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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

bromélia cryptanthus

Luminosidade no cultivo das Bromélias
As bromélias espinhentas, rígidas e de folhas estreitas, folhas cinzentas, avermelhadas ou com centro avermelhado apreciam mais luz, algumas podem receber sol direto pela manhã ou fim da tarde.

As de folhas macias, verdes, apreciam locais à meia sombra.
A luz das 13 até às 16 horas, principalmente no verão pode quase paralisar o crescimento da planta.

É costume em floriculturas falarem de “bromélia de sol”, na verdade são poucas que apreciam muito sol, na mata onde estão fixas nos troncos elas não tem opção e por fotografias pode-se ver o estado das folhas, muito danificadas, queimadas e judiadas.
Se receberem a luz do sol coado por folhagens das árvores, sob arbustos, protegidas do sol forte demais, com certeza ficarão mais bonitas.

Sabe-se que a bromélia recebeu sol demais quando as folhas começam a amarelar, o verde fica mais claro, podendo, em casos graves, ficar ressecadas e queimadas.

Exemplos: Nidularium, meia sombra, Neoregelia, muita luz.

Adubação
Devemos cuidar para não usar fertilizantes com boro, cloro ou fósforo em excesso, é o principal item na parte de adubação de reposição das bromélias.
As plantas têm a capacidade de absorver com rapidez os nutrientes.
Na mata as que possuem o tanque central, que fica com água da chuva ou orvalho, tem na poeira, em pequenos insetos e folhas decompostas seu material de sustento.

As raízes da maioria são necessárias para sua nutrição, mas também para fixação, já que a maioria cresce sobre troncos. Menos no gênero Tillandsia, que absorve pelo ar a umidade e os nutrientes, suas raízes servem somente para fixação.
Todos já devem ter visto aquelas plantas nos fios de energia, que chamamos de cravo-do-mato.
Seu nome é Tillandsia aeranthus e proliferam com rapidez, mas não tem substrato nenhum.

Tillandsia aeranthus

Pode ser feita adubação foliar líquida, sempre abaixo da quantidade recomendada para ornamentais, evitando queimar as plantas.
As folhas centrais têm grande capacidade de absorção de nutrientes.

Granulados dissolvidos em água e colocados no substrato de Vriesia, Gusmania e Nidularium serão absorvidos também com eficiência. Somente que este granulado deverá ser diluído e o líquido coado antes de colocar no aspersor.
Poderá ser usado o de formulação NPK 10-4-16, pois a planta necessita de potássio em maior dose.
A adubação feita na primavera é mais eficiente, pois a planta está em crescimento maior que no inverno e absorverá e utilizará melhor os nutrientes.

Temperatura
Temperaturas elevadas não são problema para as bromélias, acostumadas a climas quentes no seu habitat.

Temperaturas baixas no inverno, como ocorrem nos estados do sul do país podem propiciar problemas para as plantas, principalmente em jardins, já que nas produções o cultivo é feito em estufas. A temperatura de inverno mais baixa a suportar fica em torno de 12 a 15ºC.

O gênero Guzmania não aprecia muito calor, desenvolve-se melhor na faixa dos 20 a 25ºC.

O local de cultivo em jardim tem mais ar circulante, mas em estufas e viveiros devemos colocar a orientação do mesmo de modo que os ventos da região, para que haja o arejamento do espaço interno para evitar doenças fúngicas.
A Tillandsia é sensível a ambientes abafados.

Umidade
A bromélia de zona quente e úmida como a floresta Amazônica e Mata atlântica aprecia alta umidade relativa do ar e seu ambiente de viveiro e cultivo deve assim ser reproduzido.
Não quer dizer que deva ser encharcado seu substrato, mas a umidade do ar pode ser feita por nebulizadores.

Para cultivo caseiro, borrifar sobre a planta longe do sol também ajuda.
Vriesia e Nidularium apreciam ambientes mais úmidos.

Pragas
As pragas mais comuns às bromélias também são as mesmas das outras plantas ornamentais, como cochonilhas, pulgões, aranha vermelha, lesmas e lagartas.
A aplicação de sulfato de nicotina ou óleo de nim é uma solução ecológica e eficiente.

Podemos controlar as lesmas com uso de iscas atrativas em potes no canteiro ou viveiro.
Para canteiros em casa, espalhar cinza de lareira ou fogão ao redor, não prejudica as plantas e repele as lesmas.

Ambientes úmidos em viveiros são lugares para aparecimento de fungos.
A opção de usar fungicidas é de cada viveirista, mas o amador deve evitar. São venenos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente.

Quando notar aparecimento de fungos, retire do local a planta para evitar transmissão à produção, lavar com água e sabão as folhas (sabão comum) enxaguando bem e deixá-la à sombra de quarentena.
O uso de chá de alho costuma ser eficiente.

abelinha

chás
O Chá é bebida preparada com folhas, raízes, flores de chá e água quente. A cada maneira de preparo, um novo sabor é encontrado, de acordo com o processo utilizado. Muitos chás possuem propriedades medicinais e você pode cultivá-los em sua própria horta ou jardim.

Veja abaixo algumas dicas:

1 – Se você preferir cultivar ervas em um vaso, este deve ter um terço da metade da altura da planta.

2 – Ervas altas precisam ser podadas regularmente. (EX: Aneto, alfazema).

3 – A mistura para colocar plantas no vaso pode ser constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Colocar um pouco de estrume curtido também é recomendado.

4 – Se você quiser cultivar suas ervas dentro de casa, mantenha seus vasos próximos de uma vidraça ensolarada. Dessa forma, suas ervas crescerão no verão tão bem quando se estivesse do lado de fora de casa.

5 – A temperatura do ar entre 10°C e 25°C, umidade 50% e luz solar durante cinco horas diárias são consideradas as condições ideais. Caso contrário, as ervas podem crescer fracas e com pouco sabor.

6 – Ar fresco, sem vento, também é ideal.

7 – Caso as folhas fiquem pálidas, fracas e murchas é sinal de que não estão recebendo luz suficiente.

8 – No inverno coloque seus vasos sobre seixos, em uma bandeja de plástico ou metal cheia de água junto ao fundo dos vasos e duas vezes ao dia, borrife as plantas (No inverno é aconselhável regar as plantas com água morna).

9 – Plantas dentro de casa são mais suscetíveis às pragas. Portanto, lave-as delicadamente, caso encontre alguma praga.

10 – Caso você não possa oferecer às suas plantas a quantidade suficiente de luz solar, procure cultivar ervas que necessitam menos de luz e que toleram bem a sombra parcial. (Ex: salsa, hortelã-pimenta, a borragem).

11 – O solo ideal para o cultivo das ervas deve ser bem drenado. Terrenos inclinados cercados de tijolos, pedras ou blocos de concreto conservam o jardim mais limpo, além de ser mais fácil de cuidar.

12 – Se você quiser preparar o solo, siga as dicas:
*Cave um buraco bem findo de no mínimo 30 cm.
*Coloque varias pás de material orgânico (húmus de folhaas, estrume curtido, adubo e areia grossa), caso o solo seja duro ou tenha muita argila.
*O solo levemente alcalino ou neutro são os preferidos das ervas.
*Verifique o pH do Solo. Para isso, utilize um “kit de teste” encontrado em lojas de jardinagem. Caso o solo esteja com pH acima de 7,5, coloque uma fina camada de cal e o solo estará pronto para cultivar suas ervas.

Importante
Não se preocupe com o tamanho do jardim. Isso não é importante para o cultivo das ervas. É muito prazeroso utilizar ervas cultivadas por você em sua própria casa ou jardim.

folhinhas

orquídeas em árvores
Processo natural em árvores
Dentro de pequenos bosques ou mata rala primária escolha um tronco de árvore que tenha casca rugosa e esteja com uma inclinação de 45º, para a água de chuva não estacionar. Além disso, o tronco deve estar protegido por uma sombra tênue.
1 – Limpe bem esse tronco. Envolva cerca de 1 m dele com um saco de estopa com malha grossa. Amarre-o fortemente com um fio plástico;

2 – Molhe bem esse saco com água, de preferência destilada (de farmácia), durante uma semana;

3 – Retire da planta-mãe (planta portadora de cápsula de semente) a ponta de algumas raízes (com cerca de 5 cm) portadoras de fungo microrrizo. Macere-as bem num pilão de madeira, adicionando um pouco de água destilada;

4 – Regue toda a estopa com esse material. A seguir, semeie pequena quantidade de sementes em cima dessa estopa;

5 – Dentro de alguns dias você irá verificar a germinação das sementes;

6 – A germinação e a quantidade que vigorará varia, muito, dependendo da fecundidade  e do poder germinativo das sementes. Esse método não pode ser feito de Abril a Agosto (Outono/Inverno), nem em época de muita chuva. Experimente, você vai ficar surpreso.

semeadura
Processo de cultura com polpa de tomate

Use uma placa de coxim de 20 x 30 cm e 4 cm de espessura, bem molhada com água destilada (de farmácia).

1 – Pegue tomates cultivados sem agrotóxicos, destaque-os e retire as sementes. Use uma faca bem afiada;

2 – Retire da planta-mãe (planta cujo ovário foi fecundado) algumas pontas de raízes com 5 cm de comprimento, portadoras do fungo microrrizo;

3 – Amasse as raízes e a polpa de tomate num pilão de madeira adicionando um pouco de água destilada até ficar bem triturado;

4 – Abra a cápsula de sementes e coloque apenas uma pequena quantidade delas, espalhando-as naquele meio de cultura;

Espalhe tudo cuidadosamente sobre o coxim molhado;

5 – Coloque esse coxim dentro de um saco plástico transparente, com o lado semeado para cima;

6 – Feche o saco depois de enchê-lo de ar, amarrando bem a sua boca/

7 – Leve esse plástico com cuidado para um lugar onde não batam raios solares diretos, ou pendurado em baixo de uma bancada;

8 – Depois de algumas semanas as sementes brotarão. Deixe as plantas atingirem 2 cm de altura para transplantá-las em vasos coletivos. Nunca as retire do saco plástico no Inverno ou em dias frios.

c22

planta acidofilas
Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.

1 – É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaléias, e camélias.

2 – A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas.

3 – Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós.

4 – Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal.

5 – Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida.

6 – Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta.

7 – Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite os encharcamentos para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos.

8 – Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro.

9 – Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.

Importante
Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

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