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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Dúvidas e questões que normalmente as pessoas têm ao se iniciarem no cultivo das plantas carnívoras.

Normalmente as pessoas ao conhecerem as plantas carnívoras, vêem fotos das plantas mais exóticas, belas e coloridas, mas na maioria dos casos quanto mais exótica é a planta, mais difícil é de manter.

Pois são necessárias condições especiais, o que pode se tornar difícil para quem quer começar, levando por vezes, á desilusão e desistência de continuar. Por esse motivo, a  recomendação vai para, a Dioneia múscipula, Drosera capensis ou então, Sarracenia púrpura. Isto porque são plantas fáceis de manter e tratar, ideais para iniciar.
A pergunta que é feita com frequência, é se plantas carnívoras podem ser cultivadas dentro de casa ou somente no exterior.

Não há um local que sirva para todas as carnívoras, pois depende de espécie para espécie. Por esse motivo, sempre é bom consultar as necessidades especificas de cada espécie e verificar se o local em que as queremos colocar satisfazem essas necessidades. Deve-se ter em conta a quantidade de luz, a temperatura e a umidade do local.

Depois da análise ao local devemos concluir se podemos ou não ter as plantas nesse local durante todo o ano ou apenas em algumas estações. Por exemplo, uma Dionaea pode estar dentro de casa na Primavera e Verão mas, deve estar exposta ao frio durante o Outono e o Inverno (a Dionaea é uma planta perene, ou seja, tem estado de dormência).

Convém manter sempre a terra bastante úmida. A água deverá ser sem cloro (para tirar o cloro da água basta deixar a água em descanso por 48 horas), poderá ser usada água mineral ou da chuva. Cuidado ao regar, a água pode fazer uma armadilha se fechar!

As plantas carnívoras no seu habitat natural, vivem em solos pobres, os nutrientes necessários para as plantas “normais” são prejudiciais para as plantas carnívoras.

Além disso as carnívoras precisam de solos com um pH baixo, que não é o caso das plantas de interior. Deve-se usar sempre solos específicos para as carnívoras (perlite, vermiculite, sphagnum, etc).

Existe a idéia de que se deve cortar o caule floral das Dionaeas porque se não elas ficam fracas e morrem. O que não é verdade porque, apesar do caule floral utilizar muita energia da planta, se esta estiver saudável não há qualquer problema em deixar florir o caule. Tudo depende se queremos sementes ou não. Ao cortar o caule floral, a energia é aproveitada pela planta fazendo com que a planta fique maior.

Algumas espécies de plantas carnívoras são perenes, ou seja, têm estado de dormência.

O estado de dormência pode ser desencadeado por dois fatores:
- Devido à redução de horas de sol durante o Outono e Inverno (designado por fotoperíodo).
-
Devido à diminuição das temperaturas médias (temperaturas abaixo de 15ºC).

O estado de dormência é fácil de identificar, a planta começa a perder mais folhas do que as que nascem e as novas folhas param totalmente de crescer ou crescem muito devagar.

As plantas carnívoras não precisam ser alimentadas, na natureza ninguém as alimenta e elas sobrevivem. Se estiverem no exterior elas conseguem “safar-se” sozinhas, pois os insetos são atraídos para as armadilhas através dos odores característicos exalados pela própria planta. Caso estejam no interior, normalmente também não é necessário “alimenta-la”, porque à sempre um ou outro inseto que vai lá parar.

Mas mesmo que as plantas não apanhem nenhum inseto pelos seus próprios meios elas não morrem e continuam a desenvolver-se normalmente porque tal como as outras plantas elas fazem fotossíntese e não estão exclusivamente dependentes dos insetos que apanham.

É claro que, as plantas que apanham insetos desenvolvem-se mais rapidamente, portanto havendo paciência e oportunidade as plantas podem ser “alimentadas”. Nesse caso à que levar em conta alguns detalhes importantes, geralmente basta colocar o inseto na armadilha, mas no caso das Dionaeas não é assim tão simples, as Dionaeas detectam o animal pelo seu movimento e mesmo depois de fecharem vai ser esse mesmo movimento que vai fazer com que a planta inicie a digestão, é a forma que a planta tem de saber se apanhou um algo ou não, por isso no caso das Dionaeas é importante que o animal esteja vivo e a mexer.

Em relação ao tamanho, deve-se escolher um inseto que tenha uma tamanho proporcional à armadilha.

Desde que o inseto caiba na armadilha é porque o tamanho está certo, pois se tal não acontece, a armadilha não vai fechar hermeticamente durante o processo de digestão, fazendo com que a armadilha apodreça.

Caso isso aconteça não há problema nenhum, a planta não vai morrer. A planta está sempre a produzir novas armadilhas, estando no exterior, por vezes o inseto capturado é demasiado grande para a armadilha e esta não fecha hermeticamente, levando a que apodreça.

De qualquer maneira, uma armadilha só dá em média, para 2 ou 3 feições ao fim das quais apodrece normalmente e é substituida por outra nova folha (armadilha).

Fadinha

Ecotelhados

ecotelhado

A utilização de telhados verdes não é recente. Ao contrário, há registros de sua presença desde a antiga Mesopotâmia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, criados no século 6 a. C.?

Considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo, eles tinham, antes de beleza paisagística ou contemplativa, o objetivo de atenuar as temperaturas elevadas dessas regiões.

E as cidades do Mediterrâneo, com suas casas totalmente pintadas de branco, tradição antiga de moradores que sabiam dos efeitos desse recurso no meio ambiente? Ao longo do tempo, o uso desse sistema foi sendo aperfeiçoado e se propagou pelo mundo, constituindo elemento fundamental da arquitetura de países da Europa Central e da Escandinávia.

Nos anos 1960, as pesquisas foram intensificadas na Alemanha e novas tecnologias introduzidas, tais como materiais drenantes, membranas impermeabilizantes, agentes inibidores de raízes, substratos de baixa densidade e espécies adequadas de plantas.

Atualmente, a Alemanha é o único país do mundo com telhados verdes aplicados em escala significativa: cerca de 15% do total das construções. Em países de clima tropical, como o Brasil, o conceito existe há muitas décadas, porém sua viabilização mostrou-se muito difícil no passado.

Hoje, com o aquecimento global, o aumento das ilhas de calor e a degradação ambiental, o assunto vem ganhando maior atenção do poder público, das empresas privadas e dos cidadãos. As coberturas verdes se beneficiaram da evolução da técnica construtiva e, especialmente, dos recursos de impermeabilização.

Constituíram um dos princípios básicos da arquitetura moderna, já nas primeiras décadas do século passado. Uma referência pioneira é a antiga sede do Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Capanema, RJ, projeto de 1936, com o terraço-jardim de Roberto Burle Marx.

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morangos

O cultivo de morangos para darem certo, deverá ser plantados somente em regiões amenas pois se eles forem plantados em regiões muito quente eles não frutificam.  Fruta muito atrativa por sua coloração vermelha brilhante e seu aroma delicado o morango é muito apreciado.

Plantando por mudas
Prefiram fazer o plantio por mudas, pois por sementes não costumam dar certo para um cultivo caseiro. As mudas deveram passar por um processo de corte do excesso de raízes deixando-as com uns 5 cm. Coloque-as em covas de 5 cm de profundidade e com espaçamento de 30 cm entre uma e outra com um preparado de composto orgânico.
Nos primeiro 30 a 40 dias regar duas vezes ao dia e depois disso poderá regar uma vez por dia.

Para evitar que os frutos apodreçam façam uma cobertura de serragem em volta da muda 40 dias após o plantio. Ajudam também a afugentar os insetos. Como é uma plantação orgânica não se usa plásticos para proteção.

A colheita se dá entre os meses de Julho à Novembro.

Solo e adubação
A preparação do canteiro deverá ser bem feita para que as mudinhas fiquem isentas de pragas e fungos. Preparando uma mistura de 2 kg de húmus de minhoca com 3 kg de composto orgânico. E acrescente também 100g de farinha de osso, 100 g de torta de mamona e 100 g de pó de carvão. Faça esse preparado e misture a terra do canteiro.  O canteiro deverá ter 1 m x 1,5 m e 30 cm de profundidade e deixando 15 cm mas alto ( faça um montinho )  para facilitar o escoamento da água. Deixe o canteiro descansando por 10 dias antes de plantar as mudinhas.

Pragas
Em caso de ataque de fungos utilizem calda bordaleza para combater. Já em ataque de insetos pode ser utilizado o óleo de Nim ou um preparado com alho e pimenta.

janela e borboleta

camília

A origem da Camélia é Asiática, principalmente, das regiões do Japão e Coréia.

A Camélia é um arbusto que conserva a sua folhagem sempre verde durante o ano. Produz flores belas, delicadas e isoladas, encontrada nas cores branca, rosa e vermelha. Elas encantam com suas inúmeras pétalas que se entrelaçam tornando cada espécie única em forma e beleza. Mas, quem tem camélias no jardim sabe o quanto é difícil manter essa planta sempre florida, afinal, é muito comum os botões caírem antes das flores desabrocharem.
Uma das razões para essa pausa das flores tem a ver com a deficiência nutricional da planta, portanto, oferecer nutrientes adequados é fundamental para que ela se desenvolva de forma saudável, gerando flores. Então, anualmente aplique no solo o calcário dolomítico. Primeiro você calcula a área do solo equivalente a projeção da copa e use 200 gr por metro quadrado.

A mistura de torta de mamona e farinha de osso, 50 gr de cada, deve ser aplicada de acordo com o nível de deficiência da planta, mas o mais indicado é que seja de duas a quatro vezes ao ano. No verão, aplique um fertilizante do tipo NPK 4-14-18, como essa fórmula é rica em fósforo ajudará a prevenir a queda dos botões.
Como podem perceber, o tratamento das camélias é feito de forma progressiva durante todo o ano, não exigindo cuidados excessivos diários. Sigam essas dicas e deixe suas camélias floridas e lindas por todo o ano.

Pragas e doenças
As camélias em geral são rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas pelo pulgão e, no caso de excesso de água, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem em forma de manchas acastanhadas. No primeiro caso, com uma simples aplicação do inseticidas o piolho será debelado, enquanto no segundo com aplicação de um fungicida, ficará o

Quando aparecer manchas nas folhas: Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. O aparecimento de uma crosta branca à superfície da terra ou até nos vasos, são sinais de excesso de fertilizante.

O excesso de água, também pode ocasionar manchas e podridão na superfície das folhas e botões, neste caso deverão diminuir as regas.

Queda de flores, botões e folhas: A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento, em geral, das plantas floríferas necessitam de mais luminosidade em relação às de folha caduca. Certas espécies, não produzem floração, quando colocadas em local, com baixa incidência de luz.

Condições de temperatura
O calor excessivo pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores.

Deverão ser regadas moderadas, em excesso poderão provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade, reduz a hidratação da planta, resultando numa queda prematura de botões e flores.

A camélia reproduz-se por sementeira, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporque (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélias já crescidas, o que facilita bastante o cultivo.

O clima ideal para o cultivo é o ameno, no entanto, resiste bem ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser frequentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

flores de primavera