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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Quem gosta de decorar a casa com plantas como violetas, crisântemos e outras flores compradas em vaso – e comuns como forma de presente -, deve ter em mente que não é fácil mantê-las vivas e florescendo. Por serem produzidas em estufas, em condições de adubação e temperatura controladas, as plantas precisariam de cuidados muito específicos depois de sair da floricultura. Por mais que o vegetal sobreviva, dificilmente dará flores novamente, informa o paisagista. A vida média das flores, nesse caso, é de três semanas a dois meses.

Para quem quer garantir a floração mas não tem tanto tempo para se dedicar ao cuidado da planta, uma alternativa são os cactos. Necessitam de pouca manutenção – uma rega por semana, em geral, é mais que suficiente – e, por isso, conseguem se manter saudáveis para voltar a florescer.

Dicas para começar
- Quando escolher o local de plantio, verifique se ele tem boa drenagem. A dica é cavar um buraco de cerca de 25 cm de profundidade, cerca de dois dias após uma chuva, e ver se ainda há água acumulado no fundo do solo; se a resposta for sim, o lugar não é adequado, pois a raiz apodrecerá. Apesar disso, há como fazer uma espécie de dreno artificial, com brita e areia, operação que pode ser instruída pelo jardineiro da loja;

- Opte pelas mudas já enraizadas e embaladas (em vasos de argila, plástico ou mesmo em sacos específicos);

- Caso prefira árvores, atente ao porte que a planta adulta vai ter: a regra geral diz que a sombra da copa é a forma da raiz. Falta de atenção, nesse caso, pode significar uma calçada quebrada ou mesmo um dano à estrutura da casa;

- Ao transferir a muda do vaso para o jardim, o buraco na terra deve ser da mesma profundidade que o recipiente usado pela floricultura. Se o caule ficar mais enterrado do que estava na loja, a planta pode acabar morrendo;

- Quanto terminar o processo de transferência, faça uma rega. Ao cavar a terra, esta fica muito airada, e a água a faz recondensar e “abraçar” as raízes da forma apropriada;

- Cuidado com pragas, como as formigas-cortadeiras (saúvas). Em lojas de jardinagem é possível comprar produtos para combater diferentes tipos de insetos;

- Pergunte qual o tipo de solo é mais adequado à espécie que você escolheu.

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Orquídea Sapatinho

A maioria das pessoas costuma ter receio de multiplicar orquídeas, talvez por acharem que se trata de plantas frágeis, que ao menor solavanco vão acabar morrendo. Não é bem assim. No geral, existem dois métodos muito utilizados na propagação dessas plantas. Por divisão de pseudobulbos, ou então de rizomas.

Entretanto, as orquídeas pertencentes ao gênero Paphiopedilum, conhecidas popularmente como sapatinho, podem ser multiplicadas de uma maneira simples e muito prática.

- Antes de mais nada, porém, seria conveniente esperar o final da floração, que começa no Outono e se estende até o final do Inverno.

Portanto, a melhor época para essa multiplicação costuma ser agora no começo da Primavera.

O procedimento é o seguinte.
- Retire a planta do vaso, molhando o substrato e passando uma faca pelas paredes laterais, a fim de desprender as raízes e facilitar a saída da planta.

- Em seguida, faça uma poda de limpeza, procurando eliminar as raízes velhas. Se as raízes que sobrarem estiverem muito compridas, pode-as também, deixando cada uma com uns 15 centímetros. Não esqueça de esterilizar previamente a tesoura de poda, a fim de evitar a contaminação.

- Após ter feito essa poda de limpeza, basta repartir, manualmente, a sua orquídea em duas partes. Faça isso dividindo os fascículos (tipo de inflorescência em que as flores se inserem no mesmo nó caulinar) em dois.

- O próximo passo é preparar os vasos, colocando, no fundo, uma boa camada de cacos de cerâmica para facilitar a drenagem. Preencha com uma parte de substrato a base de xaxim desfibrado (ou produto à base de coco), areia grossa lavada, esfagno e um punhado de terra preta. Instale a nova muda, e depois complete o vaso com o resto do substrato.

Pronto. Agora é só instalar os vasos em lugares bem iluminados, protegidos de ventos fortes, regando-os regularmente, a fim de manter o substrato sempre úmido. Isso é muito importante, uma vez que, por não conseguirem armazenar água no organismo, essas orquídeas requerem mais umidade do que o habitual. No ano seguinte, as primeiras flores dos seus novos sapatinhos já começarão a desabrochar.

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Regar as plantas, qualquer que seja a época do ano, é uma necessidade primordial. As características da água, a frequência e as horas a que se rega influenciam decisivamente o crescimento das plantas, a respectiva floração e a qualidade dos frutos.

Regra geral, as plantas de interior devem ser regadas a partir de cima, isto é, utilizando um regador deposita-se água na superfície da terra onde a planta está enterrada. Deste modo, a terra ficará uniformemente úmida, uma vez que a força da gravidade se encarregará de empurrar a água para baixo.

A rega a partir de baixo é a ideal para plantas com caules congestionados e carnudos (por exemplo, as violetas), com propensão a apodrecer no centro se a umidade for excessiva. Coloca-se, então, água no prato do vaso onde a planta está. As raízes deverão ficar bem embebidas, mas cerca de 20 minutos depois da rega é aconselhável escorrer o prato, a fim de que a planta não permaneça na água. Esta é também uma excelente forma de aplicar fertilizante líquido.

Há ainda plantas que crescem nas árvores e que, por esse motivo, ostentam raízes pouco desenvolvidas, auferindo a maior parte da água e dos nutrientes através das folhas ou das rosetas. Nestas circunstâncias, a rega deverá processar-se por pulverização das folhas ou pelo preenchimento da concha formada pela roseta das folhas. Quaisquer que sejam os tipos de plantas, elas não devem ser deixadas embebidas em água, nem regadas vezes sem conta, pois assim morrerão mais depressa.

No que se refere a plantas de jardim, as raízes das árvores e os arbustos adultos podem ser irrigados de maneira espaçada. As plantas jovens, por seu turno, precisam de ser regadas todos os dias, durante o Verão, de manhãzinha ou ao fim da tarde (para que o aproveitamento da água seja máximo, devido à menor evaporação desta nestes períodos) e as folhas não devem ser molhadas.

Relativamente às plantas com flores, a recomendação vai no sentido de as regar de manhã cedo, sem molhar as folhas, nomeadamente se houver exposição ao vento. Recorrer a regadores ou mangueiras debaixo de sol quente é absolutamente desaconselhado.

A melhor forma de regar o gramado é com água da chuva. Nessa impossibilidade, preconiza-se colocar água corrente num recipiente de plástico e deixá-la ao sol, para que o astro-rei evapore o cloro com que é tratada. Se se tratar de grama de folhas largas, a irrigação deve ter lugar depois do pôr-do-sol e fazer-se por igual, a fim de que não se gerem manchas amarelas.

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O cuidado com a quantidade de água, aliás, é um cuidado que se deve ter não só com orquídeas, mas com todas outras plantas. Em excesso, a água pode mofar as raízes, e se for menos do que o necessário pode fazer o vegetal “morrer de sede”.

Normalmente, as plantas devem ser regadas duas vezes por semana. Mas é preciso estar atento ao tamanho do vaso, porque em recipientes maiores a água fica mais tempo acumulada.

Na Primavera e no Verão, quando há mais sol, às vezes é necessário regar todos os dias, e o mesmo vale para ambientes com ar condicionado ou ventilador. Com o excesso de calor e a baixa umidade, a planta resseca e pode também precisar de mais água – mas, atenção: regar com mais frequência não significa usar mais água em cada vez.

Outro fato que chamo a atenção é quanto à aparência de ressecamento: é comum a parte de cima da terra ficar mais seca, por causa do ar-condicionado por exemplo, mas o fundo do vaso pode ainda estar encharcado.

Essas recomendações são gerais, e que é interessante, na hora de adquirir a muda, perguntar ao florista quais os cuidados específicos dela. Cada espécie vai ter um limite diferente do que é ‘pouca’ e ‘muita’ água ou luz.

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