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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

árvores

A maior parte das mudas plantadas na cidade não vinga em função da depredação e vandalismo provocado pelas pessoas que sentem prazer em quebrar árvores novas ou sacudi-las até deixá-las tombadas (nem mesmo a armação protetora que defende a árvore escapa).

Outras vezes, por não terem sido plantadas em condições apropriadas para se desenvolverem saudáveis e bonitas.
Algumas recomendações básicas devem ser seguidas, a fim de se obter sucesso no plantio das árvores. As espécies devem ser adequadas ao espaço disponível, observando porte e tipo de copa da árvore adulta, tipo de raiz e caule, tamanho dos frutos e flores, origem, toxicidade e espinhos, presença de fiação elétrica, largura da calçada, clima, tubulações subterrâneas, etc.
* A muda deve ter altura mínima de 2,20m.
* Um espaço mínimo de 1m deve ser deixado para o trânsito de pedestres.
* Sob fiação, só podem ser plantadas árvores de pequeno porte (até 5 metros de altura).
* A cova deve ter as dimensões mínimas de 60×60x60cm
* A muda com o torrão deve ser plantada no centro da cova, a 60cm do meio-fio da rua.
* O colo da muda deve ficar no nível da superfície.
* A terra de preenchimento da cova deve estar sem pedras, entulho ou lixo, para o bom desenvolvimento da muda.
* A muda deve estar presa a um protetor fixado ao solo, por amarrilhos (cordões) de sisal ou similar na forma de oito deitado.
* O amarrilho utilizado na fixação da árvore ao protetor não deve sufocar a muda, podendo ser retirado após um ano aproximadamente.
* Enquanto a muda for pequena o protetor deve ser mantido.
* Assim que plantada, a muda deve ser regada com bastante água, e a rega deve continuar com freqüência de três vezes por semana, principalmente em períodos de estiagem.
* Nas primeiras semanas a muda pode perder todas as folhas, continue regando, pois ela irá brotar novamente.
* Quando surgirem rebentos na árvore, a irrigação poderá ser feita a intervalos cada vez maiores.
* Para facilitar o crescimento da árvore, os chamados “brotos ladrões” que nascem no tronco junto ao chão e nas laterais devem ser retirados.
* Tratamento de eventuais lesões na casca da árvore devem ser feitos com a utilização de pastas fungicidas, encontradas em casas de artigos para a lavoura.

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Rapis 2

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati
Família: Arecaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.

Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes.

Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.

De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal.

Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento.

Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos.

Não tolera geada, ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.

Abricá-de-,acaco

Nome Científico: Couroupita guianensis
Nome Popular: Abricó-de-macaco, curupita, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia
Família: Lecythidaceae
Origem: América do Sul (Floresta Amazônica)
Ciclo de Vida: Perene

O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica. Apresenta folhas simples, alternadas, e de formato elíptico a lanceolado. As flores curiosamente surgem do tronco, em longas inflorescências do tipo rácemo, que podem chegar a 3 metros de comprimento. As flores contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas, que se encarregam da polinização. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.

Os frutos são grandes cápsulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree (árvore-bola-de-canhão). Sua polpa é gelatinosa, azulada e mal cheirosa, com 200 a 300 sementes. Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados, devido ao aroma desagradável. No entanto eles servem de alimento aos macacos e animais domésticos. Os frutos do abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem.

Por este motivo, esta bela árvore não pode ser plantada em locais com circulação de pessoas e automóveis, como calçadas e ruas, assim como pequenos jardins residenciais. Sua beleza deve ser admirada à distância, geralmente em parques, jardins botânicos, grandes jardins e fazendas. O porte do abricó-de-macaco também é respeitável, podendo chegar de 15 a 25 metros de altura, e até 35 metros em seu habitat natural. Seu crescimento é rápido e sua madeira é macia, por este motivo, ela necessita de tutoramento nos primeiros anos após o plantio.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o calor, a umidade e tolera o encharcamento. Nos primeiros anos é interessante proteger a muda do sol quente do meio-dia, da mesma forma como ela estaria sendo protegida pelas copas das árvores na floresta. As florações surgem a partir do quinto ano. Multiplica-se por sementes.

44-Corticeira - Erythina crista-galli (1)

Nome Científico: Erythrina crista-galli
Nome Popular: Mulungu, corticeira-do-banhado, suinã, sananduva, corticeira, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O mulungu é uma árvore largamente utilizada no paisagismo urbano. Suas folhas são compostas, trifolioladas com folíolos glabros, de coloração verde levemente acinzentado. As flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior.

É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração. Os frutos são do tipo legume (vagem).

Não é uma árvore muito alta atingindo de 6 a 10 metros de altura. Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco é tortuoso e bonito, além de útil: sua madeira tem muitas utilizações.

A floração ocorre de setembro a dezembro. É a árvore símbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a córregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado.

Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas, mas principalmente sementes.