Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

esponjinha amarela

A esponjinha-amarela é uma árvore ou arvoreta, muito ornamental, nativa na África e pertencente à família Fabaceae. É uma planta perene, de 6-10 m de altura, tronco com diâmetro de 20-60 cm, vermelho-dourado intenso ou verde, (com ou sem espinhos, dependendo da espécie).

Esses ramos usualmente se entrelaçam. Folhas macias, bipinadas de cor verde-escuro. É também conhecida pelos nomes populares de  acácia-pompom, acácia-vermelha, é acácia-de-tronco-vermelho.

As flores da Acácia nascem em hastes agrupadas, em pompons amarelos perfumados no inverno-primavera e são atrativas para abelhas e borboletas.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

vachellia-seyal

Ela apresenta uma copa esparsa, em forma de “guarda-chuva”, com ramagem espinhenta, ramificada, horizontal e ascendente, o que lhe confere um aspecto mais largo do que alto.

O tronco é ereto a tortuoso e casca de cor geralmente vermelha, embora possa ser verde pálida, de acordo com a variedade. Sua casca é pulvurulenta e solta-se em lâminas de bordas onduladas, anualmente.

As folhas são alternas, com folíolos pequenos e de cor verde-acinzentada. Pode florescer mais de uma vez por ano, despontando inflorescências glomerulares, axilares e de cor amarela, com longos estames, que lhes conferem o aspecto de “pompom”.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

A esponjinha-amarela é uma arvoreta florífera, interessante para um belo efeito no jardim. O tronco vermelho, tortuoso, em contraste com a folhagem de textura fina e acinzentada é bastante incomum e ornamental, ideal para jardins contemporâneos, de baixa manutenção, com pouca ou nenhuma de irrigação.

No paisagismo a esponjinha-amarela é usada em jardins como planta isolada em meio à gramados ou em conjunto formando renques; também muito usada em praças e calçadas, neste caso a variedade sem espinhos. É uma espécie indicada também para bonsai.

vachellia-seyal-2

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Após bem estabelecida, a esponjinha-amarela torna-se muito resistente a períodos de estiagem ou encharcamento e não tolera frio intenso ou geadas fortes.

Desta planta, também se extrai uma resina, a goma arábica, que é frequentemente usada como espessante e estabilizante para vários alimentos, na manufatura de cola e como espessante de tintas de escrever.

O tom avermelhado de seu tronco e ramos, com superfície rugosa, criam a ilusão de serem recobertos por uma camada de ferrugem.

Sua multiplicação é feita por sementes, estacas ou alporques.

Alerta
Os altos teores de tanino nesta espécie podem torná-la tóxica aos animais de produção quando em grandes quantidades na dieta. O ideal é não utilizar mais de 20% desta acácia na alimentação de ruminantes.

Outono1

Liquidambar-styraciflua

A liquidâmbar é uma árvore muito ornamental, nativa dos Estados Unidos e de regiões montanhosas do México e América Central e pertence à família Altingiceae. O nome liquidâmbar se refere à  seiva da planta, que é de cor âmbar (marrom-claro), resinosa e doce, e exsuda em abundância quando o tronco ou os ramos são feridos.

Apresenta uma copa cônica,  piramidal e grande porte, chegando a atingir entre 20 e 30 m de altura. Uma característica distintiva desta árvore é o aspecto peculiar de seus ramos e galhos.

A casca acumula-se sobre estes em placas nas pontas ao invés de lateralmente, formando estranhas formas. Suas folhas são brilhantes, longo pedunculadas, aromáticas, alternas, com margens denteadas. Elas são profundamente lobadas, formando 5 a 7 pontas, o que lhes confere o aspecto estrelado.

Durante a primavera e verão as folhas tem a cor verde-escura, mas no outono elas atingem diferentes tonalidades de verde claro, amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma simultânea. Na primavera surgem as inflorescências, esféricas,  amarelas e de pouca importância ornamental.

Liquidambar Slender SilhouetteLiquidambar Slender Silhouette

Liquidambar styraciflua GumballLiquidambar styraciflua gumball

Há muitas variedades de liquidambar, entre estas pode-se citar ‘Slender Silhouette’, de crescimento colunar e ‘Gumball’, de porte arbustivo – não ultrapassando 6 m de altura.

O liquidambar é uma árvore interessante para o paisagismo em grandes áreas, como parques, praças e avenidas nas regiões sul e sudeste do Brasil, com clima subtropical a temperado.

Ela confere um visual com “ares alpinos”, e por isso é cada vez mais utilizada em regiões serranas, com vocação turística, juntamente com carvalhos, álamos, e plátanos.

É interessante plantá-lo em linhas, formando alamedas ou em grupos, para dar um efeito impactante. Mesmo plantado isolado, o liquidambar torna-se o foco de atenção durante o outono, com sua grande variedade de cores.

As árvores despidas no inverno já acrescentam um efeito mais dramático, e permitem a passagem da luz solar. Os numerosos frutos produzidos podem ser bastante inconvenientes quando caem, pois além da sujeira, os espinhos machucam a quem andar descalço sobre o gramado.

111023_130228

Em regiões tropicais pode se tornar perenifólia, fornecendo sombra farta, mas sem as variações de cores e queda das folhas características das estações frias.

O crescimento inicial é lento, mas logo que atinge cerca de três anos torna-se rápido. É muito longeva, vivendo por mais de 400 anos. Sua madeira é de boa qualidade, com densidade e textura média, cor escura e fácil de ser trabalhada.

Ela é largamente explorada em plantios comerciais. Serve para o fabrico de móveis, caixotes, dormentes, extração de celulose e laminação de chapas compensadas. A sua seiva concentrada é uma goma balsâmica e perfumada, utilizada na produção de perfumes, medicamentos e produtos de higiene.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, preferencialmente em solos areno-argilosos, neutros, úmidos porém drenáveis, para um pleno desenvolvimento radicular. No entanto, o liquidâmbar vegeta também em outros tipos de solo.

liquidambar

A necessidade hídrica da planta é alta e é importante irrigar nos primeiros anos após o plantio. Depois de bem estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

Resiste ao frio intenso, neves e geadas. Sua multiplicação é feita por alporques e por sementes. Ao efetuar o transplante das mudas para o local definitivo, abrir covas amplas e fertilizá-las bem com esterco curtido e farinha de ossos.

Atenção:
Esta espécie possui características invasivas, tanto por sua intensa produção de sementes aladas com ampla dispersão, como pelo crescimento vegetativo a partir de suas raízes adventícias, tendendo a formar pequenos bosques com o mesmo genótipo. Seu uso deve ser criterioso.

arvore outono1

margaridão-de-maio-

A margarida-de-árvore é um arbusto florífero também classificado como planta ornamental.  É originária do México e difundida em países de clima tropical, embora seja ainda pouco cultivada.

Pertence à família Asteraceae, além de ser conhecida por diferentes nomes populares, tais como: Margarida-de-maio e Malmequer-arbóreo. Desenvolve-se muito bem em climas equatoriais, mediterrâneos e tropicais.

Sua estatura é relativamente pequena, fica entre 1.8 a 4.7 m de altura. Seu ciclo de vida é perene, e aprecia luminosidade entremeia sombra e sol pleno.

Seu caule é ramificado, inicialmente herbáceo e após 2 anos passa a se lignificar, tomando estrutura para alcançar até 10 m de altura. Mesmo assim, ela não costuma ultrapassar os 3 m de altura.

Suas folhas são opostas, grandes, pubescentes, de cor verde / acinzentado, de margens serrilhadas, e longos pecíolos usualmente alados.

A florescência da margarida da árvore acontece sempre no outono, quando desponta inflorescências do tipo panícula, as quais são muito ramificadas e compostas por numerosos capítulos.

Montanoa bipinnatifida

Cada capítulo, que tem o aspecto de uma flor, é uma inflorescência, com flores sésseis em um receptáculo cônico no centro, e flores lcom pétalas brancas. Na espécie típica, os capítulos são simples, mas ocorre ainda uma variedade de flores dobradas.

É um tipo de árvore que pode ser cultivada tanto isoladamente quanto em grupos em um jardim. Sua beleza é delicada, o que a torna ideal para jardins de campo.

Também é largamente indicada pelos paisagistas para ser usada em projetos de amplos espaços, uma vez que ela costuma crescer bastante, isto, tanto em altura quanto em diâmetro.

É uma planta que apresenta rápido crescimento. Outra qualidade da margarida da árvore é quanto à sua manutenção, que é bem baixa, se comparada a tantas outras de sua mesma família. Deve ser usada na composição de jardins durante o ano todo, já que seu florescimento é no outono, mesmo sendo muito rápida.

Diz-se que o perfume de suas flores lembra delícias de confeitaria, com aroma quente dos biscoitos recém – tirados do forno. Justamente por isso, a margarida da árvore também é bastante atrativa para abelhas de todos os tipos, que fazem muito barulho durante a polinização de suas flores.

A margarida-de-árvore pode ser usada em plantios isolados ou em grupos no jardim. Indicada para amplos espaços, ela costuma crescer bastante tanto em altura quanto em diâmetro. Apresenta rápido crescimento, aliado à baixa manutenção.

Montanoa-bipinnatifida-P

É interessante na composição de jardins com interesse o ano inteiro, já que seu florescimento é no outono, apesar de ser efêmera. Diz-se que o perfume de suas flores lembra delícias de confeitaria, como biscoitos recém assados.

Também é bastante atrativa para abelhas de todos os tipos, que grande alvoroçado durante seu trabalho nas flores.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

É uma planta muito sensível a geadas, embora a maioria dos exemplares afetados, rebrote com vigor na primavera. O ideal é plantá-la em local ensolarado, mas resguardado de ventos fortes.

É interessante podar os ramos muito longos e pendentes, para estimular o crescimento ramificado. Sua multiplicação é feita por sementes e estacas na primavera e verão.

chuva-5

Kiri-Japones

O kiri-japonês é uma árvore, de sombra farta e florescimento ornamental. Ela é originária da Ásia – China, Coreia e Japão e se difundiu pelo mundo pelas suas qualidades paisagísticas.

Por serem plantas com flores decorativas, de crescimento rápido e resistentes à poluição, são plantadas em parques e jardins.

A planta pode emitir novos rebentos a partir das suas raízes.  Podem alcançar até 25 m de altura com um tronco de até 1 m de diâmetro. Apresentam folhas grandes, verdes claras com até 30 cm de comprimento e 25 cm de largura.

As inflorescências surgem na primavera, com a árvore ainda despida de folhas, e são grandes panículas terminais carregadas de flores.

Paulownia_tomentosa2

As flores aromáticas são tubulares, semelhantes as flores da Dedaleira (Digitalis purpurea), de coloração violeta distribuídas em panículas. São bem perfumadas, pendentes, de cor lilás.

O fruto que se segue é uma cápsula oval, persistente, de cor marrom quando maduro e contém numerosas sementes pequenas e aladas.

Sua folhagem produz boa sombra no verão e, após a queda das folhas no inverno, ela permite a passagem da luz solar. A dica é utilizá-la isolada, como destaque – mostrando a variação das estações, ou em pequenos bosques, conjuntos ou renques, formando belas alamedas.

frutos do kiri-japones

A madeira do kiri-japonês é leve e um tanto frágil, estando sujeita a quebra e queda dos ramos em locais sujeitos a ventos fortes. Além disso, é conhecida por ter raízes agressivas, que podem invadir canteiros vizinhos e causar problemas em construções. Por este motivo, o plantio em calçadas e jardins pequenos não é recomendado.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos profundos, não arenosos, preferencialmente enriquecidos com matéria orgânica e irrigados no primeiro ano de implantação. Após este período as regas podem ser deixadas por conta das chuvas e depois de bem estabelecida ela é muito resistente à estiagem.

Kiri-Japones

É uma planta tolerante ao frio invernal, geadas e poluição ambiental. Resistente também a incêndios, rebrotando com vigor a partir de suas raízes.

As podas anuais, realizadas sempre após o florescimento, estimulam intensas florações no ano seguinte e ajudam a controlar o porte e a forma da árvore.

Sua multiplicação é feita por estaquia, alporquia e por sementes. As sementes devem ser colhidas dos frutos já secos, quando estão iniciando a abertura natural.

chuva_22