Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

amarilis
O verão brasileiro, iniciado na noite da última terça-feira (21), é época propícia para incidência de calor e luz solar. A estação do ano, porém, faz com que amantes da natureza tenham mais atenção na hora de cuidar das plantas, com base em suas peculiaridades, como absorção de nutrientes, fotossíntese, poda e regas.

No verão, a adubação exige cuidado minucioso. As plantas retêm mais rapidamente os nutrientes do solo, tornando necessária a colocação de adubo ao redor dos vegetais. Nas árvores grandes e arbusto, o contorno deve ser afofado e reforçado com material orgânico, na proporção 10-10-10. O fertilizante deve ser diluído na proporção de três partes de água a cada uma de mistura.

A freqüência das regas é determinada de acordo com a natureza. Em locais chuvosos, deve haver mais espaço na irrigação, para evitar o encharcamento. Já em regiões secas, as regas devem ser constantes, de preferência no período da manhã, para evitar queimaduras.

janel5

Victoria_Dahlias

A Dália é uma planta herbácea de porte médio, perene. É originária do México e chega a atingir 1,50 m. Produz flores isoladas na Primavera e no Verão, de cores muito variadas. É efetivamente uma planta de grandes espaços, no entanto, com a enorme variedade de híbridos que atualmente existem, já deve haver variedades criadas para crescerem em vasos.

Nome científico: Dahlia
Nome popular: Dália-de-jardim
Luz: Prefere sol pleno.
Solo: Permeável e rico em matéria orgânica.
Regas:
Não precisa de regas regulares
Temperatura: É uma planta de clima temperado que no Inverno perde a parte aérea entrando em dormência.
Ciclo: Anual
Cores das flores: Amarela; Matizada; Rosada; Roxa; Vermelha.

Existem diversas variedades que lhe atribuem diferentes formas: simples, dobradas, semi dobradas, em formato de estrelas, esféricas, lembrando pompons, crespas ou retorcidas, curtas ou alongadas, espessas ou delicadas, grandes ou pequenas, etc…
Multiplica-se por semente, estaquia e a forma mais segura, por divisão de raízes.
Ao retirar as raízes da terra deve-se deixá-las penduradas de cabeça para baixo, pois o caule ainda tem armazenada alguma água que precisa de ser drenada. Também se deve catalogá-la quando se vai guardar para saber que cor possui.

São flores sedentas, por isso verificar os níveis de água e retirar as folhas desnecessárias para reduzir a transpiração e consequente desidratação da planta.
O seu nome deriva do botânico que as propagou no norte da Europa, Anders Dahl

As flores secas devem ser retiradas para que outras flores tomem o seu lugar.
Pode ser usada como flores de corte para colorir e enfeitar a casa, no entanto não são boas para jarros largos pois devido ao seu grande peso, as flores tendem a cair e o efeito estético pode não ser o melhor. Jarras estreitas e altas são o mais indicado. Também são agradáveis em pequenos bouquês de duas ou três flores para mesas pequenas ou apontamentos de cor viva.

Não são difíceis de criar, de uma forma básica e desde que tenham espaço para crescer, essencial nas variedades de maior porte, agua em quantidade, uma dose de adubo semanal quando estão floridas, terra de boa drenagem (gostam de agua mas não de estar alagadas) e bastante sol mas não demasiado quente, tudo correrá bem e o ciclo completar-se-á.
No entanto, os profissionais das estufas de flores de corte que comercializam as suas flores, possuem truques valiosos para as fazerem dar melhores flores.

As flores por vezes necessitam de ser tutoradas devido ao seu tamanho e peso.
Depois da floração a planta irá pouco a pouco definhando e a água deve ser gradualmente reduzida até desaparecer por completo. Os tubérculos (raízes), devem ser desenterrados e guardados em lugar seco e fresco até á próxima plantação.
É nesta época que se podem dividir os rizomas e posteriormente criar novas plantas.
Caso deixe os tubérculos enterrados no jardim ou floreiras, certifique-se de que se mantém secos e protegidos de geadas fortes.

janel13

jardineiras

Cada planta tem um tipo de exigência climática, que vai desde o mínimo necessário para a sobrevivência até as condições mais adequadas para que ela atinja o máximo de sua exuberância.
Nos ambientes internos as janelas são os melhores contatos com o exterior, mas não basta colocar as plantas próximo delas para obter sucesso.
É preciso levar em conta a face (posição geográfica) em que a janela se encontra e a estação do ano, essas variáveis determinam a intensidade, devido à inclinação do sol (estação do ano) e a duração (face da janela).

Veja a seguir de que maneira o sol penetra em suas janelas:

Face norte: é a janela que sofre a maior variação de luminosidade à medida que as estações mudam. No inverno, quando o sol é baixo, a luz penetra por essa janela a maior parte do dia. No verão, quando o sol está alto, a penetração é boa pelo menos metade do dia.

Face leste: é a janela que tem a menor insolação no verão, época em que o sol nasce diretamente no leste e atinge seu ponto máximo ao meio dia e põe-se no oeste. Mas à medida que o sol sobe na parte da manhã, fica num ângulo mais agudo em relação à janela deixando o ambiente mais frio e menos ensolarado que uma janela da face norte ou oeste.

Face oeste: é a janela mais quente durante o verão e muitas plantas não resistem quando expostas a ela. Os cactos e as suculentas aceitam bem, mas as plantas mais delicadas provavelmente sofrerão até a morte. Para compensar o calor utilize cortinas e aumente a circulação de ar no ambiente.

Face sul: é a que tem pior luminosidade, inclusive no verão. Só coloque nessas janelas plantas que aceitam baixa luminosidade e baixas temperaturas, Esse ambiente vai ficar muito frio no inverno.
Importante ressaltar que estas regras também se aplicam para plantas cultivadas próximas a construções como muros e casas, que apesar de estarem ao ar livre ainda sim são influenciadas pelas essas barreiras não naturais.

Quando regar
As regas têm importância fundamental no desenvolvimento e manutenção das plantas.
Acontece que o excesso de água é tão prejudicial quanto a falta e mais, nem todas as plantas têm as mesmas necessidades de água. E ainda a mesma planta, dependendo da época do ano, período de desenvolvimento, localização e outras circunstâncias irão exigir mais ou menos água do que o habitual.
Diante destas variáveis ressaltamos que as regas não são tão simples como pensamos e que tabelas e fórmulas não devem ser seguidas ao pé da letra.

Qual a quantidade de água?
A resposta vem da observação, não é tão difícil, com um pouco de treino você vai analisar facilmente os seguintes fatores:

Umidade do Ar: Suas plantas precisam de mais água nos dias quentes e secos que nos dias frios e úmidos, mais no verão que no inverno.

Meio de cultivo – Substrato: Se a exigência da planta for de um substrato leve, com mais drenagem, ela necessitará de mais regas que as que exigem um substrato mais denso. Também a textura do substrato altera a retenção da água, os mais finos retêm menos água que os mais grossos.

Um bom substrato deve ter em sua composição as condições ideais para reter apenas a água necessária para as plantas. Cabe que por terem essa característica as regas devem ser feitas comedidamente para não “lavar” o substrato, pois, como só retém o necessário o excesso será dispensado pelos furos de drenagem.

Importante: De nada irá adiantar regar muito um exemplar para que armazene água para um período mais longo, principalmente se este estiver em vaso.
Existem alguns sistemas automáticos que promovem o fornecimento de água constante e equilibrado por períodos prolongados, tanto para vasos quanto para canteiros.

Vaso
Vasos de barro e de cerâmica, quando não impermeabilizados absorvem e evaporam boa parte das regas destinadas às plantas. Embora sejam benéficos, as plantas colocadas nesses vasos necessitam de regas mais freqüentes. Uma dica é colocá-los de molho por uma noite antes de usá-los pela primeira vez. Desta forma ficará encharcado e não irá absorver as regas.
Vasos de plástico e de cerâmica impermeabilizada, não absorvem água fazendo uma necessidade menor de regas.
Outro fator importante é que os vasos pequenos, com pequena quantidade de substrato, necessitam de regas bem mais freqüentes, pois apesar do poder de retenção de água ainda não será o suficiente para a planta.
Veja mais »

cebola trepadeira (bowiea volubilis)

Além da nutrição e do meio de cultivo adequado diversas condições também são essenciais à vida dos vegetais. Cada espécie precisa de condições climáticas adequadas para o seu desenvolvimento.

Identificando e Solucionando Problemas
Os sinais que algo não está de acordo com as condições exigidas pelas plantas.
Portanto para se ter um exemplar bem cuidado é necessário conhecer as necessidades de cada espécie, o que não é o objetivo desse manual. Pergunte ao atendente da loja de sua preferência quais as condições ambientais e climáticas necessárias para o cultivo da espécie desejada ou ainda esclareça as características do local aonde se deseja cultivar a sua planta para não errar na espécie que se está comprando.

Leve em consideração os seguintes fatores básicos:
Iluminação - Sol pleno / Meia sombra / Sombra
Temperatura
- Calor / Ameno / Frio
Ventos - Incidência e proveniência de ventos – Ventos vindos do Sul normalmente são maléficos às plantas (são muito frios)

Umidade do Ar - Normalmente em ambientes fechados a umidade é o fator mais crítico para algumas espécies, bons exemplos são as salas com ar condicionado que são extremamente secas e os cômodos próximos às cozinha e banheiros que são muito úmidos, bem como os próprios.

Posição geográfica
Para plantas cultivadas dentro de casa ou próximas de construções, o posicionamento geográfico influencia praticamente em todos os fatores anteriores – iluminação, temperatura, ventos e umidade.

Iluminação
Luz é vida. Não só para as plantas, mas para todos os seres vivos, ela á indispensável. Quando ela é insuficiente os caules ficam longos e fracos (pois buscam a luz), as folhas pálidas e não há produção de flores, nos casos mais críticos as plantas morrem.
Quanto à luminosidade, 2 fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: a intensidade – brilho ou potência da luz e a duração – período de tempo que as plantas ficam expostas à luz.
Portanto quando determinar o local em que a sua planta será cultivada considere os fatores de sol pleno - grande intensidade e duração, meia sombra – pequena intensidade e grande duração e sombra - pequena intensidade e duração. Cabe que em nenhum dos casos signifique que a planta possa ser cultivada no escuro, todas as plantas, sem exceção, precisam de luz para sobreviver.

Indícios da falta ou excesso de luz
As plantas têm tendência natural para se desenvolver de acordo com a luminosidade que lhes é oferecida onde se adaptam, mas é claro que sofrem com isso.
Luz insuficiente torna os ramos fracos, esticados, mais finos e pálidos conhecido pelo termo botânico estiolamento. Já o excesso de luz provoca queimaduras nas folhas. Muitas folhagens não toleram a luz direta do sol. São plantas que no habitat natural vivem à sombra das árvores. Quando colocadas diretamente sob a luz direta do sol, suas folhas encrespam e podem surgir manchas marrons, sinais claros de queimaduras.

Temperatura
Outro fator importante no desenvolvimento das plantas é a temperatura ambiente.
Tão importante que de nada vai adiantar as regas, iluminação e a umidade do ar se a temperatura não for adequada.
A temperatura interfere na absorção da água pela planta tendo uma relação direta com a transpiração e a respiração das folhas.

As espécies escolhidas para serem cultivadas em sua casa devem seguir a ordem natural, ou seja, escolha sempre plantas que se dão bem com as variações climáticas de sua região.
Plantas tropicais, por exemplo, entram em dormência quando a temperatura cai abaixo dos 15ºC outras morrem quando ficam por muito tempo expostas a altas temperaturas.Contudo o que mais prejudica as plantas são as variações bruscas de temperatura, fique de olho no termômetro e proteja suas plantas, para o frio iluminá-las com lâmpadas incandescentes é uma boa solução e para o calor faça pulverizações com água diariamente.

Umidade atmosférica
Para as plantas, a umidade do ar (ou umidade atmosférica) é tão importante quanto a umidade do solo. A umidade nada mais é que a quantidade de vapor de água existente no ar o que afeta tanto as plantas quanto às pessoas. Quando o ar esta úmido, nossa transpiração não evapora e nossos cabelos e roupas demoram mais para secar. Em dias secos sentimos mais frescor na pele, suamos menos e as roupas secam rapidamente.

A porcentagem de vapor de água no ar é chamada de umidade relativa do ar. Esse índice varia muito de local para local, dependendo da vegetação, altitude e proximidade do litoral.
Desta forma para manter suas plantas exuberantes é importante saber qual é a média de umidade relativa do ar do ambiente ou do local onde será cultivada.
Para plantas cultivadas em interiores, que por natureza são mais secos, pulverizações diárias com água irão equilibrar a umidade do ar. Uma leve névoa sobre as folhagens é muito bem vinda e resolve rapidamente o problema da falta de umidade. Certifique-se que a água não esteja fria, pois as folhas podem ressentir-se.

Importante: Ambientes com ar condicionado são extremamente secos para as plantas.
Nos ambientes externos o controle de umidade do ar é muito mais complexo, portanto evite cultivar exemplares de clima seco em locais úmidos e vice-versa. Lembre que sempre haverá um exemplar adequado para o seu local. Informe-se com o atendente de loja ou pesquise as fichas técnicas da planta nas publicações especializadas.

janel4