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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Irrigação
A irrigação é um dos pontos mais importantes no cuidado e manutenção de uma pimenteira. É importantíssimo o controle da umidade da terra, para evitar queda de folhas e frutos. A pimenteira não resiste por muito tempo em solos extremamente áridos.

Vale a pena salientar que não deve-se encharcar o solo, pois as raízes podem apodrecer e consequentemente destruir a planta .

Algumas pessoas utilizam-se da técnica de pausas longas e excessivas da irrigação para forçar, através da aplicação de stress na planta, o aumento do crescimento dos frutos. Obtém-se bons resultados, mas muito cuidado deve ser tomado para evitar o enfraquecimento da planta. Normalmente a irrigação é suspendida até que as folhas da planta comecem a cair, como ocorre quando as plantas começam a murchar. Assim que a pimenteira chega a esse estágio, rega-se normalmente por 1 ou mais semanas e depois novamente aplica-se o stress sobre ela. Muito cuidado porque qualquer descuido pode fazer com que você perca sua planta.

Normalmente irriga-se de 1 a 2 vezes por semana, evitando-se ao máximo que a água contenha qualquer quantidade de sal, pois as pimenteiras são extremamente intolerantes a ele. A falta de umidade da terra pode ocasionar em crescimento ou desenvolvimento debilitado e anormal de flores e folhas, resultando no não desenvolvimento de frutos de forma saudável.

Ao irrigar, derrame a água apenas na terra ao redor da planta, nunca em seus frutos e folhas. Eles podem apodrecer, adquirir fungos ou doenças com mais facilidade e em muitos casos ocasionar a perda de sua planta.

Adubação
As plantas do gênero Capsicum apreciam solos com abundância de nutrientes. Sabe-se que as pimenteiras são extremamente resistentes a certas condições de solo e clima que seriam normalmente considerados como impróprio para seu cultivo. Mas isso não deve ser motivo para deixar que cresçam sem muita atenção.

Nitrogênio, potássio, fósforo, dentre outros, são elementos que auxiliam e muito na formação e crescimento de raízes, folhas e frutos.

Com relação a adubação, a regra “quanto mais melhor” não deve ser aplicada. Se for fornecido muito adubo para planta, principalmente se os frutos nem se quer apareceram, vai fazer com que a planta tenha muitos galhos, folhas com crescimento excelente, mas com poucos frutos.

Se no segundo estágio do transplante da muda para seu local definitivo de cultivo for utilizado adubo na preparação da terra, é necessário apenas uma manutenção a cada 20 dias, utilizando adubo liquido diluído na água de irrigação na proporção indicada na embalagem do adubo. Caso tenha utilizado a terra de forma direta, apenas preparada com o humus ou substrato, faça a manutenção com o adubo liquido a cada 14 dias. As orientações anteriores devem ser feitas até que ocorra o surgimento das flores.
Assim que as flores surgirem, inicia-se aplicação de adubo liquido semanalmente.

Proteja contra rajada de ventos fortes
É importantíssimo proteger a pimenteira de baixas temperaturas (caso a região apresente essas condições climáticas) e principalmente contra rajadas de ventos extremamente fortes. Isso pode prejudicar em muito o desenvolvimento da planta e conseqüentemente suas flores e frutos.

Luminosidade
As pimenteiras requerem muita luz (principalmente solar) para desenvolverem-se de forma plena e saudável. Apenas como lembrete, evite a exposição direta e excessiva da luz solar principalmente entre os horários das 10:30 a 16:30. Uma incidência muito forte de luz solar pode queimar flores e folhas, bem como seus frutos.

Algumas variedades possuem frutos extremamente pesados para a estrutura da planta (por exemplo, o Pimentão ou a Cubanelle). Para evitar danos a estrutura de sua planta, será necessário sustentá-la com suportes feitos manualmente, como tiras de bambu e barbante.

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As lavandas são vibrantes e cheias de cor, com flores lilás, cor de rosa, brancas e azuis. As lavandas são uma das flores mais populares, com mais de 250 variedades. Elas fazem belas ondulações, cheias de cor.

As lavandas têm milhares de variedades, a rosa e a roxa são as mais populares. Elas crescem de plantas anãs até 1 ou 2 metros; variedades grandes crescem até 8 m. Plantas antigas podem crescer tão alto quanto 4 metros, com abrangência de cerca de 3 m. Existe uma variedade para atender a cada vontade de qualquer pessoa. E são arbustos de baixa manutenção.

Ao requisitar suas lavandas, certifique-se que são garantidas de enraizarem por conta própria ou em estoque, e enxertadas em ligustro. Certifique-se de falar com o seu viveiro sobre todos os detalhes antes de encomendá-las.

Dicas para o plantio
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Plante na primavera, logo que o solo possa ser trabalhado. O plantio tardio pode diminuí-las, e elas não terão crescimento normal no primeiro ano.
- Em climas com invernos rigorosos, é recomendado que você as plante no outono.
- Nos solos de calcário ou neutros, espace as lavandas em 1,5 m. Certifique-se que é uma área ensolarada, com pelo menos 6 horas de sol diárias.
- Espalhe as raízes verticalmente. Lavandas entrelaçam suas raízes, perto da superfície do solo.
- Coloque por cima terra limpa, adicionando um adubo equilibrado, e esterco seco.
- Regue abundantemente até primeira floração, exceto se você tiver muita chuva. Use uma cobertura solta sobre as raízes.

Como cuidar das lavandas
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Tome cuidado ao manusear as plantas, para evitar prejudicá-las.
- Corte o tufo ou grama das hastes para evitar danos do cortador de grama.
- Tome cuidado ao cortar. Se você aprender a cortá-los eles terão um melhor crescimento no próximo ano.
- Cuidado com as pragas. Brocas do caule fazem buracos na planta, deixando para trás serragem, coincidindo com o novo crescimento, causando distorções que só podem ser vistas quando analisadas perto da folha.
- Distorções são causadas por condições climáticas e a proliferação de mofo no final do verão.

Poda
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Corte os ramos próximos do solo primeiro;
- Use uma serra estreita para evitar danos;
- Se for um arbusto grande, corte os brotos;
- Remova os pendões de sementes;
- O corte pode reduzir as flores.

Plante lavandas numa área onde exista uma boa drenagem, elas não gostam de ter suas raízes encharcadas. Você pode regá-las inconstantemente, mas o faça totalmente. Limpe as ervas daninhas para lhes dar uma aparência limpa. Ponha cobertura levemente para conservar a umidade, e mantenha as ervas daninhas longe para que possam sair novos brotos.

Considere o local para a lavanda, pois ela é resistente e vai crescer muito ao longo dos anos, bem como se espalhar.

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avenca

Não existe segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Para tal feito basta pensar na composição da terra a ser usada, na incidência de luz, na água e na nutrição.

Veja os segredos para tratar o jardim de vasos de um jeito carinhoso e encontre sugestões de acessórios que ajudam na manutenção.

No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente. À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água, com isso as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Quem gosta de plantas já entende o assunto. Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes.

Para não errar na dose, veja algumas dicas:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas, algumas não se recuperam e acabam morrendo. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão.
Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais. Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo. Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam. É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de fenecer. Há, claro, exceções. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes. Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é conhecida como poda de limpeza. Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse.
No caso de plantas lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento de fungos.

Adubo que revigora
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. Você pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Outras dicas para uma adubação correta
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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Família: Begoniáceas
Origem: Planta nativa de zonas tropicais e subtropicais úmidas como a Ásia do Sudeste, a América do Sul e certas regiões da Índia.

O tipo begônia agrupa mais de 2.000 espécies e variedades que têm cada uma a sua originalidade. Algumas são interessantes por suas flores, outras por suas folhas. Algumas begonias reúnem os dois atrativos. Compreendem igualmente minúsculas plantas a robustas espécies que atingem uma altura de 3 m, contudo todas apresentam folhas assimétricas e alternadas e as novas folhas nascem de estípulas. Podem viver de longos anos, mas algumas variedades recomendam-se renová-las por estacas.

Reúne muitas variedades, com folhagens muito bonitas. A begônia é um gênero enorme, que contém milhares das centenas espécies. É uma planta muito boa para ser colocada em vasos num terraço ou no jardim, mas necessitando de troca anual.

Para vasos usa-se a Begônia sarmentosa, Begônia de folha e Begônia olmo ou prateada.

Para canteiros anuais usa-se a Begônia semperflorens plantadas em canteiros, com época ideal para plantio no mês de abril.

As Begônias para vasos são muito delicadas, plantas tropicais, preferem clima quente (entre 20º e 28º) e não gostam de ventos. As Begônias semperflorens de canteiros preferem um clima mais ameno e não toleram bem as chuvas de verão, pois “melam”.

Para plantar a Begônia é necessário que o local seja bem drenado. Prepare uma mistura de 1/3 de areia, 1/3 de terra comum e 1/3 de húmus e pode-se acrescentar também um pouco de esterco de curral.

Se estiver plantada em vaso, atente para transferir para um vaso maior sempre que a planta crescer muito ou dividi-la em vários vasos (nos pequenos suas raízes vão se entrelaçando umas nas outras bloqueando a passagem de água e nutrientes). Uma hora antes de transplantar regue o vaso para compactar a terra e não prejudicar o torrão.

Semanalmente retire folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera faça uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Corte sempre acima de uma folha e na diagonal.

Com estes cuidados, você terá Begônias lindas enfeitando seu terraço ou seu jardim.

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Begônia-preta – (Begonia ‘Bow-arriola’)
Família das begoniáceas
Origem: América do Norte, México
Porte: herbácea rizomatosa de até 30 cm
Flores: insignificantes
Propagação: por divisão de rizomas

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Begônia Metálica – (Begonia aconitifolia)
Nativa do Brasil. Quando plantada no chão cresce atingindo 3 m de altura.

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Begônia hirtella
Originária do Havaí, lá é considerada uma erva daninha. Também encontrada na Malasia Peninsular, Índias Ocidentais, Brasil e Peru. No Brasil está ameaçada de extinção.
Família:
Begoniaceae
Nome científico:
Begonia hirtella Link
Nome popular: Begônia
Habitat: Floresta atlântica e restinga
Ocorrência: Parque Nacional da Tijuca, Serra do Mendanha, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes.

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