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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

moringab oleífera

A árvore de Moringa é uma planta conhecida pelos seus múltiplos benefícios, tanto medicinais como nutricionais. Originária da Índia, pode ser atualmente cultivada em muitas partes do mundo graças à sua resistência e adaptabilidade.

Como necessita de estar entre 22ºC e 35ºC de temperatura para ter um desenvolvimento e crescimento ótimos, é uma árvore que pode ser plantada em diversos territórios com condições ambientais quentes e úmidas.

Conheça á árvore
A moringa, também conhecida como árvore da vida, é uma planta de origem indiana que tem múltiplas propriedades medicinais e nutricionais. Por esse motivo, ela se tornou um ingrediente básico com fins terapêuticos da medicina tradicional índia.

É uma árvore resistente e frondosa que pode chegar aos 10 m de altura. O seu cultivo é comum em ambientes quentes e úmidos, podendo ser atualmente encontrada na Ásia, na América, na África e em algumas zonas mais quentes da Europa.

Considerada como uma das árvores cultivadas mais úteis para o ser humano, praticamente todas as suas partes podem ser utilizadas para diversos fins. Nos trópicos, a sua folhagem é usada como forragem para animais.

As suas sementes, oleosas, são utilizadas para a produção do óleo de ben, rico em ácido beénico, usado em pintura artística. Os frutos são cápsulas piramidais arredondadas, com semente com três asas equidistantes.

As folhas são bipinadas. As flores são amarelo-pálidas e relativamente grandes. Têm um aroma muito delicado e são usadas para produzir produtos cosméticos. A sua polinização é efetuada por pássaros e insetos.

arvore-moringa-oleifera

A madeira é usada na produção de papel e de fibras têxteis. As raízes são consideradas abortivas. Quando reproduzida através da técnica de estaquia, produz raízes capazes de conter a erosão dos solos.

A moringa conta com reconhecimento mundial graças ao seu nível nutricional completo, o que permite que seja usada em numerosos remédios naturais. Além disso, tanto a sua raiz como os seus frutos, folhas e sementes podem ser aproveitadas. Entre as suas propriedades é destacado:
* Alto teor vitamínico (vitaminas A, B, C, E e K);
* Rica em minerais (potássio, cálcio, ferro, fósforo, magnésio, zinco, …);
* Efeitos antibióticos;
* Ação anti-inflamatória;
* Rica em antioxidantes,

Tudo isto se traduz em benefícios saudáveis para tratar enfermidades cardíacas, doenças dos rins e da pele, anemia, bronquite, excesso de peso e obesidade, menopausa, diabetes, hipertensão, hepatite, epilepsia, tuberculose ou câncer, entre muitas outras.

Como plantar a moringa em vaso passo a passo
O valor nutricional e medicinal da moringa fez com que se tornasse uma das árvores mais populares que, com certeza, você também gostaria de ter em casa.

Para plantar moringa em casa, você deve ter em conta as condições ambientais que requer: climas quentes e umidade média. Contudo, você deve saber que esta é uma planta resistente que se adapta com facilidade.

Para desfrutar da sua própria árvore da vida, você deve saber que existem três opções de cultivo: por sementes, através de mudas ou comprando a planta diretamente, já um pouco grande, para continuar o seu cultivo.

Plantar sementes de moringa
Se você decidir plantar moringa através de sementes, pode comprá-las em lojas de jardinagem ou em viveiros. É necessário que você germine as sementes, por isso recomendamos que deixe as sementes de moringa em água por, pelo menos, 24 horas antes de plantar.

Com este processo, a casca da semente fica mais macia, o que faz com que germine mais facilmente.

sementes

Depois de terem passado as 24 horas na água, você pode plantar as sementes diretamente na terra ou no vaso selecionado. Antes de semear, umedeça ligeiramente o solo. Coloque a semente a cerca de 5 cm de profundidade e volte a regar depois de colocar a moringa na terra.

Tente manter o solo úmido (sem exagerar) durante os primeiros 10 dias após a plantação da moringa. A sua germinação é rápida e, em uma semana, você notará resultados. Após um mês, você já terá uma pequena árvore de 30 centímetros, aproximadamente.

Se você plantar mais do que uma semente, deixe um espaço de 30 a 40 centímetros entre elas. Se optar por plantar moringa em vaso, o ideal é que ela tenha, no mínimo, 30 centímetros de profundidade.

Plantar mudas de moringa
Se você já tem uma árvore de moringa ou conhece alguém que tem, pode cultivar uma nova árvore através das mudas, uma maravilhosa alternativa que se destaca das sementes pela sua rapidez.

Cultivar moringa com mudas é simples. Escolha uma rama que tenha, no mínimo, 30 centímetros de comprimento e 4 cm de diâmetro. Corte ela do tronco principal e plante diretamente no solo ou no vaso selecionado.

Não esqueça que a muda deve ser plantada a uma profundidade de 15 cm, aproximadamente. Com os cuidados necessários, verá que em apenas alguns dias a moringa começa a formar raízes e que nascem novos ramos da muda inicial.

flores da Moringa

Como cuidar de moringa
Depois de plantar as sementes, as mudas ou após ter comprado a moringa já crescida, tenha em conta os cuidados que a árvore requer para se manter e desenvolver.
* Luz: agradece a luz direta;
* Temperatura: A temperatura ideal fica entre os 22ºC e os 35ºC. Por ser uma árvore de climas tropicais, não suporta temperaturas baixas. Contudo, temperaturas superiores a 40ºC também não são indicadas;
* Rega: é muito resistente à secura e apodrece quando tem excesso de água. É importante que o solo esteja bem drenado e a terra sempre úmida;
* Solo: a moringa necessita de solos ligeiros, com boa drenagem e um pouco arenosos. Pode crescer bem em solos pobres, embora se recomende adicionar uma camada de adubo orgânico na hora de plantar.

A moringa é uma árvore que pode crescer muito, atingindo os 5 m de altura ou os 10 na idade adulta. Uma vez por ano  moringa deve ser podada para limitar a sua altura e retirar os ramos velhos para favorecer os que nascem.

Em apenas 8 meses depois do plantio e com todos os cuidados necessários, a sua moringa começará a dar frutos, umas vagens que amadurecem aos 3 meses e que se podem colher.

banquinho

quaresm.

A quaresmeira é uma árvore pioneira da Mata Atlântica, principalmente da floresta ombrófila densa da encosta atlântica. Pertence á família Melastomataceae e como já dito originária da América do Sul – Brasil.  Sua beleza é notável e encanta por sua elegância e exuberante floração.

Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 m de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm.

As folhas são simples, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas.

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O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.

Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decícua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra.

Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes.

Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.

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Deve ser cultivada sob sol pleno, rústica não é exigente quanto ao solo, mas aprecia solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, profundo, drenável e irrigado regularmente no primeiro ano.

Recomenda-se fazer podas de limpeza removendo galhos secos e doentes. Preferindo uma árvore com porte arbustivo, fazer podas de formação e controle de crescimento.

Adubar no fim do inverno com adubo orgânico enriquecido com farinha de osso e no fim do verão com NPK 4-14-8.

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Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.

Sua multiplicação é feita por sementes, com baixa taxa de germinação e por estaquia de ramos semi-lenhosos.

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Adenium obesum

As flores da rosa-do-deserto são lindas, isso é indiscutível, mas, temos que reconhecer que o caudex (aquela parte gorducha) na base das plantas inicialmente gera surpresa, gera admiração, dúvidas, e finalmente entendemos que o caudex (caule) dessa planta são incrivelmente lindos, únicos e surpreendente em cada planta.

Claro, existem várias técnicas para conduzir, manipular e até mesmo “intervenções cirúrgicas” para dar forma aos seus caules, mas disso falaremos em outra oportunidade.

Então, aí vão dicas básicas e fáceis de fazer em casa o levantamento para que você possa começar a dar destaque no caudex das suas rosas-do-deserto.

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Bem, levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

transplante

O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas.

Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato.

Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

replantio

Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita.

Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

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Vernicia fordii

A árvore-do-tungue é uma árvore frondosa e muito florífera, da família Euphorbiaceae, nativa do sul da China, Burma e norte do Vietnã. onde ela é cultivada há milênios pelo óleo extraído de seus frutos.

É também conhecida por tungue, árvore-de-óleo-da-china, tung, castanha-urgativa, ungue, nogueira-de-óleo e nogueira-de-iguape.

O nome popular deriva do chinês Tung e significa coração, uma alusão ao formato das folhas. Sua copa é esparsa e arredondada, com formato de guarda-chuva, e tronco simples ou múltiplo, de casca fina e acinzentada.

Seu porte é médio, geralmente com 6 m de altura, e raramente ultrapassando 12 m. Os galhos são robustos, ramificados e se feridos, evidenciam a seiva leitosa.

árvore-do-tungue

As folhas são alternas, verde-escuras, com veios bem marcados e sustentadas por longos pecíolos avermelhados. Nas árvores jovens as folhas podem ser maiores e muitas vezes trilobadas.

No outono as folhas adquirem tons de amarelo creme, antes de cair. A floração ocorre em setembro, quando a árvore já está totalmente desprovida de folhas, despontando inflorescências terminais, crescidas nos ramos do último ano.

As flores são grandes, com pétalas de cor pêssego e centro com tom mais intenso, divergindo em raios na direção das extremidades, em um interessante degradeé. A polinização depende de abelhas. Os frutos amadurecem no outono e são redondos ou piriformes, contendo de 1 a 15 sementes.

tungue

No paisagismo a tungue é sempre uma ótima e surpreendente opção. Por não ser muito conhecida nos espaços urbanos, suas flores grandes e atrativas sempre encantam os admiradores. Ela pode ser plantada isolada, em pequenos grupos ou em renques.

A copa produz sombra fresca no verão e se despede nos meses frios, deixando a luz do sol aquecer o jardim. Apesar de ser caduca, seu visual remete muito mais ao clima tropical do que ao temperado. Assim, é ideal para jardins de estilo tropical em locais com inverno frio, como nas regiões serranas do sul e sudeste do Brasil.

Das sementes da árvore-do-tungue se extrai um valioso óleo, com diversas aplicações industriais. Entre estas, as que mais se destacam são para a produção de impermeabilizantes, agentes secantes, calafetantes, conservantes, vernizes, resinas, tintas e mais recentemente na produção de biodiesel.

Ela foi introduzido no sul do Brasil, Argentina e Paraguai, em cultivos comerciais próprios para a extração do óleo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos preferencialmente argilosos, drenáveis, ligeiramente ácidos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente no primeiro ano de implantação.

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Ela se adapta bem a áreas com clima subtropical ou tropical de altitude. Não raro a planta emite ramos ladrão, principalmente se o inverno não tiver sido frio o suficiente. Estes ramos necessitam ser podados para manter a saúde o aspecto da árvore.

Responde bem a adubações anuais orgânicas e para reposição de micronutrientes, durante a primavera. Para florações abundantes, a poda só deverá ser realizada imediatamente após a floração, antes que inicie o crescimentos dos ramos do ano.

Sua multiplicação é feita por sementes frescas e ou por enxertia. O florescimento de plantas enxertadas se inicia após o terceiro do plantio, enquanto que daquelas produzidas por sementes, o tempo até a primeira floração pode ser de 10 anos.

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