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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

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Esta planta de aspecto frágil e delicado é bela por isso mesmo. Encontramos a grande maioria das espécies no hemisfério Norte.
O seu ciclo vegetativo começa pela formação de novas folhas, a roseta generativa. Surge então as flores e depois a roseta vegetativa, um segundo grupo de folhas aquando da formação das sementes. Na grande maioria das espécies os dois ciclos produzem folhas em tudo semelhantes.

Com uma textura carnuda, semelhante as plantas suculentas, de aspecto reluzente como se recobertas com um óleo. Isso é devido à formação do muco por dezenas de milhares de glândulas quase microscópicas, que recobrem as folhas.

A Planta não dispõe de caule, mas as flores sim. A coroa floral com uma única flor de 2 a 3cm diâmetro, de aspecto delicado. A cor é geralmente rosa ou violeta. Esta planta carnívora é muitas vezes cultivada não pelas propriedades carnívoras mas sim decorativas das suas flores e folhas.

Como apanha as presas
O sistema semi-ativo cola os insetos às folhas. Os insetos são atraídos às folhas devido ao aspecto reluzente das mesmas. As presas são rapidamente digeridas, se o insecto estiver “colado” numa extremidade da folha, esta pode envolver de uma forma lenta o insecto para uma melhor assimilação.

O limite das folhas pode então enrolar o inseto, permitindo tanto uma digestão mais rápida, como manter o insecto na folha enquanto for assimilado nas regiões onde a chuva é frequente. Evitando assim que a água “leve” os nutrientes para fora da folha.

As folhas da pinguicula “queimam” muito facilmente ao sol direto. Não as coloque com luz solar direta, se à janela, proteja a pinguicula com um véu.

Para as espécies americanas (Pinguicula caerlea, ionantha, lutea, planifolia e primuliflora) utilize 60% de turfa, 30% vermiculite e 10% de areia.
No verão coloque sempre água no prato onde se encontra a pinguicula. Nunca regue a planta pelas folhas! As glândulas são muito frágeis e as folhas morrem rapidamente.

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Nome científico: Sarracenia spp.

Nome comum: Sarracenia, Sarracena, Planta de jarra Norteamericana, Plantas trompeta, Cuerno de caza

Família: Sarraceniaceae.

Origem: Leste de EUA e Canadá e em várias partes do mundo.

Informações: Os jarros crescem sempre na vertical, as tapas dos jarros são imóveis, porque servem para que não entre água da chuva, se isto acontecer os líquidos digestivos que se encontram no fundo do vaso vai se misturar com a água e não conseguia digerir a presa. Nunca coloque água dentro do jarro.
A presa é atraída pelo néctar produzido na parte superior do jarro, o inseto é atraído pelo cheiro e escorrega para dentro do vaso e fica preso lá. Dentro do vaso há pelos virados para baixo que deixam a fuga impossível. É uma das armadilhas mais eficientes em plantas carnívoras.
A sarracenia Flava produz uma quantidade grande de néctar e este chega a escorrer pelos jarros. Outro aspecto interessante é o belo formato da armadilha e de sua tampa, a coloração meio amarelada, as paredes dos jarros que são mais grossas e fortes em comparação com as outras espécies e a grande capacidade de pegar insetos. Esta planta com certeza é uma raridade digna de colecionador.

Luz: Deixe a planta tomar a luz direta do sol o dia todo.

Rega: Regue sempre a planta deixando ela bem úmida e sempre usando um pratinho como água embaixo.

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As florestas guardam inúmeros perigos para os seres humanos, principalmente nos locais mais remotos. Muitas pessoas já ouviram histórias sobre exploradores perdidos que são engolidos por plantas carnívoras no meio da selva. Mas fique tranquilo. As plantas carnívoras realmente existem, mas elas são geralmente pequenas e delicadas e seus alimentos são insetos e minúsculos animais.

Hoje, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras espalhadas por todo o planeta, desde as florestas tropicais até os desertos da Austrália. No Brasil, calcula-se que existam mais de 80 diferentes espécies. Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os Estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

A Dionaea, nativa de pântanos da planície costeira dos EUA é a planta carnívora mais famosa e mais comum para o cultivo entre todas, talvez pelo seu aspecto bem “carnívoro” de suas armadilhas, que parecem mandíbulas.

Três características dão a essas plantinhas a denominação de “carnívoras”. Para começar, elas precisam ter a capacidade de atrair seu alimento, geralmente utilizando odores e suas cores chamativas; depois elas precisam ter mecanismos que aprisionam suas vítimas; e, por último, terem o poder de digerir as presas.

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Essas plantas desenvolveram vários tipos de armadilhas para capturarem suas presas:

Armadilhas tipo jaula: como no caso da Dionaea, as folhas são divididas em duas e possuem gatilhos no seu interior que, quando tocados por presas, fazem as folhas se fecharem como se fossem uma boca.

Armadilhas de sucção: encontradas nas espécies do gênero Utricularia, que podem ser terrestres ou aquáticas. Elas possuem pequenas vesículas com uma diminuta entrada cercada por “sensores” que, quando tocados, abrem essa entrada. Como havia vácuo no interior da vesícula, a abertura repentina suga o que estiver ao redor, incluindo a presa.

Folhas colantes: algumas espécies possuem glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou mesmo por toda a planta. Quando o inseto pousa, não consegue mais sair ficando grudado a ela. Esse tipo de armadilha é encontrado em plantas do gênero Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum.

Ascídios: são plantas parecidas com urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior como a Nepenthes. As presas caem no líquido digestivo, onde se afogam e são digeridas.

Alimentos
Os insetos são o prato principal dessas plantas, mas seu cardápio pode ser bem variado dependendo da presa que cair em suas armadilhas. Geralmente, acabam se tornando alimento organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos) e artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopeias).

Plantas do gênero Nepenthes podem ocasionalmente capturar até mesmo pequenos vertebrados, como sapos, pássaros e roedores. Elas possuem as maiores armadilhas, que podem alcançar até meio metro de altura cada e armazenar até cinco litros de água.

Digestão
Depois que captura sua presa, a planta começa o processo de digestão, realizada por meio de enzimas que quebram as substâncias em moléculas menores que podem ser absorvidas pelas folhas.

Algumas espécies não produzem suas próprias enzimas e dependem de bactérias para a digestão de suas presas, deixando o processo bem mais lento.

As presas para essas plantas funcionam na verdade como um complemento alimentar, uma fonte de nutrientes. Elas geralmente crescem em solo pobre de nutriente e precisam compensar o que as raízes não conseguem extrair.

Evolução
Especialistas acreditam que as plantas carnívoras surgiram na Terra há 65 milhões de anos. Acredita-se que elas evoluíram a partir de plantas que capturavam parasitas para se defenderem deles. Os insetos ficavam presos nas glândulas colantes das folhas, e com o tempo morriam e apodreciam.

A partir de então, as enzimas que digeriam proteínas nas sementes foram deslocadas para outras partes das plantas e passaram a ajudar na digestão das pragas. Com o tempo, cada espécie foi criando seu tipo de armadilha e passaram a criar armas para atrair as presas.
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Nome Científico: Sida sp
Nome Popular: Vassoura, relógio, guaxima, guanxuma, guanxuma-branca, malva-preta, malva-brava, chá-da-índia, vassoura-de-relógio, vassourinha, malva, vassoura-do-campo
Família: Malvaceae
Origem: Américas
Ciclo de Vida: Perene

A vassoura é uma planta herbácea, de reconhecido valor medicinal, originária das Américas. Apresenta folhas simples em forma de losango, ou oval-lanceoladas, com bordos serrilhados. Seus ramos vão lignificando com o tempo, motivo pelo qual também é considerada um sub-arbusto. As flores são amarelas, com cinco pétalas, com o centro avermelhado às vezes.

Há muitas espécies de Sida, todas consideradas daninhas, principalmente em pastagens, pois o fato de não serem palatáveis ao gado favorece sua permanência e multiplicação nos campos. Algumas espécies são utilizadas na fitoterapia popular ou substituirem a juta na produção de cordas e sacos de aniagem, devido à resistência de suas fibras. É bastante popular sua utilização para a confecção de vassouras artesanais, o que lhe valeu um dos nomes populares.

Na década de 30, na Índia foi estimulada a produção de Sida rhombifolia para a obtenção de fibras, e atualmente é grande a sua importância medicinal neste país, onde recebe o nome popular de “bala”. A espécie Sida carpinifolia é tóxica quando ingerida, sendo responsável por intoxicações naturais em animais, provocando alterações neurológicas.

A vassoura é muito rústica e se desenvolve sob sol pleno ou meia-sombra, adaptando-se a solos pobres ou férteis. É uma planta originária de trópicos e subtrópicas e portanto não é tolerante ao frio excessivo. Multiplica-se por sementes.