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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

renda-portuguesa
A samambaia renda-portuguesa, torna-se uma das plantas preferidas para quem curte a criação deste tipo de planta.

Ela pertence à família Davalliaceae e é originária Austrália. Esta planta é muito bonita, e bastante recomendada para se deixar em pontos altos dentro de casa, o que faz com que ela tenha uma boa arenação e também possa receber um pouco de claridade necessária.

Este tipo de planta é ideal para locais sombreados e ficam muito em nos interiores ou mesmo áreas externas que tenham sombra em sua casa.

Como cultivar a renda-portuguesa
Para fazer a multiplicação da planta, em novas mudas, é bem fácil o procedimento.
sendo muito fácil fazer este procedimento. É feita através dos seus caules, que são também chamados de rizomas, estes ficam aéreos, sendo assim possível se ter a partir de um vaso cheio a possibilidade de realizar diversas novas mudas.

Para a multiplicação é necessário alguns materiais como, por exemplo, um vaso que deverá estar pronto para que se possa retirar a muda, pois estará carregado de rizomas, o que mostra que é possível se tirar diversas mudas. Uma pá de cultivo de plantas, daquelas pequenas, que é possível se utilizar para fazer a areação da terra, uma tesoura afiada, terra orgânica que poderá ser encontrada em qualquer casa de plantas ou mesmo poderá criar na sua casa com cascas de frutas e cascas de ovos, areia de praia, que deverá estar o mais limpa possível, cacos de telha, e um vaso. O vaso deverá preferencialmente ser um vaso de cerâmica pequeno inicialmente até que seja  possível se pegar a muda.

Primeiramente procure optar por um rizoma que possa ter pelo menos duas gemas ou mesmo um olho, pois será delas que irão sair as novas mudas, em seguida procure cortar o rizoma que você escolheu e o deixe de lado.

Em seguida procure preparar o vaso que irá receber a muda, jogando primeiramente os cacos de telha para que ocorra uma melhor drenagem de água nas regas das plantas.

A seguir coloque por cima a terra orgânica até que chegue a metade do vaso, em seguida procure jogar por cima um pouco de areia para que não fique compactada e coloque novamente a terra. Procure em seguida misturar esta camada.

A seguir procure colocar o rizoma, ou seja, as raízes sobre a terra levando em conta o cuidado de não o enterrar de forma inclinada, procure o enterrar de forma diagonal para que possa aderir melhor a terra, a seguir procure pulverizar com a terra orgânica de forma que possa cobrir o rizoma de forma bastante suave.

Aproveitando as pontas dos dedos, procure pressionar a terra que está em volta da muda, porém não totalmente somente o que estiver em torno do rizoma. Desta forma você já irá ter uma muda de renda portuguesa pronta para presentear alguém.

rendaportuguesa

Dicas para o cultivo
Primeiramente procure evitar deixar o vaso de renda portuguesa em alguns locais onde exista vento, ou mesmo suas folhas possam ficar queimadas e amareladas.

Outra observação interessante é que a renda portuguesa poderá se adaptar perfeitamente em banheiros, por exemplo, por causa do vapor do chuveiro, elas adoram.

A seguir procure sempre manter o vaso sempre úmido, porém nunca se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue é uma planta que continua rondando frequentemente as famílias brasileiras.

Em seguida, para que os vasos possam sempre ficar bonitos, procure retirar manualmente os ramos secos e em seguida fique de olho em tatuzinhos ou mesmo lesmas que aparecem na planta e os retire manualmente para que não danifiquem a sua planta.

As melhores formas de cultivar são em ambientes iluminados, porém que não recebam sol direto, a planta poderá ser cultivada no chão embaixo de árvores , que é onde são encontradas em ambientes naturais ou também em vasos ou mesmo jardineiras para interiores.

Davallia-fejeensis
Os vasos utilizados pela planta poderão ser de várias formas como, por exemplo tipo bacia e largos, apesar disso não precisam ser altos devido aos rizomas realizaram as trocas gasosas pela planta, por este motivo é interessante que fiquem em vasos mais rasos.

O solo para cultivar a planta deverá ser riquíssimo em matéria orgânica e por este motivo procure utilizar uma mistura de composto orgânico, turfa e também areia. É possível ainda se utilizar substratos especiais além de organo-minerais que podem ser vendidos em sacos nas agropecuárias, porém se utilizar este material deverá fazer uma mistura com areia para que tenha resultados.

Se quiser realizar trocas de vaso procure proteger o furo de drenagem com cascalhos ou mesmo mantas não tecido e também utilize um pouco de areia. Procure a seguir colocar um substrato e plante a sua muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para que possa fixar, em seguida regue a planta. Mantenha o substrato que deverá estar levemente úmido.

Vasinho de Flores

Platycerium_elephantotis_

O gênero pertence à família Polypodiaceae e sua origem é da Nova Caledônia, Nova Guiné e Austrália. São chamadas de chifre-de-veado ou de samambaias chifre-de-veado, a espécie é uma planta doméstica, que não são comuns, pelo contrário, são bem difíceis de encontrar.

Dentro dos diversos hábitos de crescimento que a chifre-de-veado possui, destaque para o modo com frondes foliares e basais. O que quer dizer que são folhas que crescem e ficam bem grandes e divididas.

As frondes que são da base são redondas e grandes. Elas são colocadas fixas sobre uma superfície e depois o crescimento é feito em camadas sobrepostas.

Enquanto as frondes foliares se dividem e são eretas. As folhas apresentam as estruturas amarronzadas de esporos, deles podem crescer novas plantas da espécie. A chifre-de-veado é uma excelente opção para decoração da casa.

Características e crescimento do chifre-de-veado
As florestas que recebem a planta chifre-de-veado são aquelas tropicais úmidas e também as subtropicais úmidas. Porém, apesar do clima particular que cresce esse tipo de planta, elas podem ser cultivadas em casa. Porém, para que isso seja possível é necessário compreender os fatos básicos sobre a composição da planta.

O chifre-de-veado é uma planta que se classifica como epífitas, isto é, ela não capta nutriente do solo e nem a água. O significa que elas precisam do apoio das árvores. A fotossíntese para o crescimento é realizada pelas frondes verdes.

O papel das frondes de base do chifre-de-veado é de capturar os resíduos que caem e daí chega até a  planta os nutrientes.

Falando um pouco mais das características das samambaias chifre-de-veado ou somente chifre-de-veado, ela possui raízes, porém, a única “obrigação” delas é de fixar as estruturas da planta.

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Os produtores da chifre-de-veado aconselham a não retirar as escamas acinzentadas. É comum que as pessoas que a cultivam façam essa retirada porque ela acaba dando uma aparência de poeira a planta. Porém, as escamas não estão na espécie por acaso e sim para interromper a evaporação.

Durante todo o ano é necessário deixar sempre o apoio da samambaia úmido. A rega deve ser em maior quantidade durante os meses do verão. Na estação da primavera é necessário, além de regar, cobrir com adubo fresco. É muito importante que o chifre-de-veado  receba nutrientes durante a primavera.

O lugar correto para cultivar a samambaia é sob a luz solar. Porém, nunca deixe a sua planta direto no sol. Ela necessita para crescer bonita e forte receber a luz do sol, porém, de forma filtrada, como na floresta tropical.

Considere que a luz natural que tem chegar na planta chifre-de-veado é de 400 velas. E outro fator importante é deixar em um lugar com pouca umidade, caso o contrário você corre o risco de apodrecer a raiz. E ainda, num lugar com boa circulação do ar.

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Propagação do chifre-do-veado
O chifre-de-veado pode ser reproduzido de duas maneiras: de forma vegetativa, ou por esporos.

Na forma vegetativa, divide-se a planta, normalmente uma planta mais velha, através das mudas que solta durante o inverno. Em estágio mais avançados, essas mudas podem ser identificadas pela formação de novos “rins” basilares com novas folhas em formato de chifre, ligados a planta mãe por uma espécie de rizoma.

Para isso é necessário retirar as mudas enraizadas da planta, começando pela base. Depois elas deverão ser plantadas em um vaso com adubo. Em seguida, lembre-se que é importante manter as plantas posicionadas da maneira correta com estacas de madeira ou um arame dobrado.

Por via de esporos,  deve-se fazer o seguinte:
* Colete os esporos, coloque a folha com esporos em uma sacola de papel. Deixe a folha ali, até que haja poeira marrom na sacola, que são os esporos.

* Preencha um pote de plástico ou argila com musgo e derrame água fervente sobre o musgo para esterilizá-lo. Imediatamente, cubra o pote com um recipiente de vidro, ou plástico, para mantê-lo estéril até que esfrie.

* Na hora de plantar é só colocar no fundo de um vaso cacos de telha ou pedaços de um vaso de barro, sobre ele coloque uma camada de esfagno ou turfa.

* Depois pegue aquele esporo que ficou no saco de papel e coloque bem no alto do substrato. O vaso deverá ser colocado sobre um pires com água. É uma forma de dar mais umidade para a planta.

* Posicione-os em lugar quente, que receba luz indireta. Quando aparecer uma pequena cobertura verde, significa que os esporos germinaram. Os primeiros “chifres” vão aparecer dentro de algumas semanas ou em alguns casos, meses. Quando estiverem maiores, pode-se retirar as novas plantas

O solo deve estar úmido até que elas estejam grandes o suficiente até que possam ser transplantadas. Outro detalhe é que é possível, durante o crescimento da chifre-de-veado. Lembrando que um esporo maduro precisa ser da cor marrom brilhante.

Platycerium_elephantotis

Platycerium no paisagismo
A utilização mais recorrente do Platycerium no paisagismo é preso a troncos de árvores ou pendurado em vasos. Recentemente, com a nova onda das paredes verdes, vem sendo utilizado para esse tipo de composição, também.

Sua exuberância e característica escultural são o motivo principal de seu sucesso no mundo inteiro. No entanto, é, por isso mesmo, aquele tipo de planta que pode tanto elevar o conceito de um projeto, quanto derrubá-lo totalmente, se for mal utilizada.

Quando as plantas estiverem grandes que possam a ser manuseadas sem correr o risco de danificá-las, coloque em outros vasos observando um espaço de 5 centímetros entre cada uma delas.

Cultivo do chifre-de-veado
* Usar substrato apropriado para plantas epífitas;
* Cultiva-se em lugar com bastante umidade e a meia sombra;
* Deve ser plantada na vertical, de preferência fixadas em troncos de árvores ou placas de fibra de coco;
* A multiplicação é feita através das mudas e elas nascem próximas da planta mãe.

Platycerium holttumii

Dicas alternativas:
Experimente pegar um pedaço de fibra de coco, mesmo que você o encontre na rua já cortado e depois com arame galvanizado amarre suas mudas de chifre-de-veado nele. Dá um visual muito bacana é será bem fácil para fazer com que a sua planta cresça. Claro, se preferir, compre um vaso de fibra de coco encontrado facilmente nas floriculturas.

Quando tiver qualquer dúvida consulte uma pessoa na floricultura e pegue mais dicas para cultivar a sua planta. E essa é uma dica que vale para qualquer espécie. As plantas precisam de cuidados especiais, algumas até bem mais do que as outras e isso fará toda a diferença para que ela cresça bonita e forte.

O chifre-de-veado é uma planta bastante antiga, e acredita-se que ela já existia na época dos dinossauros. Seu nome faz referência às suas folhas que lembram muito os chifres de um veado. É uma planta que se apoia em galhos ou troncos de árvores, mas ela não retira nenhum nutriente para sua sobrevivência, e por isso é considerada uma planta epífita. O clima do Brasil se mostra bastante favorável para o cultivo dessa espécie, pois o clima do país é muito semelhante com o de seus países de origem.

É uma folhagem que possui dois tipos de folhas, na base as folhas são mais arredondadas e nascem verdes, mas depois adquirem uma tonalidade amarronzada e é essa folha que adere a árvore ou qualquer outro substrato, local onde a folhagem está plantada.

As folhas restantes são verdes e firmes, e são essas as que possuem a aparência de chifres de veado. É uma folhagem muito usada pra ornamentar casas e jardins devido a sua beleza e visual exótico.

Platycerium_bifurcatum

Os cuidados com o chifre-de-veado
Em se tratando de água, o ideal é deixar o vaso, árvore ou terra onde o chifre-de-veado estiver plantado, um pouco úmido, mas nunca encharcado para não provocar o apodrecimento da raiz.

Algumas pessoas preferem esperar o substrato secar para assim regá-lo, mas como se trata de uma planta com muitas folhas, muitas vezes não é possível ver se a terra está seca ou não, uma boa saída é a rega por imersão, mergulhe a planta por 30 minutos na água, deixe escorrer o excesso e depois a pendure.

Com relação à temperatura, diz-se que o clima brasileiro é ideal para essa planta, porque ela sobrevive em temperaturas de 30 a 21º C, mas também aguenta as baixas temperaturas do inverno, até menos de 10º C.

Para escolher o local ideal da sua casa ou jardim para plantar o chifre-de-veado, procure um local iluminado, mas que não tenha sol direto, para não provocar a queimadura de suas folhas, uma brisa leve é bastante agradável para a planta.

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Adubo ideal para o chifre-de-veado
Na hora de plantar, nas placas / vasos de fibra de coco ou tábuas de madeira, o substrato usado pode ser o musgo sphagnum e também pode ser usado um tronco de árvore já seco, além de ser um bom lugar para o plantio ainda servirá como uma peça de ornamentação. E como qualquer outra planta, devem ser usados adubos para auxiliar seu crescimento e mantê-la sempre bonita e saudável.

Como se trata de uma planta epífita, o chifre-de-veado não retira do substrato onde está plantado os nutrientes necessários para sua sobrevivência e por isso é necessário fazer uso de um adubo, os adubos para samambaias, líquidos, são os mais indicados. Basta misturar o adubo líquido a água em que for regar a planta, tomando sempre cuidado para não molhar as folhas com a mistura. As melhores épocas para a aplicação do adubo são a primavera e verão.

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bonsai_original

A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa “árvore em bandeja”. De outra forma, podemos dizer que é uma árvore ou arbusto, com dimensões reduzidas, plantado em um vaso de pequena profundidade.

Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a arte viva da união de arte, técnicas e tempo.

Origem do Bonsai
A arte antiga de cultivar bonsais existe há bem mais de mil anos e, embora costume ser associada ao Japão, ela se originou na China, onde as árvores passaram a ser associadas com o Budismo Zen.

Os bonsais agora são usados para fins decorativos e recreativos além dos usos tradicionais, e o cuidado com eles dá ao cultivador a chance de ter um papel contemplativo, mas ainda assim criativo no crescimento de um emblema de beleza natural.

Como cuidar de um bonsai?
Cuidar de um Bonsai pode parecer um grande desafio, mas não é. Você só precisa conhecer alguns conceitos básicos.

A maioria dos bonsais morrem por grandes descuidos.
Após adquirir, algumas pessoas deixam seu bonsai no meio da sala, ao lado do computador, como um mero objeto de decoração. É inevitável: Esses observam as folhas caírem e a planta definhar.

Os três pontos principais no cuidado com os bonsais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem um bonsai saudável e com bom desenvolvimento.

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Como regar um bonsai?
O número de regas varia de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega a cada 1 ou 2 dias é o suficiente, devendo-se fazer preferencialmente no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, podemos precisar de até 2 regas no mesmo dia.

Evite regas em excesso, só regue as plantas quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado.
Mais Bonsais morrem pelo excesso do que pela falta d’água. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.

Não regue através dos pratos de plantas, pois eles podem gerar encharcamento excessivo da terra do vaso, o que prejudica muito a planta. As folhas podem ser molhadas normalmente durante as regas sem qualquer problema, exceto quando há a presença de doenças. Nesse caso, devemos evitar o molhar as folhas.

Luminosidade para o bonsai
A boa luminosidade é o fator essencial ao bom desenvolvimento de um bonsai. Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, que é geralmente favorecida por luz intermediária, nem muito forte, nem muito fraca.

Porém, não podemos generalizar. Cada espécie de planta possui uma necessidade de luz diferente. Procure se informar sobre a espécie utilizada. Observe o comportamento da planta nas diferentes luminosidades, levando-a onde ela melhor se adapta.

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Um teste rápido para saber se a luminosidade está ideal:
- Se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz.
- Se as folhas estiverem muito escuras podem indicar falta e luz. Mova a planta até que ela se estabilize.

Normalmente deixar seu bonsai dentro de casa não é uma boa opção, pois as condições de luminosidade não são adequadas. Mas algumas espécies se adaptam melhor em ambientes internos, como algumas plantas cítricas, oliveiras e camélias.

Adubando um bonsai
Para o crescimento das plantas, os nutrientes são essenciais, mas o pouco substrato contido no vaso normalmente não supre completamente a necessidade do bonsai.

Dica: Inicie com os adubos orgânicos em pó e vá adicionando gradualmente os demais tipos, pois os orgânicos são um pouco menos arriscados.

Existem diversos adubos, sendo eles granulados, em pó, ou líquidos; orgânicos ou minerais; e com diversas formulações. Cada um é mais adequado a algumas espécies de plantas, mas devemos testar qual melhor se adapta às nossas condições. Mas cuidado, o excesso mata mais que a falta.

Como e quando trocar o bonsai de vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar o bonsai quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando o bonsai está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que os bonsais são inicialmente transplantados de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar.

A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. O procedimento é o mesmo adotado no plantio de um novo bonsai, conforme pode ser visto no item anterior.

E se aparecerem pragas ou doenças?
O inseto que mais comumente ataca bonsais é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.

Caso doenças comecem a aparecer, mantenha a planta bem adubada, mas torne a evitar molhar as folhas da planta, para reduzir possíveis infestações de fungo. O uso de fungicidas não é recomendável para uso doméstico, portanto, descarte a hipótese.

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Recrie elementos da natureza
Podemos também incluir elementos que ajudam a recriar o ambiente natural. Musgos ajudam a recriar a paisagem de gramados, pedras recriam grandes rochas. Além disso, musgos ajudam na manutenção da umidade e boas condições do solo.

Podas do Bonsai
A poda do bonsai é um dos tratos mais importantes, e deve ser feita com muita cautela.
O bonsai deve ser podado para que seus pequenos galhos pareçam os grandes galhos de uma árvore na natureza. O excesso de galhos pode gerar ramos finos demais, por isso, devemos manter somente aqueles estratégicos.

Desde cedo, alguns pequenos ramos realmente indesejáveis já podem ser retirados, mas devemos iniciar as podas quando o bonsai alcançar a altura desejável, tronco relativamente espesso, e número considerável de ramos.

Podar muito cedo seu bonsai pode fazer com que você não consiga aproveitar ramos estratégicos que ainda viriam. A época certa para início das podas vai variar de alguns meses a vários anos após o plantio.

De acordo com a arquitetura desejada da planta, corte os ramos indesejáveis próximos à base dos mesmos, com o auxílio de uma tesoura de poda limpa. Se estiver em dúvida sobre a retirada ou não de um ramo, deixe-o lá por mais tempo, até que você decida.

Brotações indesejáveis que podem surgir devem ser retiradas. Já as brotações que possuem um bom potencial devem ser mantidas.

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Dicas para que seu Bonsai fique natural com a poda
*
Torne o tronco visível, removendo as brotações pequenas dele.
* Limpe a copa. Remova o excesso de folhas próximas ao tronco.
* Na base, mantenha poucos e grandes galhos. O topo da planta possui mais ramificações.
* Os galhos de baixo geralmente ficam em posição quase horizontal, e não apontando ao topo.

Modelando um Bonsai
Existem muitas técnicas para modelarmos os ramos de um bonsai. Entre essas técnicas, o meio mais utilizado é o fio de cobre ou alumínio encapado, para que as plantas não se machuquem com o fio. Devemos lembrar que modificações bruscas podem levar ao rompimento do galho, o que exige cautela.

Em geral, os galhos da base são deixados quase na horizontal, pois assim são as árvores na natureza.

Com os fios, podem ser modelados tanto galhos quanto o tronco. Mas devemos sempre tomar cuidado para não obstruirmos o crescimento das novas brotações. Quando o ramo guiado se mostra estável, adaptado ao seu novo formato, devemos retirar os fios do mesmo, para permitir seu pleno desenvolvimento.

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A Portulaca é uma espécime suculenta com folhas brilhantes, carnudas, que cresce como um arbusto pequeno. Eles só estão resistentes em áreas quentes e não toleram temperaturas extremamente baixas (abaixo de 0 graus).

A planta possui galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de 1 a 2 cm de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

É originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como arbusto-do-elefante ou grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos.

É também conhecida como Mini-jade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

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É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, deve-se tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulaca gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulaca pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

floração da portula

Adubação: Fertilizante líquido foliar para bonsai uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

Rega: Regue apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A frequência de rega dependerá também do tamanho do vaso.

Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol.

Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Poda
Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, para manter a forma do bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão).

A Portulaca tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

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Sol
O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, consequentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Transplante
Deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra, aparando as raízes. Bonsai mais velhos devem ser transplantados a cada três ou cinco anos. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue o bonsai por cinco dias após o transplante.

Aramação
A melhor época é do meio para o fim do verão, tenha cuidado, pois a casca desta árvore é sensível e os galhos tendem a se quebrar facilmente, ainda mais por sua flexibilidade, podemos pensar que ele vai dobrar até onde queremos, mas eles podem quebrar, nos surpreendendo. Nesta espécie de bonsai, utiliza-se como alternativa, a poda corretiva, contrapesos e “muletas” feitos de pequenos tocos de galhos cortados e bambu. Evitando-se assim quebrar ou ferir os galhos.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute um lindo e resistente bonsai.

- Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.

- Exponha o bonsai ao máximo de sol possível.

- Adube pouco, uma vez ao mês.

- Evite temperaturas abaixo de 10ºC.

- Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.

- Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).

- Substrato com boa drenagem.

- Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulaca vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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