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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Ipê Amarelo

ipê amarelo

Ipê Amarelo é o nome popular de algumas espécies de árvores da região Sul e Sudeste do Brasil, pertencentes à família botânica Bignoniaceae, gênero Tabebuia, que também compreende espécies com flores de cor branca, roxa, rosa ou lilás. Em outras regiões brasileiras, os ipês recebem outras denominações.

O nome científico Tabebuia, de origem tupi-guarani, significa pau ou madeira que flutua. É denominada, pelos índios, de caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil, cuja madeira íntegra (inatacável) resiste ao apodrecimento. O nome ipê, de origem Tupi, significa árvore de casca grossa.

Existem várias espécies de ipê amarelo, sendo as mais conhecidas: Tabebuia chrysotricha (Mart Ex DC.) Stand. e Tabebuia alba (Cham) Sandwith, ambas nativas do Brasil.

Tabebuia chrysotricha conhecida por pau-d’arco-amarelo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, ipê-amarelo-cascudo, ipê-açu, aipe, ocorre do ES até SC, na Floresta Pluvial Atlântica. Seu nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos.

Tabebuia alba conhecida por ipê-amarelo, aipê, ipê-amarelo de folha-branca, ipê-branco, ipê-dourado, ipê mamono, ipê mandioca, ipê ouro, ipê pardo, ipê da serra, ipê do cerrado, ipê vacariano, ipezeiro, pau darco amarelo, tapioca, ocorre nos estados do RJ, MG até RS.

Sendo uma espécie caducifólia, o período da queda das folhas coincide com a floração que se inicia no final do inverno. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo. As flores desta espécie atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores.

Pela beleza de suas flores e mesmo pelo pequeno porte, os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, o que os torna mais adequados na arborização urbana. A coloração das flores produz belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza do asfalto.

O ipê amarelo floresce em agosto

Praças, jardins e parques arborizados… parece um sonho nos grandes centros urbanos mas, apesar disso, não é um sonho impossível. O estudo e planejamento de projetos de arborização urbana utilizando árvores ornamentais pode ajudar a viabilizar o equilíbrio ecológico nas cidades. Quando bem adaptadas ao espaço e às condições climáticas do local, muitas árvores ornamentais podem ser utilizadas.

Eis alguns exemplos:
Acacia mimosa
(Acacia podalyriaefolia) – Apresenta rápido crescimento, produz cachos de flores amarelas e perfumadas durante o outono e inverno. As folhas são pilosas, pequenas e de formato arredondado, com tonalidade verde-prateado. Desenvolve-se bem sob sol pleno. (foto abaixo )

Bordo (Acer platanoides) – De grande porte e rápido crescimento, possui folhas lobuladas, que se colorem de vermelho ou amarelo durante o outono. As flores são amarelas e surgem na primavera. Adapta-se melhor aos climas de altitude, especialmente na região Sul. (foto abaixo)

Ailanto ou árvore-do-paraíso (Ailanthus altissima) – Apresenta copa ovalada e elegante, com folhas longas e acinzentadas. As árvores fêmeas produzem frutinhos vermelhos no outono. Adapta-se melhor às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (foto abaixo)

Amérstia ou rainha-das-árvores (Amherstia nobilis) – De copa majestosa, produz folhas pinadas e pendentes, que apresentam-se rosadas quando novas. As flores vermelhas, com mesclas brancas, assemelham-se a orquídeas e aparecem em cachos durante a primavera. Desenvolve-se bem à meia-sombra ou sol pleno. (foto abaixo)

Carambola (Averrhoa carambola) – Árvore tropical que apresenta crescimento lento. Produz frutos amarelos e carnudos no verão. Indicadas para a formação de sombras.Floresce o ano todo. (foto abaixo)

Pata-de-vaca (Bauhinia sp.) – Pelo seu pequeno porte, é especialmente indicada na arborização de ruas. Suas flores, que variam do branco ao vinho, lembram pequenas orquídeas. (foto abaixo)

Bétula (Betula) – Árvore de copa aberta, com folhas que se tornam amarelas no outono. As flores aparecem no início da primavera. Na maturidade, apresenta a parte lenhosa do caule bem esbranquiçada, tornando-se muito decorativa. Adapta-se melhor aos climas de altitude. (foto abaixo)

Pau-de-ferro ou pau-ferro (Caesalpinia ferrea var. parviflora) – Apresenta tronco de aspecto decorativo, por ser envolvido por uma fina casca. Produz cachos terminais, com pequenas flores amarelas, durante o verão. No final do inverno, produz frutos achatados e alongados. Desenvolve-se bem sob sol pleno ou à meia-sombra.  (foto abaixo)

Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides) – Árvore de copa densa, arredondada e irregular. Produz folhas compostas, leves e brilhantes. As flores, amarelas e delicadas, surgem em cachos eretos. (foto abaixo)

Cássia-imperial, chuva-de-ouro (Cassia fistula) – De porte médio, apresenta folhagem leve, que cai durante o inverno ou períodos secos. As flores, de intenso amarelo-dourado, surgem em longos e elegantes cachos pendentes. Produz frutos cilíndricos. Desenvolve-se melhor sob sol pleno. (foto abaixo)

cassia imperial

DSC_1323tulipiferaEsta árvore do gênero Liriodendron pertence á grande família das magnólias (Magnoliaceae ) .

Até cerca de 1875 os botânicos acreditavam que a Liriodendron tulipifera era a única espécie existente dentro deste gênero. Nessa altura, uma nova planta foi descoberta na China, hoje chamamos-lhe L.chinense e a maioria dos especialistas nomearam-na como sendo mais uma nova espécie. (apesar de alguns acharem que se trata antes de uma nova variedade). Têm ambas uma característica muito própria, que é o facto de possuírem folhas com 4 lóbulos, o que as distingue facilmente de outras árvores.
Esta espécie, a Liriodendron tulipifera é originária dos Estados Unidos, a este do Rio Mississipi. Podemos encontrá-la desde o estado de Illinois, passando por New England até ao sul da Florida e Louisiana. Das espécies de árvores nativas dos U.S. é uma das maiores e mais bonitas, talvez por isso foi escolhida para representar os estados de Indiana, Kentucky e Tennessee.

Botânica: É uma árvore com um crescimento muito vigoroso; exemplares que crescem nas florestas virgens das Appalachian Mountains (um sistema de montanhas na zona oriental da América do Norte) são conhecidos por alcançarem mais de 50 metros de altura. Trata-se por isso de uma espécie pouco adequada a quem tem um jardim pequeno.

Existem da espécie L.tulipifera 2 variedades: a “Aureomarginatum“, com folhas marginadas de amarelo e a “Fastigiatum” (uma variedade premiada em jardinagem) com um porte mais ereto e que cresce apenas até cerca de metade do que as suas congêneres.
As suas características folhas, parecem ter sido cortadas nas pontas com uma tesoura, são diferentes de todas as outras e por isso facilmente identificáveis, além disso as flores que aparecem por volta de Maio/ Junho fazem lembrar uma tulipa (e tal como no bolbo, crescem solitárias na ponta dos galhos da árvore), fazendo jus ao nome comum que lhe foi atribuído. Quando é chegado o Outono as suas folhas transformam-se em tons de amarelo dourado.

Cultivo: Esta árvore cresce muito bem em solo fértil e ligeiramente ácido e em climas temperados com algum sol ou sombra parcial; tal como nas florestas, onde se protegem umas ás outras, dos ventos agrestes e do sol em demasia
Podemos propagá-la através de semente, que aparece em cápsulas castanhas e cônicas após as flores. As sementes, são facilmente dispersas pelo vento e conseguem “viajar” por vezes cerca 4 a 5 vezes a altura da árvore-mãe, para além disso, podem permanecer viáveis por cerca de 5 a 6 anos. Fatos, que abonam muito a favor, da conservação desta espécie.

Plante as suas sementes no Outono, assim terá uma bela plantinha quando chegar a Primavera. Se por outro lado, decidir esperar até á Primavera para fazer a sementeira, o mais provável é que só tenha uma nova planta passado um ano .
Se preferir poderá ainda usar a estaquia, que resulta igualmente bem.
Alguns conhecedores referem alguma dificuldade no transplante, poderá até nem acontecer, mas se tiver dificuldades não desanime pois não será certamente o único caso. Perseverança …. e vai ver que conseguirá em pouco tempo uma bonita árvore.

Pinheiro

Quem anda numa floresta nativa, perceberá uma mistura, aparentemente caótica, de árvores maiores e menores. Os especialistas dividem-nas em três grandes grupos, que constituem o esquema de sucessão da mata nativa.
Um bom projeto de reflorestamento com árvores nativas deve misturar árvores dos três grupos, na proporção correta.

* Árvores pioneiras: nascem primeiro; em geral crescem rápido, mas não vivem tanto tempo, nem ficam muito grandes. Fazem sombra, dando mais condiçõ:es para outras espécies nascerem e se desenvolverem melhor. Um exemplo é a embaúba, espécie preferida do bicho-preguiça.
* Árvores sucundárias: crescem mais lentamente, porém ficam maiores. Normalmente são as adotadas na arborização urbana. Uma delas é o ipê-roxo.
* Árvores climax: em geral, crescem apenas na sombra e levam mais tempo para se desenvolver. A madeira é bem dura e o porte é maior. São as chamadas árvores de madeira de lei. Uma delas é o jequitibá rosa.

Siga estes passos:

* Local - Escolha um adequado para a planta.
* Cova – Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual profundidade.
* Preparo da terra - Misture a terra que retirou ao composto orgânico (duas partes de terra, para uma de composto). Reserve.
* Preparo da muda - Rasgue o saquinho onde está a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Dica: em vez de fazer um único corte no saquinho, para retirá-lo, faça vários, facilitando tirar o torrão sem quebrar.
* Preparo da cova - Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova.
* Plantio - agora, é só introduzir a muda com o torrão na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura.
* Acabamento - Para finalizar, pressione um pouco o chão do local plantado para deixar a muda firme. Dica importante: no local da cova, o terreno deve ficar uns dois centímetros abaixo do nível do solo. Isso facilita regas. A primeira rega, já poderá ocorrer logop após o plantio.

Cuidados finais – Uma boa idéia é cobrir o solo com folhas secas, o que ajudará a manter a umidade da terra. Especialmente se o plantio for em área urbana – numa calçada, praça ou jardim – também vale à pena colocar uma grade de proteção em torno da árvore, para que ninguém quebre a plantinha, desavisadamente.

Tutor: Para que a muda cresça reta, vale à pena amarrá-la a um tutor. Pode até ser um cabo de vassoura, fixado verticalmente no chão, logo ao lado da muda. Mas preste atenção à maneira de amarrar: O barbante deve formar um 8 deitado, com um dos “círculos” do 8 em torno do tronco da muda e outro, no tutor. Assim, proporciona-se firmeza e ao mesmo tempo um pouco de folga em torno do tronco da futura árvore. Nunca deixe que o barbante “estrangule” o tronco, quando a planta crescer.

Dica para regarquando não chove, deve se regar de uma a duas vezes ao dia, no início da manhã ou fim de tarde. No inverno, rega-se só uma vez ao dia.