
Retirar as folhas
Para este passo a passo foi utilizada “Vermiculite”. É o solo ideal este tipo de multiplicação, mas pode perfeitamente obter excelentes resultados com areia, turfa ou melhor ainda, uma mistura 1/1 turfa/areia.
Algumas Pinguiculas são “anuais”, sendo essas mais fáceis de multiplicar por sementes. As sementes originam uma planta adulta com flor/sementes em muito pouco tempo.
Este passo a passo destina-se a todas as outras. É preferível executar a multiplicação no final do Inverno ou durante a primavera. Mas será muito provavelmente bem sucedido em qualquer altura, se controlar a temperatura e luminosidade
1 – Pinguicula adulta
2 – Vermiculite
3 – Vasos de plástico
4 – Sacos plásticos para congelados
5 – Mini estufa. Luminosidade/temperatura controlada (Opcional)
6 – Vaporizador
O primeiro passo será retirar as folhas da planta. Para isso “puxe” a folha suavemente, ela separa-se com bastante facilidade. Deve obter uma folha completa e não cortada ao meio.
Se a planta for pequena, segure a planta com os dedos enquanto puxa a folha, evitando assim que a planta saia do solo por completo.
Pode aproveitar para retirar todas as folhas secas. Limpando assim a planta.
Se estiver a multiplicar várias espécies, efetue este passo a passo com uma planta de cada vez, evitando assim misturar folhas de plantas distintas. Ou então tenha sempre o cuidado de colocar as folhas num recipiente identificado para cada planta.


Familia: Sarraceniaceae
Origem: América do Norte
Tipo Armadilha: Passiva
Dimensão:d e 10 cm a 20 cm
Temp: 18-37ºC (Verão) 5 – (-10)ºC (inverno)
Substrato: 70% Turfa, 30% areia
Luz: Direta, semi direta
Umidade: 60-80%, solo saturado no verão
Dificuldade: Fácil
Flor: 30 a 40cm altura e 10cm diâmetro. Inicio da primavera/ inicio verão
Multiplicação: Sementes/ vegetativa
Carnívora
Nome “purpurea” (cor púrpura) não é devida as folhas (mais marcantes na purpurea venosa) mas sim da flor. Muito embora a planta possa apresentar uma cor fortemente avermelhada sob uma forte intensidade luminosa.
A flor com as suas grandes pétalas vermelhas com forma de chapéu-de-chuva invertido é de grande beleza, e surpreende pelo seu exotismo, é de uma beleza rara, com cores diversas conforme a espécie. Uma característica interessante é o perfume exalado da flor, alterando a fragrância durante as diferentes partes do dia.

O odor destina-se a atrair os insetos polinizadores. O pistilo em forma de guarda-chuva, não permite a “auto fecundação”. Somente os insetos são capazes que fecundar a planta, trazendo o pólen de outra.
O fruto é semelhante a uma cápsula com 5 parte. É nessa cápsula dividida em 5 partes que encontramos as pequenas sementesEsta planta pode ser cultivada durante toda a vida, visto a planta conseguir enganar o tempo, o rizoma permite uma vida ilimitada à planta.
Uma das plantas mas apreciadas em cultura, tanto por ser fácil de manter como pela sua beleza. As Sarracenias contam com muitas espécies, desde pequenas plantas com 10 cm como a Sarracenia Purpura ou de dimensões razoáveis (1m), com “urnas” semelhantes a flores (também faz parte da atracção da carnivora) como a Sarracenia Flava.


As ervas daninhas aparecem sempre nos lugares que menos desejamos, e por mais que as retiremos, voltam sempre mais cedo ou mais tarde. Na realidade a erva daninha é mesmo assim, e o combate ao seu aparecimento no jardim tem que obrigatoriamente ser periódico. No mercado existe uma vasta gama de herbicidas que ajudam a controlar o seu aparecimento. No entanto, e numa tentativa de conviver em mais equilíbrio com a natureza, é importante sempre experimentar métodos menos agressivos. Assim, aqui fica uma técnica de combate à erva daninha caseira, que quando bem feita obtém resultados muito bons.
Em primeiro lugar deverá retirar todas as ervas daninhas existentes no canteiro ou zona que pretende. Depois de limpo, aplique à volta das plantas folhas de jornal molhadas em camadas sobrepostas. É importante colocar entre 8 a 10 camadas, pois se não forem suficientes não será efetivo. O papel permite que a água passe para baixo, mas surpreendentemente as ervas daninhas têm grande dificuldade em ultrapassar esta barreira (o mesmo não se sucede com plástico). A grande vantagem é que o papel é biodegradável e não polui o ecossistema da mesma maneira que os herbicidas. Quando cobrir a zona desejada, tape o jornal com um pouco terra o que dará um aspecto bonito ao seu canteiro e esconde a barreira contra as ervas daninhas!

Planta originária das regiões tropicais do nordeste da Austrália no caso da linilfora e zonas semi áridas do este Australiano para a gigantea
Com um aspecto verde amarelado coberta de glândulas em forma de gotículas e com um rizoma dispondo de raízes com 60Cm, que lhe permitem sobreviver em zona muito áridas e até renascer depois de um incêndio.
Produz ramificações durante todo o ano de 0,5 a 1Cm de diâmetro. As mesmas dispondo de folhas estreitas de 15 a 30Cm de comprimento. No topo, produz uma flor de cor lilas magenta em estrela, com 3 a 5Cm de diâmetro.
A Byblis liniflora é semelhante a gigantea mas com ramificações mais espalmadas e com folhas enroladas em espiral. As flores vão de um Azul pálido até um rosa azulado. São anuais.
Como apanha as presas
Encontramos nas plantas dois tipos de glândulas. As primeiras segregam as gotículas brilhantes e as segundas, microscópicas, assimilam as presas. Os insetos são atraídos pelos reflexos brilhantes das gotículas e ai ficam presos ao tentar debater-se. Entram finalmente em contacto com as glândulas digestivas que segregam as enzimas.
Por vezes a planta pode estar totalmente recoberta de insetos capturados.
Ao semear, tenha atenção em colocar um vaso de grandes dimensões, elas toleram pouco serem replantadas. Na natureza, as sementes da Byblis gigantea só germinam depois de um incêndio.
Em cultivo é necessário colocar as sementes em água fervente deixar até que a água esfrie.
