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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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As plantas parecem sentir a chegada da Primavera muito antes de as pessoas se darem conta. As orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores é o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento delas. De tempos em tempos, as orquídeas precisam ser replantadas.

Isso acontece por três motivos: o substrato deixa de apresentar as características ideais para o desenvolvimento da planta (compactação, apodrecimento, acúmulo de sais), os nutrientes se esgotam ou o espaço fica pequeno para o crescimento das raízes, que começam a pender para fora do recipiente. Esse também é um bom momento para dividir e multiplicar as orquídeas maiores, fazendo novas mudas.

A melhor época para realizar esse trabalho é a primavera, porque as condições climáticas são ideais para a cicatrização das raízes cortadas no procedimento e pelo fato de a maioria das orquídeas não estar em dormência, fase em que podem não suportar o transplante.

Materiais a serem utilizados
- Vasos de plástico (recomendados para áreas cobertas ao abrigo da chuva, pois retêm mais umidade) ou de barro (aconselháveis para o cultivo sob ripados e áreas parcialmente cobertas);
- Substrato (a mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus produz excelente resultados);
- Cacos de cerâmica, argila expandida ou brita para a drenagem;
- Tesoura para poda e alicates esterilizados;
- Varetas de bambu ou de metal.

Arame
- Tire todo o substrato velho das raízes da planta. É comum que algumas delas se quebrem nesse processo. Não se preocupe, isso não prejudica a planta.
- Corte as raízes que estiverem mortas (elas são mais escuras que as outras). Não é preciso lavar a planta.
- Forre 1/3do novo vaso com cacos picados. Eles garantirão a drenagem da água das regas
- É hora de acomodar a planta no vaso. Encoste a parte de trás da planta no vaso.
- Preencha o restante do vaso com o substrato. Enquanto a orquídea ainda não estiver enraizada, coloque na parte traseira da planta um pequeno tutor de bambu ou metal para mantê-la presa ao vaso.

Cuidados Extras
Depois de fazer o replantio, recomenda-se que o vaso seja colocado em um ambiente sombreado. Durante uma semana, é preferível não regar a orquídea, para permitir a cicatrização de todas as feridas. Nesse meio tempo, apenas pulverize-a com água toda noite, para evitar que desidrate. Depois disso, mantenha o substrato sempre úmido e faça adubações quinzenais.

Plantio em árvores
Algumas orquídeas, conhecidas como epífitas, podem ser transplantadas para o tronco de uma árvore ou para uma placa de fibra de coco. Para isso, vamos precisar de:
- Substrato – mistura de fibra de coco, carvão e casca de pinus;
- Tesoura para poda e alicates esterilizados;
- Atadura de gaze;
- Barbante. Depois de cortar as raízes mortas (as mais escuras), segure a orquídea junto ao tronco ou placa, envolva as raízes e um pouco de substrato com a gaze e amarre tudo ao troco ou placa com o barbante (nunca utilize arame ou nylon). Aperte somente o suficiente para fixá-la, impedindo que o substrato caia. O tempo que a gaze e o substrato demoram para desaparecer é o necessário para a planta estar enraizada.

Divisão
O transplante é o momento ideal para a formação de novas mudas, dividindo-se as plantas que estiverem com mais de 6 pseudobulbos. Para isso, antes de acomodar a planta em seu novo vaso, separe-a em mudas de 3 ou mais bulbos cada, utilizando uma faca esterilizada. Acomode normalmente cada nova muda em um vaso proporcional ao seu tamanho.

Quando replantar Dendrobiuns, Phalaenópsis e Oncidiuns: Na Primavera, de 2 em 2 anos.
Cimbidiuns:
Anualmente, depois da queda das flores, sempre em vasos pequenos.- Odontoglossuns: No Outono. Após a divisão. Devem ficar de dois a três bulbos.
Catleyas e Laelias
: No final do Inverno.

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Amarilis

O Amarillis é uma planta muito popular por sua beleza e facilidade em cultivo. Adapta-se muito bem a interiores, sendo cultivada em vasos. Pode durar anos, dando flores por todo o ano se bem cuidada.

Para se cultivar o amarillis, procure um vaso maior do que o bulbo a ser plantado, o que vai facilitar o crescimento da planta. A maneira correta do plantio é a seguinte:
- Coloque o bulbo na terra e cubra-o, mas deixe um pedaço do caule ao ar.
- Terra vegetal adubada, com areia grossa ou lascas de madeira, melhora a drenagem.
Uma dica é colocar um pouco de areia em cima da terra. A areia vai servir de dreno para a água e os nutrientes.

O amarílis cresce melhor em temperaturas medianas,e gosta de locais bem iluminados. A planta não pede muita água. O excesso pode gerar fungos, que apodrecem os botões.

Nunca se esqueça que no Verão as plantas necessitam de mais água do que no Inverno, então regue-a com mais frequência. Você pode incluir também algum tipo de adubo líquido para complementar.

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Dúvidas e questões que normalmente as pessoas têm ao se iniciarem no cultivo das plantas carnívoras.

Normalmente as pessoas ao conhecerem as plantas carnívoras, vêem fotos das plantas mais exóticas, belas e coloridas, mas na maioria dos casos quanto mais exótica é a planta, mais difícil é de manter.

Pois são necessárias condições especiais, o que pode se tornar difícil para quem quer começar, levando por vezes, á desilusão e desistência de continuar. Por esse motivo, a  recomendação vai para, a Dioneia múscipula, Drosera capensis ou então, Sarracenia púrpura. Isto porque são plantas fáceis de manter e tratar, ideais para iniciar.
A pergunta que é feita com frequência, é se plantas carnívoras podem ser cultivadas dentro de casa ou somente no exterior.

Não há um local que sirva para todas as carnívoras, pois depende de espécie para espécie. Por esse motivo, sempre é bom consultar as necessidades especificas de cada espécie e verificar se o local em que as queremos colocar satisfazem essas necessidades. Deve-se ter em conta a quantidade de luz, a temperatura e a umidade do local.

Depois da análise ao local devemos concluir se podemos ou não ter as plantas nesse local durante todo o ano ou apenas em algumas estações. Por exemplo, uma Dionaea pode estar dentro de casa na Primavera e Verão mas, deve estar exposta ao frio durante o Outono e o Inverno (a Dionaea é uma planta perene, ou seja, tem estado de dormência).

Convém manter sempre a terra bastante úmida. A água deverá ser sem cloro (para tirar o cloro da água basta deixar a água em descanso por 48 horas), poderá ser usada água mineral ou da chuva. Cuidado ao regar, a água pode fazer uma armadilha se fechar!

As plantas carnívoras no seu habitat natural, vivem em solos pobres, os nutrientes necessários para as plantas “normais” são prejudiciais para as plantas carnívoras.

Além disso as carnívoras precisam de solos com um pH baixo, que não é o caso das plantas de interior. Deve-se usar sempre solos específicos para as carnívoras (perlite, vermiculite, sphagnum, etc).

Existe a idéia de que se deve cortar o caule floral das Dionaeas porque se não elas ficam fracas e morrem. O que não é verdade porque, apesar do caule floral utilizar muita energia da planta, se esta estiver saudável não há qualquer problema em deixar florir o caule. Tudo depende se queremos sementes ou não. Ao cortar o caule floral, a energia é aproveitada pela planta fazendo com que a planta fique maior.

Algumas espécies de plantas carnívoras são perenes, ou seja, têm estado de dormência.

O estado de dormência pode ser desencadeado por dois fatores:
- Devido à redução de horas de sol durante o Outono e Inverno (designado por fotoperíodo).
-
Devido à diminuição das temperaturas médias (temperaturas abaixo de 15ºC).

O estado de dormência é fácil de identificar, a planta começa a perder mais folhas do que as que nascem e as novas folhas param totalmente de crescer ou crescem muito devagar.

As plantas carnívoras não precisam ser alimentadas, na natureza ninguém as alimenta e elas sobrevivem. Se estiverem no exterior elas conseguem “safar-se” sozinhas, pois os insetos são atraídos para as armadilhas através dos odores característicos exalados pela própria planta. Caso estejam no interior, normalmente também não é necessário “alimenta-la”, porque à sempre um ou outro inseto que vai lá parar.

Mas mesmo que as plantas não apanhem nenhum inseto pelos seus próprios meios elas não morrem e continuam a desenvolver-se normalmente porque tal como as outras plantas elas fazem fotossíntese e não estão exclusivamente dependentes dos insetos que apanham.

É claro que, as plantas que apanham insetos desenvolvem-se mais rapidamente, portanto havendo paciência e oportunidade as plantas podem ser “alimentadas”. Nesse caso à que levar em conta alguns detalhes importantes, geralmente basta colocar o inseto na armadilha, mas no caso das Dionaeas não é assim tão simples, as Dionaeas detectam o animal pelo seu movimento e mesmo depois de fecharem vai ser esse mesmo movimento que vai fazer com que a planta inicie a digestão, é a forma que a planta tem de saber se apanhou um algo ou não, por isso no caso das Dionaeas é importante que o animal esteja vivo e a mexer.

Em relação ao tamanho, deve-se escolher um inseto que tenha uma tamanho proporcional à armadilha.

Desde que o inseto caiba na armadilha é porque o tamanho está certo, pois se tal não acontece, a armadilha não vai fechar hermeticamente durante o processo de digestão, fazendo com que a armadilha apodreça.

Caso isso aconteça não há problema nenhum, a planta não vai morrer. A planta está sempre a produzir novas armadilhas, estando no exterior, por vezes o inseto capturado é demasiado grande para a armadilha e esta não fecha hermeticamente, levando a que apodreça.

De qualquer maneira, uma armadilha só dá em média, para 2 ou 3 feições ao fim das quais apodrece normalmente e é substituida por outra nova folha (armadilha).

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Ecotelhados

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A utilização de telhados verdes não é recente. Ao contrário, há registros de sua presença desde a antiga Mesopotâmia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, criados no século 6 a. C.?

Considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo, eles tinham, antes de beleza paisagística ou contemplativa, o objetivo de atenuar as temperaturas elevadas dessas regiões.

E as cidades do Mediterrâneo, com suas casas totalmente pintadas de branco, tradição antiga de moradores que sabiam dos efeitos desse recurso no meio ambiente? Ao longo do tempo, o uso desse sistema foi sendo aperfeiçoado e se propagou pelo mundo, constituindo elemento fundamental da arquitetura de países da Europa Central e da Escandinávia.

Nos anos 1960, as pesquisas foram intensificadas na Alemanha e novas tecnologias introduzidas, tais como materiais drenantes, membranas impermeabilizantes, agentes inibidores de raízes, substratos de baixa densidade e espécies adequadas de plantas.

Atualmente, a Alemanha é o único país do mundo com telhados verdes aplicados em escala significativa: cerca de 15% do total das construções. Em países de clima tropical, como o Brasil, o conceito existe há muitas décadas, porém sua viabilização mostrou-se muito difícil no passado.

Hoje, com o aquecimento global, o aumento das ilhas de calor e a degradação ambiental, o assunto vem ganhando maior atenção do poder público, das empresas privadas e dos cidadãos. As coberturas verdes se beneficiaram da evolução da técnica construtiva e, especialmente, dos recursos de impermeabilização.

Constituíram um dos princípios básicos da arquitetura moderna, já nas primeiras décadas do século passado. Uma referência pioneira é a antiga sede do Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Capanema, RJ, projeto de 1936, com o terraço-jardim de Roberto Burle Marx.

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