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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

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A samambaia chifre-de-veado faz parte da família Polypodiaceae e sua origem é da Nova Caledônia, Nova Guiné, Austrália e Ilha Sunda.

A espécie é uma planta doméstica que não são comuns, pelo contrário, são bem difíceis de encontrar.

Dentro dos diversos hábitos de crescimento que o chifre-de-veado possui, destaque para o modo com frondes foliares e basais. O que quer dizer que são folhas que crescem e ficam bem grandes e divididas.

As frondes que são da base são redondas e grandes. Elas são colocadas fixas sobre uma superfície e depois o crescimento é feito em camadas sobrepostas. Enquanto as frondes foliares se dividem e são eretas. As folhas apresentam as estruturas amarronzadas de esporos, deles podem crescer novas plantas da espécie. A planta é uma excelente opção para decoração da casa.

Características e crescimento do chifre-de-veado
As florestas que recebem a planta chifre-de-veado são aquelas tropicais úmidas e também as subtropicais úmidas. Porém, apesar do clima particular que cresce esse tipo de planta, elas podem ser cultivadas em casa. Porém, para que isso seja possível é necessário compreender os fatos básicos sobre a composição da planta.

Sobre as características do chifre-de-veado é uma planta que se classifica como epífitas, isto é, ela não capta nutriente do solo e nem a água. O significa que elas precisam do apoio das árvores. A fotossíntese para o crescimento é realizada pelas frondes verdes.

O papel das frondes de base do chifre-de-veado é de capturar os resíduos que caem e daí chega até a  planta os nutrientes.

Falando um pouco mais das características do chifre-de-veado, a planta possui raízes, porém, a única “obrigação” delas é de fixar as estruturas da planta.

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Os produtores do chifre-de-veado aconselham a não retirar as escamas acinzentadas. É comum que as pessoas que a cultivam façam essa retirada porque ela acaba dando uma aparência de poeira à planta. Porém, as escamas não estão na espécie por acaso e sim para interromper a evaporação.

Durante todo o ano é necessário deixar sempre o apoio da samambaia úmido. A rega deve ser em maior quantidade durante os meses do verão. Na estação da primavera é necessário, além de regar, cobrir com adubo fresco. É muito importante que o chifre-de-veado  receba nutrientes durante a primavera.

O lugar correto para cultivar a samambaia é sob a luz solar. Porém, nunca deixe a sua planta direto no sol. Ela necessita para crescer bonita e forte receber a luz do sol, porém, de forma filtrada, como na floresta tropical.

Considere que a luz natural que tem chegar na planta chifre-de-veado é de 400 velas. E outro fator importante é deixar em um lugar com pouca umidade, caso o contrário você corre o risco de apodrecer a raiz. E ainda, num lugar com boa circulação do ar.

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Modo de cultivo
Para cultivar mais plantas é necessário retirar as mudas enraizadas de uma chifre-de-veado, fazendo isso começando pela base. Depois elas deverão ser plantadas em um vaso com adubo. Em seguida, lembre-se que é importante manter as plantas posicionadas da maneira correta com estacas de madeira ou um arame dobrado.

O solo deve estar úmido até que elas estejam grandes o suficiente até que possam ser transplantadas. Outro detalhe é que é possível, durante o crescimento do chifre-de-veado, colher os esporos que ficarem maduros das frondes foliares. Lembrando que um esporo maduro precisa ser da cor marrom brilhante.

Outra dica é retirar uma parte de fronde onde tenha esporos maduros e em seguida, colocá-lo num pacote (de papel) e observar, quando ele ficar disperso ou lanoso, seco e com a cor mais amarronzada poderá ser usado para a propagação.

Na hora de plantar é só colocar no fundo de um vaso pedaços de um vaso de barro, sobre ele coloque uma camada de sphagnum ou turfa. Depois pegue aquele esporo que ficou no saco de papel e coloque bem no alto do substrato. O vaso deverá ser colocado sobre um pires com água. É uma forma de dar mais umidade para a planta.

Quando as plantas estiverem grandes que possam a ser manuseadas sem correr o risco de danificá-las, coloque em outros vasos observando um espaço de 5 cm entre cada uma delas.

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Para conhecer melhor essa planta veja as características do chifre-de-veado:

Tipos de Folhas:
*
Folhas normais
Essas folhas são firmes e espessas, se bifurcam e são muito grandes e daí o nome chifre-de-veado, devido a semelhança;

* Folhas da base
Elas são arredondadas e que vão ficando amarronzada com o tempo, mas nascem verde. Elas são finas e ficam aderentes ao substrato.

Cultivo
* Usar substrato apropriado para plantas epífitas;
* Cultiva em lugar com muita umidade;
* Cultivo a meia sombra;
* Deve ser plantada na vertical de preferência;
* A multiplicação é feita através das mudas e elas nascem próximas da planta mãe;
* Também pode ser fixada na placa de fibra de coco ou em árvores;
* Suporta o frio;
* É muito rústica;
* Muito usada na decoração ela é usada em composição ou isolada, em árvores ou em muros.

Dica alternativa
Experimente pegar um pedaço de fibra de coco, mesmo que você o encontre na rua já cortado e depois com arame galvanizado amarre suas mudas de chifre-de-veado nele. Dá um visual bonito é será bem fácil para fazer com que a sua planta cresça. Claro, se preferir compre um vaso de coxim (fibra-de-coco) encontrado facilmente nas floriculturas.

Quando tiver qualquer dúvida consulte uma pessoa na floricultura e pegue mais dicas para cultivar a sua planta. E essa é uma dica que vale para qualquer espécie. As plantas precisam de cuidados especiais, algumas até bem mais do que as outras e isso fará toda a diferença para que ela cresça bonita e forte.

O chifre-de-veado é uma planta bastante antiga e acredita-se que ela já existia na época dos dinossauros. Seu nome faz referência às suas folhas que lembram muito os chifres de um veado. É uma planta que se apoia em galhos ou troncos de árvores, mas ela não retira nenhum nutriente para sua sobrevivência, e por isso é considerada uma planta epífita.

O clima do Brasil se mostra bastante favorável para o cultivo dessa espécie, pois o clima do país é muito semelhante com o de seus países de origem.

É uma folhagem que possui dois tipos de folhas, na base as folhas são mais arredondadas e nascem verdes, mas depois adquirem uma tonalidade amarronzada e é essa folha que adere a árvore ou qualquer outro substrato, local onde a folhagem está plantada.

As folhas restantes são verdes e firmes, e são essas as que possuem a aparência de chifres de veado. É uma folhagem muito usada pra ornamentar casas e jardins devido a sua beleza e visual exótico.

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Os cuidados com o chifre-de-veado
Em se tratando de água, o ideal é deixar o vaso, árvore ou terra onde o chifre-de-veado estiver plantado, um pouco úmido, mas nunca encharcado para não provocar o apodrecimento da raiz. Algumas pessoas preferem esperar o substrato secar para assim regá-lo, mas como se trata de uma planta com muitas folhas, muitas vezes não é possível ver se a terra está seca ou não, uma boa saída é a rega por imersão, mergulhe a planta por 30 mim. na água, deixe escorrer o excesso e depois a pendure.

Com relação à temperatura, diz-se que o clima brasileiro é ideal para essa planta, porque ela sobrevive em temperaturas de 30 a 21º C, mas também aguenta as baixas temperaturas do inverno, até menos de 10º C.

Para escolher o local ideal da sua casa ou jardim para plantar o chifre-de-veado, procure um local iluminado, mas que não tenha sol direto, para não provocar a queimadura de suas folhas, uma brisa leve é bastante agradável para a planta.

Adubação ideal para o chifre-de-veado
O ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês, o sphagnum praticamente não tem nenhum nutriente por isso é importante o uso de adubo para um bom desenvolvimento. Muitos usam a dosagem NPK 20-20-20, atualmente também esta sendo muito usado um adubo de liberação lenta, Osmocote, que são bolinhas cheias de adubo que vai sendo liberado lentamente.

Resumidamente, pode se dizer que os Platycerium são plantas muito versáteis e pouco exigentes, dando sempre um bonito visual em qualquer lugar que ela esteja presente. As adubações devem ser feitas na primavera e verão. Prefere substratos próprios para epífitas (plantas que crescem em árvores).

E como qualquer outra planta, devem ser usados adubos para auxiliar seu crescimento e mantê-lo sempre bonito e saudável.

Como se trata de uma planta epífita, o chifre-de-veado não retira do substrato onde está plantado os nutrientes necessários para sua sobrevivência e por isso é necessário fazer uso de um adubo, os líquidos são os mais indicados. Basta misturar o adubo líquido a água em que for regar a planta, tomando sempre cuidado para não molhar as folhas com a mistura. As melhores épocas para a aplicação do adubo são a primavera e verão.

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Como fazer mudas de chifre-de-veado
O modo correto de fazer mudas da planta chifre-de-veado, é bem simples, algumas dicas para realizar o procedimento. Confira:
- Remova os filhotes da planta matriz quando ela já tiver com algumas folhas compridas, de modo que consiga sobreviver sem a planta mãe;

- Utilize uma faca ou um canivete bem afiado para realizar os cortes necessários. Procure causar o mínimo de ferimentos na muda;

- Retire a muda junto com seu sistema radicular. Se precisar tirar um pedaço do xaxim para o transplante não tenha pena;

- Para o transplantio, utilize um substrato leve, fértil e rico em matéria orgânica. O substrato deve ser poroso e bem drenável. Você pode misturar fibra de coco finamente moída com areia e húmus em iguais proporções;

- Para o plantio no vaso, coloque uma camada de cascalho no fundo antes de acrescentar o substrato;

- Faça um orifício no centro do substrato e plante a muda, apertando levemente para fixá-la ao substrato;

- Coloque o vaso em local sombreado e livre de ventos fortes. Regue periodicamente, mantendo a umidade constante.

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Planta da família Nephrolepidaceae, originária da América do Sul.

Geralmente as pessoas pensam que os fetos são plantas muito delicadas e que exigem muitos cuidados. Na maior parte dos casos é até assim, mas quando o assunto é a planta Feto-de-boston (nome popular conhecido no Brasil) você pode esperar coisas diferentes.

Para se ter uma idéia essa planta aguenta intempéries como seca, ar seco e também solo com problemas de nutrientes. Essa planta ainda é capaz de sobreviver a incidência direta de sol por horas.

Devemos dizer que se você deixar de prestar cuidados básicos com essa planta poderá ter como resultado uma planta feia e apática, porém, tenha certeza que facilmente ela se recupera. Essa planta é ótima para quem deseja ter uma planta feto, mas sem necessitar de tantos cuidados.

Os cuidados básicos com essa planta é oferecer uma boa luz, solo bem regado e se possível adubar a planta quinzenalmente. Mude a terra todos os anos quando a primavera chegar.

O feto-de-boston tem as folhas frondosas e alongadas com 90 cm de comprimento e cerca de 15 cm de largura, que se apresentam a partir do solo em tufos chamados rizomas. As folhinhas individuais que se distribuem simetricamente de cada lado, ao longo de um veio central, podem chegar a ter 7,5 cm de comprimento e são levemente dentadas nos bordos.

Na parte de baixo destas folhinhas existem duas filas paralelas de pintinhas junto aos bordos, onde se alojam os órgãos que contêm os esporos os quais mais tarde darão origem a novas plantas.

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Existem muitas variedades de cultivares desta espécie. Algumas espécies são nativas do Brasil, onde a planta é muito utilizada em jardins e na decoração de pátios e mesmo de salas.

A planta é muito comum nos climas tropicais úmidos, podendo desenvolver-se livremente na natureza, em florestas úmidas e pantanosas, graças ao efeito do vento que favorece a dispersão dos minúsculos esporos.

Nestes ambientes quentes e úmidos, os fetos facilmente se desenvolvem nos troncos de algumas palmeiras.

É uma planta que requer sombra parcial, sem luz direta quando em exteriores e luz clara, filtrada, quando dentro de casa.

O feto-de-boston gosta do solo úmido (mas não em excesso) e rico em matéria orgânica. É tolerante à seca, comportando-se melhor do que qualquer dos cultivares mais conhecidos desta espécie, e embora resista bem, apenas terá condições para se desenvolver de forma plena e viçosa, em condições de suficiente umidade do solo e do ar.

Quando cultivado em vasos, convém colocar pedrisco entre o vaso e o prato onde o mesmo assenta, para manter sempre alguma umidade, evitando, porém que o vaso entre em contato com a água para que as raízes não apodreçam. Sempre que a umidade do ar for inferior a 80%, pulverize as folhas da planta mais do que uma vez ao dia e verá que a planta desenvolver-se-á com grande vigor e beleza.

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O feto-de-boston desaparece quando sujeita à muito frio e geada, mas reaparece na primavera a partir das raízes anteriores. Contudo, não suporta falta de água e pode secar completamente se não chover ou se a rega for esquecida. Se notar que as folhas começam a cair é sinal de que a planta precisa de mais água, toque o solo com a ponta dos dedos e sempre que este estiver seco, regue.

Caso os veios centrais das folhas fiquem nus e secos, corte-os entre duas unhas, para que o aspecto geral fique mais apresentável e também para dar mais corpo a toda a planta, que sem isso ficará com um aspecto um tanto ou quanto “desgrenhado”.

Sua propagação é feita por divisão das raízes, ou ainda, embora mais dificilmente, por meio dos esporos, e neste caso, nas variedades cultivares o resultado não dará plantas iguais à planta mãe.

Em exteriores os fetos podem ser utilizados como cobertura ou revestimento de canteiros, por baixo de árvores frondosas ou de arbustos que providenciem sombra, em geral em locais onde a pouca luminosidade não favorece as plantas mais baixas.

Em condições favoráveis, desenvolvem-se através de raízes que se espalham subterraneamente e despontam aqui e ali, sem exigir grandes cuidados. Dentro de casa, tanto a espécie como os inúmeros cultivares que existem podem ser plantados em recipientes adequados para ser pendurados ou colocados em cima de um pedestal, pois as folhas que caiem a volta do vaso proporcionam um efeito decorativo fresco e muito atrativo.

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Por essa razão, dão-se também muito bem em banheiros ou nas cozinhas desde haja umidade no ambiente. Em última análise, um borrifador à mão pode, como ja referido antes, fazer milagres.

Características
O feto-de-boston, é sem dúvida uma planta muito resistente e própria para jardineiros principiantes que queiram desenvolver as suas aptidões sem que no entanto possuam grandes conhecimentos. Tem a vantagem de poderem ser plantados dentro ou fora de casa, já que a vida urbana não nos permite muitas vezes ter uma varanda, para já não falar de um jardim.

Proporcionam um efeito espetacular no parapeito de uma janela onde haja luminosidade, e isto tanto para o exterior como para o interior da sala onde estiverem colocados.

Também se adaptam bem no topo de uma escadaria, ou num balcão, são plantas muito vistosas quando se desenvolvem bem. No meio de um arranjo com outras plantas (prímulas, calêndulas, cíclames ou jacintos) ficam muito atrativas.

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A Serissa faz parte da família Rubiaceae e sua origem é da Ásia – Índia, China e Japão.

Trata-se de um arbusto de folha perene procedente da Ásia. Suas folhas podem ser verdes ou com traços brancos (variegata). Floresce abundantemente durante todo o período de calor, são flores pequenas na forma de estrelas.

A textura de seu tronco é rugosa e parte das raízes próximas ao tronco pode ficar exposta para dar maior impressão de envelhecimento. Seu crescimento é extremamente rápido e as condições de seu cultivo são muito favoráveis. A Serissa é uma das melhores espécies para quem tem pouca incidência de luz solar direta.

Insolação:
Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. A Serissa é uma planta muito sensível ao frio, normalmente seu crescimento se paralisa em temperaturas abaixo de 18oC.

Quando a temperatura estiver abaixo de 10oC, devemos protegê-la colocando-a em locais onde o vento frio não a atinja. Isso pode ser feito colocando-a próxima a uma janela com boa insolação. O frio passando, normalmente da Primavera ao Outono, esta deve retornar ao local apropriado para que tome sol diretamente sobre suas folhas.

Devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. A exposição da Serissa ao sol favorece a floração.

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Rega:
Há duas coisas que precisamos saber para regar um bonsai: Como e com que frequência.
Regar um bonsai é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso.

No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos. Já a frequência dependerá principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20oC.

Cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30oC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15oC) regue a cada dois dias.

Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequencia de rega é menor, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias sem água.

As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.

Vale a “observação constante”, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.

A vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que façamos uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente a sombra com água potável, no mínimo, três vezes por dia.

Outra função importante da vaporização é quando feita sobre as raízes finas expostas em alguns determinados estilos ( Ex.: “Raiz exposta”, “Raiz sobre pedra” e outros). Também é importante no cultivo do musgo que, se for usado, não deve ocupar mais do que a metade da superfície da terra do bonsai, para que esta “respire”. O Musgo deve ser borrifado levemente em torno de três vezes ao dia sem que a terra do bonsai se umedeça.

Como a maioria das plantas floríferas, a Serissa é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados.

No geral, em épocas de calor a Serissa pode ser regada todos os dias, mas para evitar problemas com muita umidade no inverno é aconselhável molhar a terra da Serissa somente quando esta já estiver com a superfície seca. Para uma produção intensa de flores é aconselhável regar com ponderação quando em flor.

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Adubação
Todos nós comemos diariamente, os alimentos são imprescindíveis para se viver. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo.

Como os bonsais vivem em vasos pequenos, a árvore poderá consumir todos os nutrientes da terra depois de um tempo, teremos então que ir repondo estes nutrientes por meio de adubos.

É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior frequência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.

O recomendado é o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.

Para principiantes a sugestão é uma adubação muito simples usando Torta de mamona e Farinha de osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequência bimestral, ou seja, se usar Torta de mamona em Janeiro,  somente adubar novamente em março com Farinha de osso. E assim teremos 6 aplicações anuais.

Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.
Já uma adubação melhor e mais balanceada pode ser conseguida facilmente com produtos de boa qualidade encontrados em lojas especializadas. Siga sempre uma orientação profissional.

O período para se adubar a Serissa é em sua época de crescimento, ou seja, desde quando a mesma estiver iniciando a brotação na primavera até o inicio do outono.

Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar (na primavera) ou sólidos na terra (no outono).

Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio –  Fósforo – Potássio) na formulação 04-14-08.

Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a adubação com micro nutrientes Cálcio (C), Magnésio (Mg), Enxofre (S), Boro (B), Cl, Cu, Co, Fe ….).

Melhores épocas para a adubação da Serissa: Início da Primavera e do Outono. Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas

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Troca de terra (Transplante)
No desenvolvimento natural das árvores as raízes crescem em busca de água, ar e alimento. As raízes de um bonsai vão crescendo e podem ocupar a totalidade do espaço do vaso, expulsando lentamente o solo que ali existia.
Por isso periodicamente é necessário reduzir o volume de raiz dentro do vaso através de poda. Nesse mesmo processo pode-se aproveitar para também trocar parte do solo que já não oferece todas as características para um bom desenvolvimento do vegetal.

Felizmente este processo demora anos, mas não devemos esquecê-lo enquanto estivermos cultivando qualquer planta que esteja confinada.

A Serissa não gosta de terra calcária, bem como não podemos exagerar em matéria orgânica, pois esta acumula muita água. A  mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 10% de condicionador de solo industrial e 30 % de argila refratária de boa procedência peneirada (entre 2 a 5 mm).

Na troca de terra podar no máximo 40 % das raízes. Deve-se providenciar a troca de terra da Serissa a cada dois anos, normalmente no principio da primavera. Nunca lavar as raízes.

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A Arte bonsai procura, como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos.

O objetivo da prática do bonsai (cultivo de árvores em vaso), não é apenas mantê-los vivos e saudáveis, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”.

Podar é estilizar a formação de uma árvore.  Com a poda, eliminamos os ramos que saem da silhueta do bonsai, ramos defeituosos, secos ou desnecessários.

Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas. Para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização.

Quando as feridas da poda são de grande tamanho (maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA.

A poda de manutenção da Serissa pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

A Serissa brota com facilidade na madeira velha e suporta muito bem, graças a sua brotação intensa, podas drásticas. É muito importante a manutenção na  limpeza das folhas e flores ressecadas. O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos maiores já existentes devem também ser eliminados.

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Aramagem
A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1 – Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar. De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2 – Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3 – Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa no formato triangular.

Os arames são colocados no bonsai por um certo tempo que dependerá da espécie da árvore. Durante esse tempo a casca da árvore cresce na posição pré-determinada e endurece, permitindo transformações estéticas importantes.

Por ser um processo prático é necessário um certo treinamento para que possamos nos aprimorar. Os arames são colocados em espiral nos galhos e troncos, de maneira geral devemos primeiramente travar o arame no tronco ou em algum galho grosso e em seguida “enrolar” o arame no galho que se pretende modelar.

Não devemos apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente.

A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que os arames não deixem marcas na casca, se for o caso proteger a casca com ráfia.

A Serissa é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for preciso aramar, faça durante o período de calor, aramar no inicio do Verão e retirar os arames em meados do Outono. Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Doenças e Pragas mais comuns:
A Serissa é uma planta muito resistente, mas pode ocorrer ataques de pulgão e cochonilhas, estes podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Também podem ocorrer ataques de fungos deixando as folhas meladas, estes podem ser tratados impedindo que as folhas do bonsai seja borrifadas com água e com aplicação de fungicidas brandos achados facilmente em lojas de Jardinagem.

Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

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Uma das teorias da história do bonsai diz que ele se originou na Índia durante o século XII.
Segundo contam, médicos indianos ayurvédicos que tinham a necessidade do transporte de árvores medicinais, desenvolveram a técnica, quando voltavam do Himalaia.

Eles portavam bandejas semi côncavas de pedras naturais com mudas de vários arbustos medicinais que necessitavam levar pelo país.

Ao cultivar as plantas nestes recipientes, aos poucos, aparando os galhos, folhas e raízes foram capazes de manter as árvores vivas e em forma de miniatura. Na Índia essa arte foi chamada pela primeira vez de vamanatanu vrikshadi vidya, ou seja a ciência do nanismo das árvores.

A prática viajou para a China e tornou-se conhecida com punsai. Mais tarde essa mesma palavra em chinês evoluiu para o nome pénjing, que significa a arte de cultivar espécies individuais de árvores em vasos como paisagem.

Da China, a arte foi para Coréia, onde foi chamada de bunjae. Depois a arte foi introduzida no Japão, levada por monges budistas chineses, chegando ao país durante o período Heian (794-1185), onde finalmente foi chamada de saikei.

Com a sua introdução no Japão, a arte foi se refinando para um nível ainda maior, tornando-se um pouco diferente ao longo dos tempos. Os praticantes gradualmente introduziram outros elementos na arte, como pedras, estatuetas e plantas suplementares.

Também foram criadas novas técnicas e estilos. Mais tarde, através do dom minimalismo, então os japoneses passaram a colocar somente uma única árvore no vaso, transformando a arte ao patamar de hoje, chamada de bonsai, que significa plantio em bandejas.

Finalmente, em meados do século XIX, quando o Japão abriu suas portas para o resto do mundo, o bonsai chegou à Europa com o status de “arte viva” através das exposições, se espalhando pelo mundo com sucesso.

No Brasil, a arte chegou em 1908 com a vinda dos primeiros imigrantes japoneses ao país.

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Antes de comprar um Bonsai
Normalmente comprar um bonsai deixa qualquer brasileiro confuso e inseguro. O bonsai não faz parte de nossa cultura e há pouquíssimo tempo vem sendo tratado com seriedade em nosso país. Não é raro vermos nas ruas vendedores inescrupulosos comercializando mudas como se fosse bonsai. Esses vendedores normalmente trabalham com coníferas e pinheiros, espécies de fácil produção e que podem estar mortas mesmo estando bem verdinhas.

O bonsai tecnicamente bem produzido leva no mínimo cinco anos de bons tratos e podas adequadas para ter qualidade.
Por isso não acredite que é possível comprar um bonsai por R$10,00 ou R$20,00. Nesse preço muito provavelmente estaremos comprando uma muda, que em viveiros de mudas de árvores custam muito mais barato.

A priori o bonsai deve ter a aparência de uma ou de um conjunto de árvores centenárias. Podem existir outras formas decorrentes de muita criatividade e bom senso artístico, pois o bonsai é também uma forma livre de arte.

O preço do bonsai pode variar muito e dependerá de alguns fatores como:
Aparência Geral.

Estado de Saúde: obviamente este é um dos critérios mais importantes. O bonsai para ser adquirido deve estar plenamente saudável e deve ter raízes suficientes para mantê-lo vivo. O que não acontece com as mudas que ainda estão em processo de desenvolvimento de sua massa de raízes.

Idade: Normalmente o bonsai se valoriza quanto mais velho for. O problema é que normalmente o leigo não sabe avaliar a idade de um bonsai. Devemos então comprar em lojas confiáveis.

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Vaso: O estado de conservação e a qualidade do mesmo.

Estruturação dos Galhos: é possível verificar na estrutura de galhos o quanto o bonsai já foi trabalhado e com que qualidade o artista desempenhou este trabalho.

Estilo: Quando um bonsai possui algum estilo já definido, significa que o mesmo já foi trabalhado, e isso deixa-o mais valorizado.

Falhas em sua aparência: O bonsai desvaloriza a medida que perde naturalidade.

Orientação importante para quem vai comprar um bonsai pela primeira vez:
Não se preocupe, você esta comprando um produto de qualidade e com assistência completa dos cuidados necessários para o cultivo. Acompanhando o bonsai existe um guia de cuidados da espécie com orientações detalhadas. Mas é importante que você saiba como escolher uma espécie de árvore de bonsai adequado para você ou para a pessoa que ira recebê-lo.

Saber se na residência onde o bonsai vai morar existe um local onde o mesmo possa receber sol diretamente em suas folhas e saber aproximadamente quantas horas de sol o bonsai poderá receber.

Estas informações são importantes porque o bonsai não permanecerá sadio se não tiver exposto ao sol por determinado tempo.
Veja a seguir as espécies adequadas para sua escolha.

Classificação de espécies de bonsai segundo a necessidade mínima de luminosidade:
Espécie:
Buxus, Carmona, Fícus, Ligustrum, Macieira, Podocarpo, Sagetéria, Serissa, etc.
Mínimo de horas de exposição direta ao sol: 2 horas.
Local ideal: Perto de uma janela grande e bem iluminada (sem cortinas), onde os raios de sol possam atingir suas folhas.

Espécie: Acer vermelho, Acer tridente, Azaléa, Jabutivabeira, Oliveira, Piracantha, Primavera, Resedá, Romã, Ulmus, etc.
Mínimo de horas de exposição direta ao sol: acima de 3 horas.
Local ideal: Fora de casa, numa sacada ou peitoril ou mesmo no quintal protegido do sol do meio dia.

Espécie: Cipreste, Gincko biloba, Juníperus, Metasequoia, Pinheiros, etc.
Mínimo de horas de exposição direta ao sol: acima de 6 horas.
Local ideal: Fora de casa.

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