uma terra mais argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus também é benéfico para as rosas. O espaçamento entre cada muda plantada dependerá do tipo da rosa: as arbustivas precisam de um metro entre as mudas; as trepadeiras, de um a dois metros; as cercas-vivas, de 50 a 80 cm; as híbridas-de-chá e sempre-floridas, 50 cm; as miniaturas, 20 a 30 cm; e as rasteiras, 30 cm.

Se o plantio for feito com mudas prontas, vendidas em sacos plásticos, não há restrição de época. Já para o plantio com mudas “de raiz”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Comece a preparar a terra oito dias antes de plantar as roseiras. Cave a terra a uma profundidade de 30 a 40 cm e misture de 10 a 15 Kg de esterco curtido e 100 a 200 g de farinha de ossos por m².
Conserve as mudas na sombra até a hora do plantio, e plante-as o mais rápido possível. Retire-as da embalagem e mergulhe-as em água por dois a três minutos.

Localize o ponto de enxerto, ele fica na junção entre a raiz e o galho principal. Ao plantar, ele deve ficar fora da terra cerca de 1 cm. Coloque a muda e vá completando com terra aos poucos, colocando-a levemente em torno da raiz. Depois, regue bem.

Também dá para plantá-las em vasos, embora não se desenvolvam tão bem. Para isso, você deve misturar 10 litros de terra comum de jardim ou horta, 10 litros de húmus de minhoca ou composto orgânico, 100g de farinha de osso e 50g de fertilizante granulado NPK 10.10.10.

Cuidados
Logo após o plantio das mudas, até a primeira floração, regue uma vez por dia, de preferência à tarde. Depois, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas, é possível suspender as regas. Seguir esses procedimentos é importante, pois roseiras não gostam muito de água, então, a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Pode-se fazer de duas a três adubações por ano. A primeira deve ser feita logo após a poda anual, que ocorre entre julho e agosto, já a segunda pode ser feita entre novembro e dezembro, e a terceira, entre janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, com esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.

As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são: 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico; 200g de farinha de ossos; 100g de torta de mamona.

A primeira poda da roseira deve ser feita um ano após o plantio, e repetida todo ano, entre os meses de julho e agosto. Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, é ela que irá incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Para começar, faça uma limpeza, cortando todos os galhos secos ou fracos, o corte depende da espécie (para as mais rasteiras, entre 20 e 25 cm, para as rosas maiores, entre 80 cm e 1 m).

Também é importante livrar a roseira das flores murchas, durante o ano todo, pois esse procedimento impede a formação de sementes e garante maior quantidade de flores.

Há também ácaros, trips e besouros, que precisam ser combatidos com agentes. Já as doenças, como mofo-cinzento, mofo-branco, mancha-´reta e míldio, devem ser tratados como produtos específicos vendidos em casas especializadas.

As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Os pulgões são os mais comuns, e podem destruir a plantação se não forem combatidos (a melhor maneira é com calda de fumo, veja receita abaixo). As formigas-cortadeiras também costumam aparecer para picotaras folhas da roseira, um bom formicida é suficiente para combatê-las.

Em vasos, a rega das roseiras deve ser diária, principalmente nos dias quentes. Após 50 dias, também é importante aplicar fertilizante líquido na raiz, de acordo com as indicações do fabricante, e repetir o processo periodicamente.

Colheita
Em roseiras novas, corte as primeiras com hastes bem curtas e as subsequentes com hastes um pouco mais longas. Em plantas formadas, as hastes podem ser cortadas até 2/3 do comprimento do galho.

Receita – Calda de fumo
Ingredientes: 20 cm de fumo de corda (adquirido em tabacarias ou lojas especializadas) e ½ litro de água

Modo de preparo
Deixe o fumo de molho na água durante um dia. Para aplicar sobre as plantas, utilize de três a cinco colheres de sopa desse preparado diluído em um litro de água. Pode aplicar com o auxílio de borrifador. . O uso não é recomendado após oito horas do preparo.

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Cravos Chinensis
Nome científico: Dianthus caryophyllus.
Variedade: Chinensis.Nome comum: Cravo ou Cravina.
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas, Cravo-do-Poeta, Cravo da China.
Família: Caryophyllaceae.
Origem: Região Mediterrânica, China.

História: Os cravos eram considerados, “flores divinas” pelos antigos gregos, sendo também muito retratadas na época do renascimento, pois era símbolo de fidelidade. Muito citada na literatura, a flor desta planta tinha um significado especial, pois representava o homem nos romances, enquanto a rosa representava a mulher.

Descrição: Planta perene, de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. Possui caule herbáceo, ramificado, de cor verde claro a verde azulado, de porte ereto e com nós salientes. As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde médioa verde azulado. Não possuem pecíolo e nascem diretamente abraçando os caules. As flores são solitárias, paniculadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas abertas e estendidas com um diâmetro de cerca de 3 cm, dobradas com as bordas recortadas. Apresenta uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e misturas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 20-45 cm.

Sementeira: No local definitivo na Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes. Em estufa de Janeiro a Abril. Usar uma boa terra para a sementeira, cobrindo as sementes com uma fina camada. Manter a terra úmida até germinarem (7-14 dias), diminuindo depois as regas. Temperatura ideal para a germinação é de 15-20 Cº.

Transplante: Primavera /Outono. Transplantar quando as plantas apresentarem tamanho suficiente. Espaçamento de 15 cm.

Crescimento: Médio.

Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.

Solos: Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. A Cravina é uma planta sensível à falta de arejamento.

Temperatura: Clima temperado a temperado-quente. Planta semi-rústica.

Rega: Regular.

Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amônio. Ex. 5-10-5.

Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.

Floração: Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.

Pragas e doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.

Multiplicação: Semente ou estacas.

Utilização: Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.

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bromélia cryptanthus

Luminosidade no cultivo das Bromélias
As bromélias espinhentas, rígidas e de folhas estreitas, folhas cinzentas, avermelhadas ou com centro avermelhado apreciam mais luz, algumas podem receber sol direto pela manhã ou fim da tarde.

As de folhas macias, verdes, apreciam locais à meia sombra.
A luz das 13 até às 16 horas, principalmente no verão pode quase paralisar o crescimento da planta.

É costume em floriculturas falarem de “bromélia de sol”, na verdade são poucas que apreciam muito sol, na mata onde estão fixas nos troncos elas não tem opção e por fotografias pode-se ver o estado das folhas, muito danificadas, queimadas e judiadas.
Se receberem a luz do sol coado por folhagens das árvores, sob arbustos, protegidas do sol forte demais, com certeza ficarão mais bonitas.

Sabe-se que a bromélia recebeu sol demais quando as folhas começam a amarelar, o verde fica mais claro, podendo, em casos graves, ficar ressecadas e queimadas.

Exemplos: Nidularium, meia sombra, Neoregelia, muita luz.

Adubação
Devemos cuidar para não usar fertilizantes com boro, cloro ou fósforo em excesso, é o principal item na parte de adubação de reposição das bromélias.
As plantas têm a capacidade de absorver com rapidez os nutrientes.
Na mata as que possuem o tanque central, que fica com água da chuva ou orvalho, tem na poeira, em pequenos insetos e folhas decompostas seu material de sustento.

As raízes da maioria são necessárias para sua nutrição, mas também para fixação, já que a maioria cresce sobre troncos. Menos no gênero Tillandsia, que absorve pelo ar a umidade e os nutrientes, suas raízes servem somente para fixação.
Todos já devem ter visto aquelas plantas nos fios de energia, que chamamos de cravo-do-mato.
Seu nome é Tillandsia aeranthus e proliferam com rapidez, mas não tem substrato nenhum.

Tillandsia aeranthus

Pode ser feita adubação foliar líquida, sempre abaixo da quantidade recomendada para ornamentais, evitando queimar as plantas.
As folhas centrais têm grande capacidade de absorção de nutrientes.

Granulados dissolvidos em água e colocados no substrato de Vriesia, Gusmania e Nidularium serão absorvidos também com eficiência. Somente que este granulado deverá ser diluído e o líquido coado antes de colocar no aspersor.
Poderá ser usado o de formulação NPK 10-4-16, pois a planta necessita de potássio em maior dose.
A adubação feita na primavera é mais eficiente, pois a planta está em crescimento maior que no inverno e absorverá e utilizará melhor os nutrientes.

Temperatura
Temperaturas elevadas não são problema para as bromélias, acostumadas a climas quentes no seu habitat.

Temperaturas baixas no inverno, como ocorrem nos estados do sul do país podem propiciar problemas para as plantas, principalmente em jardins, já que nas produções o cultivo é feito em estufas. A temperatura de inverno mais baixa a suportar fica em torno de 12 a 15ºC.

O gênero Guzmania não aprecia muito calor, desenvolve-se melhor na faixa dos 20 a 25ºC.

O local de cultivo em jardim tem mais ar circulante, mas em estufas e viveiros devemos colocar a orientação do mesmo de modo que os ventos da região, para que haja o arejamento do espaço interno para evitar doenças fúngicas.
A Tillandsia é sensível a ambientes abafados.

Umidade
A bromélia de zona quente e úmida como a floresta Amazônica e Mata atlântica aprecia alta umidade relativa do ar e seu ambiente de viveiro e cultivo deve assim ser reproduzido.
Não quer dizer que deva ser encharcado seu substrato, mas a umidade do ar pode ser feita por nebulizadores.

Para cultivo caseiro, borrifar sobre a planta longe do sol também ajuda.
Vriesia e Nidularium apreciam ambientes mais úmidos.

Pragas
As pragas mais comuns às bromélias também são as mesmas das outras plantas ornamentais, como cochonilhas, pulgões, aranha vermelha, lesmas e lagartas.
A aplicação de sulfato de nicotina ou óleo de nim é uma solução ecológica e eficiente.

Podemos controlar as lesmas com uso de iscas atrativas em potes no canteiro ou viveiro.
Para canteiros em casa, espalhar cinza de lareira ou fogão ao redor, não prejudica as plantas e repele as lesmas.

Ambientes úmidos em viveiros são lugares para aparecimento de fungos.
A opção de usar fungicidas é de cada viveirista, mas o amador deve evitar. São venenos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente.

Quando notar aparecimento de fungos, retire do local a planta para evitar transmissão à produção, lavar com água e sabão as folhas (sabão comum) enxaguando bem e deixá-la à sombra de quarentena.
O uso de chá de alho costuma ser eficiente.

abelinha

chás
O Chá é bebida preparada com folhas, raízes, flores de chá e água quente. A cada maneira de preparo, um novo sabor é encontrado, de acordo com o processo utilizado. Muitos chás possuem propriedades medicinais e você pode cultivá-los em sua própria horta ou jardim.

Veja abaixo algumas dicas:

1 – Se você preferir cultivar ervas em um vaso, este deve ter um terço da metade da altura da planta.

2 – Ervas altas precisam ser podadas regularmente. (EX: Aneto, alfazema).

3 – A mistura para colocar plantas no vaso pode ser constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Colocar um pouco de estrume curtido também é recomendado.

4 – Se você quiser cultivar suas ervas dentro de casa, mantenha seus vasos próximos de uma vidraça ensolarada. Dessa forma, suas ervas crescerão no verão tão bem quando se estivesse do lado de fora de casa.

5 – A temperatura do ar entre 10°C e 25°C, umidade 50% e luz solar durante cinco horas diárias são consideradas as condições ideais. Caso contrário, as ervas podem crescer fracas e com pouco sabor.

6 – Ar fresco, sem vento, também é ideal.

7 – Caso as folhas fiquem pálidas, fracas e murchas é sinal de que não estão recebendo luz suficiente.

8 – No inverno coloque seus vasos sobre seixos, em uma bandeja de plástico ou metal cheia de água junto ao fundo dos vasos e duas vezes ao dia, borrife as plantas (No inverno é aconselhável regar as plantas com água morna).

9 – Plantas dentro de casa são mais suscetíveis às pragas. Portanto, lave-as delicadamente, caso encontre alguma praga.

10 – Caso você não possa oferecer às suas plantas a quantidade suficiente de luz solar, procure cultivar ervas que necessitam menos de luz e que toleram bem a sombra parcial. (Ex: salsa, hortelã-pimenta, a borragem).

11 – O solo ideal para o cultivo das ervas deve ser bem drenado. Terrenos inclinados cercados de tijolos, pedras ou blocos de concreto conservam o jardim mais limpo, além de ser mais fácil de cuidar.

12 – Se você quiser preparar o solo, siga as dicas:
*Cave um buraco bem findo de no mínimo 30 cm.
*Coloque varias pás de material orgânico (húmus de folhaas, estrume curtido, adubo e areia grossa), caso o solo seja duro ou tenha muita argila.
*O solo levemente alcalino ou neutro são os preferidos das ervas.
*Verifique o pH do Solo. Para isso, utilize um “kit de teste” encontrado em lojas de jardinagem. Caso o solo esteja com pH acima de 7,5, coloque uma fina camada de cal e o solo estará pronto para cultivar suas ervas.

Importante
Não se preocupe com o tamanho do jardim. Isso não é importante para o cultivo das ervas. É muito prazeroso utilizar ervas cultivadas por você em sua própria casa ou jardim.

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